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sexta-feira, 20 de maio de 2022

NOVO ESCÂNDALO NO GOVERNO CLÁUDIO CASTRO




Os escândalos de superfaturamento se acumulam no governo Cláudio Castro, isso sem falar na investigação sobre o recebimento de R$ 100 mil de propina, o "caso da mochila", ainda em andamento.

Nos resta torcer para a mídia dar o devido destaque para que a maioria dos eleitores tomem conhecimento e que seus adversários usem esses malfeitos para derrubá-lo no debate político.

O Rio de Janeiro não aguentará mais quatro anos de governo Cláudio Castro.

"UOL Notícia

RJ: PROJETO ESPORTIVO "SECRETO" TEM INDÍCIO DE SUPERFATURAMENTO DE R$ 39 MILHÕES

Ruben Berta - 20/05/22

O governo do Rio de Janeiro vem executando sem transparência um projeto que cria núcleos para prática de esportes, com custo de R$ 86,2 milhões apenas nos primeiros quatro meses do ano. Comparação feita pelo UOL com projeto semelhante da Secretaria Estadual de Esportes revela indícios de superfaturamento da ordem de R$ 38,9 milhões do Esporte Presente RJ, tocado pela Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio).... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/05/20/rj-projeto-esportivo-secreto-tem-indicio-de-r-38-mi-em-superfaturamento.htm?cmpid=copiaecola

#ForaClaudioCastro

#VeteranosPensionistasUnidos

Juntos Somos Fortes!




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

FINALMENTE, GOVERNADOR PEZÃO PRÓXIMO DO IMPEACHMENT

governador Pezão e presidente Temer


Prezados leitores, para felicidade geral da população do estado do Rio de Janeiro o governador Pezão está bem próximo de sofrer um processo de impeachment.
Isso sem falar na possibilidade de uma intervenção federal no estado (Link).

"Jornal O Dia
Pezão pode sofrer impeachment por não cumprir gasto mínimo com saúde 
Situação do governador se complicará se o Tribunal de Contas do Estado reprovar as contas de 2016 
15/02/2017 17:59:54 - ATUALIZADA ÀS 15/02/2017 20:32:09
PALOMA SAVEDRA
Rio - O governador Luiz Fernando Pezão pode sofrer processo de impeachment por não cumprir o investimento mínimo em saúde pública determinado pela Constituição. Segundo parlamentares, isso pode ser interpretado como crime de responsabilidade e abrir caminho para tirar Pezão do Palácio Guanabara. 
O documento traz dados preocupantes, como as despesas aplicadas na Saúde. O governo não atingiu o índice mínimo de gastos nessa área: o percentual de aplicação em ações e serviços foi de 10,35% sobre impostos e transferências legais, e o mínimo previsto pela Constituição é 12% (Leiam mais)". 

Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SENADORES RASGAM CONSTITUIÇÃO NA PRESENÇA DO PRESIDENTE DO STF



Prezados leitores, nós publicamos ontem um artigo sobre o desmembramento do julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e nele inserimos alguns comentários que recebemos (Leiam).
Hoje damos continuidade ao tema que está tendo grande repercussão na imprensa nacional e internacional, onde existem até comentários que o ato de desmembrar foi um acordo para favorecer políticos que estão na expectativa de perderem seus cargos, entre eles o ex-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha e o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros, ambos do PMDB, que deu o pontapé inicial para o ato que afrontou a Constituição Brasileira.
O texto constitucional é passível de interpretações diferentes, em diversos trechos, mas isso não é possível no caso em questão.
A Constituição Federal determina no seu artigo 52:

"Seção IV
DO SENADO FEDERAL 
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99) 
(...) 
Parágrafo único: Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis (Fonte)".

O texto é de clareza solar, a condenação traz consigo à inabilitação.
Não podem ser separados.
Salvo melhor juízo, ontem, o Senado Federal rasgou a Constituição Federal na presença do excelentíssimo presidente do Supremo Tribunal Federal.

Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O IMPEACHMENT DE DILMA PODERÁ "MELAR" ?




Prezados leitores, sempre fomos favoráveis ao afastamento da ex-presidente Dilma Rouseff (PT) e não só o dela, mas também do seu vice Michel Temer (PMDB), sendo convocadas novas eleições.
É importante deixar nosso posicionamento bem claro, todavia, salvo melhor juízo, o impeachment da ex-presidente não obedeceu o contido na Lei número 1.079.
O Senado Federal se afastou da referida lei ao desmembrar a votação do impedimento e da perda dos direitos políticos.
Quais serão as consequências?
Não sabemos, porém está claro que a condenação perdeu o sentido com a permissão para que volte a ocupar cargos públicos.
Se o que Dilma cometeu é tão grave que deve ser punido com o impedimento, ela deveria também ter os direitos políticos suspensos.
A lei determina:
"LEI Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950. 
Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento.
(...)
 Art. 33. No caso de condenação, o Senado por iniciativa do presidente fixará o prazo de inabilitação do condenado para o exercício de qualquer função pública; e no caso de haver crime comum deliberará ainda sobre se o Presidente o deverá submeter à justiça ordinária, independentemente da ação de qualquer interessado".. 

Nós respeitamos todas as opiniões em contrário, mas no nosso entendimento a lei determina que no caso de condenação (como foi o caso), "o Senado por iniciativa do presidente fixará o prazo de inabilitação do condenado para o exercício de qualquer cargo público".
A lei não deixa margem a qualquer dúvida.
Não poderia ser realizada uma votação para decidir isso.
O Senado mudou a lei.
Vamos acompanhar os desdobramentos.

Juntos Somos Fortes!

