A minha geração de Oficiais e de Praças da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro tinha o sonho de que a Instituição passaria por uma grande mudança positiva após a conquista do Comando-Geral próprio, na época éramos comandados por Coronéis do Exército Brasileiro.
Era fácil fundamentar essa esperança, afinal os nossos certamente teriam melhor capacidade gestora dos nossos destinos, considerando que conheciam todos os problemas institucionais.
Finalmente, conquistamos o Comando-Geral próprio e passamos a ser comandados por Coronéis de Polícia da Ativa e da Inatividade, esses convocados para o serviço ativo para que pudessem comandar.
O sonho foi se transformando em desilusão.
Algo também fácil de entender o motivo, afinal não escolhíamos os nossos Comandantes-Gerais, eles eram indicados por políticos.
Uma nova falsa conquista aconteceu nos governos que resolveram acabar com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e criar a Secretaria Estadual de Polícia Militar.
A autonomia não trouxe benefícios e, salvo melhor juízo, aumentou a influência política na Instituição.
É de domínio público que a interferência política tem um efeito destruidor, como recentemente tomamos conhecimento na Fundação CPERJ, por exemplo.
Respeitando todas as opiniões contrárias, entendo que caso não consigamos blindar a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro dessa manipulação política, continuaremos seguindo o caminho do enfraquecimento e da destruição institucional.
Juntos Somos Fortes!
a sua empresa não tem maturidade e consciencia social pra se auto gerir
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