A imprensa tem um papel muito importante no esclarecimentos dos fatos, embora não faça parte formal das investigações, mas acaba distorcendo a realidade quando entrevista apenas alguns envolvidos nos fatos.
No caso da juíza Patrícia Acioli, por exemplo, entrevistaram delegado, promotor, juiz e um Policial Militar que confessou para participar da delação premiada.
São onze os condenados.
Por que não entrevistaram os outros dez?
Inclusive para confrontar as versões com a do Policial Militar delator, o que não foi feito nas investigações.
Nós apostamos que a imprensa não faz essa discriminação dolosamente, os órgãos de imprensa devem ter tentado entrevistar os outros Policiais Militares, mas não devem ter obtido a necessária autorização do Poder Judiciário.
Por que o Poder Judiciário não permitiu?
Uma coisa é certa, não podemos continuar com esse tratamento desigual.
Se a imprensa pode ouvir e divulgar as investigações e os julgamentos, deve ter essa possibilidade estendida para entrevistar todos os acusados (Policiais Militares ou não) que quiserem expor a sua versão dos fatos.
Nós temos convicção de que se fossem entrevistados os Policiais Militares que estão condenados e presos no caso Patrícia Acioli, eles trariam novos elementos, como fez o Major PM Edson, ex-comandante da UPP da Rocinha, no caso Amarildo.
Não podemos esquecer o objetivo do Estado: promover a justiça.
Juntos Somos Fortes!
Enquanto isso mais um jovem policial é baleado, nas UPPs de feita lata e isopor!
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