JORNALISMO INVESTIGATIVO

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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

POLICIAIS QUEREM PAGAMENTO E SECRETÁRIO CONTA COM A PAIXÃO DO POLICIAL



Prezados leitores, o atual Secretário de Segurança Pública, Delegado PF Roberto Sá, concedeu uma entrevista ao Jornal O Dia na qual declarou que conta com "a paixão, a vocação e o sacerdócio dos policiais".
Embora a gestão do Secretário Roberto Sá seja entendida como uma extensão da gestão do Secretário Beltrame, considerando que era seu assessor direto, nós esperamos que sejam implementas significativas mudanças para evitar a repetição dos erros que se mantiveram ano após ano, causando sérios prejuízos para as instituições policiais e para a população.
Nós até entendemos que diante da sua impossibilidade de resolver o nosso maior problema, a falta do pagamento dos salários, proventos e pensões, o secretário apele para a "paixão, vocação e sacerdócio", mas não concordamos.
A paixão pelo trabalho é diretamente proporcional ao que o trabalho oferece em contrapartida e, atualmente, a contrapartida é péssima, tanto com relação aos pagamentos do que nos é devido, quanto às condições de trabalho.
Vocação é um termo em desuso no mercado, além disso, ninguém tem vocação para ser alvo, como tem ocorrido no Rio de Janeiro, onde os policiais estão sendo massacrados.
A preocupação deve ser a qualificação continuada dos Policiais Civis e Militares.
Policial não é sacerdote, não deve suportar (nem aceitar) dificuldades para o exercício da sua atividade. Deve ter as melhores condições de trabalho, considerando que arrisca a vida no exercício da função e deve receber o justo pagamento.
Nós reconhecemos as boas intenções do novo Secretário de Segurança e desejamos a ele todo o sucesso, mas para isso ele deverá se dedicar a solucionar os nossos problemas, considerando que ninguém consegue ser eficiente não tendo o indispensável equilíbrio físico e emocional.
Um quadro que se agrava se o "desequilibrado" faz uso de armas de guerra no seu trabalho.

"Jornal O Dia
'Conto com a paixão do policial', revela Roberto Sá em entrevista
Novo secretário de segurança falou sobre desafios e planos para um sistema que aproxime a sociedade do diagnóstico policial
30/10/2016 08:18:13
Bruna Fantti
Rio - Em entrevista ao DIA, o novo secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, afirma que nesse momento de crise conta com “a paixão, a vocação e o sacerdócio dos policiais”. Sá, que foi do Bope— antes de virar delegado federal e ser subsecretário de José Mariano Beltrame por nove anos — lembra que já esteve em confronto. Preocupado com os fuzis, ele fala sobre inovações na sua gestão: um fórum para as UPPs e a participação direta da sociedade no apontamento de possíveis causas para os crimes (Leiam mais)".

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domingo, 30 de outubro de 2016

ISSO AQUI NÃO É FLAMENGO !



Prezados leitores, a torcida do Flamengo tem o hábito de usar a expressão "Isso aqui é Flamengo", como uma forma de diferenciação.
Ela foi usada em um recente comentário no blog, quando tratamos da influência da Rede Globo no crescimento do Flamengo, algo que o comentarista demonstrou não ter entendido. ´
Ele deve ser jovem e não conhecer a história evolutiva do clube que torce.
Isso é comum nos torcedores, colocar a paixão acima da razão.
Só que "Isso aqui não é Flamengo!"
O nosso espaço é democrático e fiéis a esse objetivo, publicamos artigos e comentários da lavra de torcedores do Flamengo, desde que não ofendam os nossos outros parâmetros, mas "Aqui não é Flamengo!"
Nós somos duramente criticado, mas isso faz parte.
O torcedor do Flamengo que nos visitar será sempre bem-vindo, mas precisa entender alguns aspectos.
Aqui o Flamengo não está sempre certo.
Aqui não escondemos as verdades que não interessam ao Flamengo e aos seus torcedores.
Aqui os erros de arbitragem que favorecem, ao Flamengo, por exemplo, não são desconstruídos.
Aqui os jogadores médios do Flamengo não são transformados em craques.
Aqui quando o Flamengo é salvo de ser rebaixado pela Portuguesa, nós demonstramos os fatos que comprovam.
Aqui nós buscamos a verdade, tanto que não escondemos a veracidade nem com relação ao nosso amado e glorioso Fluminense.
Aqui a verdade é o foco.
Diante do exposto, como "Isso aqui não é o Flamengo !", lembramos que as chances do clube conquistar o seu HEXAcampeonato brasileiro são de 7%.
Segundo o site Lance, simpático ao Flamengo, o Palmeiras tem 86% , o Santos tem 5% e o Atlético-MG tem 2% de chances.
O Fluminense não tem chance de ser campeão brasileiro, nem merecia ter.
Por derradeiro, lembramos que apesar da fragilidade da comissão técnica e do elenco do Fluminense, neste ano, por enquanto, o clube é o único carioca que conquistou um título interestadual.

Juntos Somos Fortes!

sábado, 29 de outubro de 2016

FLUMINENSE: A CONQUISTA DE ESCAPAR DO REBAIXAMENTO



Prezados leitores, os torcedores do Fluminense devem comemorar o fato do clube não ser rebaixado no Brasileirão 2016, situação constrangedora que escapou isso algumas rodadas atrás.
Basta analisar a qualidade técnica do nosso elenco e da nossa comissão técnica para concluirmos que existiam boas chances de sermos rebaixados, como temos comentado no Twitter.
Ontem, empatamos com o Vitória (isso ainda com um erro da arbitragem favorável ao Fluminense), clube que luta contra o rebaixamento, colocando em campo os seguintes jogadores:

Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e Giovanni (Marquinho); Pierre, Douglas, Cícero e Gustavo Scarpa; Richarlison (Magno Alves) e Wellington (Marcos Junior).

Sendo respeitosos, esse elenco não pode representar o Fluminense, o glorioso tricolor.
Sim, a crise não está fácil para ninguém, o que inviabiliza maiores investimentos no elenco, mas o Fluminense tem (tinha) um ótimo trabalho de base, além de ter várias escolinhas espalhadas pelos quatro cantos, como explicar o não surgimento de jogadores de melhores qualidades técnicas?
É triste ver em campo jogadores que, seguidamente, erram passes, chutes e cabeçadas.
O time perde gols inacreditáveis e sofre gols inadmissíveis.
A torcida do Fluminense não merece passar por isso.
Urge que alguém assuma o Fluminense e entenda o tamanho da instituição, as glórias conquistadas e as que serão conquistadas.
Enquanto isso não ocorre, treinos em tempo integral e corte de folgas farão muito bem ao elenco que precisa aperfeiçoar todos os fundamentos do futebol.
Treinar é preciso, treinar muito.
Nós, torcedores, continuaremos torcendo.
Afinal, o amor pelo clube nos move para torcermos sempre, não importa a qualidade do time e nem a posição na tabela.
Inclusive nesse Brasileirão 2016 ainda temos a esperança para nos motivar, tendo em vista que por incrível que pareça, ainda existem chances matemáticas de alcançarmos o G6.
Um barca gigante deve sair do Fluminense, uma reformulação ampla no elenco e na comissão técnica para que possamos ter um  2017 mais feliz.
As mudanças são imprescindíveis.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

RIO: A VIOLÊNCIA E A INCOMPETÊNCIA NOSSA DE TODO DIA



Prezados leitores, os contínuos erros de gestão na área da segurança pública nos governos Sérgio Cabral-Pezão e Pezão-Dornelles condenaram a população do estado do Rio de Janeiro a ter que conviver com o risco de morte.
Uma face fácil de ser identificada nesses erros é o número, nunca antes visto na segurança pública no país, de nomeações e de exonerações de Comandantes Gerais da Polícia Militar e de Chefes da Polícia Civil.
No caso da Polícia Militar a gravidade é maior, sendo que a instituição teve em média um Comandante Geral a cada 13 meses nesse período.
Se não bastasse isso, o governo errou também com a recondução de Coronéis PM inativos para o serviço ativo para exercerem a função, o que significa que todos os Coronéis PM  da ativa, nesses diferentes momentos, pois isso ocorreu mais de uma vez,  não foram considerados pelo governo como habilitados para o exercício do Comando Geral.
Eis a fórmula da desvalorização e da desmotivação para os Coronéis PM da ativa.
As balas perdidas constituem outra marca registrada dessa gestão apartada da eficiência.

