Prezados leitores, hoje o twitteiro @cpereira1986 divulgou (e criticou) um texto publicado no site do jornal O Globo de autoria da filósofa e psicanalista Viviane Mosé (Link).
O título (Desvalorizar a polícia poderá nos custar muito caro) nos chamou a atenção e resolvemos ler o artigo.
Respeitosamente, esse parágrafo demonstra um total desconhecimento sobre a realidade das UPPs:
"O principal objetivo das UPPS é tirar o tráfico dos morros, libertando as comunidades dos traficantes e oferecendo serviços públicos antes inexistentes. Servindo à população e angariando seu apoio, as UPPs poderiam manter o tráfico fora das favelas, e somente assim. Mas essa expulsão não poderia acarretar o risco de uma guerra sangrenta e sem fim, como já vimos acontecer. A inteligência da polícia buscou, então, avisar sobre a invasão. E previu que os traficantes que fugissem se abrigaram em outras favelas, que também seriam pacificadas, até que, sem território, o tráfico se dissolveria, ao menos em sua estrutura organizada. Tudo aconteceu como esperado: em 22 favelas com UPPs, de 2000 a 2012, o número de homicídios caiu 65%. E no asfalto não foi diferente: os homicídios na capital diminuíram em 48%"
O que podemos escrever diante de tantos equívocos?
Sinceramente, preferimos tentar defender a autora considerando que o artigo deve ter sido escrito com base no noticiário falaciosos produzido pela imprensa pró-governo, tendo em vista que o parágrafo acima nem tangencia a realidade.
Por derradeiro, sugerimos que a autora converse com PMs antes de produzir seu próximo artigo sobre segurança pública.
Juntos Somos Fortes!
É risível (mas compreensível). Há algum tempo que os "pesquisadores" da academia não vão mais à rua. Ao contrario, seu universo de pesquisa é a Internet. Daí termos esses resultados equivocados e divorciados da realidade crua do campo de pesquisa - as ruas, a sociedade viva e pulsante. Quem pesquisa na telinha vira refém de outrem que escreveu algo. Lamentável o artigo.
ResponderExcluirFrancamente, que artigo horrível(mas compreensível). Afinal os atuais "pesquisadores" da academia esqueceram do mundo real - as ruas, as pessoas - e só fazem "pesquisa" na Internet, pela telinha.Ora, ora... o resultado é esta estrovenga sem nexo e dissociada da realidade, pois quem pesquisa sobre o que outrem escreveu, fica refém daquele e não consegue retratar a verdadeira essência da pesquisa que é o "campo" - as ruas e as pessoas. Muito fraco o artigo e risível as suas conclusões.
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