JORNALISMO INVESTIGATIVO

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segunda-feira, 31 de março de 2014

BLOG DO CORONEL PAÚL - RECESSO - MOTIVAÇÃO



Prezados leitores, conforme anunciamos, hoje o nosso blog entra em recesso e nesse artigo apresentaremos alguns dos motivos que nos levaram a tal decisão, o que fará dele um artigo longo e monótono.
Preliminarmente, gostaríamos de avisar que os interessados em manter contato conosco devem continuar usando o e-mail: pauloricardopaul@gmail.com
O e-mail será nosso canal de comunicação pois o nosso recesso se estenderá ao facebook e a nossa presença no twitter será bastante reduzida.
Em respeito aos nossos leitores daremos continuidade à moderação dos comentários no blog por algum tempo.
A nossa decisão trouxe alguns questionamentos de vários de nossos leitores em razão do blog estra vivendo um ótimo momento, tendo um número de acessos médio da ordem de 1.700 visitas/dia e com um total (blog original + blog atual) superior a 2.300.000 acessos.
Sim, o blog vai muito bem obrigado, mas o recesso é imperioso, principalmente pelos seguintes motivos:
- O fator tempo 
A manutenção de um blog verdadeiramente ativo, ou seja, com várias postagens diárias, exige uma disponibilidade de tempo muito grande, consumindo várias horas do dia, pois além de escrever os artigos; responder os e-mails; divulgar os artigos no G+, no facebook e no twitter, ainda é necessário fazer uma leitura preliminar de clippings de notícias. Isso demanda horas, o que acaba impedindo a realização de outras atividades.
Por exemplo, o pouco tempo disponível tem impedindo o avanço das ações para publicação do livro sobre as Unidades de Polícia Pacificadora. Ele é muito importante para que a verdade dos fatos não seja soterrada pelas mentiras repetidas pela imprensa manipuladora. Esse nosso segundo livro terá o mesmo objetivo do primeiro, ser uma fonte de consulta sobre a história real. 
Ultimamente, embora os temas sejam diferentes, temos pensado em anexar a esse livro os dois outros que estão esboçados em blogs: o livro sobre a mobilização dos Bombeiros Militares, quando ocorreu a entrada não autorizada de 2.000 Bombeiros Militares no QG da Corporação e a prisão de 439 militares estaduais, assim como, o livro sobre a mobilização unificada que acabou resultando na prisão ilegal de Bombeiros e Policiais Militares em Bangu 1. A ideia de unificar as publicações é exatamente ganhar tempo.
O tempo também é necessário para organizarmos ao lado dos nossos advogados às ações indenizatórias relativas às ilegalidades que fomos vítimas ao longo desses anos de luta por cidadania, o que tem sido adiado em razão das atividades relacionadas com o blog, mas que não podem continuar sem avançar.
Por derradeiro, a falta de tempo também está prejudicando o exercício da atividade laborativa que estamos nos dedicando, além disso, tem sido o motivo de adiarmos seguidamente o retorno ao mundo acadêmico, algo que muito tem nos incomodado.
Em síntese, o recesso é imprescindível para uma melhor organização do tempo e para que possamos concretizar outros objetivos.
- A mudança de postura do organizador do blog.
Sem dúvida, apesar dos inúmeros problemas relacionados com o tempo, a decisão sobre a mudança de postura do organizador do blog foi o fator decisivo para a determinação do recesso.
O blog original (www.celprpaul.blogspot.com) foi criado em 2007 com o objetivo único de divulgar a luta dos Coronéis Barbonos e dos 40 da Evaristo.
Infelizmente, o governo Cabral desencadeou uma série de represálias e os movimentos acabaram, mas o blog continuou e ampliou seus temas que avançaram para outras mobilizações, para a vida política, para a qualidade dos serviços públicos, entre outros temas e, sobretudo, passou a ser uma trincheira de resistência contra os desmandos governamentais praticados contra a Polícia Militar e contra os Policiais Militares.
Exatamente por ser esse espaço de enfrentamento, o blog levou o organizador a ser preso duas vezes de forma ilegal, pois não resta qualquer dúvida de que as prisões só ocorreram para silenciar o blog, pois inexistiam motivos que as justificassem. Tal verdade é tão evidente que na primeira prisão, nem o autor soube dizer porque estava prendendo. Aliás, ninguém na Polícia Militar soube. Apresentaram três versões diferentes como motivo. Na segunda a prisão foi por crítica indevida, isso após terem sido publicados mais de 15.000 artigos críticos no blog sem qualquer contestação por parte do comando da Polícia Militar e por ter incitado à greve, embora no blog tenham sido publicados artigos informando a posição contrária ao movimento de paralisação. Um completo absurdo. Uma violência flagrante.
Apesar de tamanhas ilegalidades, o blog continuou seguindo em frente até os nossos atuais e tristes dias.
Salvo melhor juízo, respeitando todas as opiniões em contrário, a Polícia Militar atravessa o seu pior momento nas últimas décadas.
Os motivos que nos levam a essa conclusão estão materializados nos artigos que temos escrito sobre a morte de Policiais Militares, a forma como estão sendo implantadas as UPPs, a desqualificação profissional, o desrespeito aos direitos e às prerrogativas dos Policiais Militares, as condições de trabalho e o silêncio da oficialidade sobre tudo isso.
Diante desse quadro, após relutar e adiar essa decisão incontáveis vezes, o organizador desse blog resolveu deixar a trincheira na linha de frente e se posicionar na retaguarda. 
Vivemos mais de sete anos na trincheira sob os fogos dos inimigos e por mais incrível que possa parecer, sob as críticas até daqueles que defendíamos.
É hora de mudar.
A luta não será abandonada, sempre estaremos prontos para avançar, mas vamos esperar que apareçam outros infantes para assumir a trincheira na frente de batalha.
Enquanto não surgirem os infantes, a retaguarda será nosso local de luta.
Se os infantes nunca aparecerem, não sairemos da retaguarda até o fim dos nossos dias.
É extremamente confortável ficar cego, surdo e mudo.
Hoje o blog entra em recesso, não podemos informar quando será reativado, aliás, nem podemos garantir que seja reativado, pois em face de agora estarmos na retaguarda da luta em defesa da PM e dos PMs, talvez seja melhor renascer com com outro formato, considerando que os objetivos anteriores passaram para um plano secundário.
Sejam felizes

Juntos Somos Fortes!

domingo, 30 de março de 2014

FLAPRESS LEVA OUTRA "PORRADA"...



Prezados leitores, leiam a nota de rodapé de um artigo publicado no Globo Esporte:

"CORREÇÃO: Ao contrário do que o GloboEsporte.com publicou inicialmente nesta nota, o Fluminense não foi o autor da denúncia. A informação foi publicada equivocadamente às 19h07m e corrigida às 20h28m". 

A FLAPRESS segue se desmoralizando na tentativa de derrubar o Fluminense. 
Quem tiver paciência para ler o artigo... (Link

Juntos Somos Fortes!

