JORNALISMO INVESTIGATIVO

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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CORONEL É CONDENADO POR DESVIAR R$ 7 MILHÕES DA POLÍCIA MILITAR



"Site G1 
Coronel é condenado a 15 anos de prisão por desviar R$ 7 milhões da PM 
Coronel José Afonso Adriano Filho contratou empresa para prestar serviços à PM. MP diz que ele nunca fez obras, mas recebeu dinheiro por esses trabalhos. 
28/02/2018 04h26 Atualizado há 1 hora
A Justiça Militar condenou, na noite desta terça-feira (27), o coronel José Afonso Adriano Filho a 15 anos de prisão. Ele foi acusado de peculato, ao desviar R$ 7 milhões entre 2009 e 2012, quando era responsável pelas compras e contratação de serviços para o comando da Polícia Militar (PM) de São Paulo. 
Mesmo sendo um ex-oficial desde o início de fevereiro, meses após sua prisão, o coronel foi julgado pela Justiça Militar. Segundo a acusação, ele comprou uma empresa - à beira da falência, mantendo-a no nome do antigo dono - e a contratou para a limpeza de um lago de carpas na entrada do Comando-Geral da PM e para outras obras para a corporação (Fonte)".

RIO - A INTERVENÇÃO FEDERAL E O CONTROLE DA VIOLÊNCIA



Tenho o hábito de preservar as Instituições.
Mantendo essa rotina considero que seja dever de todos que trabalham ou trabalharam na área da segurança pública deixar claro para os habitantes do Rio de Janeiro que a missão dada ao Exército Brasileiro, à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal, à Polícia Militar e à Polícia Civil é extremamente difícil.
Na última década, o domínio da criminalidade que existia anteriormente, foi geometricamente ampliado.
O Rio de Janeiro está sob o julgo de facções criminosas (tráfico de drogas e armas + milícias) e de um sem número de quadrilhas que praticam os mais variados crimes.
A violência se generalizou.
Reverter o quadro atual de descontrole da criminalidade violenta é um desafio quase que insuperável, não podemos ignorar essa verdade.
Diante desse quadro, temos que alertar a todos antes que as cobranças atinjam injustamente as Instituições e os mandatários das Instituições que o fracasso é uma possibilidade que não pode ser desprezada.
Torço pela consecução de todos os objetivos, mas não posso me calar diante da realidade.
É hora de acertar, os governos já erraram muito na área da segurança pública.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

"FICHAS LIMPAS" PARA COMANDAR A POLÍCIA MILITAR E CHEFIAR A POLÍCIA CIVIL

O conceito de "FICHA LIMPA" é muito genérico. 
Soa como algo ligado apenas à honestidade, o que é pouco diante dos erros de gestão na área da segurança pública na última DÉCADA. 
Os escolhidos precisam ser HONESTOS, mas também COMPETENTES. 
Os dois parâmetros são essenciais e se complementam para construir um BOM GESTOR PÚBLICO.


"Jornal Extra 
26/02/18 04:30 
Militares procuram ‘fichas limpas’ da PM e da Civil para chefiarem corporações 
Rafael Soares e Vera Araújo 
A intervenção federal no Rio deverá ter os principais nomes da cúpula da segurança pública definidos esta semana. O coronel Wolney Dias, comandante da Polícia Militar, e delegado Carlos Leba, da Polícia Civil, não deverão permanecer nos cargos. O novo secretário de Segurança, general Richard Fernandez Nunes quer, nos dois cargos, quadros das corporações. 
Logo após a assinatura do decreto de intervenção, cogitou-se colocar militares no comando das polícias. A idei foi rechaçado por Nunes. O objetivo dos generais é encontrar nomes com as “fichas limpas”, sem máculas nos currículos, para que sejam bem aceitos pela população. Hoje, o presidente Michel Temer prometeu anunciar quem será titular do novo Ministério da Segurança Pública (Fonte)".

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

UMA TRÉGUA À HIPOCRISIA - PERCIVAL PUGGINA


"UMA TRÉGUA À HIPOCRISIA, POR FAVOR!
por Percival Puggina. Artigo publicado em 25.02.2018

Existem correntes políticas e jurídicas sem qualquer entusiasmo para combater a criminalidade. Precisam dela para “justificação” de malsucedidas teses sócio-políticas e econômicas. Parte importante de sua tarefa, aliás, consiste em convencer as pessoas de que a criminalidade é subproduto da desigualdade social. E sabem que quem acreditar nisso estará assumindo, também, que basta implantar o socialismo para a harmonia e a paz reinarem entre os homens. Sim, sim, claro...
Num dos primeiros atos da intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro, moradores da vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia foram objeto de abordagem de rua com identificação para verificação de antecedentes criminais. A operação começou bem cedo, na manhã do dia 23 de fevereiro. Mais de três mil soldados retiraram barricadas instaladas pelos criminosos e passaram a fazer a identificação dos transeuntes. Enquanto isso, solicitavam aos moradores, por alto-falantes, que colaborassem com a operação denunciando traficantes.
Os defensores de direitos humanos, membros da defensoria pública e representantes da OAB-RJ logo se apresentaram para reprovar o que designavam como criminalização da pobreza e grave violação de garantias constitucionais. O Comando Militar do Leste discordou: “Trata-se de um procedimento feito regularmente, legal, cuja finalidade é acelerar a checagem nos bancos de dados da Segurança Pública”. Ademais, o tipo de operação está previsto no Decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinado por Temer em 28 de julho de 2017.
Comprova-se o que afirmei no primeiro parágrafo acima. De um lado, os traficantes, os barões do crime, os comandantes das facções se escondem nas favelas valendo-se da proteção que tais conglomerados proporcionam. De outro, entidades e instituições com orientação esquerdista, ou autorrotuladas como defensoras de direitos humanos, buscam inviabilizar a ação policial onde necessária e urgente. Mesmo uma simples identificação é apontada como perturbadora e ofensiva à dignidade daquelas populações. Na próxima vez que me pararem no trânsito devo convocar a OAB e a Defensoria Pública?
Pergunto: onde se escondem essas instituições e as tais comissões de “direitos humanos e cidadania” quando armas de guerra ceifam vidas inocentes nessas mesmas comunidades? Entre tiroteios, balas perdidas e rajadas de metralhadora, e uma simples identificação de rua, qual deve ser a escolha de uma mente sadia? Ora, senhores! Trégua ao cinismo e à hipocrisia, por favor! Querem prender criminosos mediante intimação por edital, carta registrada, telefone?
Só uma profunda desonestidade intelectual pode justificar o argumento de que operação desse tipo não aconteceria no Leblon. Bandidos devem ser buscados onde habitualmente se escondem. A decisão de realizar operações cá ou lá não é tomada por preconceito, mas por estatística.

