JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

LIBERTADORES - FLUMINENSE SEGUE EM BUSCA DA CONQUISTA



O Fluminense ocupará o pote 1 no sorteio das oitavas de final da Libertadores 2.023, o destinado aos vencedores dos seus grupos e que jogarão a partida de volta em suas cidades, composto também por Racing, Internacional, Palmeiras, Independiente del Valle, Boca Juniors, Athletico-PR e Olimpia.

No pote 2 estarão: Flamengo, Nacional, Bolívar, River Plate, Argentinos Juniors, Deportivo Pereira, Atlético-MG e Atlético Nacional.

O sorteio apontará os jogos das oitavas, das quartas e das semifinais e como não poderia deixar de ser nessa condição, a sorte ou a falta dela será um fator decisivo para a conquista do título.

Jogos como Palmeiras x Flamengo; Boca x River Plate e Internacional x Atlético Mineiro, são possibilidades que deixarão pelo caminho três fortes concorrentes nas oitavas.

Nós, torcedores do Fluminense, precisamos torcer para a recuperação física do elenco e para que a sorte nos acompanhe até o final da competição.

Torcer, torcer e torcer!

Saudações tricolores!



quarta-feira, 28 de junho de 2023

LIBERTADORES - FLUMINENSE SE CLASSIFICA EM PRIMEIRO LUGAR NO GRUPO DA MORTE



O Fluminense se classificou em primeiro lugar no seu grupo para as oitavas de final da Libertadores.

Não foi uma classificação fácil, ocorreu na última rodada através de um empate no Maracanã, diante de dezenas de milhares de tricolores.

Sim, não foi fácil, mas não podemos esquecer que após o sorteio dos grupos, o do Fluminense foi apelidado de "grupo da morte", ou seja, o mais difícil.

Além dessa dificuldade oriunda do sorteio, tivemos o gravíssimo problema do afastamento de titulares. Perdemos todo o lado esquerdo, por exemplo, o que impactou diretamente na defesa, no meio e no ataque, como não poderia deixar de ser.

Hoje estufamos o peito e gritamos: vencemos o "grupo da morte"!

E, fizemos isso sem nos afastarmos das primeiras colocações do campeonato brasileiro.

Temos que ter a nossa humildade característica, mas temos motivos para olhar para a frente sem medo.

Basta observarmos que em 2.023 concluímos a nossa participação em dois campeonatos, ganhamos um e fomos eliminados em outro.

Estamos nas oitavas de final da libertadores e em quinto lugar no Brasileirão.

Quam pode considerar o nosso saldo anual como negativo até o momento?

Saudações tricolores!

sexta-feira, 23 de junho de 2023

O FLUMINENSE ESTÁ MUITO VIVO NA LIBERTADORES E NO BRASILEIRÃO



Vergonha, time sem vergonha!

Qual torcida de futebol no Brasil ainda não entoou esse cântico.

Basta o mal desempenho em uma competição ou até em uma partida para surgirem cânticos dessa natureza.

O torcedor nasceu para as vitórias, como o Fluminense.

Apesar dessa verdade, nós, torcedores, devemos focar também na realidade.

O Fluminense Football Club é líder do seu grupo e joga por dois resultados para se classificar na fase de grupos da Libertadores e pode ser o primeiro colocado.

Na combinação de resultados pode até se classificar com uma derrota.

Logo a posição é confortável. Poderia ser melhor? Sim! Mas está longe de ser desesperadora.

No Brasileirão, basta olhar a classificação após a décima-primeira rodada para perceber que existem OITO times separados pelo resultado de um jogo. Isso do terceiro colocado com 20 pontos até o décimo colocado com 17 dezessete pontos.

Basta uma vitória para pegar o elevador e subir algumas ou muitas posições, dependendo da combinação de resultados.

Vencer o Bahia no sábado pode ser um salto para cima, tirando o Fluminense da sétima posição.

Hoje estamos há quatro pontos do segundo e a nove do primeiro, faltando VINTE E SETE rodadas, ou seja, faltam mais do que o dobro de partidas do que o número de partidas jogadas.

