Prezados leitores, o futebol brasileiro é admirado por todos os povos onde esse esporte é praticado.
A seleção é a maior ganhadora de Copas do Mundo.
Vestiram a amarelinha os melhores jogadores de futebol da história.
Nossa superioridade técnica era tanta que os jogadores que mais se destacavam em outros países eram comparados com jogadores brasileiros.
O sonho de Maradona, craque argentino, era um dia ser considerado melhor que Pelé, o jogador mais completo de todos os tempos do futebol mundial.
Hoje a existência da nossa superioridade técnica é questionável.
Na parte tática nos tornamos imitadores, importando esquemas.
Correr, marcar e fazer falta passou a ser mais importante que saber driblar, dar passes, chutar e cabecear.
Times denominados "grandes" reúnem nos seus elencos jogadores abaixo da mediocridade.
Jogadores que não sabem driblar, dar passes, chutar e cabeçar, só sabem correr, marcar e fazer faltas.
A imprensa determina os dias e os horários de jogos, uma inversão de comando na gestão.
As arbitragens apresentam desempenho sofrível e a possibilidade da interferência externa é cada vez mais clara.
Os mal feitos, até os mais evidentes, não são esclarecidos.
Em apertada síntese, o futebol brasileiro está ficando com a cara do Brasil.
Um país onde a vontade de sempre levar vantagem em tudo é uma anomalia que parece estar na carga genética de boa parcela da população.
O futebol parece contaminado por essa doença.
Não será fácil reverter a situação atual.
Tudo indica que o nosso futebol deixará de ser classificado como esporte e passará para a categoria dos jogos de azar.
Quem não está enxergando essa realidade, deve estar cego pela paixão clubística ou já foi "idiotizado".
Juntos Somos Fortes!