O Fluminense atravessa um período muito ruim, isso é fato.
As razões que levaram o time a esse estágio passam pelo elenco limitado, pelas contusões e pela incorporação de erros estratégicos.
Salvo engano, defeitos solucionáveis, sobretudo o aspecto estratégico.
Vale lembrar que apesar de tudo isso, estamos nas oitavas da Libertadores e, ainda, estamos no G6 do Brasileirão, lembra o meu lado otimista, próprio do torcedor.
Não podemos nos apartar dessa realidade, ou seja, no nosso pior momento, ainda estamos vivos.
A tática de sair jogando a partir do goleiro é algo realizável, desde que o time adversário não marque a saída de bola, nesse caso, não existe alternativa, a saída tem que ser através do tiro de meta.
Tal verdade é de clareza solar.
É a excludente da possibilidade de sair jogando da defesa, a marcação do adversário.
Ao insistir nesse erro o Fluminense encolhe o campo de jogo, considerando que os jogadores do meio e do ataque precisam voltar para a intermediária defensiva para auxiliar na troca de passes para tentar sair jogando.
É comum vermos 5 (cinco) jogadores do Fluminense agrupados em cerca de 50 (cinquenta) metros quadrados, um tocando para o outro, enquanto os adversários seguem pressionando.
Lembro que um campo de futebol tem 10.800 (dez mil e oitocentos) metros quadrados.
Tal tendência ao encolhimento piora quando o Fluminense se defende, quando voltam todos os jogadores e se agrupam, como já comentei em artigos, entre a linha de fundo e a entrada da nossa área.
Ficamos encurralados, sem jogadores para disputar as rebatidas e para construir os contra-ataques.
É uma tática suicida (sparring).
Só o adversário ataca e faz isso o tempo todo, a tendência é fazer o gol.
Como ocorreu contra o São Paulo na última rodada aos quarenta e dois minutos do segundo tempo.
Considero esse inacreditável erro tático de fácil solução, basta treinar para consertar, isso mesmo com o nosso limitado elenco.
Por derradeiro, é hora de lembrar que um time deve defender e atacar.
Quem não ataca, não faz gol. Quem só se defende, leva gol.
Nos últimos 10 (dez) jogos o Fluminense fez 8 (oito) gols e sofreu 14 (quatorze).
Os números comprovam que a estratégia está errada.
Saudações tricolores!
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