O RECESSO DO BLOG DO CORONEL PAÚL E O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO



Prezados leitores, o nosso blog é uma das poucas referências na luta para que seja instaurada uma investigação para esclarecer todos os fatos fora da normalidade que ocorreram na última rodada do Brasileirão 2013, sobretudo com relação ao comportamento de parte da imprensa  e à escalação irregular do jogador Héverton pela Portuguesa, ação que acabou salvando o Flamengo do rebaixamento no dia 8 de dezembro de 2013 (Constatem o que ocorreria caso Héverton não fosse escalado).
Nosso blog fez parte da gigantesca mobilização que se desenvolveu pela internet pelos torcedores do Fluminense para evitar que uma mentira repetida continuamente por parte da imprensa se tornasse verdade, isso no sentido de que o clube teria promovido uma "virada de mesa".
Diante desses fatos é natural a preocupação dos nossos leitores em face do recesso que faremos no blog, o que para alguns significa um enfraquecimento nessa luta pela instauração de uma investigação policial, mas não vemos motivo para esse pessimismo.
Primeiro, a grande vitória foi conquistada pelos mobilizados.
Apesar dos espasmos de alguns integrantes da FLAPRESS que ainda ocorrem, todos e todas que leram os artigos postados por nós e por terceiros, bem como, assistiram nossos vídeos, não tem qualquer dúvida que:
- o Fluminense não alterou o regulamento, portanto, não "virou a mesa". Muito pelo contrário, o que ocorreu foi o cumprimento do regulamento do Brasileirão 13.
- o Fluminense não foi culpado pelo rebaixamento da Portuguesa.
- se ocorreu algum acordo ilícito para que a Portuguesa escalasse Heverton, entre os clubes que podem ser elencados como suspeitos, em face do ganho obtido com a escalação irregular, o Fluminense é o que pode ser considerado menos suspeito.
Além disso, produzimos documentos que constituem indícios de que algo ilícito pode ter efetivamente ocorrido na escalação de Heverton e não tivemos qualquer dúvida, comunicamos ao Ministério Público e à Polícia Federal, demonstrando com clareza solar que queremos a investigação.
Os documentos que encaminhamos foram todos devidamente protocolados (números e datas nos artigos postados) e foram reforçados com as recentes declarações de jornalistas que demonstraram conhecer algo sobre o que ocorreu, como o noticiado pela Gazeta Esportiva (Link).
As declarações dos jornalistas são gravíssimas, não foram feitas em tom de gozação, colocando eles na qualidade de testemunhas importantes para o esclarecimento dos fatos.
Tais declarações por si só determinam a necessidade da investigação, independente das nossas denúncias, isso deve ser destacado.
A nossa parte foi feita, só falta a ação do Ministério Público e da Polícia Federal.
Diante de tudo isso, nós temos é que comemorar, comemorar muito os resultados alcançados pela nossa mobilização e não nos preocuparmos, pois se a Operação Abafa continuar ditando as ações a desmoralização não será nossa, mas da imprensa, do futebol brasileiro e dos órgãos que tem o dever de investigar.
Nós, os mobilizados, mostramos que o "Juntos Somos Fortes! é invencível.
Ao longo desse processo o blog continuou com sua postura democrática e acolhemos artigos e comentários contrários às nossas opiniões, mas nenhum deles trouxe qualquer indício que pudesse ser aproveitado para a formação de opinião, não passando de acusações sem qualquer fundamentação contra o Fluminense.
Não passaram de manifestações da cega paixão clubística pelo Flamengo.
Tanto é isso é verdade que nenhum deles teve a coragem de protocolar nos órgãos competentes as suas ilações, isso demonstra de forma inequívoca o vazio dos artigos e dos comentários.
Por derradeiro, informamos que amanhã postaremos um artigo específico sobre o recesso, afinal devemos esclarecer os motivos aos nossos leitores, afinal temos uma relação que começou em 2007.

Juntos Somos Fortes!

MARÉ: CORONEL DO EXÉRCITO CRITICA "AVISO" AOS TRAFICANTES


Prezados leitores, o governo repete o erro e o Coronel EB Fernando Montenegro critica.

"UOL NOTÍCIAS 
Para Coronel, ocupação da Maré será mais difícil que a do Alemão
MARCO ANTÔNIO MARTINS 
DO RIO 
29/03/2014 20h52 
Em 2011, assim que chegou ao complexo do Alemão, na zona norte do Rio, para integrar a missão de ocupação do Exército, o Coronel Fernando Montenegro, 48, resolveu filmar as abordagens de Militares aos moradores da favela. 
Ação que também passou a registrar, em vídeo, flagrantes dos traficantes vendendo drogas aos usuários. 
A prática, elogiada pelo Ministério Público, fez com que as imagens passassem a integrar processos judiciais. 
“Filmar é um dos instrumentos de defesa dos Militares. As pessoas ficam mais inibidas e, no início, quando começamos a usar as câmeras, elas eram muito agressivas. E as Tropas também precisam ser acompanhadas de perto”, explica Montenegro, agora na reserva. 
O sucesso das filmagens levou os Militares a repetir a estratégia. Ela será utilizada no complexo da Maré, conjunto de 15 favelas que começa a ser ocupada amanhã — primeiro por Forças de Segurança estaduais e, a partir da próxima semana, pelo Exército.
Montenegro diz que a experiência no Alemão e na Penha deixou o Exército preparado, como nunca esteve, para a ocupação da Maré. A Força, segundo ele, levará ainda para a comunidade as experiências adquiridas no Haiti. 
Segundo o Coronel, a dificuldade da ação está no fato de o complexo da Maré ser basicamente plano, o que faz com que faltem pontos de observação da Tropa. 
A estratégia de “ver o inimigo do alto”, segundo ele, auxiliou na ocupação do Alemão e da Penha, de novembro de 2010 a abril de 2012. 
“No Alemão ocupamos os teleféricos, caixas d'água e as casas dos traficantes que foram abandonadas. Tínhamos uma visão do terreno de cima, o que nos dava uma vantagem. Na Maré, a área é plana. Se estiver só andando em becos e não ocupar a laje, as Tropas vão ficar à mercê de ataques", afirma. 
Ex-integrante da equipe de Forças Especiais, um Grupo de Elite, o Coronel Montenegro afirma que ao usar a Tropa de Paraquedistas, a ocupação “começa com os melhores” homens. 
“O crime nessas regiões manipula parte da população que simpatiza e até ganha dinheiro deles. E ainda há os defensores dos Direitos Humanos que ouvem apenas um lado e são manipulados. É preciso ver que há pessoas que sofrem com a violência do tráfico”, diz Montenegro. 
Para ele, o vazamento sobre a data da ocupação, como ocorreu, retira o fator surpresa e a possibilidade de se apreender drogas, armas e dinheiro e, assim, dar um real prejuízo aos traficantes. 
“A fuga dos principais criminosos já ocorreu e o armamento mais valioso (o fuzil) foi retirado. Isso não vai mudar o resultado final da operação, mas ele poderia ser mais significativo”, afirma.
O Coronel da reserva justifica a ação enérgica dos Militares. “As pessoas precisam entender que a Maré não é Copacabana. A situação é diferente e o local é diferente. Os Militares precisam ser educados no trato com os moradores, mas as pessoas precisam entender que é preciso agir.” 
Segundo Montenegro, ninguém nasce na testa com o título de bandido. “É preciso revistar e averiguar as pessoas. No Alemão, identificamos muitos traficantes do Comando Vermelho por meio de tatuagens, que tinham características próprias” (Fonte)".

Juntos Somos Fortes!

sábado, 29 de março de 2014

O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: BOMBA! TESTEMUNHA DO ESQUEMA APARECE...