Nota do autor: Aos 60 anos da revolução cubana, estou ultimando uma nova edição ampliada e atualizada de “Cuba, a tragédia da utopia”. Ela estará disponível nos próximos meses.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

RIO - PROVA DE VIDA - ATENÇÃO, INATIVOS E PENSIONISTAS!



Importantíssimo!

"Jornal Extra
25/02/18 07:00 
Rioprevidência: 'prova de vida' de inativos e pensionistas deve começar em abril 
Nelson Lima Neto 
O Rioprevidência iniciou, em janeiro, o processo de implementação da cobrança da “prova de vida” a aposentados e pensionistas. Testes estão sendo feitos desde início do ano para colocar em prática a verificação. A cobrança efetiva deve começar a partir de abril, após a veiculação de informes em redes sociais, em meios de comunicação, nas páginas oficiais do governo, nos contracheques e por SMS ressaltando a necessidade de ser comprovar o direito ao provento como inativo. Ao todo, 256.573 inativos terão de realizar a “prova de vida”. 
A necessidade da comprovação nunca foi adotada pelo fundo estadual. Desta vez, porém, o Estado do Rio decidiu incluir a “prova de vida” como uma das atribuições vinculadas a operação da folha de pagamento dos servidores. O termo foi inserido no processo de licitação realizado em julho de 2017, que teve o banco Bradesco como vencedor (Fonte)".

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

POLICIAIS MILITARES CEDIDOS VOLTARÃO PARA O POLICIAMENTO




Uma decisão acertada.
"O Globo
Interventor suspende empréstimo de policiais para outros órgãos no Rio" 

https://glo.bo/2EOYmP6

GENERAL RICHARD FERNANDEZ DEVERÁ SER NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO RJ



"Site Último Segundo
Novo secretário de Segurança do Rio de Janeiro deverá ser um general da ativa
Por iG São Paulo * | 22/02/2018 22:12
General Richard Fernandez é um dos cotados para a Secretaria de Segurança; novo titular da pasta deverá ser anunciado na próxima terça-feira (27)
O novo secretário de Segurança do Rio de Janeiro será um general da ativa do Exército. Richard Fernandez Nunes é um dos nomes cogitados para ocupar o cargo da Secretaria Estadual de Segurança (Seseg), segundo confirmou, nesta quinta-feira (22), o Comando Militar do Leste (CML) - (Fonte)".

POLICIAIS MILITARES E BOMBEIROS MILITARES INATIVOS NÃO PERDERÃO PROVENTOS EM CASO DE EXCLUSÃO


Transcrevo comentário publicado sobre a perda dos proventos da inatividade dos Policiais Militares e Bombeiros Militares excluídos, informando que o projeto foi aprovado na ALERJ (Link): 

"Anônimo 
22 de fevereiro de 2018 17:38 
Não sou bacharel em Direito, mas costumo exercer o meu direito de pensar... 
Independente das Súmulas 055 e 056 do STF, as quais tratam da não submissão dos inativos aos regulamentos disciplinares (quem obedece súmula que não é vinculante?),JAMAIS PODERIAM RETIRAR OS PROVENTOS DE MILITARES DA RESERVA REMUNERADA E/OU REFORMADO, pois a questão previdenciária nada tem a ver com a questão ético-disciplinar. 
O sujeito pagou para ter "o seguro", e o Estado acaba ficando com o que pertence ao sujeito, ou seja, o Estado enriquece ilicitamente. Imagine que um reformado por incapacidade definitiva tenha praticado um homicídio quando já estava inativo... Como aquelas Súmulas do STF não são obedecidas, obviamente o inativo será julgado pela justiça criminal e julgado administrativamente para avaliação de sua permanência na inatividade (Conselho ético). Mas por qual razão, caso seja excluído como punição disciplinar, ele deverá deixar de receber os seus proventos? Vale lembrar que o sujeito pagou à previdência. 
É uma iniciativa positiva da Alerj, mas, na minha opinião, é um assunto que nem deveria estar sendo discutido e ocupando os deputados, de tão óbvio que é. 
Afinal, a exclusão é punição ou vingança? 
Sgt Foxtrot"

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

ATENÇÃO, NOTÍCIA IMPORTANTE PARA POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES


"Site G1
RJ vota lei para militar expulso da corporação manter aposentadoria
Pleito na Assembleia Legislativa ocorre nesta quinta (22), em meio às discussões da Reforma da Previdência em Brasília. Projeto abrangeria somente PMs e bombeiros servidores do Estado fluminense".