É hora de reorganizar o time, técnica e taticamente, para estarmos no jogo, uma tarefa plenamente realizável, afinal já exibimos futebol de campeão, como ocorreu contra o River e o Flamengo, por exemplo.

O retorno pode começar no sábado.

Saudações tricolores!

terça-feira, 20 de junho de 2023

FLUMINENSE X ATLÉTICO MINEIRO - OTIMISMO, VAMOS PARA CIMA!



O Fluminense Football Club enfrentará o Atlético Mineiro, amanhã, às 21:30 horas, em Volta Redonda. 

O noticiário esportivo sinaliza para a seguinte escalação: Fábio, Samuel Xavier, Nino (David Braz), Felipe Melo e Marcelo; Thiago Santos (André), Martinelli, Ganso e Lima; Keno (Lelê) e Cano.

Um jogo difícil considerando que os dois clubes são adversários diretos na luta para integrar o G4, estando separados por apenas um ponto, após as dez primeiras rodadas.

Em caso de vitória o Fluminense garante o quarto lugar e pode até terminar a rodada em terceiro.

Diante desse quadro não existe razão para não ser otimista, aliás, torcedor pessimista é algo difícil de entender.

Vamos para cima deles!

Saudações tricolores!

segunda-feira, 19 de junho de 2023

BLOQUEIO DE CONTA DO INSTAGRAM - COMUNICADO

 


Ontem, 18/06/23, fiz um reels, publiquei no Facebook e marquei para compartilhar no Instagram, opção que aparece normalmente e que utilizei incontáveis vezes.

O reel foi publicado no Facebook, mas surgiu a mensagem acima oriunda do Instagram.

Como não cedi a senha para ninguém, muito menos para qualquer serviço que aumente o número de seguidores ou de curtidas, não troquei a senha.

Em consequência não poderei atualizar a conta do Instagram.

Peço desculpas aos meus seguidores, mas não posso concordar com essa acusação infundada.

Informo que o que postava no Instagram, postava antes no Facebook, nesse blog ou no meu canal do Youtube.

Juntos Somos Fortes!

sábado, 17 de junho de 2023

CAMPEONATO CARIOCA DE 1973 - FLUMINENSE 4 X 2 FLAMENGO



O ano era 1.973, vigorava o ensino profissionalizante nas escolas estaduais do Rio de Janeiro, isso no ensino médio (segundo grau). Duas vezes por semana eu assistia aulas do curso de eletrotécnica no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, situado há menos de quinhentos metros do Maracanã.

Na época os alunos aproveitavam a abertura dos portões ao longo do segundo tempo para assistirem o final dos jogos dos seus times.

Eu fiz isso naquele Fla-Flu de 1973.

Chovia muito.

Entrei no Maracanã com o Fluminense vencendo por dois a zero e subi para alcançar a parte de cima das arquibancadas, mas só consegui me posicionar na entrada de um túnel de acesso, o que só me permitia ver uma parte pequena do campo de jogo.

De lá ouvi (não consegui ver) dois gols do Flamengo.

Jovem (16 anos) era supersticioso e resolvi sair do local e passei a acompanhar o jogo através dos movimentos da torcida do Fluminense.

Logo uma vibração me fez correr para o local anterior, na certeza que o Fluminense tinha feito o terceiro gol.

Após a vibração, sem ver o campo, voltei para o meu lugar pensando que a minha estratégia estava dando certo.

Até que percebo a torcida levantar e ato contínuo corro para tentar furar o bloqueio e ver finalmente o campo, dei sorte, ainda assisti a bola chutada por Dionísio, vagarosamente, invadir as redes do Flamengo, superando o meu temor que parasse em uma poça.

Uma grande festa.

Em delírio me desloquei para pegar o Castelo - Acari para voltar para casa.

