"RESPEITO É BOM E O POLICIAL MILITAR MERECE !
Na sua página do facebook, a juíza paulista Ivana David ofendeu os policiais militares ao afirmar que “crime se enfrenta com inteligência pela polícia judiciária (PC e PF) o resto é jabuticaba”.
Além de demonstrar absoluta falta de conhecimento sobre o funcionamento do sistema de segurança pública, que engloba, além das Polícias Civis e da Polícia Federal, as Polícias Militares, os Corpos de Bombeiros Militares, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal e as Guardas Municipais, a eminente magistrada ainda revelou seu desprezo pela Constituição da República, que, na sua opinião, previu “jabuticabas” na arquitetura da segurança pública.
Não se discute a importância do trabalho desenvolvido pelas Polícias Civis e pela Policia Federal, mas é inaceitável a ofensa proferida pela juíza Ivana David contra os milhares de policiais militares que todos os dias patrulham as ruas e oferecem suas vidas para proteger a sociedade.
Talvez a magistrada não saiba – provavelmente porque só frequente shoppings e não ande pelas ruas da periferia -, mas, antes de tudo, segurança se faz com prevenção, com a presença ostensiva do policiamento nas ruas, inibindo a prática delituosa e prendendo em flagrante os criminosos, apesar da Justiça soltá-los depois para que voltem a cometer crimes!
Apenas para ilustrar a importância da Polícia Militar para a segurança pública, todos os dias a PMESP registra aproximadamente 5.000 boletins de ocorrências e realiza perto de 6.000 atendimentos sociais. No ano de 2017, os policiais militares paulistas prenderam 111.582 pessoas, capturaram 32.352 condenados procurados, localizaram 81.052 veículos furtados/roubados e apreenderam mais de 163 toneladas de drogas. E tudo isso sem qualquer valorização por parte do governo e ainda escutando impropérios e ofensas como estas dirigidas por Vossa Excelência.
A Polícia Militar não é resto! O policial militar não é jabuticaba! O policial militar é um profissional da segurança pública e faz a diferença na garantia da ordem necessária para a vivência democrática! O policial militar merece respeito!
As amizades que a insigne juíza Ivana David nutre com alguns policiais civis não lhe autorizam proferir ofensas gratuitas aos homens e mulheres que orgulhosamente vestem suas fardas bandeirantes para servir e proteger. Respeito pelas Instituições é o mínimo que se pode esperar de alguém que exerce um cargo tão importante quanto o de magistrada!"
RESPEITO É BOM E O POLICIAL MILITAR MERECE!
CAPITÃO AUGUSTO DEPUTADO FEDERAL
Sem conhecer o contexto em que tais frases foram proferidas, fica impossível entender que a intenção foi ofender outras polícias diferentes das polícias judiciárias.
ResponderExcluirPolítico, em geral, gosta de jogar para a sua plateia , seu nicho eleitoral, e fazer acreditar que se empenha na defesa dos interesses da mesma.
Eu, por exemplo, sou policial militar, praça, e também acho que o legislador constituinte pecou ao elaborar o capítulo destinado à segurança pública, criando "jabuticabas". E isso não é ofender instituição alguma, mas sim resultado de análise crítica que resulta insatisfação com o modelo criado, que mais parece uma colcha de retalhos, um Frankstein, uma imensa fonte de improvisos...
Não posso concordar é com a idéia de que "crime se enfrenta APENAS com polícia judiciária, pois polícia ostensiva (preventiva ) é jabuticava". Entretanto, se me perguntarem o que seria "a jabuticava", afirmo que seriam duas polícias judiciárias semi uniformizadas, operando com viaturas caracterizadas e coldre de perna e uma polícia ostensiva que não consegue evitar (ação preventiva) a ação de criminosos, pois não se faz presente nas ruas com todo o seu aparato e por se dedicar muito em realizar missões que nada têm a ver com sua missão constitucional.
Ora, já fomos presentes nas ruas. Depois, passamos a nos dedicar a apreensão de armas e drogas para engordar estatísticas que só servem para propaganda de governo e exibição pela imprensa (uma polícia de operações). Em seguida, obrigatoriamente, tendo desprezado a nobre (ideologicamente) missão de apenas estar nas ruas, que é algo simples (operacionalmente), nos tornamos "taxistas de ocorrências" (e agora estou parafraseando o então Cap PM Wanderby) porque somente aparecíamos aos locais para conduzir vítimas e testemunhas à polícia judiciária, já que não evitávamos mais nem mesmo a consumação de delitos menores. Hoje, nem taxista somos mais, pois não há viatura para isso, então deixamos "os clientes" à mercê da própria sorte.
Dizer que existem jabuticabas no sistema de segurança pública não é ofender, se o contexto é apontar seu mau funcionamento (ineficiente) dada a ineficiência do próprio legislativo.
Infelizmente, minha ideia contraria o "porcorativismo". Então é tida como ameaça a dogmas, paradigmase e intenções de gente que não deseja uma sociedade mais segura, com instituicoes policiais mais eficientes, mas sim possuir mais poderes e crescimento pessoal.
Sgt Foxtrot
Tomara q a PM faça greve no estado onde ela reside.
ResponderExcluirDESSERVIÇO www.coronelesteves.blogspot.com.br
ResponderExcluirNão há motivo para espanto. Pessoas que se consideram Deuses desconhecem a humildade e o erro. A juíza não sabe ou não quer admitir que ela própria pertence ao sistema de enfrentamento ao crime posto que a Justiça se insere no contexto tanto quanto os advogados criminais, o MP, o sistema penitenciário, a legislação criminal e os demais órgãos já citados. Uma máquina bastante complicada em que suas peças pouco se comunicam, algumas engrenagens giram ao contrário do esforço das demais e o operador ora não sabe como regular, ora -sabendo- não quer mesmo que ela funcione.
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