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domingo, 1 de maio de 2016

POLÍCIA MILITAR - UMA DURA REALIDADE ?



Prezados leitores, a seguir publicamos um comentário sobre o artigo que publicamos sobre o enfrentamento, ordeiro e pacífico, ao poder político: 

"Anônimo
30 de abril de 2016 16:35 
Concordo em número, gênero e grau.
Venho falando isso há anos, desde o primeiro blog do Cel. Paúl, mas a maioria dos colegas sempre me atacaram porque o status quo era o ideal para aqueles que não têm o mínimo de compromisso profissional. Quase ninguém quer se debruçar sobre livros, notas de instrução, regulamentos, decretos e leis para poder prestar um serviço de qualidade. A maioria só quer saber do quanto vai ganhar (lícita e duvidosamente), seja do Estado, do bico ou da sacanagem. Então ser promovido sem estudar e disputar vagas nivela a todos por baixo. É não adianta dizer que os oficiais são promovidos automaticamente, pois as carreiras deles e das praças são coisas distintas. Agora, também creio que não deveríamos ter esse festival de tenentes, capitães, majores, tenentes - coronéis e coronéis que vemos bater cabeças uns nos outros sem ter qualquer função nas unidades que justifique. Mas isso é um exemplos do executivo (três níveis) que arranja boquinha para sugar as tetas da união, estados e municípios.
Já passou a hora de termos um Estado Brasileiro com máquina administrativa enxuta e eficiente. 
Sgt Foxtrot."

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. Considerando a crise financeira em que se encontra o Governo do Estado do Rio de janeiro, será preciso fazer algumas mudanças no Corpo de Bombeiros e na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

    É necessário por fim ao perigoso projeto de inchar a tropa da PMERJ (policiais militares sendo contratados em grande quantidade e em curto espaço de tempo), pois trata-se de um grave erro político-estratégico. Na Polícia das sociedades modernas, cada vez mais complexas e exigentes, não há mais espaço para policiais militares de baixa qualidade, o que acaba ocorrendo sempre que há pressa na contratação e formação desses profissionais, é o chamado "comprometimento de qualidade".

    Prudentemente, a PMESP (Polícia Militar paulista) passou a formar seus soldados (policiais de base) em dois anos numa academia com certificação ISO 9001. Um psiquiatra norte-americano, ao estudar o fenômeno da socialização organizacional do novo policial, concluiu que a intensidade e profundidade da formação é fundamental para gerar padrões de comprometimento ético e social necessários à essa dificílima função pública.

    No Rio de Janeiro, há um verdadeiro festival de promoções de praças por tempo de serviço, que chegou ao exagero inconseqüente, com a incrível promoção além da previsão de vagas (não podem haver promoções sem a devida previsão de vagas). Os graduados (subtenentes, 1º, 2º e 3º sargentos) precisam ser concursados. A PMERJ tem o péssimo sistema de promover automaticamente o soldado a sargento, sem fazer concurso e seleção dos mais aptos para esse importantíssimo cargo de supervisão do policiamento.

    Após os Jogos Olímpicos, a segurança do Rio de Janeiro acentuará a crise, com essa balofa estrutura policial criada entre tantas insanidades. Será fundamental reintroduzir a exigência de seleção para formar 3º sargentos, introduzir exigências de cursos para as promoções a 2º e a 1º sargentos e a subtenente, permitindo a promoção exclusivamente pelo critério de existência de vagas (QAA e QAM), como ocorre em praticamente todas as demais Polícias (atualmente, mesmo sem existência de vagas para a função, o soldado é promovido automaticamente a sargento). Seria melhor dar melhores condições de trabalho e salário aos policias militares do que promover toda a tropa, inchando a pirâmide hierárquica. SERÁ NECESSÁRIO ACABAR COM A PROMOÇÃO DE PRAÇAS POR TEMPO DE SERVIÇO NA PMERJ!

    É uma pena que uma profissão tão digna e essencial para a população seja tratada com tanto descaso por nossos governantes. Já passou do tempo do governo valorizar os policiais e bombeiros, afinal a população precisa muito deles. Eles precisam ter um salário digno, que, segundo o DIEESE, não pode ser inferior a R$3.795,24 (três mil, setecentos e noventa e cinco reais e vinte e quatro centavos), conforme determina o inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal. A questão salarial impacta diretamente na autoestima dos Policiais e na valorização das Polícias.

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