Prezados leitores, no dia 22, às 22;21 horas, publicamos um artigo com o título "Projeto "Uma Polícia Militar sem Oficiais" (Link para o artigo).
Um projeto completamente inviável, obviamente, o que fez com que não recebêssemos qualquer ideia sobre a implementação por e-mail ou através de comentários.
A instituição Polícia Militar é um sistema de papéis, onde cada nível hierárquico desempenha suas atribuições para que o conjunto cumpra as missões de policiamento ostensivo e de preservação da ordem pública.
Tanto os Oficiais, quanto os Praças, são imprescindíveis.
É preciso aprender isso e parar de construir muros.
O que dá certo e o que dá errado tem uma parcela de ação ou de omissão de Oficiais e de Praças.
O tempo do Oficial carrasco e do Praça desinformado é coisa de um passado remoto.
Hoje os Praças conhecem muito bem os seus direitos, dentro e fora da instituição.
Sabem que podem recorrer ao escalão superior e aos órgãos externos no caso de punições indevidas ou de perseguições.
Quem não concordar com essa realidade, ainda acredita que existam Praças desqualificados.
Atualmente, quando o Praça se submete a qualquer constrangimento sem recorrer aos seus direitos, somos forçados a interpretar que ele tem algum interesse e prefere a submissão calada a perdê-lo.
Nós sabemos que continuaremos a receber artigos culpando os Oficiais pelos problemas da Polícia Militar, mas pelo menos teremos o conforto de ter fornecido espaço para que esses críticos desagregadores pudessem mostrar uma alternativa, o que não fizeram, pois não existe.
Além disso, ganhamos o direito de não publicar mais esse tipo de comentários, caso julguemos ser esse o melhor caminho.
No tocante ao projeto proposto por um Policial Civil, "Uma Polícia Civil sem Delegados", deixamos a análise para nossos bravos companheiros da PCERJ.
Juntos Somos Fortes!