JORNALISMO INVESTIGATIVO

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segunda-feira, 31 de julho de 2023

terça-feira, 11 de julho de 2023

O FLUMINENSE ESTÁ VIVO NA LIBERTADORES E NO BRASILEIRÃO

 



O futebol que estava encantando a todos que amam o esporte, inclusive fora das fronteiras do Brasil, não poderia ter desaparecido da noite para o dia, isso é fato.

Como também é fato que o elenco limitado e as contusões não poderiam deixar de ter reflexos no desempenho do time, como tiveram.

Sim, o time oscilou para baixo, mas o bom futebol continuava lá em estado latente, tanto que bastaram alguns retornos e tempo de treinamento para a situação começar a melhorar, como assistimos no jogo com o Internacional.

O time ainda está longe de voltar a encantar, mas pelo menos parece estar despertando, tanto que voltamos ao G-4.

O Fluminense está vivo!

Saudações tricolores!

segunda-feira, 10 de julho de 2023

FLUMINENSE 2 X 0 INTERNACIONAL - QUAL O JOGO QUE VOCÊ ASSISTIU?



Qual jogo você assistiu?

Eis uma pergunta recorrente nas conversas sobre os jogos de futebol sempre que não existe concordância sobre as opiniões a respeito do jogo como um todo ou sobre o desempenho de jogadores.

É normal que alguns considerem que o time jogou bem, enquanto outros discordam.

Igual situação se repete sobre a atuação dos jogadores.

Após o término do jogo Fluminense 2 x 0 Internacional isso voltou a acontecer nas redes sociais.

Isso é o fruto lógico do fato de que cada um de nós avalia o desempenho segundo seus parâmetros, logo as conclusões não podem ser idênticas.

Eu, por exemplo, nas minhas avaliações não faço uso do interesse político, tendo em vista que não os tenho no futebol, portanto, não integram os meus parâmetros.

Salvo melhor juízo, as oscilações mais significativas foram a respeito do desempenho do jogador Lele.

Sua avaliação variou do jogou muito bem, tanto sem bola, quanto por servir de opção para os lançamentos, até o não jogou nada e errou tudo quando se envolveu com a bola.

Considero a contratação de Lele um acerto, mas percebo nele uma falta de adaptação, não o vejo à vontade no campo de jogo. Ele está muito longe do jogador que foi no Campeonato Carioca. Um problema que pode ser resolvido com a rede de apoio psicológico que existe no clube.

Ontem, no jogo que eu assisti, o Fluminense melhorou significativamente, inclusive no aspecto estratégico.

No tocante ao Lele, engrosso o coro de que ele não jogou nada, mas sei que isso é corrigível e que ele poderá dar muitas alegrias aos tricolores de coração.

Saudações tricolores!

segunda-feira, 3 de julho de 2023

O FLUMINENSE INCORPOROU O ERRADO, MAS PODE FAZER O CONTRÁRIO



O Fluminense atravessa um período muito ruim, isso é fato.

As razões que levaram o time a esse estágio passam pelo elenco limitado, pelas contusões e pela incorporação de erros estratégicos.

Salvo engano, defeitos solucionáveis, sobretudo o aspecto estratégico.

Vale lembrar que apesar de tudo isso, estamos nas oitavas da Libertadores e, ainda, estamos no G6 do Brasileirão, lembra o meu lado otimista, próprio do torcedor.

Não podemos nos apartar dessa realidade, ou seja, no nosso pior momento, ainda estamos vivos.

A tática de sair jogando a partir do goleiro é algo realizável, desde que o time adversário não marque a saída de bola, nesse caso, não existe alternativa, a saída tem que ser através do tiro de meta.

Tal verdade é de clareza solar.

É a excludente da possibilidade de sair jogando da defesa, a marcação do adversário.

Ao insistir nesse erro o Fluminense encolhe o campo de jogo, considerando que os jogadores do meio e do ataque precisam voltar para a intermediária defensiva para auxiliar na troca de passes para tentar sair jogando.

É comum vermos 5 (cinco) jogadores do Fluminense agrupados em cerca de 50 (cinquenta) metros quadrados, um tocando para o outro, enquanto os adversários seguem pressionando.