PS :
1) Texto complementar recebido.que demonstra a clara violação à Constituição Federal:

O presidente do STF ao presidir o processo de impeachtment estava isento até os "44 minutos do segundo tempo" mais... ele que é um dos defensores naturais da Constituição Federal, tratou de rasgar a carta magna ao realizar a separação no sentido de realizar uma votação para o impeachtment e outro para os direitos políticos e inabilitação por 8 anos. ERRADO Ele fugiu do que a carta mãe (CF) manda no Art. 52, Inc. I, PU. Art. 52 - Compete privativamente ao Senado Federal: Inc. I - Processar e julgar o Presidente da República e o Vice presidente da República, bem como ministros de Estado... Objeto pelo qual ele afrontou foi este, parágrafo único. PU - Nos casos previstos nos incisos l e ll, funcionará como presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenaçao que somente será proferida por 2/3 dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, COM inabilitação, por 8 anos para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. Vejam a lei associa uma coisa a outra, já o presidente Ricardo Levandowisk rasgou a Constituição e desmembrou tendo o resultado parcial. A inteligência desse artigo constitucional não foi cumprida, sendo assim, dando margem para questionamentos no STF sobre a inconstitucionalidade do ato e a afronta a letra da lei.

2) Leiam também que o STF já decidiu que não pode ocorrer a dissociação que foi feita hoje no Senado Federal;
http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/stf-decidiu-que-perda-de-mandato-e-inseparavel-de-inabilitacao.html

quarta-feira, 11 de maio de 2016

POR QUE O IMPEACHMENT DO GOVERNADOR DORNELLES NÃO COMEÇA?



Prezados leitores, hoje deve ser aprovado o início do processo de cassação do mandato da presidente Dilma.
A imprensa dá como certo.
Enquanto isso aqui no Rio de Janeiro, o governador em exercício, Francisco Dornelles, cometeu crime de responsabilidade, mas nenhuma medida foi adotada na ALERJ para que ele passe pelo caminho que está experimentando a presidente Dilma.
Os Policiais Militares, os Bombeiros Militares e os funcionários públicos devem cobrar do presidente da ALERJ as providências que o caso exige.
Tal providência é fundamental para a reversão da gravíssima crise econômica e política que os governos Sérgio Cabral-Pezão e Pezão-Dornelles produziram no Rio de Janeiro.
Retirar, democraticamente, Dornelles e Pezão, convocando nossas eleições para o Palácio Guanabara, surge como a única alternativa contra as crises.

Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

GOVERNO PEZÃO ENDIVIDA TODO O FUNCIONALISMO PÚBLICO



Prezados leitores, a situação financeira do funcionalismo público do Rio de Janeiro é desesperadora, diante do acúmulo de dívidas decorrentes do não pagamento do 13o salário e dos salários.
Ontem, nós recebemos pelo WhatsApp uma mensagem dando conta que:
- O salário de dezembro, que seria recebido no dia 2 de janeiro e que foi transferido para o dia 12 de janeiro, será parcelado.
- No dia 12, receberemos apenas R$ 2.000,00 e o restante do salário será pago no final do mês.
- No dia 21, receberemos mais uma parcela do 13o salário.
Como os funcionários públicos pagarão as suas contas que vencem no começo do mês.
Será que será aberta uma nova linha de empréstimos junto ao Bradesco?
O governador Pezão destruiu todo o planejamento financeiro dos funcionários públicos.
O funcionalismo terá que recorrer aos cartões de crédito e aos cheques especiais, arcando com os juros altíssimos.
Isso os que têm limite no cheque e cartão de crédito.
O que farão os que não possuem?
Irão procurar "agiotas"?
A péssima gestão do dinheiro público pelo governo Pezão, amplamente comprovada, está levando ao desespero chefes de família que escolheram carreiras no funcionalismo público.
Os sindicatos, clubes e associações devem se mobilizar imediatamente.

Juntos Somos Fortes!

QUALQUER CIDADÃO PODE DENUNCIAR O GOVERNADOR PEZÃO SOBRE CRIME DE RESPONSABILIDADE



Prezados leitores, em complementação ao contido no artigo anterior sobre a denúncia feita contra o Governador Pezão da prática de CRIME DE RESPONSABILIDADE (Link), nos cabe lembrar que em conformidade com o contido na lei que regula o tema, Lei número 1079 de 10 de abril de 1950, "é permitido a todo cidadão denunciar o governador perante a ALERJ, por crime de responsabilidade".
Logo, todo funcionário público poderá fazer igual denúncia.

"PARTE QUARTA 
TÍTULO ÚNICO 
CAPÍTULO I 
DOS GOVERNADORES E SECRETÁRIOS DOS ESTADOS 
Art. 74. Constituem crimes de responsabilidade dos governadores dos Estados ou dos seus Secretários, quando por eles praticados, os atos definidos como crimes nesta lei. 
CAPÍTULO II
DA DENÚNCIA, ACUSAÇÃO E JULGAMENTO 
Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembléia Legislativa, por crime de responsabilidade. 
Art. 76.A denúncia assinada pelo denunciante e com a firma reconhecida, deve ser acompanhada dos documentos que a comprovem, ou da declaração de impossibilidade de apresentá-los com a indicação do local em que possam ser encontrados. Nos crimes de que houver prova testemunhal, conterão rol das testemunhas, em número de cinco pelo menos. 
Parágrafo único. Não será recebida a denúncia depois que o Governador, por qualquer motivo, houver deixado definitivamente o cargo.
Art. 77. Apresentada a denúncia e julgada objeto de deliberação, se a Assembléia Legislativa por maioria absoluta, decretar a procedência da acusação, será o Governador imediatamente suspenso de suas funções. 
Art. 78. O Governador será julgado nos crimes de responsabilidade, pela forma que determinar a Constituição do Estado e não poderá ser condenado, senão à perda do cargo, com inabilitação até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, sem prejuízo da ação da justiça comum.(Link)"

Juntos Somos Fortes!