"Jornal Extra
27/10/16 12:28 Atualizado em 27/10/16 19:28 
Rio tem mais três casos de balas perdidas em menos de 24 horas 
Ana Carolina Torres
Mais três casos de bala perdida foram registrados no Rio após uma mulher ser morta dentro de casa. Todas as ocorrências foram na Zona Norte da capital. Na Penha, uma mulher foi baleada dentro de um táxi durante um ataque de bandidos contra policiais. Já em Olaria, uma perseguição a assaltantes terminou com dois pedestres feridos.
Eram por volta de 11h quando houve o tiroteio na Penha. Patricia da Silva Rocha era passageira de um táxi e passava pela Rua do Valão quando foi atingida no braço. Ela foi socorrida para o Hospital estadual Getúlio Vargas, também na Penha. Segundo o hospital, o quadro de saúde de Patricia é estável.
Segundo a assessoria de imprensa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a mulher foi atingida no momento em que uma equipe de policiais militares era atacada a tiros. Houve confronto. Ainda de acordo com a assessoria, estão sendo realizadas buscas na região (Fonte)". 

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O FLA-FLU E O ESTATUTO DO TORCEDOR

Prezados leitores, nós temos trocado e-mails com um torcedor do Fluminense sobre o denominado "Estatuto do Torcedor".
É a Lei número 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências.
Na lei está previsto no seu artigo 30:

"Capítulo VII
Da relação com a arbitragem esportiva
Artigo 30 - É direito do torcedor que a arbitragem das competições desportivas seja independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões".

O destaque é nosso.
Quem assistiu a confusão que se instalou após a anulação e validação do segundo gol do Fluminense testemunhou que a arbitragem sofreu pressões.
Isso é inquestionável.




Primeiro a pressão natural dos jogadores do Fluminense e do Flamengo, mas a pressão continuou com interferências externas, inclusive do inspetor da arbitragem.
Tal pressão foi ilegal e está registrada nas imagens.
Os torcedores do Fluminense foram prejudicados com isso e, não custa lembrar, que torcedores são também consumidores, tendo outra legislação para defender essa relação, o Código de Defesa do Consumidor.
Salvo melhor juízo, considerando a facilidade de comprovar a pressão externa (vídeo), torcedores do Fluminense podem arguir direito à reparação, nesse caso à CBF, entidade que organiza o Brasileirão 2016.
Diante disso, consideramos que a decisão à jato de arquivar a petição do Fluminense ganha novo contorno, sendo menos justificável ainda.
Nós gostaríamos de saber a opinião dos nossos leitores, sejam torcedores do Fluminense ou não, afinal, somos torcedores, não somos palhaços.
Qual a utilidade de uma lei que defende os direitos dos torcedores, mas que não é cumprida?

Juntos Somos Fortes!

( SÉRGIO ) CABRAL, O IMORTAL - BERNARDO MELLO FRANCO



Prezados leitores, transcrevemos artigo encaminhado na forma de comentário.

"Cabral, o imortal
Folha De S.Paulo
25 OUT 2016
BRASÍLIA - Dizem que certos políticos têm sete vidas, tamanha a sua capacidade de sobreviver a escândalos. Se for verdade, Sérgio Cabral deve ter 14. O ex-governador do Rio é alvo de acusações de corrupção há quase duas décadas, mas as suspeitas contra ele nunca foram a julgamento. Em 1998, o Ministério Público abriu a primeira investigação sobre Cabral. Ele era suspeito de enriquecimento ilícito por comprar uma mansão em Mangaratiba, perto de Angra dos Reis. O caso foi arquivado pelo procurador Elio Fischberg, que seria afastado por falsificação de documentos em ação contra outro peemedebista ilustre: Eduardo Cunha.
O escândalo à beira-mar não interrompeu a escalada de Cabral. Ele acumulou poder e se elegeu senador e governador por duas vezes. Chegou a se insinuar à Vice-Presidência da República, mas foi abatido em voo pelas manifestações de 2013.
Um acidente aéreo na Bahia expôs sua intimidade com empresários que prosperaram em terras fluminenses. Um deles, o empreiteiro Fernando Cavendish, presenteou a mulher do peemedebista com um anel avaliado em R$ 800 mil. O valor da joia parece gorjeta diante das cifras atribuídas a ele na Lava Jato.
Cabral já foi acusado de receber propina em várias obras milionárias, como a reforma do Maracanã, o complexo petroquímico, o Arco Metropolitano e a reurbanização de favelas. Ele anda sumido, mas continua a atuar no bastidor. Há poucas semanas, treinava o aliado Pedro Paulo para os debates da eleição municipal.
Encastelado no Leblon, o peemedebista acaba de entrar na mira de outra operação de nome sugestivo: Saqueador. Para o juiz Marcelo da Costa Bretas, as apurações apontam para um “gigantesco esquema de corrupção” no Estado, “com o apadrinhamento” do ex-governador.
Em nota, Cabral disse que “repele com veemência” e manifesta “indignação e repúdio” contra os acusadores. Se sobreviver a mais essa, ele poderá reivindicar o título de imortal (Fonte)".

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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

2a EDIÇÃO DO LIVRO "O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO 2013"



Prezados leitores, nós continuamos recebendo pedidos para aquisição do livro "O escândalo do Brasileirão 2013 - Como o Flamengo foi salvo do rebaixamento", o qual se encontra esgotado.
Nosso planejamento inicial era elaborar uma 2a edição (revista e ampliada), inserindo uma segunda parte relacionada com as conclusões das investigações do GAECO do Ministério Público de São Paulo.
Nessa direção ficamos acompanhando pela imprensa a conclusão, mas para nossa surpresa foi noticiado o arquivamento, o que inviabilizou o nosso projeto inicial.
Optamos por apresentar o que consideramos "fatos novos" ao MP para que fosse avaliada a possibilidade da reabertura das investigações.
No momento estamos aguardando notícias.
Caso as investigações sejam reabertas, voltaremos ao projeto de aguardar o término das conclusões.
Se não forem reabertas as investigações, buscaremos um recurso da decisão e, paralelamente, elaboraremos a 2a edição, contendo na primeira parte o livro e na segunda parte comentários sobre o arquivamento e sobre a nossa solicitação de reabertura.
Como de costume, o nosso espaço democrático será utilizado para atualização.
Aproveitamos para informar que estamos solicitando ao STJD cópia do processo instaurado e, rapidamente, arquivado sobre o que ocorreu no Fla-Flu do dia 13 de outubro de 2016.

