Prezados leitores, discordamos frontalmente com a opinião do secretário de segurança do Rio de Janeiro:
"Primeiro, queremos uma ação mais racional e menos traumática. Fazer uma reocupação com 500 ou 600 policiais não está descartado. Nos reunimos no Centro Integrado de Comando e Controle da secretaria para decidir sobre qualquer mudança de rumo. Não podem morrer mais policiais da maneira que vem acontecendo. Não que a morte de um policial não seja normal, pois são percalços da profissão. Mas estamos analisando todas as possibilidades friamente. Será que não podemos pôr 500 homens no Alemão ou no Juramento? Temos portas abertas em todas as instituições: Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Federal, além do nosso pessoal. Temos que caminhar com o processo de pacificação, e ninguém vai nos impedir. Se entendermos que precisamos de algo mais maciço nas ocupações, iremos adiante — disse o secretário — Acho que ninguém deseja que o tráfico volte a regular o preço da droga e a vida das pessoas como antigamente — acrescentou (Fonte: O Globo)".
Não, a morte de um policial não é normal, a morte de um policial é completamente anormal quando existe o devido planejamento para o emprego dos policiais.
A morte de um policial passa a ser normal, quando ele é jogado no terreno sem o devido treinamento, sem as adequadas condições de trabalho e sem o devido planejamento por parte dos gestores da segurança pública.
O que temos assistido nas UPPs é a conjugação desses fatores:
- Falta de treinamento para os policiais.
- Falta das condições adequadas para o desempenho da função.
- Falta de planejamento por parte da SESEG/RJ.
Sim, agora concordamos, diante desses fatores o assassinato de um policial em serviço passa a ser normal, não resta dúvida.
Salvo melhor juízo, o ilustre secretário de segurança está confundido policial com militar.
Confunde o PM que está nas ruas para servir e proteger a população com o militar que está no front de uma guerra, um infante que avança sob os fogos inimigos.
Obviamente, a função policial é de alto risco, ninguém discorda, mas isso é minimizado com treinamento, com equipamentos e com planejamento.
A morte de um policial em serviço, via de regra, ocorre pela ausência de um dos fatores que citamos, eis a verdade.
Acertou a irmão do Soldado PM Wagner quando afirmou no sepultamento de seu irmão que quem matou o policial não foi nenhum bandido, mas o Estado.
Ela foi perfeita, pois cabe ao Estado treinar o policial, dotá-lo das condições de trabalho e realizar o planejamento correto para o seu emprego.
Em apertada síntese, o Estado matou os 10 (dez) PMs que foram assassinados em UPPs, pior, poderá matar outros mais se ninguém fizer algo para deter seus agentes.
Na matéria publicada pelo O Globo o secretário de segurança não descarta a volta do emprego das Forças Armadas no Complexo do Alemão, algo que será uma confissão de fracasso.
Por derradeiro, não custa lembrar que o Exército Brasileiro ocupou o Complexo do Alemão no período de 28 de novembro de 2010 até 9 de julho de 2012, quando passou o terreno para a Secretaria de Segurança Pública.
Foram quase dois anos de ocupação, quantos militares foram assassinados em confrontos com traficantes?
Pesquise na internet e descubra a verdade.
A diferença decorre do treinamento, das condições de trabalho e do planejamento.
A diferença decorre do treinamento, das condições de trabalho e do planejamento.
Juntos Somos Fortes!
Olá! Paúl
ResponderExcluirSOMOS QUANTO AS ESTRELAS NO CÉU
"Pela Descriminalização e Regulamentação do balão junino"
E mais,
A PM está fragmentada: seus escalões operacionais foram retirados dos quartéis e relocados para containers, em áreas vermelhas, com precárias condições de trabalho e sem a mínima condição de segurança.
Está submetida a formas operacionais improvisadas, e assim, seus componentes hierárquicos, individualizados, ficam totalmente expostos ao aleatório ataque das forças adversas.