O ESCÂNDALO NO TCE-RJ




_”(...) O ex-presidente do TCE afirmou ainda que, em 2015, foi chamado para uma reunião com o governador Luiz Fernando Pezão, o então secretário de transportes e atual deputado estadual Carlos Roberto Osório (antes no PMDB, hoje no PSDB) e o então procurador Leonardo Espíndola. O tema teria sido o arquivamento da investigação do TCE sobre os créditos expirados do Bilhete Único. (...)”

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

VÍDEO - UM LADRÃO QUE FOI ROUBAR DO LUGAR ERRADO

Ponto para os mocinhos (40 segundos).


O BRASILEIRO É VÍTIMA E CÚMPLICE DA VIOLÊNCIA

Transcrevo texto oportuno que cicula nas redes sociais:

"Texto de Henrique Martins

*O brasileiro não é vítima da criminalidade.*

O Brasil é o país onde um criminoso condenado em duas instâncias pela Justiça a 12 anos de cadeia lidera a corrida presidencial com 35% das intenções de votos.
7
O Rio de Janeiro é o estado onde crianças foram baleadas dentro do útero da mãe, onde crianças foram baleadas na sala de casa, assistindo TV, onde 688 tiroteios foram registrados em um único mês e, após decretada Intervenção Federal, surgiram milhares de "especialistas em segurança pública" dizendo que a medida é dura demais, é extrema, é ineficaz, etc. Todos esses "especialistas" hibernavam quando esses horrores aconteciam.

O Brasil é o país onde a Ordem dos Advogados, a Defensoria Pública e os Direitos Humanos se preocupam mais em libertar mães presidiárias do que prestar auxílio às mães das vítimas daqueles que estão nas prisões.

O Brasil é o país onde a morte de um pivete gera mais mídia e repercussão do que a morte de 134 policiais em um único ano no Estado do Rio de Janeiro. Aliás, alguém consegue lembrar o nome de um único PM morto?

O Brasil é o país onde 2.000 pessoas saquearam uma carreta carregada com carne que tombou em uma rodovia, antes mesmo que o motorista gravemente ferido fosse socorrido.

O Brasil é o país onde a população acha normal comprar um Iphone por 100 reais, usado e fora da caixa, em barracas de ambulantes, mesmo sabendo que aquele produto só pode ter sido fruto de roubo.

O Brasil é o país onde artistas e cantores fazem passeatas e cara de choro pedindo paz nas favelas, mas por trás das câmeras se fartam do pó fornecido pelo traficante que aterroriza a favela.

O Brasil é o país onde escolas de samba financiadas pelo dinheiro do tráfico, do crime organizado e das milícias, fazem desfiles dando lição de moral contra a corrupção, e os imbecis aplaudem só porque uma delas fantasiou o presidente vestido como vampiro corrupto.

O Brasil é o país onde apenas 8% dos homicídios são solucionados e 92% ficam impunes, mas a grande pauta do Supremo Tribunal Federal é impedir a prisão de condenados em segunda instância, porque, afinal, somos um país onde se pune muito os bandidos. Nada a ver com a tentativa de livrar um ex-presidente da cadeia, imaginem... 

O Brasil é o país onde toda semana a mídia martela na sua cabeça que a Polícia é malvada, que as cadeias são muito lotadas, que a Justiça prende demais, que cadeia não é solução, ao mesmo tempo que desempregados são assaltados de madrugada em filas para distribuição de cestas básicas e o crime organizado possui armas de guerra que nem o exército utiliza.

O brasileiro não é vítima da criminalidade, o brasileiro é, também, CÚMPLICE."

INTERVENÇÃO FEDERAL - O QUE A PM E OS PMs PODEM GANHAR?



A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro segue em "stand by" enquanto está sendo desenvolvido o planejamento que deveria ter sido todo realizado antes da decretação,  fato que por si só dificulta o sucesso do processo.
O interventor terá DEZ MESES para controlar a violência, algo que os governos Sérgio Cabral e Pezão não conseguiram em ONZE ANOS e DOIS MESES. 
O fracasso desses dois governos  deve ser considerado pelo interventor sobretudo para não repetir NOMES e/ou ESTRATÉGIAS.
Nomear, por exemplo, alguém que participou desse desastre de mais de uma década é dar um tiro na cabeça.
Tentar reforçar as UPPs outro tiro.
É hora do novo!
Os Coronéis de Polícia devem pensar institucionalmente ao longo desse período pelo menos, garantindo que a Instituição e os Policiais Militares, que continuarão sendo os responsáveis pelo controle da violência no pós intervenção, tenham ganhos.
A Polícia Militar ganhe recursos materiais e os Policiais Militares ganhem melhor qualificação e maior valorização.
Se o saldo da intervenção for só esse, pelo menos uma vitória terá sido alcançada, considerando que a população do Rio de Janeiro terá uma segurança pública de qualidade melhor que a atual, executada por Policiais Militares mais valorizados e melhor qualificados.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

ESCOLA DE SAMBA BEIJA-FLOR NÃO TEM NADA PARA ENSINAR



Texto que circula nas redes sociais:

"Duas ou três palavras sobre pobreza, corrupção e a Beija Flor.

Trabalhei em Nilópolis durante cinco anos. Fui titular de uma vara que tinha competência, entre outras, para julgar ações contra o município. Também fui juíza eleitoral e fiz três eleições na cidade. Era responsável pelo registro das candidaturas, ou seja, por barrar os candidatos “ficha suja” (como se sobrasse alguém...)

Logo na entrada da cidade, depois da estação de Ricardo de Albuquerque, tem um portal com um beija-flor prateado de uns cinco metros de altura, que é para não deixar dúvidas sobre quem manda ali.