Prezados leitores, a acusação é risível, falta qualquer argumento, mas não deixa de ser uma acusação.
O que fará o Presidente do Fluminense?
Convidamos a todos e a todas que assistam esse vídeo no qual os participantes acusam a Globo, o Fluminense, a Portuguesa e o STJD (Link), por exemplo.
Aos 6:15 minutos o comentarista fala:
"SEI QUE TEVE GENTE LÁ DE DENTRO (Portuguesa) QUE LEVOU TIRO"...
Eis a testemunha que todos nós estávamos esperando.
Basta convocar os dois comentaristas e colocar tudo em pratos limpos.
O Presidente do Fluminense precisa se manifestar publicamente e acionar o poder judiciário.
O que está faltando?
A Polícia Federal deve instaurar um Inquérito Policial?
O que está faltando?
A ausência da investigação está desmoralizando a polícia, o futebol brasileiro e a imprensa esportiva.
Juntos Somos Fortes!

"PAZ NO RIO": POBRE POLÍCIA MILITAR...



Prezados leitores, o jornal Folha de São Paulo publica nesse sábado o artigo "Paz no Rio" de autoria do senhor Luís Francisco Carvalho Filho.
Nele pela enésima vez a Polícia Militar e os Policiais Militares são os culpados. 
Os culpados de toda hora (Leiam o artigo).
O autor, tolamente, ignora que a Polícia Militar há muito tempo perdeu sua identidade e seus valores, sendo uma marionete no jogo dos interesses políticos.
Não se pode culpar a Polícia Militar pelo simples fato de que ela não é mais senhora do seu destino, ela age na direção do politicamente correto.
Na Zona Sul, "pacificação". No Complexo da Maré, "tiro, porrada e bomba". Quem faz a distinção?
Basta lembrar a frase do secretário de segurança sobre a diferença de um tiro em Copacabana e na Koréia para entender quem dita as regras.
A derradeira tentativa de romper as amarras políticas que destroem a PMERJ fracassou em 2007/2008, quando os Coronéis Barbonos tentaram recuperar a Polícia Militar para a população do Rio de Janeiro e para si mesma.
Perdemos!
Perdemos todos nós!
Prezado senhor Luís Francisco Carvalho Filho, concordamos em parte com o seu último parágrafo:
"É importante dar nome aos bois. O problema está no comando".
Sim, dar nome aos bois é imprescindível, mas não podemos nomear com erro.
Corrigindo seu equívoco:
"É importante dar nome aos bois. O problema está no governo".
Não foram os Policiais Militares, não foi a Polícia Militar, foi o governo quem arrastou o corpo da senhora Cláudia Ferreira pelas ruas do Rio de Janeiro.
Alguém precisa escrever a verdade.

Juntos Somos Fortes!

OCUPAÇÃO DA MARÉ: SÓ DELEGADOS...

"Só delegados poderão entrar nos imóveis"
Prezados leitores, melhor nem comentar... 

 JORNAL EXTRA


Juntos Somos Fortes!



sexta-feira, 28 de março de 2014

O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: BOMBA! PORTUGUESA VOLTA ATRÁS...


Prezados leitores, o que falta acontecer para que a Polícia assuma a investigação dos fatos misteriosos que ocorreram na última rodada do Brasileirão 2013?
Os indícios são robustos de que algo ilícito pode ter ocorrido e não temos notícia de qualquer movimento da Polícia.
A tentativa de abafar o caso é tão flagrante que o pivô de tudo, o jogador Heverton,  foi catapultado para o Pará, isso para citar apenas um fato estranho.
A novidade do momento é a meia volta da Portuguesa que espalhou por todo planeta que entraria na justiça comum para buscar os seus direitos e, repentinamente, muda de ideia (Leia a matéria).
Caso a Portuguesa desista será a desmoralização completa e mais um indício de que algo muito grave ocorreu na última rodada do Brasileirão 2013 e que não envolveu apenas pessoas ligadas a clubes de futebol.
Sinceramente, nós, torcedores brasileiros estamos sendo tratados como idiotas pela imprensa que insiste em manter um silêncio sepulcral, ancorada em duas possibilidades inacreditáveis:
1) Na possibilidade de um esquecimento múltiplo dos quatro sites que não noticiaram as possibilidades de rebaixamento do Flamengo (40%), isso no no dia 8 de dezembro de 2013.
2) Na possibilidade do duplo erro administrativo. Flamengo e Portuguesa teriam escalado irregularmente André Santos e Heverton por mera coincidência, embora tal possibilidade seja uma em cinco milhões.
Idiotas, idiotas e idiotas.
Somos todos e todas idiotas.
A imprensa está zombando dos torcedores brasileiros e logo no ano da realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Idiotas, idiotas e idiotas.

Juntos Somos Fortes! 

BLOG DO CORONEL PAÚL - RECESSO



Prezados leitores, o nosso espaço democrático entrará em recesso a partir do dia primeiro de abril do corrente ano.
Esclarecimentos serão fornecidos nos próximos artigos.

Juntos Somos Fortes!


O QUE ESPERAR DE UMA POLÍCIA ONDE O POLICIAL É TRATADO ASSIM...




Prezados leitores, pensamos que a imagem seja o retrato fiel da forma como o governo Sérgio Cabral trata os jovens Policiais Militares, nada mais precisa ser dito ou escrito.

Juntos Somos Fortes!

O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: A FLAPRESS NÃO SE ESCONDE MAIS, ESCANCARA...



Prezados leitores, os torcedores do Fluminense que se mobilizaram para que fossem investigados os fatos misteriosos que ocorreram na última rodada do Brasileirão 2013 poderão ser derrotados pela "Operação Abafa" e o material encaminhado ser arquivado, tanto na Polícia, quanto no Ministério Público, sem qualquer investigação. Essa é uma possibilidade cada vez maior, isso é um fato!
Se tal derrota ocorrer pelo menos todos e todas que se mobilizaram poderão comemorar uma grande vitória: a comprovação da existência da FLAPRESS.
A existência ou não da FLAPRESS era uma dúvida que povoava a mente de todos os torcedores de futebol do Brasil, uns afirmando que o grupo existia e que defendia os interesses do Flamengo a todo custo na imprensa, enquanto os flamenguistas negavam dizendo que isso era uma invenção da torcida arco íris.
Veio o "Escândalo do Brasileirão 2013" e confirmou a existência da FLAPRESS.
Hoje nenhum torcedor sensato nega a sua existência, diante dos fatos.
Eis a verdade.
Ontem, jogaram Vasco e Fluminense pela semifinal do Cariocão 2013, clubes que reúnem alguns títulos nacionais.
O público foi pequeno: 9.976 torcedores.
Na véspera, o Flamengo também jogou pelas semifinais e a Nação colocou no estádio pouco mais de 5.000 torcedores, ou seja, dos 40.000.000 de rubro-negros, faltaram cerca de 39.995.000.
O site do Globo Esporte, parte integrante das Organizações Globo, aquela que "esqueceu" de noticiar que o Flamengo poderia ser rebaixado no dia 8 de dezembro de 2013 e que ainda não constatou que a escalação de Heverton salvou o Flamengo do rebaixamento, publicou a seguinte matéria:

"Campeonato Carioca
28/03/2014 08h00 - Atualizado em 28/03/2014 08h18 
Estádio vazio, provocação e duelo de rebaixados: torcidas 'empatam' 
Apenas 9.976 torcedores pagaram ingressos para assistirem à semifinal do Carioca. Nas arquibancadas, vascaínos e tricolores trocaram gritos sobre rebaixamento (Link). 