IMPEACHMENT: GOVERNADOR PEZÃO DENUNCIADO POR CRIME DE RESPONSABILIDADE



Prezados leitores, o governador Pezão pode sofrer impeachment antes da presidente Dilma.

A seguir transcrevemos a denúncia, muito bem fundamentada, que está circulando pelas redes sociais: 

"POR FAVOR, LEIAM E COMPARTILHEM... 
Esse texto está sendo encaminhado também às agências internacionais, para que todos saibam o que vem acontecendo no Estado do Rio de Janeiro e vejam como as Olimpíadas estão sendo planejadas ao custo da vida e da dignidade dos moradores do Rio de Janeiro. 
Explicamos abaixo como a população vem sofrendo em nosso Estado, fruto do despreparo e da eterna corrupção que corrói o orçamento público e faz esvair, em fraudes e desvios, o dinheiro que deveria proporcionar uma vida digna a todos. 
Os governantes do Rio de Janeiro, que parecem viver num mundo de faz de conta não condizente com a realidade financeira do país e do Estado, torram bilhões de reais com as Olimpíadas, mesmo sabendo que hospitais estão sendo fechados por falta de medicamentos e que pessoas estão morrendo; a energia elétrica das escolas foi cortada e os servidores tiveram seu pagamento parcelado por falta de recursos. 
Enquanto isso, o Estado gastou 10 bilhões de reais com as Olimpíadas, abriu mão de receber 7 bilhões de reais em renúncias fiscais e ainda assumiu a conta de luz de uma prestadora de serviços, que pertence a uma empreiteira bilionária, no valor de R$ 39 milhões, além de assumir nesta semana a despesa de 170 milhões de reais só com um gerador de energia para as Olimpíadas. Não bastasse isso, ainda pretende gastar, em meio a "crise", R$ 54 milhões com publicidade em 2016. 
No início do ano, o governo estadual pegou "emprestados" 7 bilhões do Poder Judiciário, para sanar um rombo no Fundo de Previdência do Estado e agora tentou utilizar a verba que pertence ao Tribunal de Justiça, deixando de fazer o repasse constitucional para a manutenção do Poder Judiciário, tirando a autonomia e independência de um Poder da República e violando a Constituição Federal, o que obrigou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a se socorrer do Supremo Tribunal Federal para restabelecer a ordem. 
Vivemos de fato uma crise, mas uma crise moral sem precedentes neste Estado (e olha que moralidade nunca foi marca de nenhum dos governos que por aqui passaram), em que as prioridades deixam de ser a saúde, a vida, a educação e a segurança das pessoas e passa a ser a megalomania de governantes, que gastam o que não têm, sacrificando a população em busca de lucros imorais com corrupção e desvios em obras faraônicas e gastos desnecessários. 
O mundo precisa saber disso, para que veja a Olimpíadas do Rio como ela realmente é: uma forma de enriquecer políticos corruptos, em detrimento dos direitos e da dignidade dos cidadãos brasileiros. 
Segue abaixo a denúncia por CRIME DE RESPONSABILIDADE contra o governador Luiz Fernando Pezão, com base nos fatos acima descritos, que os diretores gerais do SIND-JUSTIÇA - Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro - ingressaram em 23/12/2015: 
DIREÇÃO GERAL:
Alzimar Andrade
Fred Barcellos
Ramon Carrera
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Alzimar Andrade Silva, brasileiro, divorciado, portador do CPF n° xxx, portador do título de eleitor n° xxx, Ramon Carrera, brasileiro, divorciado, CPF n° xxx, portador do título eleitoral n° xxx, e Carlos Frederico Palma Barcellos, brasileiro, casado, portador do CPF n° xxx e título eleitoral n° xxx, todos residentes e domiciliados no estado do Rio de Janeiro, diretores gerais do Sind-Justiça - Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e, neste ato, agindo estritamente como cidadãos, vêm respeitosamente perante Vossa Excelência oferecer 
DENÚNCIA DE CRIME DE RESPONSABILIDADE 
Em face do GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, senhor Luiz Fernando de Souza, vulgo Pezão, com fulcro nos arts. 1º, 2º, 3º, 4º inc. V, VI, VII, art. 7º, item 9; art. 9º, itens 4, 5 e 7; art. 10, itens 2 , 4, 10, 11, art. 11 item 5, art. 12, itens 2 e 4; 74 e 75 da Lei Federal nº 1.079/50 , e arts. 146 e 147 da Constituição Estadual do Rio de Janeiro pelas razões de fato e de direito que ora expõem: 
I – DOS FATOS 
Luiz Fernando Pezão, Governador eleito, que tomou posse em 1º de janeiro de 2015, vem alegando que os recursos públicos não são suficientes para o pagamento em dia das obrigações com fornecedores, servidores e manutenção da máquina estatal. No entanto, ver-se-á que tal assertiva não encontra assento na verdade. Ao contrário, há recursos públicos em profusão quando se trata de tema que tenha interesse político, partidário e/ou pessoal, não restando verbas apenas para os temas de interesse público, como saúde, educação, segurança e pagamento em dia aos servidores, como se verá: 
INADIMPLÊNCIA DO ESTADO - A inadimplência estatal vem sendo motivo de prejuízos inúmeros não somente aos servidores do Estado, que se veem recebendo parceladamente o seu sagrado pagamento, com o qual mantêm as suas contas em dia e sustentam as suas famílias, como também aos pacientes de hospitais públicos e alunos de escolas estaduais, em que já não há regularidade no fornecimento de materiais essenciais, em relação ao primeiro, e de merenda escolar e pagamento de contas de energia, em relação à segunda. 
SERVIDORES - Em novembro último, a crise atingiu diretamente os servidores do Poder Executivo, desrespeitando o caráter alimentar dos vencimentos e colocando em risco a dignidade e a manutenção da família de milhares de servidores, o que vem provocando forte reação das categorias em defesa dos seus direitos, com uma sequência de atos de protesto que culminarão, por certo, em inviabilizar a realização das Olimpíadas, eis que inadmissível que haja Olimpíadas, que já custaram 5,5 BILHÕES em recursos do Estado, ao custo do pagamento em dia dos servidores, não sendo descartada a possibilidade de pedido de intervenção federal, ante a flagrante irresponsabilidade governamental com os gastos públicos. 