Por derradeiro, segue um link do You Tube com os gols: https://www.youtube.com/watch?v=Rfq-xISDtO4

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

quarta-feira, 14 de junho de 2023

O FLUMINENSE NÃO CONTRATOU O SUPER-HOMEM, NÃO ESQUEÇAMOS DISSO



O Fluminense Football Club terminou a sua partida com o Goiás pela décima rodada do Brasileirão 2.023 com a seguinte escalação:

- Fábio; Guga, David Braz, Manoel e Alexandre Jesus; André, Keno e Lima; Arias, John Kennedy e Thiago Santos (fonte).

Esclareço que ao inserir os reservas que entraram em campo não respeitei o posicionamento, colocando cada um deles no local do substituído.

Fato é que foi com esse ONZE que o time terminou o jogo.

Penso que esse fato demonstra a tão alardeada limitação do nosso elenco.

Na memória da tenra idade busco o Super-Homem que conseguia submeter carvão à toneladas de pressão apertando a mão e o transformava em diamante.

Não contratamos o Super-Homem.

Não temos como transformar jogadores comuns em craques, os que o Fluminense merece ter compondo seu elenco.

Respeitando as opiniões contrárias, reafirmando que tenho minhas restrições ao planejamento estratégico do time, mas não posso atribuir o peso da responsabilidade ao nosso técnico Fernando Diniz, ao qual também devemos creditar os momentos de bom desempenho que o Fluminense demonstrou em vários jogos.

Os fatos que me saltam aos olhos são referentes ao Fluminense contratar mal e não manter o melhor da base.

Não gosto de empresários e de dirigentes, reafirmo.

Apesar de tudo, o ONZE TITULAR do Fluminense já demonstrou com clareza solar que podemos enfrentar e vencer qualquer outro time do Brasil.

Também penso que ficou evidente que um ou dois desfalques não impedem o nosso bom futebol, mas perder todo o LADO ESQUERDO foi um desastre, como seria se fosse o lado oposto, pois interfere diretamente nos três setores: defesa, meio e ataque.

Salvo melhor juízo, sem ter bons reservas, qualquer time seria muito afetado por uma perda dessa magnitude, que desarranja todo o time e diminui as possibilidades de alternâncias estratégicas e táticas. 

A prudência recomenda que aguardemos o retorno do futebol com a esperança da recuperação de todos para voltarmos a contar com o nosso ONZE TITULAR, isso antes de pedir cabeças.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

terça-feira, 13 de junho de 2023

FLUMINENSE - DANDO CRÉDITO A UMA TEORIA CONSPIRATÓRIA



As teorias conspiratórias fazem parte da história da humanidade, existindo nos diferentes setores da vida em sociedade.

Elas habitam o mundo os esportes, sendo muito frequentes no futebol.

No Brasil elas estão sempre surgindo, a maioria delas envolvendo clubes, a própria política interna de cada clube gera várias, e algumas que alcançam o futebol brasileiro como um todo.

Não faz muito tempo surgiu uma que foi identificada pela maioria dos que que trataram do tema como sendo a "espanholização do futebol brasileiro".

A teoria dava conta sobre a hegemonia do Palmeiras e do Flamengo no cenário brasileiro e sul americano nos últimos anos, fazendo uma comparação com o domínio do Real Madri e do Barcelona.

Olhando da superfície isso tem lógica, mas fazendo um mergulho começamos a perceber que existem fatos concretos, não apenas uma teoria, que promove tal supremacia, como as receitas obtidas através de melhores contratos e de cotas que não são distribuídas igualmente.

O raciocínio a partir daí é simples.

Mais dinheiro recebido, mais investimentos e mais títulos, gerando a hegemonia.

Embora isso seja lógico, nem sempre funciona, aparecendo um estranho ao grupo formado por Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, isso no cenário estadual e nacional, principalmente.

Nesse ponto sugiro a leitura do artigo de Rodrigo Capelo, de 16/05/22 (O Globo - Link), do qual destaco uma frase:

"(...) Clubes emergentes, aliados ao Fluminense, fazem oposição por meio do Forte Futebol (...)".

Ao ler fiquei a perguntar porque citar apenas o Fluminense e quais seriam os clubes emergentes?