Juntos Somos Fortes!

VÍDEO MOSTRA NOVA HUMILHAÇÃO DE POLICIAIS MILITARES





Prezados leitores, nós temos assistido cenas de humilhações sofridas pelos Policiais Militares, sendo desacreditados em Unidades de Polícia Pacificadora, como ocorreu recentemente na UPP da Rocinha (Assistam).
Hoje no facebook circula outro vídeo no qual os jovens Policiais Militares são alvo de chacotas em razão da viatura ter enguiçado em uma passagem de nível alagada (Assistam).
Isso precisa ser revertido, os Policiais Militares são heróis, devem ser tratados como tal.
Quem salvará a Polícia Militar?
A pergunta que continua sem resposta diante do silêncio quase que total dos Clubes, das Associações e dos Coronéis ativos e inativos da Corporação.

Juntos Somos Fortes!

UPPs - ENXUGANDO GELO



Prezados leitores, transcrevemos um Editorial do jornal O Estado de São Paulo sobre a crise vivenciada nas UPPs.

"JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO 
EDITORIAL 
Enxugando gelo 
28 de março de 2014 | 2h 06 
 Os ataques de bandidos contra policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do Rio de Janeiro nos últimos dias mostram que a "pacificação" desses aglomerados urbanos, cantada em prosa e verso pelos governos estadual e federal, só se realiza enquanto o crime organizado permite. A impotência do Estado fluminense ante a força dos narcotraficantes, a despeito de toda a propaganda em torno das UPPs, fica ainda mais patente quando a saída encontrada é, mais uma vez, o despropositado apelo às Forças Armadas. 
Para justificar a presença dos militares, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que a capital enfrenta "problemas de guerra". Segundo sua lógica, a própria existência de um conflito armado mostra que "nossa política está certa" e que o tráfico "está perdendo força". Os policiais mortos pelos traficantes que o digam. 
Quase seis anos depois da instalação das primeiras UPPs, tidas pelo governo estadual como a solução definitiva para a segurança pública do Rio, tal escalada de violência deveria pertencer ao passado. O fato, porém, é que a indecisão do Estado em agir efetivamente contra o narcotráfico, preferindo atitudes cosméticas, transformou a política de "pacificação" no equivalente a enxugar gelo: funciona somente o tempo necessário para que os criminosos se reorganizem. E então recomeça o ciclo de violência, repressão militar e ocupação dos morros, o que rende boas fotos - e eventualmente votos -, mas não efeitos duradouros. 
O renovado ciclo de violência indica que a "pacificação" não integra uma estratégia de longo prazo. Graças à fraqueza do poder público, que hesita em ir até o fim no combate ao crime organizado, os bandos de narcotraficantes rapidamente se adaptam à presença dos policiais nas UPPs, que por sua vez não afeta o fluxo das drogas e do dinheiro. Enquanto isso, a frouxa repressão à venda de entorpecentes morro abaixo, nos bairros ricos do Rio, sugere que o crime continuará a ter financiamento farto, podendo armar-se com equipamentos tão bons ou melhores do que os da polícia, além de corromper políticos e policiais. 
A isso se deve somar o fato de que o governo não complementa a pacificação com uma política sustentável de recuperação social das favelas. Não se dá o sentido de comunidade a um lugar em que o esgoto corre a céu aberto, a moradia é precária, não há serviços essenciais e está à mercê de bandidos e de policiais corruptos - ainda que por perto haja uma UPP com um punhado de policiais bem-intencionados. A descrença no poder público frutifica nesse terreno, levando os moradores a aceitar a proteção e a estabilidade oferecidas pelos chefões do tráfico. E o atual confronto mostra que, nos morros "pacificados", quem segue dando as cartas são as facções criminosas, razão pela qual o governo do Estado pediu ajuda do Exército. 
A entrada dos militares nos morros e nas favelas, como a história já demonstrou exaustivamente, é tão inútil quanto perigosa. Pode-se imaginar o escândalo que surgirá quando tombar o primeiro civil morto por um soldado do Exército, ainda que este tenha agido em legítima defesa. Não há prevenção que mude o fato de que as Forças Armadas são treinadas para agir em ambientes em que não se costuma dar voz de prisão ao inimigo. 
Em razão disso, para atacar os narcotraficantes, as Forças Armadas teriam de estar amparadas por decreto de intervenção federal, instrumento que lhe daria a chefia da missão. Sabe-se, porém, que o Exército será apenas força auxiliar nessa tentativa de ocupar momentaneamente um território hostil - como se as favelas fossem meros encraves estrangeiros que incomodam, de tempos em tempos, a pax carioca. 
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o Exército vai permanecer "o tempo que for necessário" nas favelas conflagradas. O repto do ministro, porém, não muda o fato de que os soldados logo se retirarão e então tudo voltará a seus lugares, sem que, mais uma vez, os principais problemas que originaram a violência sejam sequer tocados (Fonte).

Juntos Somos Fortes!

NOVO RUMO PARA UPPs - JUNIOR PERIM



Prezados leitores, transcrevemos um artigo sobre as UPPs publicado no jornal O Globo. 
É interessante a leitura pois o autor não é "especialista" em segurança pública, portanto, uma opinião mais próxima à visão da população. 

"O GLOBO
Novo rumo para UPPs
Combater o crime não significa ver todo morador de favela como inimigo potencial 
JUNIOR PERIM (Produtor cultural) 
Publicado: 28/03/14 - 0h00
Só o Estado pode — de forma legitimada e pautada nos direitos individuais e coletivos e na absoluta e inequívoca proteção à vida — exercer a autoridade pela força.
Neste sentido, parecem-me equivocados quaisquer debates que visem, tão somente, detonar o controle, pelo Estado, de quaisquer territórios, diante dos últimos conflitos ocorridos em favelas alcançadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Não me afilio às ideias que visam a transformar este momento de crise em mote para debates que permitam um retrocesso ou a fragilização deste pressuposto básico da autoridade. Somos uma sociedade moderna e democrática, onde uma crise não pode servir somente de elemento retórico para quaisquer forças políticas e sociais viabilizarem o seu desejo de controle da máquina pública. Não com um direito social tão caro aos diferentes estratos e segmentos da sociedade — a segurança.
Por outro lado, preocupa-me que o Estado reaja aos últimos acontecimentos apenas criando estratégias de incremento da máquina repressiva e do poder de ação ostensiva da polícia em favelas, sem fazer qualquer discussão sobre a ampliação da participação, especialmente dos moradores desses territórios, em planejamento, execução e controle social da política de segurança adotada para eles.
É preciso também colocar na agenda a construção de mecanismos que evitem ações ostensivas e operações policiais que desrespeitem e não protejam a vida. Não devemos tolerar ataques que ceifam a vida de jovens policiais, em sua maioria de origem popular. E enfrentar e combater o crime não pode significar adotar uma lógica truculenta de guerra que vê todo morador de favela como inimigo potencial. Esta prática pode pintar com sangue extensões cada vez maiores do chão da cidade e nos deixar a todos envergonhados de pisá-lo.
Por fim, acho que a crise é um momento para o Estado assumir a vanguarda do debate sobre a imperiosa e necessária reforma da arquitetura do programa das UPPs. Uma das medidas é evitar que um oficial da polícia seja o mediador e a principal autoridade presente nas UPPs. Isso cria uma espécie de “polícia de comportamento”, que tem gerado graves consequências, entre as quais o desrespeito aos direitos individuais e coletivos dos moradores de favelas.
Estou certo de que cada canto do Rio de Janeiro só estará em nossas mãos quando o Estado detiver sobre ele o controle, com a ampla participação social sob a forma de um pacto entre atores públicos e privados dispostos a disputar, palmo a palmo, os territórios favelizados, ganhando-os para o conjunto da cidade. Isso por meio de ações que mobilizem sua força criativa e produtiva, gerando fluxos de interação entre eles e diferentes estratos sociais. Tem um monte de gente (de dentro e de fora das favelas) fazendo e disposta a esses gestos que precisam ser maximizados.
Assim, vamos afirmar as favelas como cidade e realizar a necessária transição da Unidade de Polícia Pacificadora para a Unidade de Política Pública (Fonte). 

Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 27 de março de 2014

OS CORONÉIS BARBONOS, UM MOVIMENTO ÚNICO NO MILITARISMO BRASILEIRO


Prezados leitores, o nosso primeiro artigo foi postado no dia 30 de setembro de 2007, isso no blog original (http://celprpaul.blogspot.com) , onde postamos milhares de artigos. 

"PRO LEGE VIGILANDA (Para a vigilância da lei). 
198º ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DA DIVISÃO MILITAR DA GUARDA REAL DE POLÍCIA 
“O RESGATE DA CIDADANIA DO PM” 
“GRUPO DOS BARBONOS (Link)”

Nele transcrevemos a Carta dos Coronéis Barbonos, um grupo composto por Coronéis PM do serviço ativo e que ocupavam funções de grande importância na estrutura da Polícia Militar.
Na época o organizador desse blog, que nada mais é do que um desdobramento do blog original, exercia a função de Corregedor Interno.
O Coronel PM Esteves era o Diretor Geral de Finanças e o Coronel PM Vivas era o Diretor Geral de Apoio Logístico, citando dois exemplos.
Não conhecemos na história do militarismo do Brasil uma mobilização semelhante a dos Coronéis Barbonos, pois a regra é que os Coronéis que estão no comando sejam solidários aos governantes, isso para não perderem suas funções e suas gratificações.
Salvo melhor juízo, o movimento é único na história do militarismo no país.
Por favor, solicitamos que caso alguém conheça um movimento semelhante nos informe.
Apesar de ser um blog favorável à PMERJ e aos Policiais Militares, sendo desfavorável ao governo em incontáveis artigos, o organizador se manteve como Corregedor Interno e blogueiro até o dia 25 de janeiro de 2008, quando foi exonerado.
Sim, foi uma luta de resistência, pois várias vezes vozes da Secretaria de Segurança "aconselharam" o fim do blog, sobretudo em razão da função exercida pelo organizador.
As represálias vieram e foram muitas, mas o blog sobreviveu e gerou outros blogs.
As postagens só foram interrompidas por motivo de saúde e em virtude das prisões do organizador, mas podemos afirmar que foram quase seis anos de atividade, descontando as interrupções.



O grupo dos Coronéis Barbonos se dissolveu, faltou apoio dos Oficiais e dos Praças, isso é fato.
Os Barbonos ficaram no passado.
O organizador desse espaço escreveu um livro para que a história não se perdesse e continuou lutando, como comprovam os atos realizados e os atos que participou, todos retratados nos blogs.
Outro livro será publicado, ainda esse ano, com idêntico objetivo, ou seja, que a história não se perca, sobretudo a luta dos Bombeiros Militares.
Nesse ponto você que é nosso leitor desde as primeiras linhas esteja se perguntando:
- Tudo isso é sabido, por que contar mais uma vez?
A resposta pode ser dada através de um dito popular: o tempo é o senhor da razão!

Juntos Somos Fortes!

FILME "ALEMÃO" ATACA SÉRGIO CABRAL E FLAMENGO.



Prezados leitores, hoje assistimos o filme "Alemão" e não gostamos.
O cinema estava vazio, pouco mais de dez pessoas.
O filme abre uma lacuna na história da invasão do Complexo do Alemão e insere uma operação de infiltração na comunidade comandada por um delegado. Meia dúzia de policiais que transformam a operação de inteligência em um completo desastre, onde todos acabam mortos.
Em dado momento é inserida uma parte de uma entrevista verídica do governador Sérgio Cabral sobre a invasão, sendo que no filme aparece um "emissário do governador" para negociar com o traficante, recomendando que saísse da comunidade. O criminoso pergunta sobre o arreglo (arrego) e o emissário diz que não tem mais.
Além disso, o traficante, o "dono do morro", permanece o tempo todo com uma camisa do Flamengo,algo de todo condenável.
Nós não recomendamos.

Juntos Somos Fortes!

O PERIGO DA INVESTIGAÇÃO MANIPULADA, A IMPRENSA E O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO




Prezados leitores, não cansamos de repetir que esse espaço democrático é prioritariamente destinado aos fatos relacionados com a segurança pública, sendo o Rio de Janeiro o cenário principal. Em segundo plano, tratamos de temas políticos, ainda tendo o Rio como o foco prioritário e, raramente, tratamos de outros temas, via de regra de forma superficial.
Em dezembro de 2013 esse equilíbrio foi rompido com a inclusão do futebol, um tema que assumiu a vanguarda das discussões, primeiro pela gravidade dos indícios do fraude e ainda por envolver grandes clubes do futebol carioca como possíveis suspeitos.
No desenrolar dos artigos sempre afirmamos que o futebol deixaria de frequentar o nosso espaço e que só estava frequentando pois envolvia algo fascinante: a arte de investigar.
Investigar é algo apaixonante, a começar pela pesquisa científica que tantos benefícios trouxe para a população mundial.
Não importa a extensão do que se investiga, a investigação sempre nos envolve, pois é próprio da natureza humana descobrir a verdade sobre os fatos, desvendar o desconhecido.
Diante dos incontáveis leitores que passaram a fazer parte da investigação sobre a última rodada do Brasileirão 2013, em vários artigos alertamos para uma armadilha que prende todo investigador inexperiente e, quase sempre, impede o seu sucesso na investigação: a formação de uma opinião prévia.
O investigador que diante de um fato forme de imediato uma opinião, ele está bem perto de não chegar a verdade, o que só ocorrerá se ele tiver uma bola de cristal ou se der muita sorte no palpite.
Infelizmente, investigadores profissionais incorrem nesse erro, presenciamos isso várias vezes na nossa vida profissional, quer seja por culpa, quer seja por dolo.
Sim, um investigador pode errar na sua avaliação, mas ele também pode conduzir a investigação para que ela se encaminhe para o resultado que ele previamente determinou.
Pior, conduzir uma investigação não é difícil, quem tem experiência profissional na área conhece muito bem essa verdade.
Como para a imprensa também é muito fácil manipular a opinião pública na direção que for favorável aos interessados.
Nós voltamos a esse tema não só pela insistência da imprensa em blindar o Flamengo, uma preocupação que já chegou ao exagero, considerando que o Flamengo pode não ter nenhuma participação no "Escândalo do Brasileirão 2013", portanto, o melhor era a imprensa apoiar as investigações, mas sobretudo em virtude do que temos lido nos comentários que postamos nesse blog.
É assustador como alguns comentaristas pegam uma notícia e em cima dela criam toda uma teoria, isso no intuito de defender seu clube de coração, não se importando em verificar se a notícia é verdadeira ou não. Esquecem que o papel aceita qualquer coisa que se queira escrever e o monitor aceita qualquer coisa que se queira digitar, seja uma verdade ou seja a mais absurda mentira.
Diante desses fatos, sugerimos aos que realmente querem investigar (muito demonstraram que querem) o que ocorreu no caso do Brasileirão que busquem pegar os fatos, só o que for comprovável e a partir daí busque relacioná-los entre si para que possa formar uma opinião sobre o que pode ter ocorrido, sem a interferência de ilações.
Salvo melhor juízo, o ponto de partida deve ser o julgamento dos jogadores André Santos e Heverton, pois antes de confirmadas as suspensões, nenhum clube poderia tentar se beneficiar com as escalações irregulares.
Isso é óbvio, se a possibilidade da fraude está exatamente na escalação irregular do jogador Heverton, primeiro isso tinha que se tornar uma realidade.
Sim, sabemos que pode ter feito parte da trama uma armação para provocar a condenação, portanto, a trama pode ser anterior a própria suspensão, mas se formos abrindo o leque dessa forma, logo estaremos com um sem número de possibilidades para marcar o início da possível fraude. Se não existe qualquer indício de que ocorreu algo ilícito no julgamento de Heverton, a regra é desprezarmos essa possibilidade no primeiro momento.
Aceitem o convite, comecem da suspensão e tentem refazer o que ocorreu.
Por derradeiro, não custa lembrar que investigações manipuladas já condenaram muitos inocentes, não façam isso.

Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 26 de março de 2014

O LEGADO DA "PACIFICAÇÃO" DO RIO DE JANEIRO



Prezados leitores, caso continuemos a vivenciar os efeitos da "pacificação" promovida pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário Beltrame, logo não poderemos mais sair de casa.
O Instituto de Segurança Pública informou que o número de homicídios aumentou quase 20% comparando os meses de janeiro de 2013 com janeiro de 2014.

"O GLOBO
26/03/2014 - 18:28 
Ônibus e carros são incendiados na Praça Seca, e moradores fecham rua por causa da morte de jovem (Leia mais)".

Juntos Somos Fortes!

ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: BOMBA! O GLOBO POUPA O FLAMENGO AO ENTREVISTAR HÉVERTON



Prezados leitores, algo que todos cobravam aconteceu, o jogador Héverton foi entrevistado.
Infelizmente, quem entrevistou o jogador foi o jornal O Globo, uma das empresas jornalísticas que noticiou que André Santos não poderia jogar contra o Cruzeiro e que se calou (ou esqueceu...) como os outros três sites, não divulgando que ele jogou irregularmente e que o Flamengo poderia ser rebaixado no domingo.
Diante dessas verdades, ninguém poderia esperar isenção na entrevista e, efetivamente, isso não ocorreu, pois o Flamengo, o clube que se salvou do rebaixamento com a escalação de Héverton, nem foi citado. A carga foi toda contra o Fluminense, mais uma vez.
Como explicar isso?
O Globo não conhece a classificação final do Brasileirão 2013?
Ninguém no jornal O Globo percebeu até hoje que quem foi salvo do rebaixamento foi o Flamengo?
Claro que não, todo mundo conhece tal verdade e quem quiser tirar qualquer dúvida basta consultar a classificação final do campeonato e constatará que se Héverton não fosse escalado o Flamengo estaria na série B.
Os fatos, esses chatos!
Apesar da entrevista ter sido seriamente prejudicada com a omissão do Flamengo, pelo menos ela serviu para:
- Trazer novamente o assunto para a pauta, tema que estava sepultado pela operação abafa.
- Mostrar, mais uma vez, que o Flamengo tem grande prestígio nas Organizações Globo.
- Acender novamente a chama da dúvida de que algo ilícito ocorreu.
A seguir destacamos apenas um trecho:

"O que aconteceu no caso Portuguesa? 
Héverton: Não costumo dar entrevista sobre isso, mas vou falar abertamente, porque as pessoas contam muita história e eu vou ser bem sincero. A gente só sabe (da contagem dos cartões) quando cumpre o jogo de suspensão. Mas eu não vi que teria uma audiência. Se eu soubesse que isso iria acontecer, jamais teria entrado em campo. E, além disso, no futebol existe uma hierarquia, que obedece a pessoas ligadas à parte jurídica. A gente só joga futebol. Quando levamos o terceiro cartão, falam para a gente: você não pode jogar. Mas, para isto, tem o advogado, que passa para o diretor, que passa para o auxiliar, que passa para o treinador, que passa para a gente. Somos funcionários do clube. E jogador não se escala. Quem dera que a gente se escalasse. Iria jogar sempre, sem nunca ficar no banco. Então, foi isto que aconteceu" (Íntegra da matéria).

Será que um jogador profissional não acompanha a sua própria carreira?
Será que um jogador profissional não sabe o que é uma suspensão automática?
Será que um jogador profissional não sabe que apesar de cumprir uma suspensão automática, ele é submetido a um julgamento?
Será que um jogador profissional não sabe que estando na última rodada, ele seria julgado antes dela, ou seja, antes do término do campeonato?
Será que um jogador profissional é tão alienado com relação à sua profissão?
Nós consideramos que não.
Não acreditamos nessa nova versão de "esquecimento".
Prezados leitores, perceberam como querem que nós acreditemos em vários "esquecimentos"?
Esquecem 4 sites de noticiar que o Flamengo poderia ser rebaixado no domingo.
Esquece o jogador que teria que ser julgado.
Esquece o advogado de avisar ao clube que o jogador foi suspenso.
É uma ode ao "esquecimento".
É a epidemia do "esquecimento".
Pelo menos uma coisa ele lembrou: a hierarquia.
Ele sabe quem manda e quem obedece.

Juntos Somos Fortes!

O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: TUDO PODERIA TER SIDO EVITADO PELA IMPRENSA



Prezado leitores, como publicamos ontem a internet não embrulha o peixe do dia seguinte, as suas páginas permanecem vivas, surgindo na tela do computador após uma consulta.
Enquanto, os fatos ocorridos na última rodada do Brasileirão 2013 não forem investigados, as dúvidas persistirão e continuarão vivendo na grande rede.
Pensar que tudo isso poderia ter sido evitado pela imprensa publicando que André Santos jogou irregularmente no sábado.
O resultado da divulgação provavelmente não seria bom para o Flamengo, como demonstramos em uma breve ficção (Acesse e leia), mas pelo menos não haveria dúvida quanto à lisura de clubes e da própria imprensa.
A imprensa poderia ter evitado isso tudo, mas para isso a imprensa tinha que ser livre.

Juntos Somos Fortes!


terça-feira, 25 de março de 2014

A GRAVE SITUAÇÃO DE SÉRGIO CABRAL



Prezados leitores, o ex-prefeito do Rio de Janeiro e atual vereador, Cesar Maia (DEM), faz uma análise muito coerente do atual dilema do governador Sérgio Cabral (PMDB).
Aconselhamos a leitura.