EMPRÉSTIMO DO DÉCIMO TERCEIRO - Desde o último dia 17, as categorias de servidores veem-se novamente atingidas no que diz respeito ao pagamento do décimo terceiro salário dos servidores, conquista sagrada de todos os trabalhadores do País, ante a divulgação oficial de que o crédito será feito em 05 parcelas mensais, entre os meses de dezembro/2015 e abril/2016. Como alternativa, o governo estadual divulgou confuso acordo com o banco oficial do Estado, sem qualquer licitação, em que o mesmo ofereceria empréstimos aos servidores, a título de décimo terceiro salário, sendo que os encargos ficariam com o governo estadual, que, como se sabe, é notório mau pagador, trazendo insegurança aos servidores, que, conforme informado pelo Banco, seriam responsabilizados em caso de não pagamento por parte do Estado. 
JUDICIÁRIO - Destaque-se que, em relação ao Poder Judiciário, em especial, órgão que detém autonomia administrativa e financeira com assento constitucional, houve clara exacerbação de poderes do governador, que, após ter assegurado o pagamento do 13° por volta das 16h do dia 16, às 20h informou não possuir recursos para tal, não sendo possível cancelar o crédito antes que a instituição bancária o efetivasse, sendo evidente que tal despreparo administrativo causou insegurança jurídica e enorme prejuízo aos servidores que sacaram o valor, resultando em saldos negativos a que não deram causa, quando de eventual estorno dos créditos, o que só foi descartado dois dias depois, fruto de grave falha administrativa por parte do governo do Estado, que pressupõe total descontrole e gestão temerária dos recursos públicos. 
RIO PREVIDÊNCIA - Da mesma forma, há que se questionar a administração dos recursos do Rio Previdência, cujo controle cabe, em última instância, ao governador, e cujo patrimônio vem sendo dilapidado, sendo necessário que o Governador explique a que se deve o montante do rombo anunciado, já que se trata de instituição que recolhe contribuições obrigatórias direto na fonte, sendo certo que o montante que cada servidor contribui ao longo da vida é mais do que suficiente para mantê-lo quando aposentado e ainda contribuir para outros, ressaltando-se que, mesmo aposentado, continua-se a contribuir, não havendo justificativa para o alegado déficit. 
OMISSÃO - Em que pese a alardeada crise, informações jornalísticas dão conta de que o governador recusa-se a se unir a outros governadores em busca de renegociação da dívida do Estado junto ao governo federal, no valor de 6 bilhões, somente para mostrar-se "leal" à presidente da república, o que denota que misturam-se interesses pessoais e partidários com o interesse público, ajudando a aprofundar a crise, conforme relatado pelo jornalista Paulo Capelli, na coluna Informe do Dia, do Jornal O Dia, edição de 17/12/2015, à pág. 2. 
RENÚNCIAS FISCAIS INCOMPATÍVEIS COM A REALIDADE DO ESTADO - O Governo, continuando sua desastrosa política de 2015, pretende renovar incentivos fiscais a empresas milionárias, como Coca-Cola, Ambev e outras, abrindo mão de cerca de 7 BILHÕES de reais em impostos em 2016, sem qualquer critério técnico, o que se comprova pela pífia geração de empregos. Apenas como exemplo, no inventivo destinado à bilionária Ambev, maior empresa do mundo na área de cervejas, a renúncia de R$ 760 milhões estava vinculada à criação de, no mínimo, 50 empregos. Os números mostram que a empresa foi beneficiada com incentivo de R$ 7 milhões para cada vaga de emprego que criar, o que se mostra nada razoável e digno de investigação. 
HOSPITAIS - É notória a crise em todo o sistema de saúde do Estado, que se encontra falido e sucateado, com relatos que dão conta do fechamento e ameaça de fechamento de hospitais, inclusive de três grandes emergências, por falta de verba, agravando ainda mais o estado terminal da saúde do Rio de Janeiro. Além da falta de insumos básicos, como fios de sutura e antibióticos, funcionários do Hospital Getúlio Vargas flagraram até ratos nas lixeiras. As UPAS também estão em leito de morte: sem dinheiro, elas deixaram de atender casos de baixa e média gravidade e o Hospital Albert Schweitzer, mesmo sendo referência em politraumatizados, não possui equipamento para fazer raspagem. Além disso, as ambulâncias estão sem leitos, que estão sendo utilizados pelo hospital. O Hospital Estadual da Mulher, em São João de Meriti, não atende casos de emergência acabou fechado pelos próprios ,profissionais, que se dirigiram à delegacia, para afirmar que a unidade não possui condições mínimas de funcionamento, por falta de verbas. O absurdo chegou a tal ponto que nada menos do que 27 (vinte e sete) unidades hospitalares encontram-se sem condições de funcionar dignamente, colocando em risco a saúde da população, o que se agrava ante o risco iminente de surto de dengue, xicungunya e zika, conforme fartamente alardeado pelo Ministério da Saúde. INTERESSES PESSOAIS E PARTIDÁRIOS SOBREPONDO-SE AO INTERESSE PÚBLICO - Como noticiado pela grande mídia, o governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, vem lotando em cargos públicos estaduais novos deputados cooptados por seu partido, PMDB, tão somente para atender a interesses partidários, em busca de votos que levassem de volta ao comando da legenda na Câmara dos deputados o deputado Picciani, filho do presidente da Alerj (o que de fato ocorreu), prática capitulada no artigo 9°, V e VII, da lei 1.079/50, a saber: "Art. 9º São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração: 5 - infringir no provimento dos cargos públicos, as normas legais; 7 - proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo. 
DESCUMPRIMENTO DE REPASSE CONSTITUCIONAL - No dia 22 de dezembro, o presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Luiz Fernando, ingressou no STF com pedido para que o governador Luiz Fernando Pezão efetuasse o repasse do duodécimo constitucional para manutenção do Poder Judiciário, comprovando que o governador não o faz, o que incorre em flagrante afronta à autonomia e separação dos Poderes, infringindo de forma acintosa o disposto no artigo 6°, item 5, da Lei 1.079/50, a saber: "Art. 6º - São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados: 5 - opor-se diretamente e por fatos ao livre exercício do Poder Judiciário, ou obstar, por meios violentos, ao efeito dos seus atos, mandados ou sentenças". O STF deferiu liminar, reconhecendo a infração praticada pelo Governador. 
