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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA... ADOTE UM PRESO... BLOG DO POLIGLOTA

Prezados leitores, transcrevemos um novo artigo do Blog do Poliglota, o qual consideramos oportuno diante do caos no sistema carcerário e das ideias que surgem aqui e ali.




"SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA? “ADOTE UM PRESO”…
Por Poliglota - 17 de janeiro de 2017 
Em fevereiro de 2014, o Desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, de Belo Horizonte, sugeriu a criação do programa “ADOTE UM PRESO” 
Por ironia do destino, e quase 3 anos depois, obviamente a sugestão não foi aceita, nem pelas comissões de Direitos dos Manos e muito menos pela sociedade hipócrita que mesmo sofrendo as mazelas dos marginais ainda insiste em defendê-los como vítimas da sociedade. 
A superlotação dos presídios espalhados pelo país, as decapitações e mortes violentas, trazem de volta a reflexão do que poderá acontecer daqui a mais alguns anos, onde muito mais organizados, os bandidos acabarão por fazer de nossa sociedade refém de si mesma. 
Leia abaixo o texto do Desembargador Rogério Medeiros G. Lima, publicado na Folha de São Paulo. Na época o texto foi motivado pelo morticínio de presos no Maranhão e a defesa de jornalistas e intelectuais que reclamavam das questões carcerárias e direitos fundamentais de bandidos. 
“Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não existia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores. 
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. 
Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. 
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e … os menores ficaram presos. 
É assim que funciona a “esquerda caviar” (Fonte)". 

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