JORNALISMO INVESTIGATIVO

JORNALISMO INVESTIGATIVO
Comunique ao organizador qualquer conteúdo impróprio ou ofensivo
Mostrando postagens com marcador Coronel PM Paúl. Paúl neles!. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Coronel PM Paúl. Paúl neles!. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de março de 2018

O CORONEL PAÚL FICOU COM "CARA DE CANDIDATO" ?



Desde o início da minha luta em defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares, integrando o movimento dos Coronéis Barbonos, passei a ser estimulado a participar de eleições.
Isso começou logo na primeira eleição após o movimento contra o governo Sérgio Cabral, ou seja, na eleição de 2008.
Eu não participei da eleição, talvez a que tivesse a maior chance de ser eleito, considerando a enorme visibilidade que alcancei na imprensa por ser o porta voz dos Barbonos e nas 10.000 visitas/dia que o blog alacançou.
A minha recusa foi por considerar que não teria uma base de apoio nem dentro da Polícia Militar, onde deveria ser o meu reduto eleitoral, em razão de ter sido Corregedor Interno de 2005 a 2008, o que ficou mais tempo no cargo. Na época considerava que teria uma campanha contra minha eleição nos quartéis, muito maior que a favorável.
O fenômeno voltou a ocorrer quando iniciei a luta pela PEC 300 no Rio de Janeiro promovendo um ato na Zona Sul e participando dos eventos que se seguiram. Apesar de manter a minha impressão sobre o que ocorreria nos quartéis, aceitei o convite para provar meu posicionamento e tive um votação pífia para deputado Federal em 2010, pouco mais de 3.000 votos. Tendo se confirmando, segundo vários narrativas que me foram feitas, que realmente ocorreu uma campanha contra a minha eleição na PMERJ. Os contrários aconselhavam aos companheiros: não vota nele não porque é Coronel e excluiu vários "irmãozinhos".
É fato também que fiz uma campanha ridícula, optando por gastar o mínimo possível do meu dinheiro, portanto, tenho minha parcela de culpa no resultado.
Em 2012, mais uma vez, a sugestão voltou em virtude da minha forte participação no movimento SOS Bombeiros, quando fui preso pela primeira vez de forma ilegal pelo grupo de Sérgio Cabral. Repeti a campanha anterior, pouco gastei, obtendo pouco menos  de 1.000 votos para vereador do município do Rio de Janeiro.
Nas duas campanhas reunidas gastei cerca de R$ 6.000,00 reais, não aceitei um centavo de dinheiro externo e o partido só me deu papel. Obviamente, ser eleito com tão pouco investimento se não é impossível, deve ser raro no mínimo.
Tenho que destacar por dever de justiça que recebi apoio material de uma amigo que fez um "jingle" para a campanha, excelente por sinal.
Em seguidas vieram as eleições de 2014 e 2016 quando me mantive firme e não aceitei os estímulos.
Eu já tinha lançado três livros sobre as nossas mobilizações contra o governo Sérgio Cabral, promovo e participei de centenas de atos nas ruas e comunicava aos que me abordavam que  já tinha dado a minha contribuição para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros, acrescentando que não conseguia ninguém que tivesse feito tanto e perdido tanto (exoneração, perda de gratificação, inatividade precoce e duas prisões ilegais, uma em Bangu 1).
Eis que este ano voltaram à carga!
Paralelamente, alguns companheiros passaram também a me procurar apresentando a ideia da minha candidatura para a presidência da AME-RJ (antigo Clube dos Oficiais da PM e do CBM). Algo que me fascina muito mais do que ser político. Neste caso argumentei que considerando o contido nos estatutos é muito difícil montar uma chapa de oposição que possa ser vitoriosa. Salvo melhor juízo, quem ler as regras estatutárias chegará a conclusão que foram elaboradas para facilitar a vitória da situação, diante de todos os requisitos para a montagem de uma chapa. Nunca concorri.
Dias atrás alguns vizinhos em conversa informal pediram para que eu voltasse a ser síndico do condomínio onde resido, concorrendo na eleição que se aproxima. Neguei de pronto, justificando que já exerci a função por duas vezes e outras vezes fui do Conselho Consultivo e Fiscal, considerando encerrada a minha participação na administração.
Os fatos que relatei me fizeram pensar que devo ter ficado com "cara de candidato".