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GOVERNO PEZÃO QUER FAZER COVARDIA COM FUNCIONALISMO



Prezados leitores, a população do estado do Rio de Janeiro, o funcionalismo público, os Policiais Militares e os Bombeiros Militares, estão sofrendo muito desde que o governo Sérgio Cabral-Pezão assumiu em 2007, uma dor que continuou e que se agravou no governo Pezão-Dornelles.
Não satisfeito, o governo Pezão quer violentar a legislação e reduzir salários.

"Jornal O Globo
Pacote que reduz em 20% salário do funcionalismo no Rio será anunciado na semana que vem
POR ANCELMO GOIS
26/10/2016 07:30 
Navalha na carne
O pacote que, na prática, reduz em 20% o salário do funcionalismo do Rio, será anunciado na semana que vem. Ou seja: Pezão reassume o governo na terça-feira com a missão de convencer a sociedade — incluindo os deputados da Assembleia Legislativa — de que, depois de muitas contas feitas, não há, infelizmente, outra saída (Fonte)".

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FLA-FLU: PRESIDENTE DO FLUMINENSE NÃO LUTOU PELOS DIREITOS DO CLUBE



Prezados leitores, o caso Fla-Flu nos lembra o escândalo do Brasileirão 2013, quando o presidente do Fluminense não acompanhou os interesses do clube.
O clube deveria acompanhar de perto as investigações do GAECO do Ministério Público de São Paulo, o que não fez.
Só resta aos torcedores assumirem, como fizeram em 2013, a linha de frente.
A seguir transcrevemos artigo do site FOXSports onde verificamos que o Presidente do Fluminense não recorreu do absurdo (como demonstramos em artigos anteriores) arquivamento.

"Mario Bittencourt critica posição do Fluminense no polêmico caso do Fla-Flu
Em entrevista ao FOXSports.com.br, candidato à presidência do time carioca diz que clube não teve convicção
Candidato à presidência do Fluminense, o ex-advogado e vice-presidente de futebol do clube, Mario Bittencourt, conversou com o FOXSports.com.br e falou sobre o caso da impugnação do duelo contra o Flamengo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“Achei sinceramente que o Fluminense tinha um direito bom, achei que o Fluminense entrou sem convicção, tinha que ser mais convicto. E a prova disso é que entrou, teve a impugnação rejeitada e não recorreu”, disse o candidato.

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

SÉRGIO CABRAL ACUSADO DE APADRINHAR ESQUEMA DE CORRUPÇÃO GIGANTESCO



Prezados leitores, nós fomos para as ruas do Rio de Janeiro gritar "Fora Cabral", isso desde 2008. 

"Jornal O Estado de São Paulo 
‘Gigantesco esquema de corrupção’ no Rio teve ‘apadrinhamento’ de Sérgio Cabral, diz Procuradoria 
Ministério Público Federal cita ex-governador do Rio em manifestação na Operação Saqueador, que pegou seu ex-aliado e potencial delator, Fernando Cavendish, da Delta Engenharia 
A Procuradoria da República afirmou em manifestação na Operação Saqueador que o ‘gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas’ instalado no Rio teve o ‘apadrinhamento’ do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que chefiou o Estado entre 2007 e 2014. A Saqueador investiga desvios de recursos públicos pela construtora Delta Engenharia, do empresário Fernando Cavendish, antigo aliado de Cabral. 
O documento anexado na ação penal da Saqueador é subscrito pelos procuradores da República Rodrigo Timóteo C e Silva, Eduardo Ribeiro El Hage, Lauro Coelho Júnior, Renato Silva de Oliveira, Leonardo Cardoso de Freitas e pelo procurador regional da República José Augusto Vagos. 
São réus no processo, além de Cavendish, o contraventor Carlinhos Cachoeira, o lobista Adir Assad e outros 20 investigados. “Tal esquema delituoso, como descreve a denúncia, envolveu desvio de verbas destinadas a importantes obras públicas a exemplo da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Panamericanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a Copa do Mundo de 2014 (Maracanã)”, assinalam os procuradores. 
“As investigações produziram fortes elementos que apontam para a existência de gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Rio de Janeiro, que contou, inclusive, com o apadrinhamento do então governador de Estado Sérgio Cabral, conforme se extrai das declarações de colaboradores”, destacam.
Segundo a Saqueador, entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas em um montante de quase R$ 11 bilhões (Fonte)".

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

FLAMENGO X CORINTHIANS: A VIOLÊNCIA DOS COVARDES PSICOPATAS



Prezados leitores, a violência promovida por frequentadores de estádio de futebol é recorrente no Brasil, tendo resultado em mortos e feridos.
São psicopatas que só adquirem coragem quando estão em grupo (bando ou quadrilha).
São covardes, sem um pingo de valentia.
Isso é certo.
O que não está certo é a segurança interna dos estádios de futebol ser responsabilidade das Polícias Militares estaduais.
Isso não é missão das Polícias Militares, as quais estão definidas na Constituição Federal.
A Polícia Militar deve ser responsável pela segurança externa e os Policiais Militares que atuam no interior acabam fazendo falta nas ruas.
Cabe aos organizadores dos jogos a contratação de segurança privada.
A situação piora quando além de fazer o que não deve, a Polícia Militar planeja mal a sua ação no interior dos estádios, o que permite cenas como as que assistimos ontem, quando Policiais Militares foram agredidos covardemente por grupos de torcedores do Corinthians.
As cenas demonstram que um Policial Militar correu risco de morte.
Se ele fizesse o uso de sua arma de fogo em conformidade com a técnica, estaria devidamente amparado pela legislação.
O que esperar após mais esse espetáculo de violência?
A saída das Polícias Militares da segurança interna dos estádios e que a CBF puna exemplarmente a torcida do Corinthians.

Juntos Somos Fortes!

O PRESIDENTE DO FLUMINENSE NÃO PODE ACEITAR ARQUIVAMENTO DO STJD



Prezados leitores, o presidente do Fluminense não pode aceitar a segunda decisão do presidente do STJD, deve lutar pelos direitos do clube e da sua torcida.
Em 2013, o Fluminense se apequenou quando não teve a postura que deveria ter sobre o "escândalo do Brasileirão 2013".
Defender os interesses do Fluminense no STJD foi pouquíssimo, o clube foi humilhado por grande parte da imprensa esportiva.
O Fluminense processou quem?
Ninguém, pelo que sabemos.
Nós escrevemos um livro para defender o Fluminense, não acusamos o Flamengo, apenas reunimos os fatos e o Flamengo não demorou para nos interpelar judicialmente.
Os dirigentes do Flamengo agiram certo, defender o clube e a torcida é dever deles.
Além de não processar os jornalistas que cansaram de acusar o Fluminense de ter sido salvo do rebaixamento e de ser o "rei do tapetão", o clube não acompanhou as investigações do Ministério Público de São Paulo e aceitou o arquivamento.
Novamente, nós tivemos que nos expor para solicitar vista aos autos e solicitar cópias, isso para tentar reabrir as investigações.
Os dirigentes do Fluminense nem nos ofereceram apoio jurídico.
Tudo isso é passado, mas o desrespeito do STJD ao Fluminense é recente.
Notas oficiais não servem para nada.
O Presidente do Fluminense deve determinar que o departamento jurídico do clube solicite cópia de toda documentação relativa ao processo junto ao STJD e analisar o que pode ser feito.
Nós consideramos que muito pode ser feito.
Caso o Fluminense continue imóvel, mais uma vez, nós teremos que agir.
O Fluminense é um gigante, não pode perder tamanho a cada embate.
Recentemente, nós tínhamos um "time de guerreiros", hoje temos um time limitadíssimo, isso sendo educado.
O time se apequenou, o clube não pode seguir o mesmo caminho.

Juntos Somos Fortes!

