O artigo a seguir comprova que avisamos sobre a transferência de traficantes para a implantação das UPPs, isso há muito tempo, na época existiam apenas quatro UPPs.
BLOG DO CORONEL PAÚL:
sábado, 12 de dezembro de 2009
BOLETIM DO TRÁFICO: POR DETERMINAÇÃO GOVERNAMENTAL, TRANSFIRO 50 TRAFICANTES E 50 FUZIS DA COMUNIDADE "x" PARA A COMUNIDADE "y", RESPEITANDO A FACÇÃO.
O projeto eleitoral de Sérgio Cabral na busca da reeleição está centrado em dois pilares: as UPAs e as UPPs.
As UPAs e as UPPs têm seus pontos positivos, eles são inegáveis, portanto, como a maioria esmagadora da população só lê as manchetes, o projeto tem boa chance de sair vencedor.
Tanto as UPAs, quanto as UPPs, não resistem a um olhar mais atento, como o desenvolvido por Juan Arias, no jornal El País, que encerra o artigo de forma brilhante com uma pergunta evidente.
Cidadão, o que as UPPs estão fazendo com relação aos vendedores de drogas é uma simples transferência, considerando que o número de prisões na primeira fase da ocupação é mínimo, assim como, apreensão de armamento.
Recentemente, Sérgio Cabral chegou a avisar aos traficantes sobre as próximas ocupações, além de declarar para onde outros traficantes tinham ido após saírem de área ocupada por UPP.
Parece brincadeira, porém é uma triste verdade.
A continuar assim logo teremos embates violentíssimos entre policiais e traficantes, considerando que algumas comunidades estão sendo reforçadas com homens e com fuzis.
Leiam o artigo.
JORNAL EXTRA:
Artigo do jornal espanhol 'El País' questiona política de pacificação das favelas do Rio.
Ludmila Curi
RIO - Num artigo publicado nesta quinta-feira no site do jornal espanhol El País, o correspondente Juan Arias pergunta se é possível uma favela sem traficantes. A questão abre o texto que aborda a política de segurança adotada no Rio com a implantação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Ele diz que a cidade tem pressa para pacificar as áreas pobres e evitar que os bandidos se transfiram para outras regiões próximas antes das Olimpíadas 2016.
"O estado e a cidade do Rio de Janeiro enfrentam um desafio histórico: a pacificação não de todas, mas de pelo menos algumas das principais e mais violentas 1.020 favelas da cidade, que abrigam milhões de habitantes, um quinto da população total."
Segundo o jornalista, as primeiras atuações do governo brasileiro nesse sentido foram positivas, já que os traficantes de drogas se foram de seis ou sete favelas, onde as forças policiais, que antes subiam essas áreas apenas em operações especiais, conseguiram se estabelecer.
Arias prega que, como foi feito na Colômbia, o primeiro passo é fortalecer a segurança nos arredores das favelas pacificadas. "Caso contrário, os traficantes encontram outros endereços na cidade para levar a mesma violência antes praticada nas favelas", escreve ele.
Segundo o repórter, isso já aconteceu em Copacabana, quando o o bairro virou palco de uma guerrilha urbana e teve o comércio fechado a mando dos traficantes. Nesse trecho, ele se refere à reação dos traficantes à ocupação dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, ocorrida há cerca de dez dias .
O jornalista destaca ainda que uma questão chave é conseguir que o índice de crescimento econômico não reduza nas favelas pacificadas - o que afetaria diretamente a vida dos habitantes, que muitas vezes temem mais a violência policial do que a dos narcotraficantes. A partir disso, Arias conta que muitas vezes os bandidos tornam-se mecenas dos mais pobres, oferecendo ajuda com medicamentos, por exemplo, e indiretamente fomentando o comércio local, já que o consumidor de droga favorece a atividade de bares nas favelas. Segundo o repórter, os traficantes chegam a subvencionar festas para jovens, além de garantir a distribuição de luz, gás e acesso à internet gratuito nas comunidades.
"Tudo isso deixa de ser possível quando em uma favela entra o Estado e, com ele, sua legalidade" Ele diz ainda que, de acordo com analistas, enquanto expulsa os traficantes, o governo deveria dar compensações econômicas às famílias, como por exemplo o tão esperado título de propriedade de suas casas ou barracos.
"Com isso, os habitantes viram verdadeiros cidadãos, capazes de ter um endereço para receber correspondência e abrir uma conta no banco, já que passam à legalidade"
O texto termina dizendo que alguns habitantes da "Cidade Partida", citando o livro homônimo de Zuenir Ventura, estão contentes com a pacificação dessas zonas pobres e até se emocionam diante da possibilidade de visitá-las sem perigo. A conclusão, assim como a introdução, deixa uma pergunta no ar:
"Por que as autoridades, em vez de expulsar os traficantes das favelas, que acabam procurando outros lugares na cidade, não os prende e julga?"