Não sei a resposta sobre os emergentes, mas sei que o Fluminense tem incomodado bastante o seleto "grupo dos ricos", por assim dizer, apesar da falta de títulos nacionais e internacionais.

Limitado financeiramente, o "líder dos emergentes", acaba atraindo para si a ira dos poderosos.

Dando asas à imaginação vejo um "gigante" a urrar:

- Por que insistes em ser tão grande, "pobre" Fluminense.

Penso que acabei criando uma nova teoria conspiratória, mas como vivi o surgimento da Frente Ampla pelo Flamengo (1976), décadas atrás, e convivo com os seus resultados há quase 50 anos, considerei prudente escrever essas linhas,

Aqui encerro na esperança de ter contribuído para despertar a necessidade do apoio da torcida e de uma melhor gestão, porque nós somos a pedra no sapato dos poderosos.

Saudações tricolores!

sexta-feira, 9 de junho de 2023

FLUMINENSE - TIME GRANDE NÃO É SPARRING. UM OLHAR COM FOCO NAS QUATRO LINHAS



Eu confesso as minhas limitações para comentar os jogos do Fluminense Football Club.

Só conheço o que vejo, o desempenho dos atletas dentro de campo.

Não frequento a sede, não assisto os treinamentos, não conheço nada sobre a política interna e muito menos o vestiário.

Sou um torcedor que vê o Fluminense apenas dentro do campo de jogo e que prefere acreditar que a comissão técnica tenha total liberdade para trabalhar, inclusive na indicação e na aprovação ou reprovação de novas contratações, bem como, no tocante às dispensas.

Diante dessa realidade, o que escrevo deve ser interpretado como uma visão limitada, sem qualquer aporte de informação extracampo.

Tal contexto faz com que naturalmente direcione a responsabilidade pelos bons ou maus resultados aos jogadores do elenco que são escalados e à comissão técnica.

Na minha ótica o ano de 2.023 tem sido positivo.

Ganhamos o Campeonato Estadual, fomos eliminados da Copa do Brasil e continuamos lutando na Libertadores e no Brasileiro. 

Não estamos em um bom momento, os resultados demonstram, mas vejo isso como circunstancial, algo que pode ser revertido.

Cito um fato como exemplo.

Basta acessar as estatísticas do time (Link) para constatar que o nosso artilheiro Cano marcou 24 vezes, enquanto o restante do elenco marcou 35 vezes.

O segundo a marcar mais foi o zagueiro Nino com 5 gols.

Matematicamente, penso restar comprovado que dependemos dos gols de Cano.

Ele não marcando por cinco partidas não poderia deixar de afetar os resultados do time.

Toda dependência é ruim, mas ela existe.

Cabe a comissão técnica solucionar essa questão, caso contrário teremos que ficar na torcida pela volta de uma boa fase do artilheiro.

É importante destacar que Cano não tem culpa, poucas bolas estão chegando e ele é obrigado a voltar para marcar regularmente, ficando o Fluminense sem qualquer jogador além da linha intermediária defensiva, o que não consigo entender.

Na minha cabeça de torcedor, todo time que é atacado deve manter pelo menos dois jogadores nas proximidades do meio campo, não ter nenhum significa ser pressionado o tempo todo e sem ter o contra-ataque.

Time grande não pode ser sparring.

É o que penso.

Saudações tricolores!

quinta-feira, 8 de junho de 2023

RIVER 2 X 0 FLUMINENSE - TRICOLOR ADOTA ESTRATÉGIA SUICIDA E SAI DA ZONA DE CONFORTO



Ontem dia 07/06/23, quarta-feira, aconteceram os dois piores resultados para o tricolor, isso na penúltima rodada do seu grupo na Libertadores 2.023. Apesar de ter saído da zona de conforto, o Fluminense continua dependendo apenas dele para se classificar, indo para a última rodada com dois resultados favoráveis: vitória ou empate.

