É preciso ser realista. parte significativa dos Ativos, dos Veteranos e das Pensionistas (especiais) da PMERJ e do CBMERJ recebem vencimentos, proventos e pensões mais que suficientes para viverem com tranquilidade na questão financeira.
Isso é fato!
Em contrapartida, outra parte significativa enfrenta enormes dificuldades financeiras, composta pelos Veteranos, Pensionistas (não especiais) e os Sequelados, em face de receberem os menores proventos e pensões, o que os obriga a recorrerem aos limites da conta corrente, aos empréstimos consignados e ao uso descontrolado do cartão de crédito para proverem sua sobrevivência e de seus familiares.
Pior, são os idosos e os que possuem diferentes comorbidades.
Eis outros fatos!
Nesse cenário, o Governador e os Deputados Estaduais da ALERJ criam o SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL DOS MILITARES através da Lei 9.537/21.
Nasce assim um absurdo, um sistema de proteção que não protege.
Pior, não protege os que mais precisavam e cria vantagens financeiras para os que não precisavam.
Dez meses se passaram e apesar de todas as tentativas de representantes do grupo prejudicado de negociarem com o Governador Cláudio Castro (PL) para que a PARIDADE, princípio basilar da lei, seja restaurado, ele parece ignorar por completo os apelos.
Os referidos representantes chegaram a fazer contato com o Presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitando ajuda, mas a iniciativa não prosperou.
Sem alternativa, os prejudicados começaram a ingressar no Poder Judiciário, o qual ainda não pacificou a questão, uns ganhando, outros perdendo, sendo que todos fazendo mais um sacrifício financeiro.
Além disso, está em curso um Termo de Ajuste de Conduta para resolver a questão, mas que parece adormecido no Ministério Público, sem qualquer transparência.
Tudo fatos!
Vídeo
É óbvio que diante de tantos infortúnios aqueles que não foram protegidos se sentem abandonados.
Abandonados pelas Instituições, pelo Presidente, pelo Governador, pelos Deputados Estaduais, pelo Ministério Público e pelos Ativos das duas Instituições.
Após toda uma vida dedicada à proteção da população, arriscando a própria vida, eles estão recebendo como forma de retribuição o COMPLETO ABANDONO.
Nesse quadro de desalento para muitos surge uma possibilidade assustadora, o fato da Lei 9.537/21, elaborada em desacordo com o Regime de Recuperação Fiscal, ser um engodo com o intuito de conseguir votos.
Uma legislação com duração apenas para o período eleitoral.
Isso não é um fato, mas uma ilação.
Temos que torcer para não ser uma realidade.
Juntos Somos Fortes!
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