FLA-FLU: O PRESIDENTE DO STJD PIPOCOU ?


Prezados leitores, um leitor nos encaminhou o link para uma publicação do site Explosão tricolor onde está contido o artigo "Pipocou..." do jornalista Gilmar Ferreira do jornal Extra.
O artigo é excelente, embora não concordemos em alguns pontos, sobretudo sobre a ação do Procurador Geral, como explicamos em artigo anterior, salvo melhor juízo, ele não poderia ter feito o que fez no processo, só poderia se fosse um inquérito (Acesse e confira), mas concordamos que o processo deveria ter continuado.
Leiam e opinem.

"Explosão Tricolor
Jornalista questiona postura do presidente do STJD e patrulhamento sobre os direitos do Fluminense
out 23, 2016 por Explosao Tricolor
O conceituadíssimo jornalista Gilmar Ferreira, do jornal “Extra”, escreveu em sua coluna “Futebol, coisa & tal…”, um texto sobre a decisão do STJD em não querer aceitar o pedido de impugnação do último Fla-Flu. Segundo o jornalista, Ronaldo Piacente, presidente do STJD, não aguentou a pressão dos bastidores. Confira a íntegra do texto do jornalista:

“Pipocou…”
A pergunta que fica agora depois deste imbróglio envolvendo o pedido de impugnação do Fla x Flu é a seguinte: por que o presidente do STJD, Ronaldo Piacente, decidiu deferir o pedido dos tricolores se o rito do órgão indica que é do procurador Felipe Bevilacqua a prerrogativa de oferecer denúncia (ou não!)?
BEVILACQUA que, aliás, já havia se manifestado na última sexta-feira, em entrevista ao site GloboEsporte.Com, pessimista quanto à possível anulação da partida.
Vejam bem: 72 horas antes de o advogado tricolor dar entrada na secretaria do órgão com o pedido de impugnação do resultado, o procurador do STJD já se manifestava reticente.
AÍ O PRESIDENTE do pomposo Superior Tribunal da CBF decide assumir o caso, acolhendo o pedido dos tricolores e subtraindo os três pontos dos rubro-negros.
Qual o quê…
Piacente ganhou negativa e súbita notoriedade, teve a vida devassada por parte da mídia, com olhar inquisitor sobre seus contratos na advocacia.
E não aguentou a pressão…
SOB O ASPECTO meramente esportivo, melhor assim.
Afinal, a Fifa, que em última instância é quem confere a legalidade ao que se discute nos campos de jogo, defende como base para o entendimento de qualquer caso o princípio “pró competição”.
Em outras palavras: não se mexe em resultado obtido no campo
A MENOS que haja provas materializadas da burla à regra do jogo _ o que, realmente, a luz do direito, não foi o caso ocorrido no Fla-Flu.
Mas apenas a luz do direito, pois é evidente que houve a tal interferência externa na decisão do desastrado trio de arbitragem _ a começar pelo bandeira Emerson de Carvalho cuja a convicção de que marcara o correto impedimento do ataque tricolor não demorou 30s.
RETORNANDO ao precipitado presidente do STJD, faço outra indagação: já que acolheu o pedido e levando em consideração a complexidade do caso, não teria sido melhor para o futebol levar o caso para a análise dos auditores?
Não teria sido mais justo (termo tão discutível) investir na acareação e análise técnica das provas?
ENFIM, confesso que no bojo dessa incômoda discussão, duas coisas ainda me incomodam: o patrulhamento sobre o direito dos tricolores de recorrer à Justiça Desportiva, e a desculpa dos canalhas que dissimulam não terem tomado a decisão com base nas imagens da televisão.
DE RESTO, viva o futebol… (Fonte)".

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RIO: UM GOVERNO INCOMPETENTE E UMA POPULAÇÃO SE SAÍDA



Prezados leitores, o governo do Rio de Janeiro tem demonstrado que com os incontáveis erros na gestão pública que é o principal responsável pela crise instalada nos serviços públicos.
A população padece diariamente com uma péssima prestação dos serviços públicos essenciais, como a saúde, a segurança e a educação públicas.
Como todo culpado, o governo estadual tenta transferir a sua responsabilidade para terceiros, como tem feito, por exemplo, com relação a crise nos pagamentos, quando tem citado os Coronéis PM inativos como os grandes vilões. Sim, existem Coronéis PM inativos que recebem proventos que ultrapassam o teto estadual (sendo cortados e limitados a ele), mas o governo não fala dos super salários do Poder Judiciário e do Ministério Público, muito maiores que os pagos no Poder Executivo.
Por que não fala?
Deve ter medo da reação.
Composto por políticos citados aqui e ali nas operações da Polícia Federal, os governantes pensam que já basta o medo que convivem toda noite de serem pegos de pijama na manhã de qualquer dia desses.
O que levou as finanças do estado do Rio de Janeiro ao completo caos foi a péssima gestão do dinheiro público, eis a verdade.
A incompetência gestora aliada aos desvios do erário (superfaturamento de obras, por exemplo) formaram um sorvedouro por onde escoou todo o sacrifício da população que sofre com uma carga tributária avassaladora.
Uma gestão tão temerária que nem os salários, proventos e pensões do funcionalismo, dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares, o governo consegue honrar,
Quais seria o planejamento para reverter a falta de prestação dos serviços públicos?
Ninguém sabe, ninguém viu.
E, quando fala em soluções, o governo cita redução de investimentos, demissões e cortes de salários, o que demonstra o quanto está afastado do interesse público.
Isso só aumentará a crise.
O estado do Rio de Janeiro precisa na verdade de um novo governo, o que está aí é um fracasso amplo, geral e irrestrito, mas para isso é necessária a realização de novas eleições.
Isso só seria possível com a renúncia (ou o impeachment) do governador Pezão, que se encontra licenciado e do governador em exercício, o vice Dornelles.
Isso seria pensar no povo, mas o bem do povo não faz parte dos planos deles, pois o PMDB quer continuar no poder, o que seria muito difícil em caso de eleições, considerando o péssimo governo e o resultado das eleições para o município do Rio de Janeiro, onde nem para o segundo turno o PMDB chegou a ir.
A solução para ficar no poder encontrada pelo PMDB é ir mantendo Pezão ou Dornelles, não importando as condições de ambos, isso até o início de 2017, quando terão ultrapassado a metade do mandato e nesse caso, assumiria o presidente da ALERJ, caso não tivessem mais condições de governar.
Um plano ardiloso que impediu até hoje que o processo de impeachment de Pezão tenha sido iniciado na ALERJ.
Eis a realidade do Rio de Janeiro.
Um governo incompetente e uma população sem saída.

Juntos Somos Fortes!

domingo, 23 de outubro de 2016

FLA-FLU: TORCEDORES DO BRASIL SENDO FEITOS DE PALHAÇOS




Prezados leitores, nós pedimos desculpas por publicarmos novamente o vídeo contento toda a confusão ocorrida no último Fla-Flu, quando ocorreu um erro de direito do árbitro em face de uma interferência externa, fato que deveria causar a anulação da partida, mas só temos essa forma de provar como estão nos fazendo de palhaços.
O vídeo não contém a famosa leitura labial que comprovou a interferência externa, porém serve para comprovar como a versão apresentada pela arbitragem é mentirosa.
A versão está no artigo da ESPN que transcrevemos a seguir, onde aparece pela primeira vez na história a participação do bandeirinha Marcelo Van Gasse.