O Fluminense chegou para o jogo contra o River Plate em uma posição muito confortável em termos de classificação. Jogava por dois resultados para se classificar (vitória ou empate) e caso acontecesse a derrota, ainda poderia se classificar com dois resultados no outro jogo. O empate ou a vitória do The Strongest, mas ocorreu o pior, a vitória do Sporting Cristal.

Na última rodada o Fluminense receberá o Sporting Cristal na disputa de uma das vagas, dependo apenas de si. No caso de uma trágica derrota, o Fluminense só avançará caso a partida entre o River Plate e o The Strongest, quando estará sendo disputada a outra vaga, termine empatada.

Jogamos mal, o River mereceu ganhar.

Abro um parêntese para aconselhar a leitura do meu artigo anterior (Link) onde opino sobre a estratégia a ser adotada ontem.

Salvo melhor juízo, nossa derrota começou na escolha da estratégia suicida, expressão que uso quando um time que tem uma vantagem (empate) resolve jogar com todo o seu time na defesa, tentando sair jogando e passando a sofrer pressão o tempo todo, ficando sem contra-ataque porque nenhum jogador permanece próximo a linha do meio de campo para disputar as rebatidas e tentar armar um contra-ataque.

Ontem, ao assistir o Fluminense atuando dessa forma suicida eu voltei no tempo, quando o Campeonato Carioca era valorizado e muito disputado. Na época sabíamos previamente que os times de menor investimento implantariam uma retranca feroz com dez jogadores atrás, mas mantendo um no meio do campo, isso para ter a possibilidade de realizar alguma ação ofensiva. 

O Fluminense não teve esse jogador durante todo o primeiro tempo e o River pressionava e ficava sempre com as rebatidas. O zero a zero foi um prêmio...

Isso é suicídio estratégico.

Apesar disso o Fluminense teve chances de marcar na frente, mas a péssima qualidade das nossas finalizações voltou a responder presente.

No segundo tempo, após fazer o primeiro gol, logo no começo, o River tirou o pé, mas sem desistir do ataque. Tal postura revelou o ponto mais fraco dos argentinos, a sua defesa, mas os erros no último passe e os erros nas finalizações impediram que o tricolor se classificasse.

O segundo deles gol nem precisava ter acontecido...

Após a derrota, ainda tivemos outra má notícia, a improvável vitória de virada do Sporting Cristal.

Hoje tudo isso é passado, agora é lotar o Maracanã e festejar a esperada classificação.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

quarta-feira, 7 de junho de 2023

LIBERTADORES - RIVER X FLUMINENSE - UM JOGO DIFÍCIL - QUAL ESTRATÉGIA ADOTAR?



Hoje publiquei um vídeo (reels) no Facebook e no Instagram solicitando uma reflexão sobre qual a estratégia que deve ser adotada pelo Fluminense, considerando a vantagem de jogar por dois resultados (vitória e empate) para obter a classificação e considerando as dificuldades de jogar contra o River no maior estádio de futebol da América do Sul e precisando vencer.

Convido o leitor a expressar sua opinião comentando nos reels ou nesse artigo.

Penso que a estratégia para hoje não deve ser a adotada quase sempre que constitui em sair com a bola da defesa trocando passes para ultrapassar as linhas de pressão do adversário e com isso atacar com mais eficiência.

O esperado é que o River pressione muito logo após o apito inicial, por isso acredito que a citada estratégia poderá aumentar as chances de sucesso do adversário.

O tic-tac pode ser usado mais quando o Fluminense estiver com a bola no campo adversário, mas nunca na defesa.

É dia de chutão!

Não estou com isso questionando a máxima de que enquanto a bola está com o nosso time, menor a chance do adversário marcar, pois isso é um fato, apenas me baseio em outra máxima, aquela que prega que quanto mais longe da nossa área a bola estiver, menor a chance do adversário marcar.

Respeitando as opiniões contrárias, creio que o contra-ataque seja a melhor tática para obtermos a classificação, mas para isso o time não pode voltar todo, um ou dois jogadores devem permanecer nas proximidades do meio campo, o que é indispensável para contra atacar com possibilidade de sucesso.