Na primeira semana, minha secretária perguntou aos funcionários nilopolitanos se tinha perigo andar a pé pelo centro da cidade. Naquela época, pré UPPs, não tinha. “Aqui é muito tranquilo. Mês passado andaram acontecendo umas saidinhas de banco, mas depois apareceram cinco garotos executados na porta da agência do Bradesco e as saidinhas acabaram”. Era assim, bolsonaramente, que se resolviam os problemas de segurança pública na cidade.

Já nos outros serviços públicos essenciais não se via tanta eficiência.

Diariamente eu deferia liminares determinando que o município fornecesse remédios a doentes crônicos, ou que internasse pacientes graves. Mas lá, para o secretário de saúde, a decisão judicial era uma mera sugestão, geralmente não acolhida.

Perdi a conta de quantos atestados de óbito a defensora pública juntou aos processos. Perdi a conta de quantos bebês nasceram com paralisia cerebral por anoxia de parto, adiado ad infinitum pela equipe médica de plantão que não tinha condições de atender tanta gente.

Culpa dos políticos?

Além do envolvimento com o jogo do bicho, com a escola de samba, com a milícia, a família Abrahão Davi se reveza na política da cidade há décadas. São prefeitos, vice prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais. Até um senador da república esse minúsculo e paupérrimo município da Baixada Fluminense conseguiu eleger.

De todas as atrocidades que eu tomei conhecimento nesses cinco anos lá, duas coisas me impressionaram demais.

O caso de uma menina de 9 anos, que era tão negligenciada, tão miserável, tão invisível, que nunca na vida teve uma boneca. E aceitou ser estuprada por três homens de mais de sessenta anos, em troca da primeira boneca, que ela escolheu nas Lojas Americanas, com os olhos brilhando.

E o choque que eu tomei quando a Polícia Federal apreendeu mais de um milhão de dólares e euros em espécie, no bunker do bicheiro Anísio Abrahão Davi, lá mesmo naquela cidade. Lembro de ir trabalhar nesse dia, vendo as crianças nas ruas brincando nas vielas de esgoto, a caminho do fórum, sem acreditar no tesouro escondido naquele lugar.

E, por fim, o dia mais deprimente do ano era a quinta feira seguinte ao Carnaval. Ver todas aquelas pessoas, que sofriam com o descaso do Estado o ano inteiro, sorrindo, cansadas, de ressaca, os restos de fantasias, plumas e paetês pelas ruas, entorpecidas com pão e circo, porque a escola tinha, de novo, sido campeã, garantindo assim mais uma eleição para a família que se perpetuou no poder.

“Oh pátria amada, por onde andarás?
Seus filhos já não aguentam mais!
Você que não soube cuidar
Você que negou o amor
Vem aprender na Beija-Flor”.

Sinto muito estragar a festa. A Beija Flor de Nilópolis não tem nada para ensinar.

Vanessa Cavalieri Félix - juíza de direito"

INTERVENÇÃO FEDERAL - ESTABELICIDA UMA PRIORIDADE




Os políticos criaram o primeiro grande obstáculo para o sucesso da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro quando a decidiram sem qualquer planejamento, conforme o notícia deu conta, considerando a medida como uma resposta ao fracasso das negociações para a aprovação da reforma da previdência.
Diante da gravidade da situação experimentada pela população de completo desamparo contra a violência crescente, isso foi um erro gigante e que pode por si só comprometer o sucesso das ações direcionadas à consecução do objetivo: o controle da violência.
Um segundo obstáculo é a montagem da equipe do interventor.
É certo que enquanto a escolha estiver restrita aos quadros do Exército Brasileiro, tal dificuldade será amenizada, mas ela aumentará geometricamente quando o interventor tiver que escolher assessores nos quadros da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil e da Administração Penitenciária.
Digo isso não apenas com relação aos comandantes e chefes, mas também quanto aos assessores que atuarão no interior da SESEG-RJ, os auxiliares diretos do interventor.
Fazer boas escolhas é fundamental e muito difícil.
É hora de ouvir diferentes fontes antes de escolher qualquer nome.
O interventor não pode repetir os políticos e agir com açodamento.
O pior cenário será escolher nomes que atuaram em funções de destaque nos governos Cabral e Pezão, pois será uma repetição do erro.
Repetir erro é o pior dos erros.
Apostar em quem deu errado é a pior aposta.
É tempo de ouvir muito e ouvir de muitos.
De qualquer forma, sejam quais forem os escolhidos, eu torço para a intervenção dar certo, tendo em vista que me parece ser a última esperança.



GENERAL E JORNALISTA COMENTAM SITUAÇÃO DOS POLICIAIS DO RIO DE JANEIRO



General Heleno e jornalista Alexandre Garcia comentam a situação dramática dos policiais do Rio de Janeiro.
Assistam:

INTERVENÇÃO FEDERAL - A PRIMEIRA CONSTATAÇÃO

Livro

Após alguns dias do anúncio e da decretação da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro promovida pelo presidente Temer, surge a primeira constatação.
Embora a necessidade da atuação das Forças Armadas no controle da violência na zona conflagrada que se transformou todo território fluminense era evidente há anos, a rapidez do anúncio e da decretação teve razões políticas.
Isso está evidente diante da absoluta falta de planejamento anterior, como o noticiário tem demonstrado.
O presidente fez um lance no xadrez político que poderá ser perdedor para o seu partido e para os partidos aliados.
Para isso basta que a intervenção não consiga controlar a violência, um objetivo muito difícil de ser alcançado.
Normalmente quando o planejamento prévio é mal feito, o fracasso é o resultado mais esperado.
Imagine quando o planejamento nem é realizado.
Um exemplo recente: as Unidades de Polícia Pacificador (UPPs).

