As teorias conspiratórias fazem parte da história da humanidade, existindo nos diferentes setores da vida em sociedade.
Elas habitam o mundo os esportes, sendo muito frequentes no futebol.
No Brasil elas estão sempre surgindo, a maioria delas envolvendo clubes, a própria política interna de cada clube gera várias, e algumas que alcançam o futebol brasileiro como um todo.
Não faz muito tempo surgiu uma que foi identificada pela maioria dos que que trataram do tema como sendo a "espanholização do futebol brasileiro".
A teoria dava conta sobre a hegemonia do Palmeiras e do Flamengo no cenário brasileiro e sul americano nos últimos anos, fazendo uma comparação com o domínio do Real Madri e do Barcelona.
Olhando da superfície isso tem lógica, mas fazendo um mergulho começamos a perceber que existem fatos concretos, não apenas uma teoria, que promove tal supremacia, como as receitas obtidas através de melhores contratos e de cotas que não são distribuídas igualmente.
O raciocínio a partir daí é simples.
Mais dinheiro recebido, mais investimentos e mais títulos, gerando a hegemonia.
Embora isso seja lógico, nem sempre funciona, aparecendo um estranho ao grupo formado por Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, isso no cenário estadual e nacional, principalmente.
Nesse ponto sugiro a leitura do artigo de Rodrigo Capelo, de 16/05/22 (O Globo - Link), do qual destaco uma frase:
"(...) Clubes emergentes, aliados ao Fluminense, fazem oposição por meio do Forte Futebol (...)".
Ao ler fiquei a perguntar porque citar apenas o Fluminense e quais seriam os clubes emergentes?
Não sei a resposta sobre os emergentes, mas sei que o Fluminense tem incomodado bastante o seleto "grupo dos ricos", por assim dizer, apesar da falta de títulos nacionais e internacionais.
Limitado financeiramente, o "líder dos emergentes", acaba atraindo para si a ira dos poderosos.
Dando asas à imaginação vejo um "gigante" a urrar:
- Por que insistes em ser tão grande, "pobre" Fluminense.
Penso que acabei criando uma nova teoria conspiratória, mas como vivi o surgimento da Frente Ampla pelo Flamengo (1976), décadas atrás, e convivo com os seus resultados há quase 50 anos, considerei prudente escrever essas linhas,
Aqui encerro na esperança de ter contribuído para despertar a necessidade do apoio da torcida e de uma melhor gestão, porque nós somos a pedra no sapato dos poderosos.
Saudações tricolores!
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