Lembro que um campo de futebol tem 10.800 (dez mil e oitocentos) metros quadrados.

Tal tendência ao encolhimento piora quando o Fluminense se defende, quando voltam todos os jogadores e se agrupam, como já comentei em artigos, entre a linha de fundo e a entrada da nossa área.

Ficamos encurralados, sem jogadores para disputar as rebatidas e para construir os contra-ataques.

É uma tática suicida (sparring). 

Só o adversário ataca e faz isso o tempo todo, a tendência é fazer o gol.

Como ocorreu contra o São Paulo na última rodada aos quarenta e dois minutos do segundo tempo.

Considero esse inacreditável erro tático de fácil solução, basta treinar para consertar, isso mesmo com o nosso limitado elenco.

Por derradeiro, é hora de lembrar que um time deve defender e atacar.

Quem não ataca, não faz gol. Quem só se defende, leva gol.

Nos últimos 10 (dez) jogos o Fluminense fez 8 (oito) gols e sofreu 14 (quatorze).

Os números comprovam que a estratégia está errada.

Saudações tricolores!


domingo, 2 de julho de 2023

FLUMINENSE - UM TIME COM CARÊNCIAS TÉCNICAS E ESTRATÉGICAS, MAS EXISTEM SOLUÇÕES



Eu não sou um torcedor que acompanha e a vida interna do clube, faço questão de destacar esse fato, pois considero isso um forte limitador para a formação de opinião sobre o time que vemos em campo.

As minhas opiniões são restritas ao que observo do Fluminense em campo, apenas isso.

O primeiro ponto que percebo com clareza é a limitação técnica de boa parte dos jogadores, algo que confesso não entender, considerando que as passagens pelas divisões de base dos clubes deveriam lapidar pelo menos a qualidade técnica, mas isso não ocorre com eficiência. Vejo no Fluminense e em outros clubes jogadores atuando no time principal que não dominam fundamentos técnicos. Não sabem dominar a bola, driblar, dar passes, chutar, entre outros. Isso considero inexplicável.

Sim, o elenco limitado é um fato, mas isso pode ser solucionado por uma boa gestão por parte da presidência e da diretoria através de negociações, como pode ser melhorada a qualidade técnica de alguns jogadores com os treinamentos específicos.

No tocante ao aspecto estratégico, os erros também podem ser corrigidos, sobretudo a respeito do Fluminense ter uma única estratégia quando sai com a bola a partir do goleiro. Destaco que é válido, sempre foi, diga-se de passagem, sair jogando trocando passes a partir da defesa, desde que o adversário não esteja marcando por pressão. Tal postura do adversário obriga a alternância estratégica afastando a bola da nossa área, através da execução do tiro de meta.

Inexplicavelmente, o Fluminense não altera a sua estratégia e tenta sair tocando da defesa mesmo com todos os seus defensores sendo apertados pelos atacantes adversários, isso é uma postura suicida.

Isso é de fácil correção.

Outro aspecto estratégico questionável ocorre quando o Fluminense é atacado e todos voltam para marcar. O time todo fica acuado entre a linha de fundo e a entrada da área, isso é absurdo, pois impede qualquer disputa pelas bolas rebatidas e inviabiliza o contra-ataque.

Outro equívoco de fácil solução, acabando com o "voltam todos" e mantendo pelo menos dois jogadores nas proximidades da linha do meio de campo para disputarem as rebatidas e criarem a possibilidade de contra-ataques.

Ver Cano na nossa pequena área beira o surrealismo, por exemplo.

Observem que essa postura tática tem respaldo até na matemática. No instante que sendo atacados, mantemos dois jogadores pelo menos, nas proximidades do meio campo, isso obriga que o adversário mantenha quatro no seu campo de defesa. O goleiro e três marcadores. Logo sobram seis para nos atacar, enquanto temos oito para defender. Hoje, frequentemente, somos atacados por dez adversários.

É hora de qualificar o elenco, não apenas aumentá-lo.

É hora de sanar as deficiências técnicas, antes tarde do que nunca.

É hora de mudar estratégias, basta de ser "sparring" e suicida.

Tudo isso é factível.

Saudações tricolores!