"EX-BLOG DO CESAR MAIA
CONSCIÊNCIA DE CULPA ! APÓS OFENSIVA DOS TRAFICANTES, CABRAL NÃO SABE SE SAI OU SE FICA ! 
1. O governador Sérgio Cabral havia decidido sair no início de abril e passar o cargo para Pezão, seu vice e candidato a governador. 
Mas a atual crise, com ações terroristas de traficantes sobre as UPPs, recolocou essa decisão para avaliação dele e seu entorno. 
2. Sair nesse momento, em plena ofensiva dos traficantes contra as UPPs, passará a ideia de fujão. 
Se sua imagem está estilhaçada, ficará quebrada de vez. 
Afinal, não haveria como explicar seu pedido de ajuda de Forças Policiais e Militares Federais e simultaneamente sair fora e jogar a granada política no colo de seu vice e candidato Pezão. 
Seus auxiliares mais íntimos já estavam com suas atividades pós-Cabral em programação. 
3. O vice Pezão desenvolveu uma imagem de bonachão e tocador de obras. 
Como faria agora para ajustar essa imagem e passar a de durão? 
Afinal, o quadro atual não tem solução em poucos meses e as ações repressivas serão inevitáveis. 
Isso tudo com a Copa do Mundo no meio. 
Uma cidade ocupada militarmente para a Copa só faz sinalizar a crise na segurança pública. 
Isso no coração da comunicação de Cabral, que eram/são as UPPs. 
4. A consciência de culpa de Cabral se intensifica e estressa entre as disjuntivas : 
sair e terminar de desintegrar sua imagem, eliminando qualquer chance de ser candidato a senador e agregar a marca do fujão que passou a granada política para seu sucessor; 
ou
desistir da saída e permanecer, assumindo suas responsabilidades, tentando melhorar a sua imagem no caso de alguma tendência — mesmo que pequena — de melhoria desse quadro tão grave.
5. Uma decisão que conta com seu entorno próximo, sua enorme assessoria de comunicação e, claro..., sua consciência". 

Juntos Somos Fortes!

CASO AMARILDO: NOVIDADES...



Prezados leitores, Amarildo continua desaparecido, mas seus familiares continuam na Rocinha. A esposa e um filho foram filmados por Policiais Militares.
Antes de avançarem na leitura, solicitamos que assistam a um vídeo que postamos nesse espaço democrático (Link).

"JORNAL O DIA
25/03/2014 16:43:00 - Atualizada às 25/03/2014 16:44:02
Vídeo: Filho de Amarildo faz ameaça a PMs na Rocinha
'Vai morrer polícia', gritava o jovem no meio da rua; Desesperada, Elizabeth de Souza fez protesto em frente à delegacia
Rio - Um vídeo gravado na comunidade da Rocinha mostra o filho de Amarildo, Emerson Gomes da Silva, de 21 anos, visivelmente alterado. Nas imagens, o jovem diz que "vai morrer polícia", fazendo uma ameaça aos PMs da UPP. Em seguida, ele lembra do sumiço do pai, ocorrido em julho do ano passado, e afirma que caso seja preso, em pouco tempo sairá da cadeia. 
Depois da declaração, o filho do ajudante de pedreiro começa a jogar sacos de lixo no meio da rua, onde passava veículos e motos, interrompendo o tráfego. Novamente o jovem se volta para a pessoa que está gravando e faz mais provocações. 
"Tá bom pra você? Você quer ser preso por desacato ou quer ir embora?", diz a pessoa que filmava a ação. O jovem responde imediatamente: "Pode me prender por desacato, eu vou voltar", afirma com convicção. 
Momentos depois a tela fica preta e vozes são ouvidas. "Tá tudo filmado, babaca! Senta aí, cara. Senta aí! Fica quietinho aí, vai voltar nada!" (Leiam mais e assistam os vídeos)".

Juntos Somos Fortes!

AS MARCHAS DA FAMÍLIA COM DEUS E AS UPPs, ALGUMA SEMELHANÇA?



Prezados leitores, guardadas as devidas proporções, deixamos uma reflexão:
Alguma semelhança entre as UPPs e as Marchas da Família com Deus pela Liberdade?
No sábado, em algumas cidades brasileiras, foram realizadas as denominadas "Marchas da Família com Deus pela Liberdade" reunindo centenas de pessoas em algumas delas e meia dúzia em outras.
Os participantes festejaram o que consideraram um bom começo, enquanto os que são contra à mobilização ridicularizaram a baixa adesão e os participantes, tudo conforme o script, nenhuma novidade.
Um clamor dos participantes das marchas foi direcionado para uma intervenção militar no Brasil como única forma de colocar o Brasil nos eixos.
No Rio de Janeiro, a adesão também foi pequena, mas paralelamente aos preparativos para a marcha uma crise se instalou, mais uma crise, na área da segurança pública, afetando diretamente o único projeto do governo Cabral na área, ou seja, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), onde Policiais Militares estão sendo assassinados e feridos durante confrontos com traficantes de drogas.
Incapaz de conter a onda de violência, o governo Cabral foi pedir socorro ao governo federal, foi pedir exatamente uma intervenção militar, só que em uma parte do território fluminense.
Cabral solicitou uma nova intervenção, como a que ocorreu no Complexo do Alemão, onde o comando das ações de segurança pública passou para o Exército Brasileiro, o que voltará a ocorrer no Complexo da Maré.
Guardadas as devidas proporções, os participantes das Marchas da Família querem o mesmo que o governo Cabral, a diferença está unicamente na extensão territorial da intervenção.

Juntos Somos Fortes!

NA NOVA LÍNGUA CABRALINA, O FRACASSO É UM SUCESSO!



Prezados leitores, recomendamos a leitura desse artigo do jornalista Reinaldo Azevedo:

"REVISTA VEJA
BLOG DO REINALDO AZEVEDO
24/03/2014 às 16:56
Exército ocupará o Complexo da Maré, no Rio. Na novilíngua cabralina, o fracasso é um sucesso! Ou: No ano-símbolo da demonização das Forças Armadas, chamem os milicos, pelo amor de Deus! 
Há certas realidades — PARALELAS! — que só se instauram com uma revolução também da linguagem. A sacada original, não há como, é de George Orwell, em “1984’, com a “novilíngua”, um sistema de comunicação em que as palavras passam a significar exatamente o contrário do seu sentido original. Vou falar sobre a ocupação do Complexo da Maré, no Rio, pelo Exército. Na sexta-feira, escrevi um post sobre as promessas da então candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff, que, na campanha eleitoral de 2010, jurou transformar o Brasil inteiro num imenso Rio de Janeiro. Não! Dilma não poderia nos dar aquela paisagem de cartão-postal. Aí é só com Deus! Ela prometia era tomar a segurança pública do estado como modelo para o resto do país. Felizmente, essa foi mais uma promessa que ela não cumpriu. Posso imaginar o tom do noticiário se houvesse, por exemplo, um aumento de 100% dos homicídios em São Paulo… Ao dia. 
Nesta segunda, José Mariano Beltrame, secretário da Segurança do Rio e um dos dicionaristas da novilíngua que só se fala no Rio, anunciou que 1.500 homens do Exército vão se instalar no Complexo da Maré por tempo indeterminado. Em si, não vejo nada de errado. O meu primeiro texto defendendo que as Forças Armadas ponham pra correr o narcotráfico é de 1986 — há 28 anos, portanto. É que tentaram me convencer, ao longo desse tempo, de que isso é coisa de gente reacionária, conservadora, de direita, malvada, essas coisas, vocês sabem… Agora que vejo os progressistas do PT, em associação com os carnavalistas do cabralismo, mandando o Exército ocupar o morro, penso que ou eles todos se tornaram reacionários, conservadores, de direita e malvados, ou eu é que me fiz esquerdista e carnavalista… Como estou convicto de que isso não aconteceu… 
Vamos ao dicionário de Baltrame: “Nós não estamos pensando na Copa do Mundo, estamos pensando no cidadão brasileiro. Estamos pensando nos policiais que estão morrendo covardemente em razão de o tráfico estar perdendo força. A prova de que nossa política está certa é essa. Eles estão de maneira covarde procurando fazer com que esse programa não siga em frente. Vamos mostrar a eles que o estado tem mais força.” 
Também a lógica merece um entendimento alternativo no Rio. Se entendi direito, para Beltrame, o fato de haver policiais assassinados prova que a sua política de segurança púbica está dando resultado. Levado o juízo a termo, quanto mais policiais mortos, mais segura estaria a população do Rio. Pode-se dizer tudo dele, menos que seja um homem com um pensamento convencional. Outra evidência de que suas escolhas são, digamos, exóticas é o fato de que a ocupação da região será feita não exatamente pelas UPPs, mas pelo Exército. Tudo isso a menos de quatro meses da Copa do Mundo. 
É por causa da Copa? Ele assegura que não, mas Cabral assegura que é quase: “Pedimos ao governo federal GLO (Garantia de Lei e Ordem) para o Complexo da Maré, uma área estratégica do ponto de vista de segurança. Em breve, teremos o BRT Transcarioca, é próximo do Galeão. É uma área sensível”, disse o governador. Para quem não está familiarizado com a novilíngua cabralina, “BRT Transcarioca”, leio na Wikipédia e reproduzo entre aspas, “será um importante sistema de transporte público metropolitano de Bus Rapid Transit da cidade do Rio de Janeiro que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, fazendo parte do pacote de obras proposto pela prefeitura para melhorar o transporte público da cidade para os Jogos Olímpicos de 2016”. Entendi. 
Mas por que esse tonzinho de ironia, Reinaldo Azevedo? Porque o Rio de Janeiro segue realizando um milagre na segurança pública. Beltrame continua a pacificar favelas (em novilíngua, adotada pela imprensa carioca e pelos artistas, deve-se dizer “comunidade”) sem prender a bandidagem, que ou foge ou continua a tiranizar a população, mas aí num novo contexto, entendem? Se as forças de segurança permitem que os donos dos morros continuem a exercer livremente o seu “comércio”, tudo bem; caso contrário, os policiais morrem. 
Faz sentido. Afinal, se a polícia se chama “pacificadora”, ela pacifica forças legitimamente beligerantes entre si, certo? E, para que haja a paz, nessa relação, não pode haver a guerra. Assim, bandidos não devem se meter com policiais, e policiais não devem se meter com bandidos. Simples, não? É a pacificação! 
Tudo foi meticulosamente pensado para que se chegasse a 2014 com o Rio vivendo em estado de graça na área de segurança pública — com as favelas pacificadas, os bandidos cooptados, todo mundo atuando do mesmo lado, sobrando como críticos os descontentes de sempre, vocês sabem… E, no entanto, no ano-símbolo da satanização das Forças Armadas, em especial do Exército, é preciso chamar os homens de verde para impor um mínimo de lei e de ordem. 
Não vejo nada de errado nisso — até porque a Constituição assegura às Forças Armadas o papel de auxiliar na manutenção da ordem interna. Mas me diziam que eu só concordava com isso porque sou reacionário… Que país curioso! Alguns nefelibatas gostam de debater a chamada “desmilitarização” da polícia, seja lá o que isso signifique… Compreendo. Na impossibilidade de fazê-lo já, por que não, então, a “policialização” dos militares, né? 
Por Reinaldo Azevedo".

Juntos Somos Fortes!

O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: A INTERNET NÃO EMBRULHA O PEIXE




Prezados leitores, "o jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã".
Eis um ensinamento que durante muito tempo serve como parâmetro na busca de amenizar os efeitos das matérias divulgadas pela imprensa.
Ele se sustenta no fato de que ninguém lê as revistas e os jornais antigos, eles eram condenados a compor arquivos que só eram consultados por pessoas interessadas em pesquisas ou a embrulharem o peixe nas feiras livres nos dias que se seguiam.
Tal realidade serve para abafar as notícias, pois muitas delas surgem apenas uma vez na imprensa e logo estão embrulhando peixes, não tem continuidade.
Isso faz com muitos dos atingidos (os políticos são um exemplo), diante de uma notícia desagradável, fazem a opção de não tocar no assunto, não conceder entrevistas, apenas deixam o tempo passar para que o fato noticiado caia no esquecimento.
Quem não lembra de um caso negativo envolvendo um político que no primeiro momento se calou, fugiu das entrevistas e que só passou a falar quando a notícia teve continuidade?
A mudança de comportamento é provocada por conta das matérias que produzem outras notícias relacionadas, as quais são publicadas nos dias seguintes, situação que recebe o nome de suíte. Isso é muito usado quando o interesse é pressionar o alvo da matéria negativa para desgastá-lo ou para que adote uma postura de interesse da imprensa.
Existem inúmeros exemplos de políticos que são fritados diariamente pela mídia, isso é fácil de perceber.
No rádio e na televisão também ocorrem esses fenômenos.
No caso que denominamos como o "Escândalo do Brasileirão 13" fica claro que existe uma operação abafa, pois nada mais fácil do que produzir uma matéria abrangente, entrevistando os principais envolvidos para clarificar o que aconteceu, colocando um ponto final nas dúvidas.
O tempo passa, mais de 100 dias, nada de matéria, tudo indicando que querem embrulhar o peixe com os artigos que foram publicados em blogs e sites sobre o tema.
A única voz que ainda se levanta com certa frequência é a voz do Promotor Senise de São Paulo, insistindo que existem indícios de que alguém da Portuguesa levou vantagem na escalação irregular do jogador Héverton.
Apesar da fala do Promotor, nem a Polícia Civil e nem a Polícia Federal sinalizam que estão ou que irão investigar os fatos.
Por sua vez, a imprensa segue com seu silêncio, quebrado apenas quando aparece um Felipe Andreoli e joga no ventilador em tom de pilhéria.
Vez por outra o presidente do Flamengo, quando pressionado, emite uma opinião, a última é que o Flamengo vai processar o Felipe Andreoli.
Embrulhar o peixe, eis a missão.
Esquecem os "feirantes" que a internet não é um arquivo esquecido na redação de um jornal ou em uma biblioteca. A internet é um arquivo vivo, acessado em frações de segundo através de suas ferramentas de busca, trazendo o passado para o presente de forma imediata.
Não se pode embrulhar o peixe com as páginas virtuais da internet, isso é um fato.
Enquanto não investigarem todos os fatos que ocorreram na última rodada do Brasileirão 2013 permanecerão na memória virtual duas versões, embora ambas possam ser mentirosas:
- O Fluminense mexeu os seus pauzinhos, virou a mesa e rebaixou a Portuguesa, isso para não cair para a série B.
- O Flamengo comprou a Portuguesa para que escalasse irregularmente o jogador Héverton isso para evitar que fosse rebaixado, após ter escalado irregularmente André Santos.
As duas possibilidades podem não representar a verdade, mas enquanto estiverem se esforçando para embrulhar o peixe, elas continuarão existindo na internet por anos, décadas ou séculos.

Juntos Somos Fortes!