Acrescento que a presença desse jogador (ou desses jogadores) naturalmente forçará o River a manter alguns jogadores no seu campo de jogo, diminuindo o contingente para atacar.

Fechado na defesa, armado para o contra-ataque e chutão (lançamento).

Eles que corram atrás do Arias, por exemplo.

É apenas a minha opinião.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

terça-feira, 6 de junho de 2023

FUTEBOL - FALTA NÃO É DO JOGO, É O ANTIJOGO



No primeiro momento o tema parece não ter relevância, mas me arrisco o colocando em discussão.

Penso que exista uma confusão com relação à prática de faltas (infrações às regras), tanto no futebol, quanto nos outros esportes, que leva a afirmação que considero incorreta: FALTA É DO JOGO!

Tal equívoco deve ser resultado do fato de faltas ocorrerem durante os jogos, o que provoca uma incorporação indevida à normalidade do jogo.

Respeitando todas as opiniões, tomo por base o fato de que sendo punível, toda falta (infração) não faz parte do jogo propriamente dito.

Em um jogo totalmente dentro das regras não ocorreria nenhuma falta, algo que não tenho notícia de ter ocorrido no futebol profissional.

Não custa lembrar que sempre que a arbitragem identifica uma ação fora das regras deve marcar a falta e qualificá-la.

No caso do futebol, por exemplo, pode não ser aplicado cartão, aplicada uma advertência (cartão amarelo) ou uma exclusão da partida (cartão vermelho).

Nas três situações o jogo é interrompido, ou seja, o antijogo foi praticado.

Em síntese, a falta é cometida exatamente para o jogo não ter a sua continuidade normal, sendo assim a FALTA NÃO É DO JOGO.

Tenho consciência que esse tema não teria maior relevância, exatamente por faltas ocorrerem em todos os jogos e serem praticadas por jogadores de todos os times de futebol, isso são fatos.

O problema que alguns clubes utilizam o conjunto de faltas para impedir que o outro time possa jogar, o que passou a constituir uma estratégia de jogo, uma fora das regras.

Isolada a falta produz efeitos menores, independente da qualificação da punição, mas em conjunto, caso não exista uma pronta intervenção da arbitragem ao identificar o uso como estratégico, as faltas podem tornar um time quase que imbatível, pois só ele joga, não deixa o outro jogar.

Tal quadro já aconteceu incontáveis vezes no futebol brasileiro e o Fluminense tem sido vítima recentemente.

A imprensa esportiva até conseguiu emplacar uma expressão para dar validade a tal conduta antijogo: FALTA TÁTICA!

O que significa usar as faltas como tática de jogo, o que é um absurdo.

Usado como estratégia, o antijogo, deve ser combatido severamente.

Concluo reafirmando minha posição, falta ocorre nos jogos, mas FALTA NÃO É DO JOGO!

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

segunda-feira, 5 de junho de 2023

O BOM FUTEBOL DO FLUMINENSE CAIU OU FOI DERRUBADO?



O Fluminense venceu no sufoco por dois a um o bom time do Bragantino, mas isso serviu para aliviar a pressão e respirar no Brasileirão 2023.

Mais uma vez, o Fluminense não encantou como vinha fazendo e deve boa parte da vitória ao apoio da torcida presente no Maracanã.

Sem considerar as teorias conspiratórias da hora, passo a opinar sobre o que pode ter determinado a queda de rendimento, o que é um fato provado matematicamente pelos recentes maus resultados.

Concordo com a opinião que o Fluminense tem um elenco limitado em termos de qualidade técnica e que diante do elevado número de desfalques a queda era uma situação previsível, considerando que o banco de reservas não oferece muitas possibilidades para manter o equilíbrio do time.

Em apertada síntese, a falta de peças de reposição de qualidade técnica é um motivo da queda de produção.

Tal constatação que tenho certeza dividir com boa parte da torcida será o único motivo?

Penso que não.