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA - ATENÇÃO, FUNCIONALISMO, POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES



Justo!

"Jornal Extra
MP pede a suspensão da lei que elevou o desconto dos servidores para a Previdência 
Nelson Lima Neto 
O Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) considera ser inconstitucional a lei que elevou a contribuição para a Previdência, de 11% para 14%, feita sobre boa parte dos funcionários públicos vinculados aos três poderes do Estado do Rio. Em parecer assinado pelos procuradores Joana Fernandes, Carlos Cícero Duarte e Sérgio Roberto Ulhôa, o MP-RJ recomendou que o Tribunal de Justiça do Rio suspenda o desconto aplicado sobre os servidores. 
“A manutenção da norma em questão implica em desconto indevido da remuneração de milhares de servidores públicos, o que compromete de modo significativo os seus gastos básicos com alimentação, saúde, moradia e educação”, destacaram (Fonte)".

EX-SECRETÁRIO BELTRAME É UM DOS VETADOS PARA O MINISTÉRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA


A imprensa chegou a divulgar que o ex-secretário de segurança do RJ Beltrame era um dos cotados para ser o novo ministro.
Um boato felizmente desmentido.

"UOL NOTÍCIAS 
NINGUÉM DA EQUIPE DE SÉRGIO CABRAL DIZ TORQUATO SOBRE ESCOLHA DO MINISTRO DA SEGURANÇA PÚBLICA 


PS:
"O ANTAGONISTA
ETCHEGOYEN É O FAVORITO DO EXÉRCITO PARA NOVO MINISTÉRIO'
https://www.oantagonista.com/brasil/etchegoyen-e-o-favorito-exercito-para-novo-ministerio/

VÍDEO - INTERVENÇÃO FEDERAL - GENERAL HELENO ELOGIA OS POLICIAIS DO RIO DE JANEIRO

Publico trecho da entrevista do General Heleno concedida à Globo News:



domingo, 18 de fevereiro de 2018

SOCIALISTAS SÃO ETERNAS CRIANÇAS ?


Texto anônimo que circula pelas redes sociais.
Leia e opine. 

"Socialistas são eternas crianças irresponsáveis. Fazem a merda e depois esperam que apareça um adulto pra resolver. 
Apoiaram Maduro, foram acompanhar as eleições in loco, fizeram nota de apoio, dancinha ‘tô com Maduro’, bateram pé que estava dando certo e que era implicância da elite que não gosta de ver pobre no poder. 
Agora tem 40 mil venezuelanos refugiados em Roraima. Passando fome e dormindo na rua, longe de suas casas e de suas famílias, mas que preferem essa vida ao paraíso socialista. E onde estão os socialistas brasileiros agora? 
Sei que não estão em Roraima, ajudando no cadastramento dessas pessoas, organizando doações, abrindo a porta de suas casas para eles morarem. Cadê o pessoal do PT, do PSOL, cadê Lula, Manuela D’Ávila, Luciana Genro e o pessoal do levante? 
Agora é a parte da história em que eles fecham os olhos e deixam os adultos resolverem, enquanto continuam em seus Facebooks defendendo que as mesmas ideias fracassadas sejam implantadas no Brasil. Se der merda, alguém vai lá e resolve. 
A diferença de socialistas para crianças é que a irresponsabilidade das crianças pode gerar um arranhão, um braço quebrado, ou derrubar um vaso de porcelana. Socialismo destrói vidas".

SEGURANÇA PÚBLICA - PALESTRA DO JUIZ DE DIREITO ALEXANDRE ABRAHÃO (2016)

Assista com atenção e obterá subsídios para analisar o caos da violência que gerou a intervenção federal na segurança pública. 
A palestra foi proferida em 2016.
"Canal Polícia Federal Cidadã
21 de setembro de 2016 
O juiz de Direito Alexandre Abrahão é Presidente do 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro e um grande estudioso das organizações criminosas no Brasil. Responsável pelo julgamento de alguns dos maiores narcotraficantes brasileiros, o juiz Abrahão é também um brilhante orador e durante sua palestra protagonizou um dos momentos mais marcantes do Fórum "Segurança Pública, desafios de uma sociedade em GUERRA", realizado na Academia Brasileira de Filosofia.

 

INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA - COMENTÁRIO DO CORONEL PM REF HERRERA

Bangu 1

Transcrevo comentário recebido: 

