Em prosseguimento à nossa série, iniciamos o governo Sérgio Cabral (PMDB), o ano é 2007. Sem uma política de governo para a área de segurança pública, o governo dá prosseguimento às ações dos governos anteriores: invade comunidades carentes, mata, morre (policiais) e saí. Emprega diuturnamente a tática do tiro, porrada e bomba. Na época ao ser entrevistado Beltrame afirmava que esse era o preço a ser pago para deter o tráfico de drogas. Ele seguiu nesta linha, abanado pelos assessores que nomeou para a secretaria de segurança, ex-Oficiais do BOPE, que tinham nesta forma de atuar a sua cartilha.
O Coronel PM Ubiratan era violentado, não apenas pela continuidade da forma de atuação das polícias, ele que era um adepto do policiamento comunitário desde os tempos do falecido Coronel PM Carlos Magno Nazareth Cerqueira, mas também pela forma de agir dos assessores de Beltrame. Eu era Corregedor Interno na época, convivia no comando geral, e várias vezes ouvi o então Chefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar, o Coronel PM Samuel, reclamar que comandantes de batalhão tinham sido chamados diretamente pela SESEG para o planejamento de operações em comunidades carentes, tudo à revelia do comando da Polícia Militar.
Neste diapasão Beltrame comanda a primeira batalha do Complexo do Alemão, isso em junho de 2007.
Assistam o vídeo e conheçam a verdade.
Ouçam o secretário de segurança que fala no final do vídeo.
Pergunto:
Onde estava a ideia das UPPs?
Certamente, não na cabeça de Sérgio Cabral ou de Beltrame.
13 MORTOS!
O tiro, porrada e bomba prosseguia com suas balas perdidas e a imprensa criticando, enquanto isso os quartéis da Polícia Militar ferviam de indignação, pois os meses se passavam e o governador Sérgio Cabral (PMDB) não dava qualquer indício de que iria cumprir as suas promessas de campanha no que dizia respeito à reposição das nossas perdas salariais. Promessas estas feitas na AME-RJ, antigo Clube de Oficiais da Polícia Militar, as quais foram gravadas, conforme pedido do próprio candidato durante uma assembléia realizada na campanha eleitoral de 2006.
Um grupo de Oficiais e Praças da Polícia Militar começa a se organizar e acaba atraindo Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros, nascendo um pequeno grupo que resolve ir para as ruas cobrar do governador o cumprimento das promessas, ordeiramente e pacificamente. O jornalista Gustavo de Almeida, hoje assessor do comando geral da PMERJ na área de mídia, trabalhava no Jornal do Brasil e batizou o grupo: os 40 da Evaristo. Paralelamente, surge um grupo de Coronéis da PMERJ, que cobra do governador mudanças para a corporação e divulga o documento “Pro lege vigilanda”, que ficou conhecido como a carta dos Coronéis Barbonos (Leiam o documento).
Peço que pesquisem na internet sobre os 40 da Evaristo e os Coronéis Barbonos, conhecer esta luta é fundamental para entender o fracasso, pois os dois grupos enlouqueceram o governo Sérgio Cabral, fazendo com que adotasse as mais diversas represálias contra eles, violando inclusive o direito adquirido.
Eis a verdade, no começo do governo, além de não ter uma política para a segurança pública, Sérgio Cabral (PMDB) teve que enfrentar, as bandas boas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, isso tirou o governo do sério, como veremos nos próximos artigos.
Juntos Somos Fortes!
Enquanto isso a mídia vendida não divulga a mianifestação dos estudantes em frente a casa de cabral pedindo que ele fosse preso. Incrível. está no JB digital e no blog do garotinho.
ResponderExcluirInforme do Dia: Os supersalários
ResponderExcluirPOR Fernando Molica
Rio - Os funcionários da Câmara Municipal do Rio não têm do que reclamar: os salários por lá são escandalosos. Um dos 11 motoristas da Casa recebe, brutos, R$ 27.021,55; o líquido chega a R$ 20.629,53.
Um dos secretários datilógrafos tem direito, entre salários e vantagens, a R$ 29.062,53; um taquígrafo legislativo fica com R$ 27.244,83. Os vencimentos de um procurador chegam a R$ 48.871,27 — com descontos, ele embolsa R$ 32.560.08. Os salários dos vereadores são bem menores, R$ 15 mil.
As distorções estão em todas as carreiras. Um segurança — agente de segurança legislativa — recebe R$ 18.895,85; um dos três agentes de manutenção de instalações elétricas tem salário de R$ 16.109,92.
Entre os enfermeiros, há quem fature R$ 19.905,95; já um dos assistentes legislativos recebe R$ 33.956,39. Auxiliares de serviços administrativos da iniciativa privada podem invejar os vencimentos de um profissional que exerce a mesma função na Câmara: R$ 14.012,92.
Privilégio geral
Os absurdos em relação aos salários de mercado não são casos isolados. Todos os 773 funcionários efetivos da Câmara têm vencimentos altos. O motorista que recebe menos tem contracheque de R$ 11.244,69; o menor salário de um secretário datilógrafo é de R$ 12.637,60.
Sem nomes
A lista, publicada nesta sexta-feira, não é nominal. Presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB) afirmou que a procuradoria da Casa sugeriu a não divulgação dos nomes dos funcionários porque ainda haveria discussão jurídica sobre o tema. Além dos estatutários, a Câmara tem 1.428 funcionários comissionados.
enquanto agente ficar pensando na vida dos outros, não chegaremos a lugar nenhum,os candidatos só pensam e acreditam na falta de memória dos eleitores ai lançam esse factóide para desviar sua atenção,rodrigo maia,benedita,freixo estão visitando seus currais ,lá na zona oeste, vendo sua criação de burros,pisando em esgoto a ceu aberto que o pai dele deveria ter saneado,viu? vc.nem lembrava mais do cesar maia! é nisso que eles apostam e pior ganham sempre!
ResponderExcluirPiso salarial do PM e do BM deveria ser de R$ 2.519,97
ResponderExcluirO Salário Mínimo Necessário, referente ao mês de Julho de 2012, foi estimado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em R$ 2.519,97 (DOIS MIL, QUINHENTOS E DEZENOVE REAIS e noventa e sete centavos).
http://www.dieese.org.br/rel/rac/salminMenu09-05.xml
Este valor é levantado conforme determina a lei que estabeleceu o Salário Mínimo, o Decreto Lei 399 e a Constituição Federal em seu artigo 7º, inciso IV.
Pagar dignamente não é um favor, é obrigação, senhor Governador!
Que diferença faz se em 2007 as UPP’s já existiam ou não na teoria? O que importa é que hoje, elas trazem uma grande melhoria pro Rio. Os bandidos não se sentem mais os donos dos morros e a violência diminuiu. Claro que ainda há problemas, afinal não se resolve tudo de uma vez, mas pelo menos o governo tá trabalhando pra que melhore sempre.
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