Concordo também que sendo um time monossilábico em termos estratégicos, mesmo com o seu melhor "onze" em campo, o Fluminense acaba sendo previsível e com isso pode ser anulado, todavia vale lembrar que apesar dessa realidade, os adversários não estavam conseguindo, que o digam os derrotados por quatro a um no Cariocão.

Aqui volto ao título e respondo: o bom futebol do fluminense foi também derrubado através das denominadas "faltas táticas".

Aproveito para antecipar tema de um próximo artigo e lembro que falta não é do jogo. Ao contrário, falta é o antijogo. É um recurso punível usado pelo adversário para impedir que o outro time jogue, cabendo à arbitragem coibir.

Penso que não conseguindo impedir o bom desempenho do Fluminense, mesmo com um futebol de uma nota só, os adversários começaram a não deixar o tricolor jogar.

O exemplo mais concreto foram os dois jogos das oitavas de final contra o Flamengo. Nas duas partidas o Flamengo cometeu 32 (trinta e duas) e o Fluminense apenas 13 (treze).

Óbvio que isso só ocorreu em razão da omissão das arbitragens que aplicaram aos jogadores do Flamengo apenas 2 (dois) cartões amarelos e nenhum vermelho.

Por isso afirmo que derrubaram o bom futebol do Fluminense, derrubaram muito.

Antes que me acusem de perseguição, eles fazem isso muito bem, recorro às estatísticas do jogo Botafogo 1 x 0 Fluminense.

O Botafogo cometeu 24 (vinte e quatro) faltas e o Fluminense 14 (quatorze).

Por derradeiro, considerando que o tema é vasto, cito que percebi uma boa mudança na vitória de ontem. O fato do Bragantino ter cometido 12 (doze) faltas e o Fluminense 10 (dez), o que sinaliza que o Fluminense está começando a aprender a lutar com as mesmas armas dos adversários.

Certo é que não se pode só jogar contra adversários que jogam e praticam o antijogo.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

sábado, 3 de junho de 2023

O FLUMINENSE SAIU DO ESPETÁCULO PARA A MEDIOCRIDADE?

Fonte da imagem: internet


Eu, meu pai e meu avô paterno não perdíamos os jogos do Fluminense Football Club nos finais de semana, isso nos diversos estádios que eram utilizados na distante década de setenta, mas com o Maracanã sempre como palco principal.

Nós chegávamos antes para assistir a preliminar.

O time de aspirantes.

As arquibancadas de cimento, a geral, a entrada em fileira das bandeiras de cada torcida tricolor, uma por vez, organizadas, a nuvem branca, o cachorro-quente lançado com uma precisão impressionante pelo vendedor e o dinheiro passando de mão em mão até o pagamento da dívida, e o mate.

No banco os reservas, o técnico, o médico, o massagista e, confesso não ter encontrado na memória a certeza, o preparador físico.

Hoje o futebol é outro, o Maracanã é outro, existem diversas divisões de base e a comissão técnica possui mais integrantes que um time de futebol.

As arbitragens? Sempre foram discutíveis, mas agora até as interpretações após o uso da tecnologia são polêmicas.

Não gosto de dirigentes de clubes e não gosto de empresários de jogadores.

Não ligo para a opinião dos especialistas que não conseguem esconder suas predileções.

Gosto do jogo, do jogo real, não do jogo interpretado por terceiros, gosto do jogo que eu vejo e que analiso com a minha experiência de mais de cinquenta anos.

Baseado nessa vivência pessoal concluo que o amado Fluminense não está descendo a ladeira, não está abandonando o futebol encantador, apenas está vivenciando fatos circunstanciais que já afetaram, que afetam e que afetarão times de futebol de todo planeta.

É fato que temos um elenco limitado, a conta do chá, mas que nos permite montar um onze muito competitivo, como aconteceu recentemente, porém as peças de reposição (reservas) na sua maioria estão muito abaixo dos titulares, eis outro fato.

Não gosto de dirigentes e não gosto de empresários.

