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quarta-feira, 14 de junho de 2017

O QUE É ISSO SECRETÁRIO? TENENTE CORONEL PM REF PAULO FONTES



Prezados leitores, transcrevemos comentário do Tenente Coronel PM Ref Paulo Fontes sobre declarações do secretário nacional de justiça Astério Pereira dos Santos sobre os Policiais Militares que integram o efetivo das UPPs:

"O QUE É ISSO SECRETÁRIO? 
PAULO FONTES 
Não posso concordar em hipótese alguma com as declarações do secretário nacional de justiça Astério Pereira dos Santos,acusando, generalizando e culpando os dez mil policiais militares alocados em UPPS, atribuindo inclusive aos mesmos a prática de crime de omissão ou associação para o tráfico, ilação que se chega diante da sua infeliz declaração: "Eles chegam lá para enfrentar isso, então, ou fingem que policiam ou se aliam".
É uma grande falta de respeito e consideração para com as famílias das dezenas de POLICIAIS MILITARES mortos ou feridos pelos criminosos, que certamente, ao contrário do que disse o secretário, não se omitiram nem se aliaram ao traficantes e bandidos das comunidades policiadas por UPPS.
E também é uma grande falta de respeito para com a POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, uma instituição a qual pertenceu o próprio secretário, que nela fez carreira de tenente a tenente coronel, organização que faz história há 209 anos, herdeira do legado e da tradição do 31º BATALHÃO DE VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA e do 12º BATALHÃO DE VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA-BATALHÃO TREME TERRA, que até hoje dá o sangue dos seus soldados, em defesa da sociedade.
Se o secretário quer mesmo colaborar com idéias, sugestões e planos, que possam contribuir para controlar e reduzir a criminalidade e a violência no Brasil em geral e nas grande cidades em particular, poderia sugerir ao ministro da justiça, autoridade à qual se subordina, para alocar a guarda nacional nas fronteiras despoliciadas(missão federal) do país, e transformá-la no embrião de uma polícia de fronteiras, com efetivo mínimo de 5 mil homens, para começar, mirando no modelo americano que possui uma polícia de fronteira com doze mil homens, mesmo fazendo limites com apenas dois países, o México ao sul e o Canadá ao norte.
A perdurar o modelo atual, as polícias estaduais, sejam ostensivas ou de investigação, continuarão a "enxugar gelo", e as poderosas armas, bem como as drogas, continuarão entrando no queijo suíço que é a fronteira brasileira, abandonada à própria sorte pela instituição que tem o dever de policiá-la, mas que possui um efetivo de apenas de doze mil agentes para o país". 

Juntos Somos Fortes!