"Nelson HERRERA Ribeiro, Cel PM Ref, advogado e professor
17 de fevereiro de 2018 15:52
Prezado "Sgt Foxtrot", sempre admirei suas críticas e seu louvável comprometimento com a nossa Polícia Militar. Compreendo também seu anonimato, pois já presenciei muitas injustiças e covardias do "sistema". Por isso, não escrevo para censurar, nem tenho autoridade para tanto nem a intenção. Peço apenas que me considere como mais velho, como um pai que busca orientar seu dileto filho, pois, afinal, agora completo 53 anos de praça e 74 de idade. Sou "mais antigo". Então suporte, por favor, meus comentários. 
De início, discordo com sua autodeclaração de que "sou um semianalfabeto". Mesmo que você não seja "doutor", o experimento de vida obtido na dureza do serviço policial militar, aliado ao bom caráter que demonstra, já tornam você "sociólogo prático". Daí a consciência de seus sadios comentários. Vou apenas atrever-me a retocá-los, para afirmar: 
(1) Corregedoria e Polícia Judiciária Militar são órgãos de suma importância em toda organização policial militar no Brasil ou no mundo. Quanto mais oficiais e praças que as compõem possuam formação jurídica tanto melhor desempenharão suas atividades. Não há como negar. O objetivo não seria "para se igualarem, vagarosamente, aos delegados de polícia". Sabidamente, as funções da Polícia Civil e da Polícia Militar são absolutamente distintas. 
(2) Aduzo às suas indagações finais outras perguntas. Quem fez críticas, quem se opôs ao nefasto "Projeto UPP", cuja implementação era evidente "tragédia anunciada" para a PM? O tempo demonstrou que era apenas uma plataforma eleitoreira. 
Quem se levantou, publicamente, em defesa dos nossos heróis jogados em "Bangu 1", em plena violação constitucional, em desacato ao nosso Estatuto? Até nossos órgãos de classe silenciaram, apesar de serem agremiações de natureza civil, portanto livres do pesado tacão draconiano dos regulamentos militares. Só conheço os brados do Cel PAÚL neste blog. Até escreveu livro sobre o grave problema da UPP, cujo título já o define: "UPP - Uma  farsa eleitoral". Escreveu outro sobre o autoritarismo do corrupto governo Cabral: "A ditadura de terno e gravata - A luta de Bombeiros e de Policiais Militares". 
Finalmente, concordo que "ainda vai piorar muito até que ocorra a nossa conscientização". Mas já ensinou Confúcio: "A caminhada dos mil passos começa com o primeiro". Então, primeiro, vamos conquistar uma tribuna democrática, com a imprescindível imunidade parlamentar, para que, através dela (e você, por certo, seria um dos eméritos colaboradores), se tornem públicas e notórias as críticas consensuais da nossa tropa, colaborando com o engrandecimento da nossa bicentenária Polícia Militar. Essa a caminhada. Não posso encerrar, contudo, sem declarar meu respeito e admiração por você, "Sgt Foxtrot", incentivando-o a futuros comentários, que terei o prazer de ler. 
PARABÉNS!" 

sábado, 17 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA E CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA - EQUÍVOCOS?



"Decreto da Intervenção Federal
(...)
§ 5º O interventor, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, exercerá o controle operacional de todos os órgãos estaduais de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. 
Art. 4º Poderão ser requisitados, durante o período da intervenção, os bens, serviços e servidores afetos às áreas da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo Interventor. 

O noticiário tem dado conta que a intervenção federal é na área da segurança pública, todavia abrange a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, que não pertence a referida área, tendo em vista que não está prevista no artigo 144 da Constituição Federal e nem no artigo 183 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Basta ler!

1) "Constituição Federal 
Título V 
Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 
Capítulo III 
Da Segurança Pública 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares (Fonte).  

2) "Constituição do Estado do Rio de Janeiro"  
TÍTULO V
DA SEGURANÇA PÚBLICA 
CAPÍTULO ÚNICO (arts. 183 a 191) 
* Art. 183 - A segurança pública, que inclui a vigilância intramuros nos estabelecimentos penais, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, pelos seguintes órgãos estaduais: 
* STF - ADIN - 236-8/600, de 1990 - “Por maioria de votos, o Tribunal JULGOU PROCEDENTE a ação, para declarar a inconstitucionalidade das expressões "que inclui a vigilância intramuros nos estabelecimentos penais" e do inciso II, todos do art. 180 (atual 183) da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, vencidos os Ministros marco Aurélio, Paulo Brossard, Moreira Alves e Presidente, que a declaravam improcedente”. - Plenário, 07.05.1992 Publicada no D.J. Seção I de 15.05.92. - Acórdão, DJ 01.06.2001. 
EMENTA: Incompatibilidade, com o disposto no art. 144 da Constituição Federal, da norma do art. 180 (atual 183) da Carta Estadual do Rio de Janeiro, na parte em que inclui no conceito de segurança pública a vigilância dos estabelecimentos penais e, entre os órgãos encarregados dessa atividade, a ali denominada "Polícia Penitenciária". Ação direta julgada procedente, por maioria de votos. 
I - Polícia Civil; 
* II - Polícia Penitenciária;
III - Polícia Militar; 
IV - Corpo de Bombeiros Militar (Fonte)".

Salvo melhor juízo, respeitando as opiniões contrárias, no tocante à alardeada criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, ela esbarra na subordinação atual dos órgãos de segurança pública, logo demandaria a alteração do texto constitucional, algo que não é possível no momento e que exigiria a aprovação do Congresso Nacional.

INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA - ALGUMAS PROPOSTAS


Um leitor (Policial Civil) encaminhou algumas propostas para avaliação sobre a recuperação do controle da criminalidade no Rio de Janeiro: 

"Se realmente o objetivo fosse resolver o problema da segurança publica do RJ deveriam adotar soluções menos midiáticas, onerosas e traumáticas, entre as quais: 
1) Retorno a suas instituições de todos (isto é, todos ) os PMs, PCs e ISAPs cedidos. 
2) Criação de um banco de talentos composto de PMs da reserva e PCs e ISAPs aposentados a ser utilizado em todos ( isto é, todos) os serviços administrativos das suas unidades de origem,bem como nos órgãos que requisitarem PMs, PCs e ISAPs,mediante uma gratificação mensal.
3) Convocação imediata dos PMs, ISAPs e PCs aprovados nos últimos concursos públicos. 
4) Auxílio financeiro do Governo Federal para compra de viaturas, de armamentos e equipamentos de comunicação para a PCERJ, PMERJ e SESEG nos moldes dos utilizados pela PF e PRF.

POR QUE O PMDB (OU MDB) AINDA NÃO EXPULSOU CABRAL, PICCIANI E CUNHA?



Eu não consigo encontrar uma explicação para o fato do PMDB (ou MDB) ainda não ter EXPULSADO do partido Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e Jorge Picciani? 
Recomendo a leitura do artigo publicado no Blog do Josias:

"Temer interveio no Rio, mas tolera Sergio Cabral..." 

INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA - UMA OPINIÃO



O texto está circulando nas redes como sendo da autoria de um Coronel do Exército Brasileiro.
Como não tenho como confirmar a autoria, reproduzimos o texto, omitindo o nome do "autor".

"A TODOS MEUS IRMÃOS EM ARMAS.

Não se iludam com aplausos de intervenção de EB.

Nós não fomos feitos para isso, a não ser para policiarmos áreas em que já destruímos o inimigo praticamente de maneira total, pelo emprego total de nossas armas e poder de fogo.
Não temos o perfil de patrulhar ações pontuais, em área completamente sob o poder do inimigo.
Estão nos colocando ( e a nosso potencial humano combatente ) numa situação de fragilidade perante a lei do politicamente correto, Qualquer militar que atira, que matar, certamente vai começar tendo sua arma recolhida, para exame balístico.
Isso não existe para nós na guerra, nossa destinação.
Somos totalmente diversos de uma destinação da honrosa policia, por princípios de emprego. 
O policial atira se a voz de prisão não for respeitada....
Exercito é feito para atirar primeiro e quem não quiser morrer que se renda. Totalmente diferente. Ou não funciona e só desmoraliza.
Policia é muito mais capaz de atuar nesses eventos pontuais de desordem. 
Nós somo profissionais do aniquilamento, embora muitos que já se tornaram "vovôs" tenham perdido a noção desse conceito. Temo muito por nossos rapazes, soldados, demais graduados e oficiais.... largados numa arena e tendo um braço amarrado ....
Não se esqueçam ou por isso me critiquem : nós somos profissionais do aniquilamento do inimigo e só somos aptos a patrulhar áreas onde nosso potencial ja se fez totalmente sentido.
Não somos policia. Policia é coisa especializada. Nos somos o Caos.
A guerra. 
Temo a desmoralização... as armas recolhidas para balística pelos " direitos humanos, etc, etc...
Temo o tenente preso e abandonado pelos chefes( como já aconteceu no Alemão )...temo a proximidade de conversas com o inimigo. temo mais um escândalo.

C2-50 Manual de Campanha da Cavalaria .... art....paragrafo ..... " é terminantemente PROIBIDO entabolar conversações com o inimigo. Qualquer tentativa deste, nesse sentido, deve ser repelida pelas armas "..

Vai dar para fazer sem que a " justiça" ( que está em posição de emboscada ) não condene o guerreiro que seguiu o regulamento..???..

Eu não consentiria a menos que houvesse Lei Marcial e estado de Guerra.
Eu gosto de soldados...
E quando uma mãe manda seu filho para servir ao Exercito, ela até sabe que ele pode morrer em alguma guerra. Mas jamais se conformará se ele for preso por atirar em vagabundo.

ENTÃO É ISSO MEU POVO!!
BOM FIM DE SEMANA À TODOS!!"

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A ÍNTEGRA DO DECRETO DE INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO

"O presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso X, da Constituição, 
Decreta:
Art. 1º Fica decretada intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro até 31 de dezembro de 2018. 
§ 1º A intervenção de que trata o caput se limita à área de segurança pública, conforme o disposto no Capítulo III do Título V da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. 
§ 2º O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Rio de Janeiro. 
Art. 2º Fica nomeado para o cargo de interventor o general de Exército Walter Souza Braga Netto. 
Parágrafo único. O cargo de Interventor é de natureza militar.
Art. 3º As atribuições do Interventor são aquelas previstas no Art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro necessárias às ações de segurança pública, previstas no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. 
§ 1º O interventor fica subordinado ao Presidente da República e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção. 
§ 2º O Interventor poderá requisitar, se necessário, os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Estado do Rio de Janeiro afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção. 
§ 3º O Interventor poderá requisitar a quaisquer órgãos, civis e militares, da administração pública federal, os meios necessários para consecução do objetivo da intervenção. 
§ 4º As atribuições previstas no art. 145 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que não tiverem relação direta ou indireta com a segurança pública permanecerão sob a titularidade do Governador do Estado do Rio de Janeiro. 
§ 5º O interventor, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, exercerá o controle operacional de todos os órgãos estaduais de segurança pública previstos no art. 144 da Constituição e no Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. 
Art. 4º Poderão ser requisitados, durante o período da intervenção, os bens, serviços e servidores afetos às áreas da Secretaria de Estado de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, para emprego nas ações de segurança pública determinadas pelo Interventor. 
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação."

RIO - SEGURANÇA PÚBLICA - ALGUMAS REFLEXÕES BASEADAS NA HISTÓRIA RECENTE




Transcrevo comentário publicado por um leitor assíduo do blog e sempre elogiado em suas abordagens.
Peço que leiam e que opinem.