FALTA DE PRIORIDADE NO ORÇAMENTO - O Governo fez aprovar na Casa Legislativa proposta em que pretende destinar, em 2016, 11% das receitas para pagamento de juros, enquanto destina apenas 8,2% para a Educação e apenas 6,7% para a Saúde, o que não encontra guarida no bom senso e encontra-se dissociado dos fatos, que mostram alarmante crise, notadamente na saúde, com o fechamento de hospitais, colocando em risco a vida da população. 
DESTINAÇÃO DE ENORME VOLUME DE RECURSOS PARA PUBLICIDADE - Enquanto o Estado agoniza em todos os setores, o governo fez aprovar proposta orçamentária em que destina inacreditáveis 54 MILHÕES de reais para propaganda e publicidade, num aumento de 276% (duzentos e setenta e seis por cento) sobre o já absurdo valor gasto neste ano, o que demonstra a falta de sensibilidade e de preparo da atual gestão, que vê como prioridade a propaganda e não a vida da população. Só nos últimos dez anos de governo Cabral/Pezão, o governo do Estado gastou inacreditáveis 1,5 BILHÕES de reais em propaganda. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/04/1439692-cabral-elevou-gasto-de-propaganda-em-145-no-segundo-mandato.shtml 
GASTOS ABSURDOS COM OLIMPÍADAS - A alegada crise financeira, ao que se nota, não atinge nem de longe as obras das Olimpíadas. Segundo dão conta matérias especializadas, o gasto estimado já se aproxima de 40 BILHÕES DE REAIS, dos quais cerca de 10 BILHÕES pagos pelo governo do Estado do Rio. Matéria jornalística do jornal O Globo informa que somente para adquirir u gerador de energia, a União e o ESTADO DO RIO vão arcar com 460 milhões de reais, enquanto hospitais são fechados, pessoas morrem por falta de equipamentos e remédios e escolas têm a luz cortada. Com a operação, o Rio abrirá mão de receber R$ 170 milhões de ICMS da concessionária Light. O curioso é que a mesma matéria informa que, "inicialmente, a responsabilidade pela contratação de geradores seria feita pelo Comitê Rio-2016, que orçou, em 2014, este mesmo pacote por R$ 250 milhões. Porém, a transferência do contrato para a Light - que precisa ter lucro ao prestar serviços - a demora na contratação dos geradores e a recente alta do dólar inflaram em mais R$ 210 milhões o custo total do serviço". 
FALSA SENSAÇÃO DE AUSTERIDADE - Registre-se que, em ato puramente político e com claro sentido de ilusão, afirmou à imprensa que estaria abrindo mão de 10% do seu subsídio, como forma de colaborar para o fim da crise, o que ainda não aconteceu na prática, mas evidencia uma tentativa de criar a sensação de "corte na própria carne", sem mencionar, no entanto, que tal ato é inócuo, já que, sabidamente, o governador possui benesses inerentes ao cargo que permitem que ele não dependa da integralidade do seu subsídio, como condução por carros oficiais e helicópteros, pagamento de suas despesas por parte do cerimonial do Executivo, não possui gastos pessoais com alimentação etc., possuindo tal notícia midiática apenas a intenção de simular comprometimento com austeridade que não se vê no governo. 
EXCESSO DE CARGOS COMISSIONADOS - Uma das maiores fontes de desvios de recursos e acomodação de partidários e apadrinhados é, indubitavelmente, a lotação de pessoas sem concurso em cargos e funções públicas. O Governador possui, atualmente, cerca de 15 mil pessoas sem concurso público em cargos chaves, que consomem centenas de milhões de reais do orçamento, o que contraria a moralidade administrativa, insculpida no artigo 37 da Constituição Federal e erigida à condição de princípio essenciais à Administração Pública. Dados alarmantes dão conta de que "com mais chefes e comissionados do que funcionários de carreira nas secretarias estaduais do Rio de Janeiro tornaram-se uma espécie de cabide de empregos, onde ser efetivo ou um subordinado comum é quase uma exceção. O Ministério Público ajuizou neste ano ações contra o Estado do RJ após apurar casos como a Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (Setrab), em que para 140 indicados existem 18 efetivos. A estrutura organizacional de algumas secretarias chamou a atenção dos promotores que passaram a investigar o excesso de cargos por indicação. Na metade do quadro da Setrab, dos 27 chefes de serviço, nenhum possui subordinado. O mesmo ocorre com três dos seis superintendentes, sete dos dez coordenadores, três dos quatro assessores-chefe e nove dentre 11 diretores de divisão. Outra secretaria do RJ, a de Estado de Governo (Segov), não tem nenhum servidor próprio. São 620 ocupantes de cargos de comissão, dentre os quais apenas 10 são funcionários concursados, cedidos de outros órgãos. Em planilha encaminhada pela Segov, verifica-se que, em 2006, o total de comissionados era 233. No atual governo, esse número triplicou." - http://jota.info/dominadas-por-cargos-de-confianca-secretarias-do-rj-sao-alvo-de-acoes-do-mp 
A corroborar as nossas denúncias, seguem alguns exemplos que demonstram o descalabro administrativo vivido no Estado e a falta de critérios para a sua solução: 
SOBRE A "CRISE FINANCEIRA" - As matérias a seguir, exemplificativas, dão a dimensão do que se alega ser a "crise financeira" no Estado do Rio: 
1) "A dívida com fornecedores chega a R$ 1,2 bilhão e atinge todas as áreas, inclusive as consideradas prioritárias pelo governo: saúde, segurança e educação." http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/05/estado-do-rj-deve-sair-da-crise-apenas-no-final-de-2016-diz-secretario.html 
2) "Nas últimas semanas, a crise na saúde do Rio se agravou entre os funcionários terceirizados dos serviços de limpeza, segurança e manutenção de unidades do estado, que entraram em greve devido ao atraso no pagamento dos salários". http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/05/estado-do-rj-deve-sair-da-crise-apenas-no-final-de-2016-diz-secretario.html
3) "Este ano o estado perdeu mais de R$12 bilhões da sua receita. Nenhum estado do país aguenta uma perda dessas. Perdemos nos royalties de petróleo e na atividade econômica". http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/12/estamos-lutando-para-pagar-o-13-dos-servidores-diz-pezao.html
4) "A crise econômica do governo estadual já afeta algumas escolas da rede em Nova Friburgo. Na quinta-feira, 10, o fornecimento de energia elétrica de pelo menos cinco colégios estaduais foi cortada porque há cerca de sete meses o governo não paga as contas de luz". http://avozdaserra.com.br/noticias/escolas-estaduais-de-nova-friburgo-tem-luz-cortada 
