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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO RIO




Prezados leitores, não é segredo para ninguém que o secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, o Delegado de Polícia Federal Beltrame, nasceu no Rio Grande do Sul, portanto, ele é gaúcho.
Recentemente, a vida fez com que eu iniciasse uma amizade com um Brigadiano, um integrante da Brigada Militar, como é conhecida a Polícia Militar do Rio Grande do Sul. Ele está visitando o Rio de Janeiro.
Temos conversado muito sobre segurança pública e tenho recebido informações sobre o funcionamento da área na terra natal do secretário de segurança do Rio de Janeiro.
Lá os salários andam tão ruins quanto aqui, nisso somos parecidos, todavia temos muitas diferenças. 
Além das que nós conversamos, as quais tratarei a seguir, em apertada síntese, eu fiz uma pesquisa e descobri uma interessante: o secretário de segurança pública do Rio Grande do Sul não nasceu no Rio de Janeiro, ele também é gaúcho. Ele nasceu no estado onde exerce a função. Ele também não é Delegado, ele é Promotor de Justiça, doutor Airton Aloísio Michels.
A segurança pública gaúcha está alguns anos na frente da fluminense, embora lá não existam Unidades de Polícia Pacificadora, as famosas UPPs, as consumidoras de efetivo policial que esvaziam as ruas de policiamento ostensivo. No Rio Grande do Sul foram implantados os "Territórios de Paz" (Leiam e conheçam).
No Rio Grande do Sul a perícia criminal (Instituto-Geral de Perícias) é independente da Polícia Civil, como ocorre na maioria dos estados brasileiros. No Rio de Janeiro a perícia continua atrelada à Polícia Civil, um atraso gigantesco.
Lá a elucidação dos homicídios alcançou 74% (Leiam e conheçam), aqui a última vez que ouvi falar não chegava nem a 10%.
A Brigada Militar lavra os Termos Circunstanciados (como ocorre também em Santa Catarina, por exemplo), um avanço para a população que não perde horas nas Delegacias da Polícia Civil, como ocorre no Rio de Janeiro. Aqui, Beltrame mandou a Polícia Militar parar de lavrar os Termos Circunstanciados, um atraso e um grande prejuízo para a população.
Lá diminuíram o número de níveis hierárquicos na Brigada Militar, aqui nada mudou.
No Rio Grande do Sul para ser ingressar no curso de formação de Oficiais, o candidato tem que ser bacharel em Direito (como ocorre também em Santa Catarina, por exemplo). Na Brigada o aprovado nos exames frequenta um curso de dois anos, sendo aprovado é Capitão da Brigada Militar. No Rio de Janeiro o candidato tem que ter o segundo grau completo, aprovado faz um curso de três anos, sendo declarado Aspirante a Oficial PM.
Devo voltar ao tema, ainda conversaremos nos dias que restam da visita, mais uma coisa já ficou clara: o secretário de segurança pública do Rio de Janeiro tem muito que aprender com os gestores da segurança pública da sua terra natal, o Rio Grande do Sul.
Pelo visto, lá ele não ficava um mês no cargo...

Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

  1. E lá não se tem centenas de coroneis, promovidos mesmo sem vagas, a sugar o erário sem nada produzir. só se é promovido se há vaga. E não há dezenas de divisões na administração para justificar um monte de coronel em comando. Juntos seríamos fortes.

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  2. No RIO DE JANEIRO. Teve um governador Leonel Brizola. Este organizou, trabalho, encampou, criou escolas a educaçao era otima, fabrica de escolas, policia cidadao. Este era um gaucho homem. Eu e muitos cariocas e fluminenses, nao acreditamos que ele apoiaria esta corja do PT e se quer este inutil assassino do Mariano Beltrame.

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  3. O Senhor cometeu um erro em sua postagem ao afirmar que é necessário ter o Ensino Médio para ingressar na PMERJ. Na verdade, só precisa comprar um diploma do Ensino Médio. A PMERJ não verifica mesmo...

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