Eu confesso as minhas limitações para comentar os jogos do Fluminense Football Club.
Só conheço o que vejo, o desempenho dos atletas dentro de campo.
Não frequento a sede, não assisto os treinamentos, não conheço nada sobre a política interna e muito menos o vestiário.
Sou um torcedor que vê o Fluminense apenas dentro do campo de jogo e que prefere acreditar que a comissão técnica tenha total liberdade para trabalhar, inclusive na indicação e na aprovação ou reprovação de novas contratações, bem como, no tocante às dispensas.
Diante dessa realidade, o que escrevo deve ser interpretado como uma visão limitada, sem qualquer aporte de informação extracampo.
Tal contexto faz com que naturalmente direcione a responsabilidade pelos bons ou maus resultados aos jogadores do elenco que são escalados e à comissão técnica.
Na minha ótica o ano de 2.023 tem sido positivo.
Ganhamos o Campeonato Estadual, fomos eliminados da Copa do Brasil e continuamos lutando na Libertadores e no Brasileiro.
Não estamos em um bom momento, os resultados demonstram, mas vejo isso como circunstancial, algo que pode ser revertido.
Cito um fato como exemplo.
Basta acessar as estatísticas do time (Link) para constatar que o nosso artilheiro Cano marcou 24 vezes, enquanto o restante do elenco marcou 35 vezes.
O segundo a marcar mais foi o zagueiro Nino com 5 gols.
Matematicamente, penso restar comprovado que dependemos dos gols de Cano.
Ele não marcando por cinco partidas não poderia deixar de afetar os resultados do time.
Toda dependência é ruim, mas ela existe.
Cabe a comissão técnica solucionar essa questão, caso contrário teremos que ficar na torcida pela volta de uma boa fase do artilheiro.
É importante destacar que Cano não tem culpa, poucas bolas estão chegando e ele é obrigado a voltar para marcar regularmente, ficando o Fluminense sem qualquer jogador além da linha intermediária defensiva, o que não consigo entender.
Na minha cabeça de torcedor, todo time que é atacado deve manter pelo menos dois jogadores nas proximidades do meio campo, não ter nenhum significa ser pressionado o tempo todo e sem ter o contra-ataque.
Time grande não pode ser sparring.
É o que penso.
Saudações tricolores!
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