"Exclusivo: Passo a passo, os 13 minutos, na versão do juiz, que bagunçaram o Brasileiro
Publicado em 18/10/2016, 12:56 /Atualizado em 18/10/2016, 15:35
Gabriela Moreira, blogueira do ESPN.com.br
A Comissão de Arbitragem da CBF já tem em mãos os depoimentos de Sandro Meira Ricci, Emerson Carvalho e Marcelo Van Gasse a respeito do ocorrido no Fla-Flu. Em email enviado pelos três à CBF eles detalham o que ocorreu nos cerca de 13 minutos em que a partida ficou paralisada. Segundo os envolvidos, o que fez o grupo voltar atrás e validar o gol que acabara de anular foi um alerta feito pelo assistente que estava do outro lado do campo, Van Gasse, segundos antes da chegada do banco do Flamengo ao seu redor.
"Fica com a tua primeira impressão, fica com a tua primeira impressão", foi o que Van Gasse teria dito a Emerson, ao perceber que ele voltara atrás ao saber que o gol havia sido marcado por Henrique.
Ato contínuo, Emerson disse para Ricci:
"Então não confirma (o gol) ainda não".
Ricci questionou os motivos e já tinha validado o gol, mas a essa altura, já se aproximavam do auxiliar e do árbitro os jogadores do Flamengo, segundo os emails, após terem perguntado sobre o lance para uma repórter da TV.
Emerson diz ainda que ficou em dúvida e chegou a voltar atrás após reclamação acintosa de Henrique. Mas que ao ser alertado pelo colega do outro lado, viu que estava correto.
Momento do alerta
No momento em que o alerta de Van Gasse foi dado, apenas jogadores do Fluminense estavam ao redor do grupo, informam os três à CBF. O fato de o colega de atuação ter dito para que Emerson ficasse com a primeira impressão foi o que formou a convicção de Ricci em anular o gol.
Esta vai ser a linha de defesa dos três ao STJD. Eles são unânimes em dizer que a convicção para o ato se deu a partir das informações trocadas antes da chegada dos jogadores do Flamengo à conversa (Fonte)".

Basta assistir o vídeo para constatar que as imagens contradizem a versão apresentada.
Veja quando o bandeirinha Marcelo Van Gasse surge nas imagens e a situação que está instalada.
Observe quando ele fala com o árbitro se existe algum sinal de que o árbitro foi convencido por ele.
Perceba quando tempo passou entre a conversa e a decisão tomada pelo árbitro.
Um circo foi montado e nós estamos sendo feitos de palhaços.

Juntos Somos Fortes!

FLA-FLU: A ANULAÇÃO, O TEMPO, O CÓDIGO, OS INTERESSES E AS DÚVIDAS



Prezados leitores, nós já publicamos inúmeros artigos sobre o que aconteceu ao longo do Fla-Flu jogado no dia 13 de outubro de 2013 e sobre o que aconteceu no STJD, após a petição do Fluminense solicitando a anulação da partida por erro de direito (interferência externa na decisão da arbitragem).
O Fluminense deu entrada no dia 17 de outubro de 2016, dentro do prazo previsto no código.
Apesar do número de fatos abordados, consideramos que o assunto não tenha sido esgotado e resolvemos avançar na regulamentação desportiva, utilizando um trecho de um artigo publicado pelo Globo Esporte para ancorar nossos comentários, considerando que nele foram transcritas falas do Presidente do STJD.
Os trechos correspondentes às falas estão sublinhados e em itálico.

"Site Globo Esporte
17/10/2016 22h08 - Atualizado em 20/10/2016 19h37
STJD abre processo e suspende resultado do Fla-Flu até o julgamento Presidente do tribunal encaminha determinação à CBF, e Flamengo fica momentaneamente com três pontos a menos na tabela do Campeonato Brasileiro
(...)
Em despacho publicado nesta segunda-feira, após receber o pedido do Fluminense, o presidente do STJD, Ronaldo Piacente, solicitou a suspensão temporária do resultado da partida.
Diante disso, recebo a presente impugnação e determino que se de imediato conhecimento da instauração do processo ao Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para que não homologue o resultado da partida realizada em 13 de outubro de 2016 entre o Fluminense Football Club e o Clube de Regatas Flamengo pelo Campeonato Brasileiro – Série-A (2016), até decisão final da presente impugnação.
A partir de agora, o Flamengo será intimado e terá dois dias para se manifestar. Depois disso será vez de a Procuradoria do STJD se posicionar sobre o caso. Em seguida, será sorteado um relator dentro os auditores do Pleno, e o processo será incluído na pauta para julgamento.
- A tabela agora terá um asterisco. O resultado é mantido, mas não se homologa até que haja uma decisão dos nove membros do Pleno do STJD. O julgamento será o mais rapidamente possível. Acredito que até a primeira quinzena de novembro esteja julgado. Ainda não posso me manifestar porque também vou julgar, mas ainda é algo prematuro. O que se precisa analisar é se houve a interferência externa. Todas as partes serão ouvidas - explico Ronaldo Piacente, em entrevista à Rádio Globo (Fonte)".

O Código Brasileiro de Justiça Desportiva tem uma Seção específica para tratar da anulação de partida é o seguinte (Fonte):

"Seção III
Da Impugnação de Partida, Prova ou Equivalente
Art. 84. O pedido de impugnação deverá ser dirigido ao Presidente do Tribunal (STJD ou TJD), em duas vias devidamente assinadas pelo impugnante ou por procurador com poderes especiais, acompanhado dos documentos que comprovem os fatos alegados e da prova do pagamento dos emolumentos, limitado às seguintes hipóteses: (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
I - modificação de resultado; (Incluído pela Resolução CNE nº 11 de 2006 e Resolução CNE nº 13 de 2006)
II - anulação de partida, prova ou equivalente. (Incluído pela Resolução CNE nº 11 de 2006 e Resolução CNE nº 13 de 2006)
§ 1º São partes legítimas para promover a impugnação as pessoas naturais ou jurídicas que tenham disputado a partida, prova ou equivalente em cada modalidade, ou as que tenham imediato e comprovado interesse no seu resultado, desde que participante da mesma competição. (NR).
§ 2º A petição inicial será liminarmente indeferida pelo Presidente do Tribunal competente quando: (NR).
I - manifestamente inepta;
II - manifesta a ilegitimidade da parte;
III - faltar condição exigida pelo Código para a iniciativa da impugnação;
IV - não comprovado o pagamento dos emolumentos.
§ 3º O Presidente do Tribunal (STJD ou TJD), ao receber a impugnação, dará imediato conhecimento da instauração do processo ao Presidente da respectiva entidade de administração do desporto, para que não homologue o resultado da partida, prova ou equivalente até a decisão final da impugnação. (NR).
§ 4º Não caberá pedido de impugnação no caso de inclusão de atleta sem condição legal de participar de partida, prova ou equivalente. (Incluído pela Resolução CNE nº 11 de 2006 e Resolução CNE nº 13 de 2006)
Art. 85. A impugnação deverá ser protocolada no Tribunal (STJD ou TJD) competente, em até dois dias depois da entrada da súmula na entidade de administração do desporto. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009).
Art. 86. Recebida a impugnação, dar-se-á vista à parte contrária, pelo prazo de dois dias, para pronunciar-se, indo o processo, em seguida, à Procuradoria, por igual prazo, para manifestação.
Art. 87. Decorrido o prazo da Procuradoria, o Presidente do Tribunal (STJD ou TJD) sorteará relator, incluindo o feito em pauta para julgamento. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009)".

