Prezados leitores, o Rio de Janeiro completa 449 sem ter nenhum motivo para comemorar.
A população carioca sofre com Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Dilma Rousseff.
No Rio de Janeiro morreremos fora da época, os governantes antecipam a nossa morte, quer seja pela falta de atendimento médico, quer seja pela insegurança que experimentamos nas ruas da "cidade pacificada".
Sim, temos um Maracanã renovado lindo, porém, saúde pública se faz com hospitais, não com estádios de futebol.
Os hospitais públicos são depositários de seres humanos, espalhados em corredores e salas, agonizando diante das vistas de seus familiares, impotentes para salvá-los.
Os governantes tiraram parte dos fuzis e das pistolas das comunidades carentes e espalharam por todos os bairros.
Os fuzis podem nos encontrar na próxima esquina, em qualquer lugar, em qualquer horário e em qualquer dia.
O medo é nosso companheiro, eis a verdade.
As escolas viraram fábricas de analfabetos funcionais, apesar dos esforços dos profissionais de educação para reverter o quadro.
Aliás, a situação no Rio de Janeiro não está muito pior graças ao esforço do funcionalismo público no sentido de fazer quase o impossível para prestar um serviço minimamente aceitável.
Comemorar?
O quê?
A Copa do Mundo?
As Olimpíadas?
Vocês lembram das promessas sobre o legado dos jogos Pan-americanos de 2007?
Onde está esse legado?
Comemorar?
O quê?
Temos que ir para as ruas salvar o Rio de Janeiro, protestando de forma organizada, pacífica e ordeira, só assim um dia teremos o que comemorar em um aniversário da cidade.
Juntos Somos Fortes!
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