"Anônimo
16 de fevereiro de 2018 15:45 
Cel Paúl, neste momento, com a notícia de que haverá intervenção federal na segurança pública do RJ, é preciso refletir... 
Desde 2007, vimos a polícia militar ser destruída paulatinamente por politiqueiros, que, hoje, sabemos quais eram os reais objetivos: roubar os cofres do estado e se perpetuarem no poder. 
Político algum possui compromisso com as instituições. Delas, eles só querem tirar proveito. Mas nós, policiais de formação, o que fizemos para impedir o desmonte da corporação diante dos projetos politiqueiros? 
Sei que o senhor e outros poucos se posicionaram contrários logo no inicio... Mas a maior parte dos oficiais e praças, principalmente os comandantes (capitães, majores, tenentes-coronéis e coronéis) apenas festejaram a oportunidade de ganharem - cada qual no seu degrau - status e gratificações. 
Todos nós sabíamos que as UPPs enfraqueceriam a PMERJ e, consequentemente, o policiamento ostensivo, a prevenção aos delitos. 
Tenentes e capitães da década de 1990, hoje são oficiais superiores, comandantes. Portanto, administradores da polícia. 
A maior parte deles, os comandantes, porém, preferiu fazer da PM uma órgão estatístico para respostas governamentais à imprensa. Outra parte, convenceu-se que acompanhar a mancha criminal e distribuir o policiamento preventivo,além de atender aos chamados 190 e também assumir as ocorrências que surgissem espontaneamente durante o patrulhamento não bastavam ou não eram dignas de seus postos e, então, avançaram sobre as favelas transformando a corporação em um monstro repressivo em operações. Por último, uma parcela desses oficiais deslumbrou-se com os cursos de direito e resolveu fazer da PM (através da corregedoria) uma polícia judiciária à parte (dpjm) para se igualarem, vagarosamente, aos delegados de polícia. 
Bem, nem vou entrar na questão dos bandidos infiltrados... 
Resta perguntar: por que no passado, quando tínhamos uma criminalidade menor e mais fraca, nossos comandantes valorizavam PCtran, duplas de PO, cabinas, setores, subsetores, Pamesp, supervisão de todos os escalões, etc? 
Sou um semianalfabeto... Mas consigo entender que fizeram o desmanche de todo tipo de policiamento para privilegiar grupos megalomaníacos. Logo, não coube a ninguém planejar e implementar o bom e velho policiamento ostensivo. A PM seca gelo porque quer se ocupar com a missão de outros órgãos e atender interesses pessoais de seus oficiais do alto escalão, os verdadeiros administradores. 
Portanto, a tendência ou as correntes antagônicas existentes no topo da pirâmide mais a manipulação politica levou a corporação ao desuso de sua própria missão constitucional, ao sufoco, ao desgaste e à ruína. 
A culpa da segurança pública estar do jeito que está não é somente do governador, do secretário, do comandante geral e da polícia civil, mas sim de todos aqueles que, tal qual nosso oficialato administrador, ajoelharam-se aos políticos e fecharam os olhos para a valorização de uma polícia ostensiva não televisiva. 
Sejamos honestos... Quem criticou aqueles bailes de debutantes ocupando policiais? E os abraços de campanha? E os conjuntos musicais com PMs tocando e cantando funk na favela para agradar Ongs? Quem criticou PMs rebolando fardado em programa de televisão? Quem criticou a desmoralização de uma corporação nascida em 1809? 
Não se iludam, ainda vai piorar muito até que ocorra a nossa conscientização. 
Sgt Foxtrot"

AS POLÍCIAS E O CONTROLE DA VIOLÊNCIA



O Rio de Janeiro é um exemplo da perda do controle da violência por parte do governo, como o noticiário comprova a todo momento.
Diante desse quadro é normal que quase todos os habitantes, inclusive os policiais, atribuam a responsabilidade às polícias, o que é um erro.
Todos sabem que as polícias brasileiras são deficientes no cumprimento de suas missões por uma série de fatores, os quais não irei discorrer neste curto artigo, em face de que a maioria deles é do conhecimento da população corretamente alfabetizada.
Neste caos que vivemos é importante ratificar que a atuação das polícias é necessária apenas quando uma série de ações preventivas deixaram de ser implementadas pelos governantes, sendo a primeira delas a promoção de educação de boa qualidade, condição indispensável para a formação da cidadania.
Portanto, devemos erguer nossas vozes não contra as polícias, mas contra todos os maus governantes que abundam pelo Brasil.
São eles que promoveram esse descontrole da violência no Rio de Janeiro e em outros entes federativos, como são eles que são os responsáveis pela ausência de obras de infraestrutura que evitariam que a "Cidade Maravilhosa" ficasse submersa a cada temporal, isso citando apenas dois exemplos da incompetência dos políticos.
As polícias não são as "vacinas", elas são os "antibióticos".

RIO - INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA - COMENTÁRIOS

LIVRO

Tenho sido solicitado para emitir opinião sobre a intervenção federal na segurança pública.
Considero oportuno - tendo em vista que as consequências legais estão acessíveis a todos -, aguardar os próximos movimentos governamentais para emiti-las com melhor fundamentação, inclusive em face da possível criação de um Ministério da Segurança Pública.
Adianto apenas que caso seja criado o ministério, o ocupante da pasta tem que ser portador de honestidade e competência comprovados.

GOVERNO FEDERAL FAZ INTERVENÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA


Via Estadão: O Governo federal fará intervenção na segurança do Rio:

http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/governo-federal-fara-intervencao-na-seguranca-do-rio/?from=whatsapp

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

RIO, A CIDADE SUBMERSA

9o BPM

RIO - REPERCUSSÃO INTERNACIONAL DOS PROTESTOS NO SAMBÓDRO

O presidente Michel Temer e o prefeito Marcelo Crivella, alvos dos protestos, foram citados na reportagem.


A GUERRA NÃO DECLARADA NO RIO DE JANEIRO


Na verdade o que vivemos no Rio de Janeiro é pior que uma guerra. No Rio os policiais devem obedecer as leis, enquanto os criminosos as ignoram por completo.

A Guerra Urbana não declarada no Rio e seus efeitos na PMERJ. - http://tecnodefesa.com.br/a-guerra-urbana-nao-declarada-no-rio-e-seus-efeitos-na-pmerj/

VIOLÊNCIA NO CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO


Site G1
Comissão vai convocar cúpula da segurança pública do RJ para explicar casos de violência durante carnaval