Não precisa ser bacharel em direito para constatar que as falas do Presidente do STJD e o parágrafo acrescentado pelo autor do artigo (A partir de agora ...) estão em conformidade com o código.
Tudo certo.
O processo foi para o Flamengo se manifestar e, em seguida (após a manifestação do Flamengo) para a Procuradoria se manifestar.
Isso significa que entre os dias 18 e 20, a Secretaria do STJD encaminhou o processo para o Flamengo;  o clube elaborou sua manifestação e retornou o processo para a Secretaria do STJD; a Secretaria encaminhou o Presidente que encaminhou para a Procuradoria, via Secretaria; a Procuradoria analisou a petição do Fluminense e a manifestação do Flamengo e elaborou seu recurso ao Presidente; recurso pronto encaminhou para a Secretaria que, por sua vez, encaminhou para o Presidente, o qual analisou tudo e decidiu concordar com a Procuradoria.
Ufa!
Uma correria.
Dando continuidade ao fator tempo, solicitamos que voltem as falas do Presidente para confirmarem que a previsão para o julgamento era "até a primeira quinzena de novembro".
Salvo melhor juízo, o Presidente quis dizer que até o dia 15 de novembro estaria julgado, pois se quisesse dizer que ocorreria antes da primeira quinzena, usaria "até o final de outubro".
O julgamento aconteceria então antes da 35a rodada, ou seja, faltando quatro rodadas para o final do Brasileirão 2016 (Fonte).
Imaginem o desconforto para clubes, para CBF, para patrocinadores e para imprensa, a incerteza sobre os três pontos do Flamengo até essa fase derradeira, enquanto isso transcorreriam a 32a, 33a e 34a rodadas.
O asterisco ali na tabela incomodando muita gente.
A pressa que a arbitragem não teve para anular o gol do Fluminense, analisando os fatos por treze minutos, se fez presente após o Fluminense entregar a petição.
Agradecendo aos que leram até aqui, solicitamos um pouco mais de paciência e que retornem à regulamentação para lerem o artigo 87.
Qual ação está determinada para ser realizada pelo Presidente após receber a manifestação da Procuradoria?

" (...) sorteará relator, incluindo o feito em pauta para julgamento. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009)".

O Procurador se manifesta no processo, ele opina, mas o processo deve continuar no Pleno.
Diante do que ocorreu, surgem  dúvidas:
- Cabe ao Procurador solicitar reconsideração da decisão do Presidente quanto à instauração do processo?
- Se cabe, qual artigo ampara tal ato?
A sua manifestação, em tese, não deveria ter sido apenas sobre a petição inicial do Fluminense e a argumentação do Flamengo.
Nos parece que ocorreu uma confusão com o previsto na Seção II do CBJD que trata do INQUÉRITO.
Lá no Inciso I, do parágrafo 2o do artigo 81, está prevista exatamente a ação que foi adotada no PROCESSO:

"§ 2º Sendo o inquérito requerido pela parte interessada, ouvir-se-á obrigatoriamente a Procuradoria, que poderá: (Incluído pela Resolução CNE nº 11 de 2006 e Resolução CNE nº 13 de 2006)
I - opinar pela rejeição, caso a parte interessada não apresente qualquer elemento prévio de convicção; (Incluído pela Resolução CNE nº 11 de 2006 e Resolução CNE nº 13 de 2006).
II - acompanhar o feito até a conclusão. (NR).

Não parece que foi isso que aconteceu?
Não custa lembrar que em publicação anterior transcrevemos fala atribuída pela imprensa ao Procurador no sentido de que a partida não seria anulada, isso antes do Fluminense apresentar a petição inicial.
No fatídico dia 20 o Presidente mudou de opinião, conforme site do STJD (Fonte):

“De ordem do Dr. Auditor Presidente deste Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Botelho Piacente, referente ao Pedido de reconsideração encaminhado pela Procuradoria do STJD nos Impugnação de Partida sob nº 354/2016- STJD – tendo como Impugnante Fluminense F.C., informo que através de despacho, acolhe o pedido da D. Procuradoria, e reconsidera a decisão de fls. 31/32, e com fundamento no inciso III,§2º do artigo 84 do CBJD, indefere liminarmente a petição inicial da ação de impugnação de partida".

O Presidente contrariando sua opinião anterior e deixando de atender o preconizado no artigo 87, reconsiderou a sua decisão de instauração do processo com base no inciso III, §2º do artigo 84, ou seja:

"III - faltar condição exigida pelo Código para a iniciativa da impugnação;"

Qual será essa condição que antes existia na opinião do próprio Presidente e que ele passou a achar que não existia mais, após pronunciamento da Procuradoria?
Nós desconhecemos.
Tudo que escrevemos até o momento sobre a nossa interpretação do CBJD pode estar errado, mas é certo que não se pode terminar uma investigação sem ouvir os acusados.
Quem são os acusados?
A arbitragem e o inspetor de arbitrage.
Eles foram ouvidos nos autos do processo?
Não!
Quem puder esclarecer todas essas dúvidas, por favor, encaminhe na forma de comentário ou para o e-mail pauloricardopaul@gmail.com
Nós publicaremos com prazer, pois nosso compromisso sempre foi com a verdade.
Solicitamos desculpas por artigo tão longo e nem falamos do bandeirinha Marcelo Van Gasse, personagem muito importante dessa história, o que faremos em outro artigo.

Juntos Somos Fortes!

OS REGRESSISTAS - SOCIÓLOGA MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA



Prezados leitores, transcrevemos artigo da socióloga Maria Lúcia Victor Barbosa.

"OS REGRESSISTAS
22/10/2016
Maria Lucia Victor Barbosa
Ainda não aconteceu o segundo turno das eleições municipais, porém, o fato mais marcante desse pleito já indicou a acachapante, a humilhante, a estrondosa derrota do PT com destaque para o fiasco sofrido por Lula que outrora conseguia eleger postes como Dilma Rousseff e Fernando Haddad.
O impeachment de Rousseff já mostrava o tremendo baque no prestígio do chefão e de seu partido. Foi a continuidade de um processo iniciado com as manifestações espontâneas de rua que pediam: “Fora Dilma”, “Fora Lula”, “Fora PT. Do inconformismo popular com o caos econômico chegou-se à repulsa eleitoral e tão maldita se tornou a sigla PT, que juntamente com a simbólica estrela foi escondida por petistas que disputaram a eleição.
Há quatro anos foram 644 prefeituras conquistada pelo PT. Agora a perda foi de 60% com apenas 256 petistas eleitos, sendo que há sete disputando o segundo turno com poucas chances de vitória.
O PT perdeu feio no chamado “cinturão vermelho”, região do ABCD, sendo que em São Bernardo Lula sequer logrou eleger o filho vereador. Mas, sem dúvida, a derrota mais sentida foi na capital, a joia da coroa, com a vitória de João Dória do PSDB. Haddad, candidato à reeleição teve a pior votação do PT em São Paulo, resposta ao seu péssimo governo.
Outros fatos significativos desta eleição foram: A dispersão partidária, pois segundo dados do TSE 31 partidos vão comandar pelo menos uma cidade no ano que vem, e o aumento de votos nulos, brancos e abstenções, o que indica a insatisfação com os políticos e a necessidade de uma reforma política que inclua o voto facultativo.
Entre as análises que se seguiram para explicar os resultados eleitorais uma é risível, pois aponta de forma equivocada a vitória da direita contra a esquerda. Para começar os eleitores em sua maioria não têm a menor noção do que seja direita ou esquerda. Também não votam em partidos, mas em candidatos.
Quanto aos partidos, conforme escrevi em um dos meus livros, O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem, “são clubes de interesses, trampolins para se chegar à vitória. Acentua-se neles o oportunismo, a ausência de qualquer ideologia, princípio ou disciplina, a caça às vagas nas convenções, o acerto de interesses eminentemente pessoais de poder pelo poder”.
Note-se que mesmo o PT, que se diz de esquerda, nunca conseguiu em seus inúmeros congressos definir qual é seu tipo de socialismo. No cargo mais alto da República Lula se lançou com fúria a uma espécie de socialismo selvagem, no qual só lhe interessava conservar o poder e se dar bem, ao mesmo tempo que se associava a oligarcas como José Sarney e personagens antes execradas como Paulo Maluf. Os banqueiros nunca obtiveram tanto lucro e os maiores empreiteiros, agora presos pela Lava Jato, foram os grandes companheiros que sustentaram as campanhas de Lula e seu altíssimo nível de vida. Aliás, no governo petista, companheiros e compadres se locupletaram, formando o que o jornalista Vinicius Mota chamou de elite vermelha.
Quanto a inclusão social de que tanto Lula se caba, resultou na recessão, na inadimplência, no desemprego, nos “Pibinhos” e, portanto, no empobrecimento geral do País.
Assim, sem nenhuma dúvida, se pode afirmar que para além dos escândalos de corrupção que fizeram parte do governo petista, o que realmente levou o partido a ingressar no rol das agremiações nanicas foi o fato inexorável de que não há governo que resiste quando a economia vai mal.
O PT foi muito mal e, por isso, é totalmente equivocado petistas se denominarem orgulhosamente de progressistas chamando com desprezo os demais de conservadores e neoliberais. Lula e seus companheiros são regressistas em todos os sentidos. Fizeram o Brasil regredir na economia, na política e, socialmente através da perda de valores. Que o povo não se esqueça da amarga lição para que esse capítulo negro de nossa história não se repita.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br

