No período eleitoral as campanhas dos candidatos ganham um enorme espaço na imprensa e nas redes sociais, dando a impressão que existe um grande interesse do povo nesse tema.
A política parece fazer parte do ar que respiramos.
Isso é um fato, em todo período eleitoral que vivenciamos, mas basta dar uma rápida olhada nos resultados eleitorais, para inverter essa sensação através do conhecimento dos números das abstenções, dos votos nulos e dos votos em branco.
Na eleição para Presidente da República, em 2018 (Link), os resultados demonstram que mais de 40 milhões de eleitores não votaram em nenhum dos candidatos (soma das abstenções, votos em branco e votos nulos), isso segundo o site oficial do Tribunal Superior Eleitoral.
O número de eleitores na época era pouco mais de 147 milhões.
Cerca de um quarto do eleitorado não votou em ninguém, isso em um país onde o voto é obrigatório.
O povo brasileiro parece ter perdido a esperança nos políticos e com isso na política como um todo.
Isso é uma tragédia, considerando que a política tem influência direta na vida de toda a população.
Penso que os contínuos escândalos políticos relacionados ao desvio do dinheiro público e o não cumprimento de promessas no sentido de melhorar a vida da população sejam as origens de tamanho desinteresse.
No Rio de Janeiro a situação foi pior no primeiro turno de 2018.
A soma das abstenções, dos votos nulos e em branco por pouco não totalização 43 % do eleitorado (Link).
Isso significa que em cada 10 eleitores, 4 não escolheram nenhum candidato.
No Rio de Janeiro, a população tem todos os motivos para não acreditar nos políticos, em face da quantidade de escândalos.
Afinal no estado tivemos cinco governadores e vários secretários estaduais presos nos últimos anos.
O mais recente escândalo é gigantesco: os quase 30.000 mil cargos secretos do CEPERJ.
O Ministério Público está investigando mas não devemos ter resultados antes da conclusão das eleições, isso em 30 de outubro de 2.022.
Penso que será difícil o atual governador não ser responsabilizado, o que poderá repetir o quadro da eleição anterior, quando em exercício o governador foi impedido e o vice assumiu.
Tal quadro só aumenta o desalento.
Enquanto os eleitores fluminenses não elegerem alguém de fora desses grupos políticos, a esperança acabará morrendo de vez.
Por isso eu votarei em Paulo Ganime 30, um candidato que não integra esses grupos, mantendo viva a minha esperança no futuro.
Juntos Somos Fortes!
Boa noite Cel Paúl !
ResponderExcluirConcordo plenamente com sua opinião e penso que o povo do Rio de Janeiro precisa votar melhor.