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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA E AS CRÍTICAS AO PRESIDENTE BOLSONARO



Ontem, o povo brasileiro comemorou o bicentenário da independência.

É fato que tivemos um 7 de setembro atípico, sobretudo no Distrito Federal e no Estado do Rio de Janeiro.

Em Brasília ocorreu o tradicional desfile cívico-militar, mas tivemos um "palanque vazio", algo muito simbólico, mas que prefiro que cada leitor forme a sua opinião sobre, por exemplo, a ausência dos Chefes dos Poderes Judiciário e Legislativo, de ex-Presidentes da República e de Presidentes das nações que integram a América do Sul.

Após o desfile o Presidente participou de um de um evento programado da sua campanha política, ato esse que vinha sendo convocado há meses e que reuniu entre 300 mil e 500 mil pessoas, segundo estimativas da imprensa.

Terminado esse ato político o Presidente viajou para o Rio de Janeiro, onde o 7 de setembro foi ainda mais atípico.

No Rio de Janeiro, a parte cívico-militar se existiu, eu não vi, ocorreu outro ato político com a participação do Presidente e do Governador do Estado do Rio de Janeiro.

O tradicional desfile na Avenida Presidente Vargas foi suprimido e a festa foi transferida para a praia de Copacabana pela primeira vez.

Ato esse também convocado com grande antecedência e que reuniu entre 150 mil e 200 mil pessoas, também segundo estimativas.

Em apertada síntese, esses são os fatos, a interpretação é livre.

Logo as críticas surgiram em desfavor do Presidente da República pela forma como teria se apropriado de uma data nacional para fazer campanha.

Tenho certeza que partidos políticos irão recorrer ao Poder Judiciário na tentativa de imputar ao Presidente o uso da máquina e de recursos públicos em seu benefício.

Deixo o juízo de valor sobre esses fatos para os leitores, mas não posso deixar de destacar que considero que o Presidente Bolsonaro conseguiu alcançar o seu objetivo no sentido de fortalecer a argumentação de que "só perde as eleições se ocorrer fraude nas urnas eleitorais".

As centenas de milhares de pessoas que compareceram aos atos em Brasília e no Rio de Janeiro são o argumento para alegar que o povo está com Bolsonaro e que todas as pesquisas eleitorais são mentirosas.

Ontem e hoje, recebi diversos áudios e mensagens com essa narrativa de conservadores que são Bolsonaristas.

Alguns chegaram a afirmar que "se não for no primeiro turno é fraude".

Uma imagem vale mais que mil palavras, ensina o dito popular, mas para uma melhor avaliação sugiro que pesquisem o número de eleitores por estado no site do Tribunal Superior Eleitoral.

No Rio de Janeiro, temos mais de 12.000.000 (doze milhões) de eleitores.

Isso significa que se estiveram em Copacabana 200 mil eleitores, o grupo constitui cerca de 2% (dois por cento) do eleitorado fluminense.

Encerro ratificando que não sou de esquerda, nunca votei na esquerda, portanto, nunca votei em Lula.

No artigo apenas citei os fatos que vivenciei nesse 7 de setembro.

Você, caro leitor, pode achar que estou totalmente errado, opinião que sempre respeitarei.

Juntos Somos Fortes!

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