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sábado, 22 de outubro de 2016

FLA-FLU: STJD IGNOROU OS FATOS E CONSEQUÊNCIAS SÃO IMPREVISÍVEIS



Prezados leitores, republicamos o vídeo que contém a leitura labial , mas não para provar o que foi dito, isso está mais do que claro, mas para que todos possam entender a ordem dos fatos, o que é muito importante para esclarecer os fatos e comprovar o erro de direito (a interferência externa).
A sequência dos fatos capitais:
1) O jogador do Fluminense faz o gol.
2) Ato contínuo, atendendo a marcação de impedimento do bandeirinha, o árbitro anula o gol.
3) Ao perceberem a anulação jogadores do Fluminense correm para argumentar com o bandeirinha (interferência interna, normal nos jogos).
4) Árbitro e bandeirinha trocam informações e ambos decidem que o gol foi legal, errados ou não, essa foi a conclusão a que chegaram após conversarem.
5) Diante da validação do gol, os jogadores do Flamengo passam a reclamar (outra interferência externa, normal nos jogos).
6) O tempo vai passando e a arbitragem mantém a sua decisão.
7) Jogadores do Flamengo citam a televisão.
8) Entra em cena o inspetor de arbitragem e fala para o juiz sobre as imagens da televisão (interferência externa, proibida).
9) A arbitragem mantém a sua decisão e o tempo segue passando com jogadores do Fluminense e do Flamengo protestando.
10) Finalmente, mais de dez minutos depois, o árbitro conversa com o mesmo bandeirinha que ele tinha conversado anteriormente.
11) As coisas mudam e o bandeirinha passa a ter certeza sobre o impedimento do jogador que fez o gol.
12) A arbitragem anula o gol, novamente.
Diante do exposto, duas perguntas devem ser respondidas:
- Por que árbitro e bandeirinha mudaram de opinião e validaram o gol?
As imagens e a leitura labial não deixa margem a qualquer dúvida, a mudança decorreu de considerarem que o bandeirinha tinha marcado impedimento, mas não do jogador que fez o gol. Por isso, validaram após esclarecerem.
Prezados leitores, alguém consegue encontrar outra explicação para a validação do gol?
- Por que após terem validado o gol de comum acordo, árbitro e bandeirinha mudaram de opinião e anularam novamente?
Como eles demonstraram term chegado a um acordo na validação, a convicção só pode ter sido alterada por um fato novo. No caso, o que motivou a alteração da convicção anterior foi a interferência externa do inspetor de arbitragem.
A mudança com base nessa interferência externa constitui erro de direito e a partida deve ser anulada.
O STJD ignorou os fatos.
Por quê?

Juntos Somos Fortes!

FLA-FLU: ATUAÇÃO DO STJD SEGUE SENDO DESMORALIZADA, INTERFERÊNCIA É CLARÍSSIMA

Prezados leitores, a atuação do Presidente e do Procurador Geral do STJD, no caso do Fla-Flu, segue sendo desmoralizada.
A interferência externa é claríssima.
A argumentação para não julgar é absurda.
Assistam o programa da ESPN e comprovem parte dessa realidade (Link encaminhado por leitor):




Juntos Somos Fortes!

FLA-FLU: PROCURADOR "JULGOU" ANTES DO FLUMINENSE ENTRAR COM PEDIDO DE ANULAÇÃO



Prezados leitores, quem quiser entender o que aconteceu com relação ao arquivamento do pedido de anulação do Fla-Flu, precisa ter boa vontade e paciência para acompanhar o material produzido pela imprensa (textos, áudios, vídeos e fotos) e, além disso, pesquisar sobre os fatos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (Link)  e no Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (Link).
Aceitem o desafio.
Os que avançarem encontrarão, por exemplo, as funções do Procurador Geral.
O Procurador Geral do STJD não julga, isso é óbvio, ele participa do julgamento, mas nós usamos o verbo apenas como uma forma de dar ênfase ao fato de que ele EMITIU A SUA OPINIÃO, antes do Fluminense ter dado entrada no pedido de anulação.
O Fluminense deu entrada no dia 17 de outubro.
No dia 14 de outubro, um dia após o jogo, ele declarou:

"- Ainda é muito cedo para falar sobre o assunto, o jogo foi ontem à noite. Mas o que posso dizer é que o resultado do campo será mantido. É muito improvável que ocorra alguma mudança, mesmo que o árbitro seja indiciado - frisou, por telefone, ao GloboEsporte.com" (Link)".

O destaque é nosso.
Ele afirmou que "o resultado de campo será mantido".
Decidiu sem conhecer os autos.
Por quê?
Quem sabe que vai participar de um julgamento não emite opinião prévia, manda o bom direito.
O Presidente do STJD teve esse cuidado:

"Sobre a possível entrada de uma liminar de não homologação da vitória rubro negra por dois a um, Ronaldo Piacente, declarou que a polêmica do jogo é uma questão muito complicada e por isso irá analisar o mérito com tranquilidade antes de tomar qualquer decisão.
Vamos analisar se houve erro de fato ou de direito. Esse é o ponto crucial da questão. Precisamos analisar os fatos, mas vai ser julgado rapidamente. Interferência externa é algo que muda o resultado, cabe ao Fluminense comprovar que houve (Fonte).”

No tema em questão, o Presidente teve posição diametralmente oposta à posição do Procurador.
Salvo melhor juízo, após emitir prematuramente a sua decisão, o Procurador deveria ter se considerado impedido de atuar, mas agiu de forma oposta e foi proativo também para produzir provas, como relatou o Presidente:

"- O procurador-geral Pedro Bevilacqua foi muito hábil e pediu as informações, porque ele, à parte disso, estava produzindo prova para um eventual inquérito, eventual denúncia de uma infração disciplinar. Ele solicitou a oitiva do inspetor, do quarto árbitro, do principal e do assistente. Essas provas foram obtidas, e a procuradoria, com isso, ingressa no processo e pede uma reconsideração dizendo que agora tem prova de que não houve interferência. O inspetor negou ter dito aquelas palavras (de que a TV já sabia do gol irregular). O árbitro assistente negou que ele tenha falado aquelas palavras. O árbitro assistente disse que a decisão final foi entre a conversa do trio de arbitragem. Com essa forma, não há mais o que ser feito (Fonte)".