Gosto de técnicos que não sejam o centro das atenções, aqueles que dominam diferentes estratégias e que as aplicam com a flexibilidade que a surpresa exige, afinal ela é uma vantagem decisiva.

O Fernando Diniz, por exemplo, começou assim, mas a mídia o colocou como o renovador e passamos a ouvir: o Fluminense do Fernando Diniz joga o futebol mais bonito do Brasil!

Isso foi ruim para o Fluminense e para ele que ficou engessado aplicando sempre a mesma estratégia, o que tornou a alegada renovação em algo previsível e anulável.

Ao longo desse período de encantamento o time foi perdendo titulares e tendo que buscar no banco as soluções, só que elas não estavam disponíveis.

Isso tudo é circunstancial.

Diniz deve estar fazendo uma autoanálise com o apoio da numerosa comissão técnica e os titulares irão retornar, enquanto não voltam que a tal comissão tenha a capacidade de entender quem tem condições de jogar ou não no Fluminense, abandonando a insistência com jogadores que estatisticamente não dão retorno e que sempre aparecem nas quatro linhas, uma teimosia burra.

Não gosto de dirigentes e não gosto de empresários.

O Fluminense vive.

É eterno!

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

sexta-feira, 2 de junho de 2023

FLAMENGO 2 x 0 FLUMINENSE - UM FLA-FLU SEMPRE TENDE A SER ESPETACULAR



A boa educação indica que como torcedor do Fluminense Football Club devo felicitar os torcedores rubro-negros, isso logo no primeiro parágrafo: parabéns!

O Flamengo mereceu a vitória, isso é inquestionável, venceu menos pelos seus méritos, venceu sobretudo pelas fraquezas do Fluminense.

O Fla-Flu sempre tende a ser espetacular, mesmo quando os times não estão nos seus melhores momentos, como ocorreu nesse do dia 1 de junho de 2023, momento em que o Flamengo não vinha em uma boa fase, inclusive com jogadores importantes lesionados, enquanto o Fluminense, também em mal momento, tem se apresentado nos últimos jogos com um verdadeiro time misto, fato também motivado por lesões em vários titulares. No jogo tal pseudo igualdade foi superada pela diferença de qualidade técnica entre os elencos. O Fluminense não possui reservas que possam manter a qualidade do jogo dos titulares, isso é fato.

Sem vencer e sem marcar gol nos últimos cinco jogos ontem ficou muito claro o grave problema de ter todo o seu lado esquerdo lesionado.

As estatísticas de ontem demonstraram que o tricolor só jogou pelo lado direito, algo impensável em um time que vinha se destacando pela alternância de jogadas por todo o ataque: direita, esquerda e centro.

Em síntese, o Fluminense "gastou" a grama da faixa lateral direita no primeiro tempo e no segundo foi "gastar" o outro lado da faixa lateral.

Desequilibrado o Fluminense ficou previsível, como tem sido nos últimos jogos e passou a ter a lateralidade direita como única tática de ataque. 

Além disso, a quase totalidade dos titulares em campo jogou bem abaixo do seu normal.

Ontem, logo após o jogo, fiz uma publicação no Facebook poupando apenas o Fábio e o André, outros foram apenas voluntariosos e alguns foram nulos, situação que é recorrente em parte do elenco.

Com os dois times em fases ruins, o jogo de ontem trazia consigo a impressão de que quem fizesse o primeiro gol teria muita chance de sair vencedor e foi o que ocorreu. Nessa linha, nós, tricolores, devemos lamentar o gol perdido por Cano, mas ele tem muito crédito conquistado.

O Fla-Flu sempre tende a ser espetacular, ontem foi apenas animado por parte do Flamengo e o Fluminense escapou de sofrer a devolução dos quatro gols recentemente aplicados.

Nas Laranjeiras não pode nascer a ideia de terra arrasada com essa eliminação, temos sim que recuperar o nosso time titular e olhar com cuidado para o elenco, que carece de jogadores com condições técnicas de vestir a nossa camisa, mas continuam usando, sabe-se lá por qual razão.

Saudações tricolores.

Paulo Ricardo Paúl