JORNALISMO INVESTIGATIVO

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

GENERAIS, JUÍZES, PROMOTORES E VOCÊS PODERÃO SER ENCARCERDAOS EM BANGU 1



Prezados leitores, nós temos insistido que um dos maiores desafios do próximo governo é reimplantar o estado democrático de direito no Rio de Janeiro.
Nunca antes na história do Brasil um governo desrespeitou e modificou tanto a legislação segundo seus interesses.
O governo Sérgio Cabral violentou direitos e prerrogativas, afrontando o ordenamento jurídico e criando a insegurança jurídica.
Um exemplo claro dessa realidade trata-se do encarceramento de militares estaduais (Policiais Militares e Bombeiros Militares) em presídios (penitenciarias) de segurança máxima, quando a a legislação não abre exceção e determina que enquanto forem militares devem ser acautelados em organizações militares.
No caso dos Bombeiros e Policiais Militares a alegação é que os estabelecimentos prisionais das duas instituições não seriam seguros e que os militares gozariam de privilégios, como algumas reportagens demonstraram sobretudo com relação  à unidade da Polícia Militar.
Isso é surreal.
O Estado (Governo) é o responsável pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros não respeita não respeita a legislação, viola direitos e prerrogativas dos militares estaduais, em face do Estado (Governo) não cumprir as suas obrigações quanto ao bom funcionamento dos estabelecimentos prisionais das corporações.
Por culpa do Estado (Governo), o Estado (Poder Judiciário) viola garantias e direitos e encarcera militares estaduais em presídios (penitenciarias).
Pior, o Estado (Ministério Público) tem conhecimento de tudo isso e não exerce a sua atribuição de fiscal da lei.
O Estado (PMERJ e CBMERJ) através dos comandantes-gerais das corporações militares apóia a violação dos direitos e prerrogativas, não move um músculo.
Além disso, o Estado (Forças Armadas) assiste a prisão de militares estaduais e não se move para evitar as graves violações, esquecendo que somos integrantes de forças auxiliares do Exército Brasileiro.
Diante tantas ilegalidades e omissões, lembramos um trecho de texto famoso de Eduardo Alves da Costa:

"No caminho com Maiakóvski 
"[...] Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[...]"

É hora das Forças Armadas, do Poder Judiciário, do Ministério Público e da população exigirem o respeito aos direitos e às prerrogativas dos militares estaduais.
Caso contrário, logo poderemos ter Generais, Juízes, Promotores ou vocês, prezados leitores, ocupando as solitárias de Bangu 1 ou de um desses presídios de segurança máxima espalhados pelo país, passando pelo constrangimento de ter que usar o "boi", para isso basta uma investigação policial mal feita, pois no Rio de Janeiro não vivemos o respeito às leis, não vivemos a democracia.

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. Pois é, pena que a voz de um Coronel PM RR ou Ref não tem o mesmo volume da época da Ativa... Pena que muitos estiveram ocupando funções onde as vozes alcançavam muitos decibéis e nada fizeram para fortalecer o respeito à instituição; pelo contrário, ajudaram a reduzir o crédito que nunca foi grande. Sabe para quê? Para deterioração da PM e direcionamento dos holofotes midiáticos aos seus nomes. Conheci muitos capitães que criticavam a politicagem, mas quando se tornaram tenentes-coronéis... repetiram o que criticavam em troca de comando, gratificação, nomeação e da famigerada terceira estrela amarela e do EMG. É, o tempo e as oportunidades passam. Quem é PM e tem algum sentimento pela profissão fará uma reflexão sobre o que disse acima e verás que tenho razão.

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