ex-secretário Beltrame e ex-governador Sérgio Cabral
Prezados leitores, em meio aos escândalos que estão sendo provocados pela divulgação dos vídeos da Operação Lava Jato, hoje circulou pelas redes sociais uma matéria da Revista Veja do dia 9 de outubro de 2015 sobre o fato do ex-secretário de segurança pública Beltrame (e outros) ser réu por improbidade administrativa e superfaturamento de contratos casados de compra e manutenção de viaturas da Polícia Militar.
Anos já se passaram desde que o Coronel PM Ref Paúl compareceu ao Ministério Público e formalizou denúncia sobre esse o primeiro contrato.
Anos também transcorreram do seu depoimento no processo e da anexação da sua denúncia à ação popular proposta pelo Dr Carlos Azeredo com relação ao segundo contrato.
E, quase dois anos já se passaram desde a matéria que circulou e que transcrevemos.
Perguntamos:
- Quando o ex-secretário de segurança Beltrame (e os outros réus) será julgado?
A resposta está com o Poder Judiciário e com o Ministério Público.
Eis a matéria:
"Revista Veja
Brasil
RJ: Beltrame é réu em escândalo de viaturas superfaturadas
Secretário de Segurança assinou contratos em que Estado pagou 3.300 reais por mês pela manutenção de cada carro da PM. MP pede a devolução de quase 135 milhões aos cofres públicos
Por Leslie Leitão
09 out 2015, 13h24
Há quase nove anos no comando da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame vive uma espécie de inferno astral à frente do cargo. Antes aplaudido em restaurantes e escolhido como personalidade do ano – em especial após a tomada do Complexo do Alemão, em novembro de 2010 – o delegado federal começa a ver seu trabalho contestado nas redes sociais e tem sido alvo de duras críticas, não apenas de adversários políticos, mas do próprio prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes. O esfacelamento de seu principal projeto de governo, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), e a explosão de violência pelas ruas do Rio, naturalmente, contribuem para o desgaste na sua imagem. Mas os problemas não param por aí. Desde 9 de setembro, Beltrame tem uma dor de cabeça a mais. O juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública, Marcelo Martins Evaristo da Silva, transformou o secretário em réu em uma ação de improbidade administrativa na qual o Ministério Público pede a devolução de quase 135 milhões de reais aos cofres públicos (Leiam mais)".
Juntos Somos Fortes!
Do que estou entendendo, mais uma vez a instituição , já tão sofrida e sucateda,vai acabar perdendo dos seus bens para o Estado , em vez de ser o contário; a instituição PM abrir processos (de toda ordem) contra o Estado ,particularmente no Governo Cabral-pesão ( com o secretario de segurança mencionado) exigindo toda ordem de idenizações , a começar pir ser usada politicamente(por ex na criação das UPPs) desconsiderando os danos à vida dos Policiais que ficaram ilhados e expistos em "ninhos de cobras" , etc a cousa vai longe; só se vê crimes do Estado! Nao é atoa estarmos vendo o estado entear em Colapso. Ate no Colapso o Estado é canalha na pessoa de seus asseclas
ResponderExcluirOs gestores da PM jamais fariam o que sugeriu Dinho Souza... Ser subserviente diante de políticos costuma alavancar promoções e comando bom. A instituição PM pode ficar sem uma viatura ou policial sequer, coronéis colocariam um boneco metido a relações públicas para conceder entrevista ao RJTV (ou enviariam a famosa nota à imprensa) para dizer que um milhão de carros, quinhentas mil motos e dez milhões de homens se revezam diuturnamente no patrulhamento do Estado.
ExcluirUma das coisas que traria dignidade à instituição e seus integrantes é o político não poder se meter no organograma dos comandantes. O Comandante Geral deve sair de uma lista tríplice ou ser o Coronel mais antigo da PM. Para haver renovação, o indicado somente poderia ocupar a cadeira por 18 meses e depois iria para a reserva, de onde só sairia em caso de guerra. Fosse assim, nenhum político conseguiria manipular o homem em detrimento da Corporação, dos seus comandados e da própria sociedade. Mas isso aqui é RJ, e RJ é Brasil. E Brasil é uma nação cleptocrata. Então, esqueça.
Sgt Foxtrot