JORNALISMO INVESTIGATIVO

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domingo, 17 de agosto de 2014

O ESTRANHO CASO DAS INVESTIGAÇÕES DO ASSASSINADO DA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI.



Prezados leitores, o crime foi bárbaro.
As investigações policiais apontam para o envolvimento de Policiais Militares, isso é fato.
Ao longo da rápida investigação, surgiram denúncia anônimas e imagens que logo direcionaram para a participação de dois Policiais Militares, um Oficial e um Praça como sendo os autores do crime.
O Praça, alguns dias após o crime, assume ser o autor dos disparos e acusa o Oficial de também ter efetuado disparos contra a juíza, o Oficial nega a participação.
Uma motocicleta que teria sido usada pelos dois, foi filmada em trechos do deslocamentodo veículo conduzido pela juíza a partir do Fórum.
Incrimina ainda um  outro Praça que estaria dando cobertura na direção de um veiculo que também foi filmado.
A juíza estava sem escolta, a qual foi retirada pelo Tribunal de Justiça-RJ e o seu veículo não era blindado.
Um terceiro Praça, dias após a confissão do primeiro, também resolve confessar e conta uma versão muito parecida com o primeiro no tocante ao "planejamento", pois não participou da execução propriamente dita. Ele se arrependeu e não foi encontrar os comparsas.
Quatro PMs diretamente envolvidos.
Ao final das investigações 11 (onze) PMs foram acusados condenados e presos como tendo participado do crime, inclusive o comandante do batalhão.
Nós temos apresentado uma série de vídeos contendo análises do Coronel PM Paúl, ex-Corregedor Interno da PMERJ, sobre essas investigações policiais, na busca de provocar reflexões sobre a amplificação do número de PMs acusados, considerando as provas técnicas e testemunhais apresentadas.
Advogados dos PMs alegam cerceamento de defesa, prejuízos no apresentação do contraditório e da ampla defesa.
Salvo melhor juízo, não existem provas que justifiquem a inclusão de tantos PMs no rol de acusados, condenados e presos.
Assistam os vídeos, façam os seus questionamentos e tirem as suas conclusões:

A série está no final, novos vídeos serão ainda publicados, mas todos apontam para a carência de provas para a acusação e a condenação de tantos PMs.
Perguntamos: 
- O que a imprensa está fazendo? 
- Por que a imprensa não entrevista os advogados ou os familiares dos PMS?
- O que os órgãos de direitos humanos estão fazendo a respeito?
- O que está sendo feito, por exemplo, pelas Comissões de Direitos Humanos da OAB, da ALERJ e da Anistia Internacional?
- O que o Ministério Público está fazendo?
- O que a Secretaria de Segurança está fazendo?
- O que o Comando da PMERJ está fazendo?
- O que os clubes e as associações de Oficiais e de Praças da PMERJ estão fazendo?

Juntos Somos Fortes!

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