JORNALISMO INVESTIGATIVO

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

RIO: CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA SE AGRAVA A CADA DIA



Prezados leitores, a crise na segurança pública continua se agravando no Rio de Janeiro.

1) JORNAL O DIA
(...)
GUERRA DO TRÁFICO SE ESPALHA PELO RIO
As rajadas de fuzil e o medo da morte cravado no cotidiano dos moradores da Vila Kennedy, em Bangu, não se limitam à região. Pessoas que moram em outras sete comunidades cariocas, nas zonas Norte, Sul e Oeste, ficaram no meio do fogo cruzado por causa da interminável disputa territorial entre traficantes nos últimos meses.
A virada do ano foi tensa para os moradores da Favela do Muquiço, em Guadalupe. Em vez de fogos de artifício, tiros de bandidos chefiados pelo traficante Luís Cláudio Machado, o Marreta, do Comando Vermelho (CV), que tentaram tomar o território do Terceiro Comando Puro (TCP). Policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) prenderam seis suspeitos com dois fuzis, duas pistolas e uma granada.
A presença de traficantes do CV num baile funk no fim do ano na Serrinha, em Madureira, teria marcado o começo da guerra entre as facções rivais. No meio do confronto, sobrou até para dois policiais do 9º BPM, baleados na Avenida Ministro Edgard Romero por traficantes da Serrinha, que tentavam invadir a via para invadir o Cajueiro, favela dominada pelo CV (Leiam a íntegra).

2) SITE G1 
23/02/2014 14h50 - Atualizado em 23/02/2014 14h53 
Quatro PMs são presos no Rio após morte de jovem na Zona Norte
Rapaz teria sido agredido por policiais e bateu a cabeça no chão.
PMs serão encaminhados para Unidade prisional da PM.
A Polícia Militar do Rio informou que quatro policiais foram afastados e presos após a morte de um adolescente de 17 anos no bairro do Campinho, Zona Norte do Rio, na madrugada deste domingo (23). Parentes e amigos de Fabiano Oliveira Braga afirmam que o rapaz morreu após ser agredido por agentes do 9º BPM (Rocha Miranda).
A sessão de agressões teria acontecido na Rua Maria José. Fabiano estava sem capacete na garupa da moto de um amigo quando a dupla foi abordada por quatro PMs. As agressões teriam começado depois que Fabiano pediu para fazer uma ligação e avisar a família que estava sendo levado para a delegacia. Após ser agredido, teria caído no chão e batido com a cabeça.
Fabiano chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Madureira, mas não resistiu (Leiam mais).

3) JORNAL O DIA: 
PM REFORMADO É MORTO NA ZONA NORTE 
23 de fevereiro de 2014.
Robson Silva Gomes estava no bar quando recebeu disparos 
Rio - O policial reformado Robson Silva Gomes foi morto, na tarde de ontem, com um tiro na cabeça, em Vicente de Carvalho, Zona Norte do Rio. Ele estava em um bar, quando dois homens saltaram de um carro e fizeram disparos contra ele. Robson chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu.
De acordo com a Divisão de Homicídios da Capital, a perícia de local foi realizada e testemunhas estão sendo ouvidas (Fonte).

4) JORNAL O DIA
23/02/2014 00:06:00 
PMs vivem penúria em UPPs que imploram por reformas
Pelo menos oito unidades estão em más condições. 
No Dona Marta, entrada virou lixeira
CHRISTINA NASCIMENTO
Rio - Principal projeto de segurança do governo do estado, com ampla visibilidade internacional, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) estão vivendo dias difíceis. Especialmente para os policiais. E não é apenas por causa dos tiroteios. Pelo menos oito precisam de reparos urgentes. É o caso do Dona Marta, em Botafogo, a menina dos olhos da Secretaria de Segurança Pública. Um dos postos é a casa onde morou o traficante Marcinho VP, mas que está em péssimas condições. Parte do reboco está despencando, as paredes estão cheias de infiltrações, há fios expostos e falta um pedaço da porta de madeira. O cenário de abandono leva moradores a despejarem o lixo de suas casas na entrada da unidade. 
Não há ar condicionado, e o efetivo passa o dia dentro da ‘sauna’ nos dias de verão, com a temperatura ultrapassando os 40°C. A secretaria garantiu que planeja a “criação de salas, revisão da parte elétrica, substituição das portas e janelas de madeira por aço, telhado e pintura”. A falta de equipamento para refrigerar as instalações da pacificação no calor carioca é um das reclamações mais constantes dos policiais (Leiam mais).

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