5) "A ameaça de fechar três grandes emergências de hospitais estaduais do Rio, por falta de verba, deverá agravar ainda mais o estado terminal da saúde do Rio de Janeiro. Embora o secretário estadual de saúde, Felipe Peixoto, negue a interrupção do atendimento, o Conselho regional de Medicina - Cremerj - foi comunicado... além da falta de insumos básicos, como fios de sutura e antibióticos, funcionários do Getúlio Vargas flagraram até ratos nas lixeiras. Além dos hospitais, as UPAS também estão em leito de morte: sem dinheiro, elas deixaram de atender casos de baixa e média gravidade... o Hospital Albert Schweitzer, mesmo sendo referência em politraumatizados, não possui equipamento para fazer raspagem... As ambulâncias estão sem leitos, utilizados pelo hospital...". (Jornal O Dia, edição de 17/12/2015, pág. 03) 
6) "Crise no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, leva funcionários à delegacia - Médicos denunciaram na 33º DP a falta de condições para prestar atendimento à população na unidade - O agravamento da crise nos hospitais estaduais levou a direção do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste, a dar queixa na 33º DP. Médicos denunciaram a falta de condições para prestar atendimento à população. A No Getúlio Vargas, na Penha, médicos enviaram carta ao Conselho Regional de Medicina (Cremerj) alertando sobre os graves problemas de desabastecimento de insumos e medicamentos essenciais. Nesta segunda-feira, mais uma unidade de saúde do estado, o Hospital da Mulher Heloneida Stuart, em São João de Meriti, Baixada, amanheceu fechada por falta de pagamento. Na porta, um recado: “devido à escassez de recursos, a emergência desta unidade encontra-se fechada”. De acordo com os diretores da unidade, Sérgio Teixeira e Ricardo Lanarella, a partir de hoje o ambulatório será fechado. Equipes serão deslocadas para cobrir ausências" - http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-12-22/crise-no-hospital-albert-schweitzer-em-realengo-leva-funcionarios-a-delegacia.html (Jornal Extra, edição de 22/12/2015) 
7) "Pelo menos 27 unidades afetadas - Ao todo, pelo menos 12 hospitais da rede estadual já foram afetados pela crise financeira, principalmente por falta de insumos e de atrasos no pagamento de pessoal. O resultado são cirurgias suspensas - algumas de alta complexidade como de coração e transplantes de órgãos - e emergências em estado precário em que médicos se veem sem ter como prestar socorro. Instaladas em 2007, as UPAS, que também funcionam com pessoal terceirizado, enfrentam situação igualmente dramática. de acordo com queixas de paciente e profissionais, 15 das 29 unidades administradas pelo estado estão no limite. Muitas se mantêm abertas com restrições de atendimento e outras já fecham as portas à noite, embora o projeto seja conhecido pelo funcionamento 24 horas" - Jornal Extra, edição de 22/12/2015, pág. 11. 
8) "Em meio a uma crise econômica que colocou em xeque o pagamento de servidores e fornecedores, o governo do Rio deixará de receber, só neste ano, R$ 6,609 bilhões de grandes empresas sediadas no estado. O valor se refere à estimativa de renúncia fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada à Assembleia Legislativa (Alerj)... Apenas em 2014, o estado abriu mão de R$ 6,208 bilhões, segundo a sua prestação de contas, e esse montante deve ser ainda maior nos próximos anos. A estimativa para 2016, 2017 e 2018, conforme a LDO, é de R$ 7,073 bilhões, R$ 7,673 bilhões e R$ 8,313 bilhões, respectivamente" - http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-12-12/estado-abre-mao-de-r-66-bilhoes.html
SOBRE A "PRIORIDADE" NOS GASTOS - As informações a seguir mostram claramente que, apesar da alegada "crise", os gastos com empreiteiras foram eleitos como prioridade pelo governo, em detrimento de escolas, hospitais e servidores: 
1) "Até o momento, o orçamento olímpico está em R$ 38,2 bilhões. Do orçamento total, R$ 16 bilhões vieram dos cofres públicos. O governo do estado do Rio entrou com 32% (5,120 bilhões). http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/olimpiadas/rio2016/noticia/2015/07/rio-2016-644-dos-r-382-bilhoes-dos-custos-vao-para-obras-de-legado.html 
2) O governo estadual, que sofre com a falta de recursos também causada pela queda na arrecadação, quer dar um subsídio que pode chegar a quase R$ 39 milhões à SuperVia. http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-11-25/governo-estadual-quer-dar-subsidio-de-r-39-milhoes-a-supervia.html
4) Através dos gastos do município e do estado do Rio de Janeiro, envolvidos nos grandes projetos olímpicos, abordaremos em que medida os megaeventos, Copa/2014 inclusive, têm beneficiado o setor de construção civil, em especial as grandes empreiteiras (Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Correa, OAS e Queiroz Galvão). https://br.boell.org/sites/default/files/rio_de_gastos_4.pdf 
5) " O sistema de geradores de energia para a Rio-2016 deve custar R$ 460 milhões aos cofres públicos. O gasto, que não deixa legado para a cidade, será repartido entre União e governo do estado do Rio... O governo do estado deixará de arrecadar R$ 170 milhões de receita de ICMS devido pela concessionária... Inicialmente, a responsabilidade pela contratação de geradores seria feita pelo Comitê Rio-2016, que orçou, em 2014, este mesmo pacote por R$ 250 milhões. Porém, a transferência do contrato para a Light -que precisa ter lucro ao prestar serviços - a demora na contratação dos geradores e a recente alta do dólar inflaram em mais R$ 210 milhões o custo total do serviço... suas despesas não são submetidas à fiscalização dos órgãos de controle do dinheiro público, como os tribunais de contas das três esferas." - http://oglobo.globo.com/esportes/geradores-de-energia-do-parque-olimpico-vao-custar-460-milhoes-17980085#ixzz3v8vfbfND 
6) "Os governos federal, estadual e municipal divulgaram nesta sexta (24) um acréscimo de R$ 500 milhões em obras consideradas legado dos Jogos Olímpicos do Rio, como investimentos em mobilidade urbana. No total, os três níveis de governo vão gastar R$ 24,6 bilhões nas empreitadas. O orçamento cresceu 2% em relação ao montante divulgado em 2014. No total, a Rio­2016 está estimada agora em R$ 38,2 bilhões... Na conta apresentada nesta sexta.. o Governo do Estado do Rio vai gastar R$ 10 bilhões. http://tools.folha.com.br/print?site=emcimadahora&url=http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/04/1620732-custo-da-olimpiada-do-rio-chega-a-r-382-bilhoes.shtml
