A população do Rio de Janeiro demonstrou, mais uma vez, o seu descontentamento com a classe política fluminense, o que fica evidente com o número de abstenções, votos nulos e brancos.
Só com investimentos concretos na educação pública poderemos reverter este quadro tenebroso que se agrava a cada pleito e que demonstra o real motivo da não introdução no país do voto voluntário, pois isso faria com que uma parcela mínima de eleitores comparecessem, aliás só compareceriam os que tivessem interesses em ganhar dinheiro.
A matéria do Jornal do Brasil abre as cortinas para esta tragédia, demonstrando que o número de eleitores que não compareceram para votar foi superior ao número de votos obtido pelo segundo colocado e equivalente a um terço dos que votaram em Eduardo Paes, por exemplo.
"Abstenção no Rio é maior que votação do 2º colocado
Dos 4.719.607 eleitores habilitados na cidade do Rio de Janeiro, mais de 965 mil - o equivalente a 20,45% do total - se abstiveram de votar no primeiro turno deste domingo. O número é maior que a quantidade de pessoas que votaram no candidato do Psol, Marcelo Freixo, que ficou em segundo lugar na disputa com o prefeito reeleito Eduardo Paes (PMDB). Freixo obteve 914.082 votos no pleito.
Os eleitores que votaram branco ou nulo também foram significativos e somaram 507.323 votos. O índice é maior que a votação feita pelos candidatos Rodrigo Maia (DEM), que teve 95.328 votos, Otávio Leite (PSDB), com 80.059, e Aspásia Camargo (PV), que conquistou 41.314 eleitores.
O primeiro lugar ficou com o prefeito Eduardo Paes, que confirmou o favoritismo e foi reeleito com 64% dos votos válidos (2.097.733 votos). O peemedebista liderou as pesquisas de intenção de voto desde o início da corrida eleitoral.
A vitória foi a maior em primeiro turno na capital fluminense desde 1985, quando o ex-prefeito César Maia (PFL, agora DEM) se elegeu com 50,1% (1.728.853 votos)".
Juntos Somos Fortes!
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