Prezados leitores, na série de vídeos que publicamos com comentários sobre as investigações e os julgamentos dos 11 (onze) Policiais Militares acusados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, destacamos a importância da prova técnica e a fragilidade da prova testemunhal.
Hoje o jornal O Globo publica a reportagem que reproduzimos a seguir na qual consta que peritos identificam a voz de um Policial Militar que tentou se passar por um traficante, eis uma prova técnica que demonstra a tentativa de atrapalhar a investigação policial.
A matéria revela ainda que dos 25 (vinte e cinco) Policiais Militares que respondem criminalmente por "tortura seguida de morte" com relação ao morador da Rocinha Amarildo, 13 (treze) estão presos há quase um ano aguardando julgamento.
Certamente, caso algum PM seja considerado inocente, ele acionará o Estado pelo fato de ter ficado preso.
A ação contra o Estado demorará muitos anos para transitar em julgado e quando isso ocorrer, o PM vitorioso ainda terá que esperar a sua vez para receber em uma fila interminável de precatórios.
Os Policiais Militares e os Bombeiros Militares que foram encarcerados ilegalmente em Bangu 1 pelo governo Sérgio Cabral também enfrentarão esse problema.
Urge que essa situação seja modificada, sobretudo quando o Estado erra e priva a liberdade de algum cidadão inocente.
Transitada em julgado a inocência, o Poder Judiciário deveria determinar o pagamento imediato de uma indenização pelo Estado.
Caso o inocentado considerasse o valor insuficiente, ele entraria com uma ação para obter o valor considerado justo.
O cidadão inocentado (PM, por exemplo) acaba sendo punido duas vezes: fica preso sendo inocente e depois espera anos e anos por uma indenização.
(O Globo)
Juntos Somos Fortes!
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