II – DO DIREITO 
Os fatos relatados no item anterior são notórios e vêm sendo amplamente divulgados. Documentos como folhas de pagamentos ficam sob a guarda de órgãos estatais, componentes da estrutura a que pertence também esta Casa Legislativa, razão pela qual os denunciantes se abstêm de apresentá-los. De outra sorte, a denúncia envolve tema de interesse público, devendo ser impulsionada mesmo que de ofício. 
Por meio de seus atos, o Governador e seus Secretários de Estado praticaram a conduta prevista no art. 7º, item 9, da Lei 1.079/50 . Isto porque o salário é verba de caráter alimentar, definido como um direito social pelo art. 7º, inciso IV , combinado com o art. 39, §3º , todos da Constituição Federal. 
Ao suprimir esses valores dos servidores públicos, o Governador flagrantemente viola direitos sociais daqueles. Por reflexo, viola os direitos sociais da população à segurança, saúde e educação, previstos no art. 6º da Constituição , tendo em vista que o comportamento do Governo dá azo a greves legítimas promovidas pelos agentes desses setores, e, consequentemente, todos restam carentes de serviços essenciais. Considerando-se, ainda, que o próprio governador e seus secretários receberam o pagamento integral de seus subsídios, evidencia-se tratamento desigual, em afronta ao princípio da igualdade, disposto no caput do art. 5º do texto constitucional . 
Pelos motivos acima, os atos do Governador amoldam-se ao disposto no art. 9º, item 4 da Lei 1.079/50 . Também se amoldam ao que prevê o item 7, pois o modo de proceder é incompatível com a honra, decoro e dignidade próprias do cargo ocupado. 
Destaque-se ainda que o crime de responsabilidade possui óbvia natureza político-administrativa, discutindo-se nesta ação a falta de ética e decoro do governador no trato da coisa pública, evidenciada nos gastos não prioritários e no flagrante desrespeito aos direitos dos servidores. 
Cumpre salientar que jamais se demonstrou a incidência de qualquer hipótese de exclusão do crime, como estrito cumprimento do dever legal, estado de necessidade ou inexigibilidade de conduta diversa. Pelo contrário, evidencia-se que o tratamento dispensado às empreiteiras, em detrimento do necessário investimento em escolas, hospitais e servidores é intencional e planejado, mostrando evidente proteção seletiva a gastos não prioritários, prejudicando a população. 
Por fim, não se pode olvidar que, em decisão recente (fevereiro/2015), o Supremo Tribunal Federal, seguindo o entendimento dos relatores, ministro Teori Zavascki (ADIn 4791) e ministra Carmem Lúcia (ADIns 4792 e 4800), julgou inconstitucionais os dispositivos que fixavam competência das assembleias para processar julgar os governadores que contrariassem os procedimentos previstos na lei 1.079/50, que designa a competência deste julgamento a um tribunal especial. Logo, há de ser seguido o procedimento legal previsto na referida lei. 
III – DOS PEDIDOS 
Desta forma, restando atendidos os requisitos legais e enrobustecidos os pressupostos respectivos, requer-se: 
1. Que esta Casa Legislativa requeira os documentos que julgarem necessários ao julgamento desta denúncia, nos termos do artigo 76 da lei 1.079/90 , tendo em vista que diversos dados encontram-se em poder do próprio Governo, não sendo acessíveis aos denunciantes, a saber: 
a) Que o governador apresente comprovação dos valores arrecadados em 2015 e a destinação dos mesmos, mostrando as prioridades elencadas; 
b) Que o Governador apresente a relação de todos os pagamentos em atraso da Administração, de janeiro de 2015 até a presente data, principalmente no que diz respeito a servidores, fornecedores e no custeio e manutenção de hospitais e escolas; 
c) Que o Governador Luiz Fernando Pezão informe sobre os atrasos noticiados em relação ao pagamento de contas de energia elétrica das escolas, provocando o corte da mesma, além de atrasos no pagamento de serviços essenciais de limpeza e manutenção em hospitais, UPAs e universidades; 
d) Que o Governador Luiz Fernando Pezão informe se houve atraso no pagamento a empreiteiras que trabalham em função das Olimpíadas, elencando TODOS os pagamentos feitos a empreiteiras, a partir de janeiro de 2015 (posse do governador) até a data atual; e ainda especificando se estes gastos são prioritários, comparados aos gastos com saúde, educação, segurança, transporte e pagamento em dia dos servidores; 
e) Que o Governador Luiz Fernando Pezão o explique qual foi o critério adotado para eleger as prioridades nos gastos com os recursos arrecadados; 
Que o Governador Luiz Fernando Pezão informe sobre o efetivo cumprimento da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento aprovado para o exercício de 2015, explicando os desencontros entre valores aprovados e executados; 
g) Que o Governador Luiz Fernando Pezão informe se vem cumprindo, desde janeiro deste ano até a presente data, os percentuais previstos em lei para investimento e custeio de saúde e educação; 
h) Que o Governador Luiz Fernando Pezão informe se houve nomeação ou promessa de nomeação em cargos públicos estaduais a novos deputados cooptados pelo PMDB, a estes ou a outros por estes indicados, desde o momento em que o deputado Leonardo Picciani perdeu a liderança do partido na Câmara dos Deputados; 
2. O recebimento e processamento da presente denúncia; 
3. Sejam admitidas a denúncia e as acusações, por seus fatos, fundamentos e provas, para que a Assembleia Legislativa decrete a procedência da acusação, com os corolários consectâneos de tal medida, conforme previsto em lei, para que seja oportunizado o processamento e julgamento dos crimes de responsabilidade; 
4. Que sejam determinadas todas as providências legais, a fim de se estancar e reverter as recentes medidas que causam risco e insegurança jurídica ao Estado, tendo em vista a inegável opção por gastos não prioritários, em detrimento da saúde, educação, segurança e pagamento de pessoal, fruto dos crimes ora cometidos, processando-se e julgando-se nos moldes do art. 75 e seguintes da Lei 1.079/50, combinado com os arts. 146 e 147 da Constituição Estadual do Rio de Janeiro. 
Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015. 
Alzimar Andrade
Fred Barcellos 
Ramon Carrera

