No intuito de informar faço uma retrospectiva dos fatos que tomei conhecimento até a presente data.
Peço que caso sejam identificadas incorreções que elas sejam citadas nos comentários.
Em apertada síntese, uma retrospectiva:
> A legislação que criou o Sistema de Proteção Social dos Militares do Estado do Rio de Janeiro saiu do Poder Executivo para a ALERJ. Nessa fase os Secretários de Defesa Civil e de Polícia Militar criaram seus grupos de trabalho para interação com o governo.
> Chegando na ALERJ recebeu 261 (emendas) e foi debatido em duas sessões públicas com a participação de Militares do Estado do Rio de Janeiro.
> Durante essa tramitação, isolados ou em pequenos grupos, Militares do Estado do RJ percorriam gabinetes de deputados estaduais compartilhando suas ideias.
> O projeto saiu do Legislativo para o Executivo.
> Um texto com erro de projeto, considerando que primeiro deveria ter sido aprovada a Lei de Remuneração dos Militares do Estado do RJ, isso para substituir a "colcha de retalhos" que se transformou a Lei número 279/79. Isso sem falar no inconstitucional artigo 44 que permite a violação do teto remuneratório, um benefício apenas para os Coronéis PM e BM das cúpulas das Instituições.
> O governador Cláudio Castro devolve o texto, mantém o artigo 44, inexplicavelmente, e veta o artigo 42 que permitia que Veteranos e Pensionistas pudessem optar entre continuar com o Auxílio Inatividade ou substituí-lo pela GRAM.
> Novamente, grupos de Militares do Estado do RJ interagem com os deputados, mas sofrem uma grande derrota, o veto ao artigo 42 foi mantido.
> Nascia um "Frankenstein", a Lei número. 9.537/21, causando prejuízos para os Veteranos e as Pensionistas.
> Diante disso, grupos de Militares do Estado do RJ se mobilizam e realizam um pequeno ato público na Região dos Lagos como forma de protesto.
> Era o tempo do NÓS da mobilização.
> Um ato é marcado para o dia 09 FEV 22. Uma caminhada do Lago do Machado até o Palácio Guanabara, que reuniu cerca de 3.000 (três mil participantes).
> Naquele dia representantes do Governo se mostram abertos para uma reunião no interior do Palácio, sendo montado um grupo improvisado, que mais tarde se autodenominaria "Comissão de Representantes", integrado por "lideranças".
> Neste momento surge o Major PM RR Luigi, representando um "Grupo de Majores", portando uma proposta para apresentar ao governador, ele também foi chamado para integrar o grupo.
> No curso da reunião surge o EU.
> Eu fiz. Eu convoquei. Eu mandei os ofícios.
> Na saída da reunião é informado aos presentes que uma nova reunião foi marcada para o dia 17 FEV 22 e que a proposta dos Majores tinha sido entregue.
> No dia 17 ocorre nova reunião e o Major PM RR Luigi apresenta uma proposta alternativa para o governador resolver o problema sem passar pela ALERJ.
> É marcada uma nova reunião para o dia 10 MAR 22.
> Passa a ser cobrado quem integra a referida comissão, mas a resposta demora, demonstrando que a transparência estava sendo preterida. Até que com enorme atraso divulgam uma relação de 10 (dez) integrantes distribuídos em uma ordem inexplicável. Certo que não era na ordem alfabética e nem hierárquica. Até hoje não se sabe qual o critério adotado.
> Abro parênteses para informar que durante todo esse período centenas de áudios e de vídeos de diferentes grupos circularam. As redes sociais sempre foram o canal para mobilizar e informar.
> Após a reunião do dia 17, o NÓS é substituído de vez pelo EU, ou seja, um autodenominado líder aparece, aclamado pelos integrantes do seu grupo.
> Todos passam para um plano secundário, inclusive o "Grupo de Majores", que passa a condição de "Grupo Técnico de Estudos, ou seja, um grupo de assessoramento.
> O EU convoca para o dia da reunião (10 MAR 22) um ato que segundo seu juízo será maior que o anterior.
> O Sgt PM Ref André Rios, integrante da "comissão", por sua vez convoca um acampamento para o dia 8 de março em frente ao Palácio Guanabara para pressionar o governo.
> O EU segue convocando para o ato do dia 10 e afirma que nesse dia o acampamento não será no Palácio Guanabara, mas em outro lugar, escolhido por ele, mas que não poderia ser revelado.
> Um "acampamento secreto".
> Ao longo desse período fiz uso constante das minhas redes sociais para informar aos Veteranos e às Pensionistas o que está acontecendo e sugerindo reflexões, destaco o interesse político que está se evidenciando a todo instante. Isso incomoda o grupo que protege o EU que passa a me criticar, algo que não me provoca qualquer incômodo.
> O certo é que o governador pode resolver isso em 1 (um) minuto, basta querer.
> Também é certo que a paridade será obtida junto ao Poder Judiciário, como tenho dito desde o começo. Inúmeros Militares do Estado do RJ já ingressaram com ações. A AME-RJ já ingressou com um Mandado de Segurança e a ASSINAP está por fazê-lo.
> Mas segue a convocação para o ato do dia 10 MAR 22.
> É preciso ter "palanque".
> Enquanto isso outros problemas graves seguem sem solução.
Por derradeiro, sugiro que cada um de nós, Veteranos e Pensionistas, façamos as nossas reflexões e alcancemos as próprias conclusões.
Juntos Somos Fortes!
Os "EU" são as mesmas figurinhas marcadas que, no passado, prejudicaram as reinviducações de muitas pessoas enquanto comiam à mesa com o governo
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