O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel enfrentará o que posso classificar como o segundo maior desafio para exercer um governo a partir de 2019.
O maior será governar o Brasil, tarefa que a maior parte dos eleitores atribuiu ao deputado federal Jair Bolsonaro.
O novo governador receberá um Rio de Janeiro destroçado em todas as áreas do serviço público, com as finanças totalmente desequilibradas, com servidores clamando por reajuste e pelo recebimento dos seus salários, proventos e pensões em dia (início do mês), citando alguns problemas.
Bolsonaro não pode errar um "tiro", Witzel também não.
Não haverá tempo para treinamento no exercício da função, os "inimigos" estão prontos para "cair matando" a cada erro, o que aumenta geometricamente a importância de fazer escolhas acertadas na formação da equipe.
Diante desse quadro, penso que a cautela deve ser a regra.
Escolher com muito critério, ouvindo diversas vozes e tendo também muito cuidado para escolher o momento certo de anunciar cada membro.
Penso ser indispensável ouvir os quadros (os integrantes de carreira de cada área) antes de escolher.
Meras indicações devem sofrer profundas análises e devem ter o aprovo das categorias.
O "chefe" tem que ter o apoio dos chefiados.
Limpar cada setor das influências do governo Pezão é outra ação que eu não deixaria de praticar no primeiro dia, encheria o Diário Oficial de exonerações.
Em suma, os desafios serão hercúleos, mas Bolsonaro e Witzel têm a maior parte da população ao seu lado, o que é um fator preponderante para o sucesso, basta colocarem a "canja de galinha" na dieta e tudo dará certo.
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