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

SEGURANÇA PÚBLICA: UM ESCÂNDALO ABAFADO NO RIO DE JANEIRO

Prezados leitores, no dia 03 JUN 2011, no curso da mobilização dos Bombeiros Militares nas ruas do Rio de Janeiro pela conquista de salários justos e de adequadas condições de trabalho, eles invadem o QG do Corpo de Bombeiros.
Eles avisaram com antecedência no site do movimento que fariam isso.
O Governo Cabral nada fez para impedir a referida invasão, muito pelo contrário, o Secretário de Segurança Beltrame não desenvolveu qualquer ação para evitar.
Incompetência ou armadilha?
No dia seguinte Cabral chamou os Bombeiros de vândalos.
A retomada feita pelo BOPE durante a madrugada foi violenta, ocorreram tiros e bombas foram jogadas contra os Bombeiros e familiares.
Ocorreu uma morte.
Assistam dois vídeos sobre a invasão, cadaum tem menos de um minuto:



O Coronel Paúl fez várias denúncias, mas três anos depois NENHUM resultado das investigações foi anunciado publicamente.
Assistam o vídeo, tirem suas conclusões e cobrem o resultado das investigações.
Parte das imagens foi feita durante à noite e sem equipamento de iluminação.






Juntos Somos Fortes!