Prezados leitores, no Rio de Janeiro existem centenas de comunidades carentes dominadas por facções criminosas que usam armas de guerra e onde o Estado brasileiro não consegue exercer os seus monopólios.
Em apertada síntese, são pequenas partes do território nacional que "não pertencem" ao Estado, elas têm outros "donos".
A favela (comunidade) da Rocinha é uma delas.
Nos últimos dias o traficante que é o "dono do morro", apesar de estar preso, determinou que seus seguidores tomassem o comando do traficante que o substituiu, isso por estar discordando do "gerenciamento do negócio".
Tal ordem acabou provocando uma guerra interna com intensos confrontos armados.
O governo estadual pediu socorro ao governo federal.
Os agentes do Estado resolveram então tentar por fim na "guerra" e reuniram as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Polícia Militar e a Polícia Civil.
A presença das forças estatais provocaram (praticamente) o fim dos confrontos entre criminosos.
Nessa fase de "calmaria", o noticiário passou a informar que o bando do traficante que estava no comando se refugiou na mata existente acima da comunidade e hoje surgiu um fato novo dando conta que o traficante, temendo ser morto, estaria negociando a sua rendição com a Polícia Federal.
O que foi escrito é uma repetição de situações que ocorreram várias vezes no Rio de Janeiro, mas será que dessa vez o Estado vai retomar a comunidade?
Tudo indica que não.
O número de traficantes presos e mortos é pequeno.
A quantidade de armamento e munição apreendida também.
O que nos permite prever que não falta mão de obra e nem recursos materiais para que os criminosos reassumam o poder na comunidade, isso logo após a rendição (prisão ou morte) do traficante que estava "mandando no pedaço", considerando que o aparato de forças estatais deve ser diminuído.
Isso só não ocorrerá se as Forças Armadas ocuparem a comunidade pelo tempo necessário para que ela sofra as alterações que são indispensáveis para que os Policiais Militares tenham condições de realizar o policiamento ostensivo, uma missão constitucional das Polícias Militares
Não creio que isso ocorra, tendo em vista que o discurso das autoridades exclui sempre a responsabilidade do governo federal.
O problema não seria do governo federal, suas forças estriam apenas ajudando as polícias estaduais.
Tudo sinaliza que na Rocinha, assim como ocorreu em outras comunidades, teremos uma nova derrota do Estado brasileiro.
Juntos Somos Fortes!
Fato. Enquanto não quebrarem os ovos não será possível ter omelete. No dia em que Ongs, mídia, OAB e engravatados em geral forem barrados de dar pitaco, policiais saberão exatamente o que fazer. Bandido bom é bandido morto.
ResponderExcluirNão sei o que dizer dessa tentativa do estado de continuar nos tapeando e nos fazendo de bobos , com essa encenação custosa e patética, que só serve para desgastar as Forças armadas num papel ridículo , onde não pode dar um tiro, pois está sob convocação política comprometida com premissas esquerdistas da onu e com o políticamente correto e desvinculado da realidade de que a sociedade está sob um jogo de Forças; do Crime organizado contra a civiluzação e não há espaço para "politicamente correto; ganha quem se impir (e pela força!!) O próprio Marcola disse isso em entrevista recente! Que essa mega operação é infrutífera! Apenas vai facilutar a vida da nova facção que vai dominar a rocinga, assim que o exercito sair
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