Para entender essa ação paralela do Procurador, o qual "estava produzindo provas para um eventual inquérito, eventual denúncia de infração penal", se faz necessário ler o CBJD, onde fica clara a função do Procurador no caso em questão e no caso de inquérito por infração disciplinar.
Por derradeiro, mais uma vez, reiteramos a leitura dos textos propostos e reafirmamos o contido em artigo publicado ontem, no sentido de que no caso a arbitragem e o inspetor de arbitragem são os ACUSADOS ou INVESTIGADOS, logo a simples palavra deles jamais poderia servir de PROVA para arquivar o a solicitação de anulação da partida, isso é indiscutível.
Enquanto isso, a imprensa dorme o sono dos justos.
Hoje publicaremos um vídeo elucidativo sobre o que ocorreu.

Juntos Somos Fortes!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

FLA-FLU: VOCÊ SABE QUEM INDICOU O ATUAL PRESIDENTE DO STJD ?



Prezados leitores, a segunda (contrariando a primeira) decisão do Presidente do STJD causou-nos enorme surpresa, sobretudo após as argumentações apresentadas por ele, as quais temos lido e ouvido através da imprensa.
Um dos argumentos apresentados pelo Presidente que mais estranhamos é o fato dele considerar como PROVA a palavra do árbitro e do inspetor de arbitragem.
Salvo melhor juízo, respeitando todas as opiniões em contrário, no caso em questão tanto o árbitro, quanto o inspetor de arbitragem são "ACUSADOS" da conduta proibida pela FIFA. O primeiro de mudar sua decisão ao receber uma interferência externa e o segundo de ter trazido a interferência externa, fato demonstrado pela leitura labial, essa sim que pode se constituir em uma PROVA se confirmada por um exame pericial.
O entendimento do contido no parágrafo anterior é fundamental para concluir o quanto foi errada a decisão apressada de mudar de opinião e arquivar, assim como, a sua fundamentação.
A palavra do acusado virou PROVA, bastou o árbitro negar.
Isso fere de morte o bom direito. 
Imagine isso na justiça comum.
Extrapolando no exagero, Fernandinho Beira-Mar estaria solto, pois ele sempre negou as acusações. 
Diante do exposto e como é regra no nosso blog, onde exercemos um jornalismo amador investigativo, sempre que encontramos "não conformidades", nós tentamos buscar maiores detalhes sobre os fatos, como fizemos com relação ao que denominamos "o escândalo do Brasileirão 2013", por exemplo.
A busca sempre nos faz encontrar aspectos relevantes e aspectos sem qualquer importância.
O dado que trazemos nesse artigo pode ser encarado por alguns como relevante e por outros insignificante.
Cada um que faça a sua avaliação.
Na pesquisa descobrimos que o Dr. Ronaldo Botelho Piacente foi eleito para a presidência do STJD para o quadriênio 2016/2020. Ele chegou ao STJD em 2012, indicado pela Associação Nacional de Árbitros de Futebol (ANAF).
Faça sua avaliação dos fatos, acrescentando esse dado, caso o julgue relevante.
Achamos que vocês não leram essa informação na imprensa, estamos certos ou errados?

Juntos Somos Fortes!

FLA-FLU: TORCIDA TRICOLOR LEIA A MATÉRIA DE UM SITE RUBRO-NEGRO



Prezados leitores, aconselhamos ao Presidente do Fluminense e à torcida tricolor a lerem a matéria que transcrevemos a seguir do site NETFLA - Ninho rubro-negro (Fonte).
A matéria original é do Site UOL.
Nós sublinhamos alguns trechos.
Após a leitura façam uma comparação com os argumentos da decisão pelo arquivamento do Presidente do STJD,

"Resultado do tribunal não caberá recurso, diz presidente do STJD
18 DE OUTUBRO DE 2016 ÀS 14:25
O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Ronaldo Piacente, disse nesta terça-feira (18) que a previsão inicial é de que o caso envolvendo o pedido de anulação do clássico Fla-Flu seja julgado até o dia 15 de novembro, antes da 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, ele admitiu a possibilidade de que a sessão do pleno do STJD seja realizada antes para uma resolução rápida. Piacente deixou claro ainda que o resultado não caberá recurso. 
O UOL Esporte apurou que o julgamento pode ser realizado em Belo Horizonte, até o dia 4 de novembro, na tentativa de dar celeridade ao processo. A definição deve sair em um encontro marcado para quinta-feira. 
"O normal seria 15 de novembro, mas estamos atentos (para adiantar a data) por causa do final da competição. Temos que tomar cuidado, mas se possível vamos adiantar em uma sessão extraordinária. Mas precisamos tomar cuidado para não ter nulidade deste processo. Primeiro vão ser cumpridos todos os prazos legais, da ampla defesa e do contraditório", disse em entrevista ao programa "Seleção Sportv".
Segundo Piacente, a decisão que será tomada no pleno do STJD será definitiva. "Não cabe recurso e a decisão final do processo, que é a questão da anulação, isso não cabe mais recurso. Este processo é originário do pleno, ele julga e não há mais recursos", disse.
Apesar da preocupação para que o caso tenha uma solução rápida e interfira o mínimo possível na disputa do Campeonato Brasileiro, o presidente alerta que será preciso tomar todos os cuidados relativos às questões processuais. "Preciso cumprir prazos, se não vai causar uma nulidade e e estaremos liquidados, porque vai demorar mais tempo ainda", disse.
O Fluminense entrou com um pedido de anulação do resultado do Fla-Flu da última quinta-feira (13) alegando que houve interferência externa na marcação do impedimento de Henrique em lance que empataria o clássico, vencido por 2 a 1 pelo time rubro-negro. O árbitro Sandro Meira Ricci chegou a validar o gol, mas após muita confusão voltou atrás na decisão.
Uma leitura labial reproduzida pela Rede Globo no último domingo indica que o inspetor de arbitragem Sergio Santos disse "a TV sabe" para o árbitro. Na entrevista ao Sportv, porém, Piacente evitou fazer qualquer julgamento do caso.
"Eu não posso me manifestar em relação a uma possibilidade ou não, porque vou participar do julgamento. Não posso opinar. O que eu posso dizer é que vai depender das provas. Não há como, nesse momento, sem ouvir partes, analisar provas, ouvir árbitro, assistente, ter a conclusão desse processo", disse.
Na noite da última segunda-feira, o tribunal solicitou a suspensão do resultado do clássico até o julgamento, o que significou três pontos a menos para o Flamengo na classificação até o julgamento. Desta forma, a vantagem do Palmeiras subiu para sete pontos.
Piacente disse que a decisão de abrir o processo e suspender o resultado do jogo foi meramente técnica. "Requisito é um requisito processual. Ele preenche esse requisito. Eu acolho o pedido e o julgamento final será no pleno do tribunal. O Fluminense está buscando seu direito. Se não tivesse o tribunal, ele iria na Justiça Comum. Isso duraria de três a cinco anos", disse.
Fonte: Uol"

O que motivou uma mudança tão radical de opinião para parar o processo e arquivar?
Quais provas apresentou o Procurar que fizeram com que o Presidente decidisse contra toda a sua convicção anterior?
A decisão técnica exarada por ele não foi técnica?
São inúmeras as perguntas a serem respondidas.

Juntos Somos Fortes!