Prezados leitores, nós temos que exercer o direito de protestar respeitando os mandamentos legais.
O protesto da próxima quarta-feira precisa ser ordeiro e pacífico.
A invasão da ALERJ no dia 8 por um grupo de manifestantes só deu munição para o governo Pezão criticar o protesto.
As redes de televisão repetiram, dia após dia, em todos os telejornais, as imagens de manifestantes em cima de mesas e de uma sala onde materiais foram destruídos.
Logo ficou evidente que a invasão foi um ato de impulso sem qualquer contribuição para o sucesso da nossa pauta e que só ocorreu por falta de organização entre as categorias, um mal que continua presente, infelizmente.
Invadiram, ficaram poucas horas no interior fazendo discursos inflamados e saíram cantando o hino nacional brasileiro.
Não ganhamos nada com a invasão, ao contrário, perdemos.
Perderemos sempre que nos afastarmos da legalidade.
O movimento SOS Bombeiros de 2011 e a mobilização unificada da segurança pública de 2012 são exemplos claros de movimentos que pressionaram o governo enquanto foram mantidos dentro dos parâmetros da ordem e da paz, mas que trouxeram uma série de prejuízos, inclusive represálias ilegais (encarceramento em Bangu 1), quando não foram respeitados esses limites.
É indispensável respeitar as orientações emanadas do policiamento (os Policiais Militares também são vítimas) e interagir com a presidência da ALERJ para que representações de cada categoria possam ter acesso às galerias para o acompanhamento das discussões sobre o pacote.
As posturas que o presidente da ALERJ e a secretaria de segurança estão adotando nesses dias devem ser consideradas normais, sobretudo em virtude da invasão do dia 8.
A presença maciça de Policiais Militares é uma providência necessária.
A colocação das barreiras perimétricas (grades) também, mas acabaram fornecendo munição para ser usada contra o presidente da ALERJ nas redes sociais, onde estão comparando a "casa do povo" com um presídio.
O excesso virou contra o presidente da ALERJ.
Em síntese, todos os manifestantes devem estar imbuídos de agir e de zelar pela ordem e pela paz.
A nossa força deve ser demonstrada através da união dos mobilizados e com a presença de milhares de funcionários públicos e de militares estaduais, isso, repetimos, de forma ordeira e pacífica.
Assim a população, a qual também é vítima do pacote, ombreará conosco e a nossa força será cada vez maior,
Não alcançaremos nossos objetivos com bravatas, mas com união e organização.
Juntos Somos Fortes!
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