JORNALISMO INVESTIGATIVO

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domingo, 3 de agosto de 2014

RIO: O MAIOR FRACASSO NA HISTÓRIA DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

(Revista Veja)

Prezados leitores, nunca antes na história do Brasil ocorreu um fracasso tão grande em termos de gestão da segurança pública em um estado brasileiro, como está ocorrendo no Rio de Janeiro no período 2007-2014.
O governo Cabral-Pezão teve todo apoio dos governo federal e da prefeitura do município do Rio de Janeiro e fracassou, não controlou a criminalidade e espalhou criminosos que antes atuavam concentrados em áreas situadas na Capital para outros bairros e outros municípios.
A população vive apavorada.
Não existe rua segura no estado.
Fracasso total.
Lula e Dilma apoiaram Cabral-Pezão de todas as formas.
Cederam a Força Nacional de Segurança várias vezes e cedem as Forças Armadas há muito tempo.
Nenhum outro governo teve tamanho apoio, muito pelo contrário, alguns governos anteriores encontraram forte resistência no governo federal que considerava a segurança pública um problema do governador.
Paes, por sua vez, gasta sete milhões e meio de reais por MÊS para pagar as gratificações dos Policiais Militares que atuam nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
Alguém lembra de um apoio semelhante para outro governo estadual?
Operacionalmente, o governo municipalizou a segurança pública através das ações do seu secretário de segurança pública, o delegado da Polícia Federal, José Mariano Beltrame, que em momento algum conseguiu estabelecer uma política de estado para a área e abandonou os outros municípios, investindo unicamente no projeto das UPPs.
Apesar da prisão de milicianos, as milícias se expandiram e dominam a maior parte das comunidades carentes do Rio de Janeiro.
Beltrame não pode ser considerado um secretário estadual de segurança, pois na prática foi nesses oito anos um secretário municipal.
Pior, termina o governo acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa e de superfaturamento de contratos.
A transferência dos criminosos foi tão acentuada que prefeitos da Baixada Fluminense e de Niterói, citando alguns exemplos, revoltados cobraram do governo estadual providências urgentes para deter a migração, mas nada foi feito a não ser implantar uma UPP em Duque de Caxias e Companhias Desatacas aqui e ali.
Nada foi resolvido.
Cabral-Pezão-Beltrame fracassaram também na área do controle interno, a área correcional das instituições.
Os desvios de conduta dos Policiais Militares e dos Policiais Civis continuam estampando capas de jornais e de revistas, além de povoar o noticiário do rádio e da televisão, diariamente.
Em termos de formação profissional, o governo formou muito mal os novos Soldados da Polícia Militares. 
São quase 10.000 Soldados formados em condições precaríssimas no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
Todos formados sobre a égide do interesse eleitoral de implantar uma UPP após a outra.
O governo desqualificou por completo a tropa da Polícia Militar.
Anos e anos serão necessários para minimizar os  problemas que o trio gerou.
Corrigi-los demandará mais de uma década.
Em termos de valorização profissional (salário), só cederam quando foram fortemente pressionados nas ruas, sobretudo pelo movimento dos Bombeiros Militares. Nada fizeram para valorizar os profissionais de segurança pública que não tenha sido forçado pela tropa através de movimentos nas ruas.
Rasgaram a legislação, violaram direitos e prerrogativas, chegando ao absurdo de encarcerarem Bombeiros e Policiais Militares que lutavam por salários dignos na Penitenciaria de Segurança Máxima conhecida como "BANGU 1", construída para abrigar os mais cruéis criminosos do Rio de Janeiro.
Sérgio Cabral, Pezão e Beltrame deixarão o governo com o "título" de terem alcançado o MAIOR fracasso na história da gestão da segurança pública no Brasil.
Eis a verdade.
Eis o legado.
Narrar esse fracasso resultará em um livro fantástico.

Juntos Somos Fortes!

4 comentários:

  1. Aqueles que renegaram a sua própria corporação para apoiar esses guardanapos e a globo, podem começar a se preparar para sumir da PM e do BM. Garotinho e Márcio Garcia vêm aí!

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  2. É fácil entender por que: o RJ registra toda essa criminalidade, a violência se espalha entre jovens e pelo interior do estado, enquanto ao invés de reestruturar a policia, se utilizam de artifícios eleitoreiros para se manterem no poder.

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  3. DESRESPEITO À CARTA MAGNA

    O vencimento dos aprovados no concurso para soldado da PMERJ, após passar pelo curso de formação, deveria ser R$ 3.079,31, valor do salário mínimo necessário estimado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em consonância com o Inciso IV do Artigo 7° da Constituição Federal de 1988, ou seja, capaz de atender as necessidades vitais básicas (moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e transporte). O Policial Militar precisa receber um salário digno, uma remuneração compatível com a responsabilidade e a importância de suas funções.

    A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL TEM QUE SER RESPEITADA!

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  4. É um exemplo de péssima administração, porque não distribuíram de forma igual as UPPS? Abrissem uma na Zona Sul e uma na Baixada, mas não, foi melhor dar prioridade para quem viesse fazer turismo no Brasil e esquecer da Saúde e igualdade social e, fazer com que pessoas de bem vivessem com medo dentro de suas próprias casas. Eu mesmo já tive dois carros roubados no portão da minha casa. Por isso que sou a favor do Justiçamento ''justo''.
    Temos que fazer a nossa própria segurança, temos sim que unir os cidadãos de bem e ir pra cima da bandidagem ''que são minoria'' e pegar alguns vagabundos, ladroes, assassinos e toda essa corja de filhos da puta que só sabem fazer desgraça na vida de pessoas honestas e arrancar a cabeça deles e exibir como exemplo do que acontecera com os outros também. Se eu pegasse esse safado que mata mulheres nos pontos de ônibus em Goiás , nem chamaria a polícia, arrancaria dente por dente com alicate, cortaria membro por membro com faca cega pra fazer sofrer muito. Tenho nojo de bandido, todos deveriam ser capturados e colocados em um imenso forno e deixarem cozinhar em fogo brando

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