JORNALISMO INVESTIGATIVO

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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

QUAL A SOLUÇÃO PARA CONTROLAR A VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO?


Prezados leitores, perguntamos:
Qual a solução para controlar a violência no Rio de Janeiro?
Uma pergunta aparentemente difícil de responder.
Antes de responderem solicitamos aos leitores que lembrem dos mandamentos constitucionais:

"A Constituição Federal prevê em seu artigo 144 que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, sendo exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Tal direito foi constitucionalmente disposto como direito e garantia fundamental, assegurado aos cidadãos brasileiros, tratando-se de cláusula pétrea (que não pode ser modificada) na forma dos artigos 5º, caput e 60, § 4º, IV, ambos da Constituição Federal de 1988 (Link)".

A Constituição Federal também estabelece os órgãos responsáveis pela promoção da segurança pública.
A Constituição Federal não deixa margem para qualquer dúvida. 
O Estado tem o DEVER de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
A segurança pública é um DIREITO do cidadão, sendo RESPONSABILIDADE de todos. 
Devemos cuidar para que não envolvamos o cidadão, o destinatário do direito, no dever que o Estado tem.
O cidadão deve colaborar com o Estado, nunca substitui-lo ou compartilhar com ele o dever.
No Rio de Janeiro a violência difundiu um sentimento de medo na população, diante das notícias de atos violentos praticados por criminosos diariamente em vários pontos do território fluminense.
O DIREITO da população está sendo violentado em razão do Estado não cumprir o seu DEVER.
A violência não surgiu no Rio de Janeiro com o atual governo, existia antes dele, como seus integrantes não cansam de dizer em entrevistas que nos últimos 30 anos...
É verdade, a violência era nossa companheira antes de Sérgio Cabral assumir no início de janeiro de 2007.
Não podemos cobrar nada do atual governo antes desta data, mas podemos cobrar depois.
O governo que assumiu na época (Cabral-Pezão), reeleito duas vezes, está por completar NOVE ANOS no poder, quase uma década.
Perguntamos:
O que foi feito em NOVE ANOS na área da segurança pública que efetivamente contribuiu para controlar a violência?
Quais foram os projetos implantados em NOVE ANOS de governo?
Será que alguém no Rio de Janeiro é capaz de citar outro projeto além da implantação das UPPs?
Salvo melhor juízo, o entendimento comum é que as UPPs são o único projeto da área da segurança pública.
Perguntamos:
Como devemos avaliar o projeto: sucesso ou fracasso?
Sempre que essa pergunta é feita aos Policiais Militares que trabalham nas UPPs, a impressão que fica é que a maioria considera um retumbante fracasso.
As UPPs só tem defensores nos moradores dos bairros da Zona Sul e da Grande Tijuca, onde elas trouxeram uma valorização de imóveis, os moradores do restante do Rio de Janeiro só tem queixas.
Em apertada síntese:
1) O Estado (governo) tem o DEVER de promover a segurança pública.
2) A segurança pública é DIREITO da população.
3) No Rio de Janeiro cabe ao governo Cabral-Pezão o DEVER de proporcionar segurança pública.
4) Em quase uma década o governo Cabral-Pezão implantou um projeto na área de segurança pública: as UPPs.
5) As UPPs fracassaram.
6) A "pacificação" virou piada.
Eis a realidade.
Eis a verdade.
Repetindo a pergunta título desse artigo:
Qual a solução para controlar a violência no Rio de Janeiro? 
A pergunta que aparentemente era difícil de ser respondida, agora pode ser respondida com muita facilidade.
A solução é trocar o governo que tem se mostrado ineficaz para cumprir o seu DEVER.
Isso só pode ser feito (infelizmente) nas próximas eleições.
Hoje só nos resta cobrar que o governo troque os gestores da segurança pública.
Quem sabe com outras pessoas e com novas ideias, o governo possa melhorar seu pífio desempenho.

Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

  1. Para começar, devemos trocar de Governador (com este não dá...); depois o princípio de tudo: a Educação! Não apenas a formação policial, mas principalmente a dos nossos jovens. Daí, talvez em 20 anos, possamos começar a mudar.

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  2. Reforçar as UOPM com efetivo das UPP e Supervisao 24hs na rua..

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  3. Mudar o sistema penitenciário.
    Todas as prisões tem que ter escolas dentro delas, fábrica de sapato, caixas, etc... O preso não pode ficar lá jogado recebendo auxílio reclusão, tem que trabalhar e estudar, só assim ele irá abandonar o crime.
    Acabar com esse negócio de cumprir um quarto da pena, pegou 20 anos, é 20 anos!
    Precisamos de novos complexos penitenciários, mais modernos, seguindo o modelo norte americano!

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