Juntos Somos Fortes!
O Wágner Montes deve ser candidato ao governo nas próximas eleições e adivinha quem será o seu sec de segurança? Isso mesmo, Beltrame. Ele faz propaganda a favor de Beltrame sempre que se fala em segurança pública. Nunca fala sobre o erro que cometeu em não prender bandidos das comunidades "pacificadas" e sim, expulsar para outros lugares.
ResponderExcluirAlém de não abrir mais oportunidades para chamar o Cb Daciolo e os outros bombeiros expulsos.
Pouca vergonha!
BOA NOITE CEL.PAUL.... SINCERAMENTE TODO REMEDIO TEM SUAS CONTRA-INDICAÇÕES, MAS NÃO ME VENHA DIZER QUE O RIO DE JANEIRO NAO ESTA MELHORANDO, ESTA SIM!!! E MUITO!!! ANTIGAMENTE NOS POLICIAIS NAO PODIAMOS ANADR EM CERTOS LUGARES E HOJE PODEMOS( PENHA, OLARIA, TIJUCA, ESTACIO, RIO COMPRIDO, ETC...).
ResponderExcluirACHO QUE O GOVERNO ESTA FAZENDO UM TRABALHO SERIO SIM, E QUE EU ACHO ENGRAÇADO É ...ANOS DE ABANDONO E NUNCA MALHOU NADA...MUITAS UPPS NÃO DÃO CERTO POR CAUSA DE ALGUNS COMANDANTES ( VIDE CAPITAO PRESO NO SAO CARLOS) ....CEL.PAUL TEMOS QUE ACREDITAR E LUTAR PARA QUE DEEM CONTINUIDADE DAS UPPS... SE NITEROI ESTA FICANDO INSUPORTAVEL TEMOS QUE TER MAIS POLICIAMENTO LÁ SIM, MAS QUANTO TEMPO NOS DO RIO SOFREMOS ????
CEL.PAUL HOJE EM DIA OS BANDIDOS ESTAO DESESPERADOS , PELA FALTA DE GRANA.... UM ABRAÇO
Desde o ínicio eu fui contrário as tais UPPs. Talvez porque eu seja da teoria que não é possível se fazer a omelete sem quebrar os ovos. Como posso acreditar em um projeto de "segurança" em que não há prisões e muito menos apreensões de armas e drogas. A mídia adorava propagar que nenhum tiro era disparado mas nao questionava em nenhum momento para onde haviam fugido os criminosos.
ResponderExcluirCom a instalação de UPPs crimes extintos a pelo menos uma década voltam com força total como assaltos a carro-fortes e assaltos a banco e ate a extorsão mediante sequestro fatos estes que a grande mídia prefere noticiar de forma tímida no rodapé de uma pagina de jornal para iludir a população que a UPP é a solução para todos os problemas e para não assustar a mídia internacional, afinal a banânia onde não existe educação, saúde e segurança para a própria população irá sediar eventos esportivos e terá que cuidar da segurança de delegações estrangeiras.
UPP ja foi PPC,DPO e GPAE qual será a proxima nomenclautura?
O SOLDO DO SD PMERJ ESTÁ ABAIXO DO SALÁRIO MÍNIMO. É PRECISO PAGAR NO MÍNIMO, O MÍNIMO!
ResponderExcluirA sociedade tem que valorizar as áreas essenciais (segurança, educação e saúde)!
A PMERJ e o CBMERJ estão na sarjeta...
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro vivem os piores dias de suas gloriosas histórias. Bombeiros e Policiais Militares estão sofrendo diante da inércia institucional, pois recebem os piores salários do Brasil. O salário do Soldado PM/BM não chega a R$ 1.670,00, enquanto o Salário Mínimo Necessário é de R$ 2.398,82 (dois mil, trezentos e noventa e oito reais e oitenta e dois centavos).
Salário mínimo necessário: Salário mínimo de acordo com o preceito constitucional "salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo" (Constituição da República Federativa do Brasil, capítulo II, Dos Direitos Sociais, artigo 7º, inciso IV).
Fonte: DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O QUE É FEITO COM A MAIOR ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS DO BRASIL???
A PMERJ e o CBMERJ ainda possuem salários indignos.
REIVINDICAÇÃO da categoria: Piso Salarial Estadual igual ao Salário Mínimo Necessário divulgado pelo DIEESE: R$ 2.398,82 (dois mil, trezentos e noventa e oito reais e oitenta e dois centavos). Chega de SALÁRIOS MISERÁVEIS! O Soldado (PM ou BM) já tem que ingressar na sua corporação ganhando por volta de R$ 2.400,00, conforme determinação constitucional (artigo 7º, inciso IV).