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terça-feira, 10 de julho de 2012

POR QUE A "POLÍTICA" DE SEGURANÇA PÚBLICA DO GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) FRACASSOU ( 02 )?

Hospital Público

Criticar é uma ação muito fácil de ser desenvolvida, sobretudo quando não temos compromisso com a verdade e/ou não apresentamos a alternativa correta. Nos últimos seis anos eu tenho sido um crítico ácido do governo Sérgio Cabral (PMDB), mas procuro fazê-lo em conformidade com a realidade e com base nos conhecimentos adquiridos em mais de trinta e cinco anos de vivência na área da segurança pública. Tendo a ressalva como preâmbulo, continuo no tema tendo que reconhecer que não é fácil para um governador gerir a segurança pública, considerando a existência de erros de projeto na área, equívocos materializados na própria constituição federal. Uso um exemplo corriqueiro para demonstrar.
Imagine que você quisesse pintar a sala de sua casa, mas que para isso fosse necessário contratar dois profissionais, embora o serviço pudesse ser feito por um único profissional, obtendo melhores resultados e com economia de recursos. Assim, você teria que contratar um para raspar e aplicar massa, enquanto outro assumiria em seguida para lixar e pintar. Pior, um não trabalha com o outro.
No Brasil isso ocorre na área da segurança pública estadual, pois temos duas polícias incompletas, que isoladamente não realizam o ciclo completo de polícia. Cada uma faz uma parte do trabalho. A Polícia Militar que faz o policiamento ostensivo e faz a manutenção da ordem pública e a Polícia Civil que atua como polícia investigativa. Uma raspa e aplica massa, outra lixa e pinta.
Se não bastasse o país estar na contramão com essas polícias pela metade, os governantes ainda pioram a situação e contratam uma terceira pessoa para realizar o trabalho, ao invés de tentarem promover uma interação entre os dois primeiros. Algo como um coordenador, alguém que tenta fazer com que os dois profissionais procurem se comunicar para minimizar os problemas decorrentes do ciclo incompleto. Via de regra os políticos chamam esse personagem de secretário de segurança que passa a chefia a desnecessária e caríssima secretaria de segurança pública.
Diante desse caos no projeto, a tarefa de Sérgio Cabral (PMDB) começou prejudicada e agravou-se com a necessidade de escolher o secretário de segurança.
Nomear um Coronel da Polícia Militar, um Delegado da Polícia Civil, um Delegado da Polícia Federal ou um leigo?
Deixo esse problema para o próximo artigo. 
Juntos Somos Fortes!

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