Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB)
O Rio é uma festa...
SITE G1:
Mulher morre após peregrinar por hospitais e UPAs
A família de Solange Maria Dias Alves de Souza peregrinou durante 13
dias atrás de tratamento médico. Os parentes dela foram a várias
unidades de pronto atendimento (UPAs), um hospital, foram à Justiça,
mas, quando conseguiram uma vaga, já era tarde: Solange, de 49 anos, não
resistiu e morreu.
Os parentes de Solange estão inconformados e não conseguem acreditar
que, há duas semanas, ela estava aparentemente saudável. Mas, nos
últimos 13 dias de vida, Solange peregrinou por várias unidades de saúde
sentindo fortes dores de cabeça. “Ela reclamava de muito dor, e pedia
ajuda até para levantar. Mas ela não respondia. Estava com o rosto todo
torto, um olho fechado e o outro, aberto”, contou Maria Silvânia, irmã
de Solange.
Solange começou a se sentir mal no dia 5 de julho. Na UPA de
São João de Meriti,
o diagnóstico foi sinusite. Quatro dias depois, ainda com muita dor de
cabeça e já sem reconhecer as pessoas, ela procurou atendimento na UPA
de Sarapuí. No dia seguinte, a paciente buscou assistência no Hospital
Moacir do Carmo, em Duque de Caxias. Segundo a família, o exame de
sangue foi normal e Solange foi liberada.
No sábado, 14 de julho, nove dias depois de começar a procurar
atendimento, Solange voltou a UPA de São João de Meriti. Dessa vez,
médicos suspeitaram que ela poderia ter tido um acidente vascular
cerebral (AVC) ou meningite. Solange passou a noite na unidade, isolada.
Família recorreu à Justiça
No domingo, a família, desesperada, recorreu à Justiça, e conseguiu um
mandado de segurança que determinava a internação em qualquer hospital
da rede pública ou particular. Mesmo com a decisão, os parentes de
Solange só conseguiram a transferência da UPA depois de procurar a
Secretaria estadual de Saúde, que informou sobre uma vaga no Hospital
São Sebastião, no Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do
Rio de Janeiro
(Iaserj). Mas, segundo a família, houve tanta demora que Solange não
resistiu a três paradas cardíacas e morreu no início da noite (Leiam mais).
Comento:
Até quando a população do Rio de Janeiro vai assistir essas mortes por falta de atendimento médico passivamente?
Temos que nos mobilizar para evitar que essa tragédia continue ocorrendo diante dos nossos olhos.
Devemos responsabilizar criminalmente as autoridades públicas responsáveis pela saúde pública.
Enquanto não agirmos nessa direção, só nos resta torcer para não sermos a próxima vítima ou alguém de nossa família.
Juntos Somos Fortes!