Esse caos foi instalado deliberadamente por gente sem preparo profissional, estranho aos quadros orgânicos da PM e assim, sem a devida capacidade para fazer funcionar a corporação, de acordo com suas atribuições legais.
Abraços.
As Forças Armadas brasileiras NÃO SÃO a casa da mãe joana para esse desclassificado beltrame ou qualquer outro pensar que basta pousar a mão na maçaneta da porta escancarada e serão atendidos, EM REMENDOS, e EM LUGAR DE uma profunda e completa intervenção neste estado de horror. Há menos de uma semana A LEI MORREU no momento em que o STF cometeu suicídio em praça pública. Então é remendo, é afronta, é abuso e é genocídio. Os países que produzem as drogas são parceiros do poder e operam em associação para o tráfico.
ResponderExcluirEsse "anônimo" sabe das coisas... é isso mesmo!
ExcluirTudo papo furado, toda essa estratégia já foi tantada antes. Agora, eu quero ver o Governo investir realmente na PMERJ, nos equipando com ferramentas efetivas de controle social, "exemplo" cabines blindadas nas favelas, cameras, escalas de serviço dignas, alojamentos, fardamento, armamento.
ResponderExcluirNão adianta só investir no BOPE e esquecer da tropa principal "nós AZUIS que somos maioria e que fazemos o trabalho pesado.
E o mais importante é mudar a postura das UPPs, policia não pode fazer diplomacia com vagabundo tem que partir para o confronto "quem não bate, apanha".
Essa é a opinião de um POLICIAL MILITAR...
...estamos vivendo num mundo de hipocrisia, demagogia....estamos enxugando gelo....policiais estão sendo usados como bucha de canhão...são tratados como números...autoridades se pronunciam sem se importarem com as vidas daqueles que são pessimamente remunerados que colocam suas vidas sempre em risco para defender a sociedade, os meios sucateados...etc.. policiais e militares não são treinados para realizarem projetos sociais e sim para matarem ou prenderem...repito: nesta ordem; matar ou prender....nossas ações jamais terão como principal objetivo de solucionar problemas sociais ou políticos...SOMOS CONDUZIDOS POR INTERESSES ESCUSOS .... o povinho sofre AGIOTAGEM SOCIAL através de bolsas vagabundos, bolsa família, desemprego, cota disso e daquilo...etc.....carnaval/ futebol (PÃO E CIRCO) uma sociedade sem educação em todos os sentidos, sem patriotismo...e mais para não me alongar SEM DIGNIDADE....campanha de desarmamento do cidadão de bem, mst grupo organizado e controlado pelos canalhas facilmente mobilizável e em condições de ser armado...guarda nacional para quê (nos combater)..acordos com tudo que não presta...acredito que somente com o clamor popular poderemos agir...segundo consta nas redes ocorrerá uma manifestação no dia 22 de março composta pelos cidadãos de bem deste país...tomara que de certo porque cada vez ficará mais difícil de retirar os vagabundos do poder, nem com uso de armas.....BRASIL ACIMA DE TUDO!!!!!!!
ResponderExcluirA Fórmula 1 é talvez o "esporte" mais perigoso que existe, acumulando enorme número de acidentes fatais em sua história. Nas últimas décadas estas mortes tem-se reduzido de forma significativa graças a:
ResponderExcluir1- Equipamentos de segurança desenvolvidos para proteção dos pilotos.
2- Regras mais rígidas com relação ao comportamento dos pilotos.
3- Projetos de traçados de pistas mais seguros.
4- Planejamento integrado.
Morte de pilotos são percalços da profissão mas não são aceitos de forma alguma pelos que dirigem este esporte. Agem sempre para impedi-los.
Como então um Secretário de Segurança vem com este discurso simplista de "percalços da profissão". NÃO Sr. Secretário. São vidas perdidas, uma partida antecipada e sem volta. São filhos órfãos, viúvas, uma não existência eterna.
Percalços da profissão vale para a sua posição de comando tendo de administrar as pressões, as denúncias, as revoltas, as cobranças e o seu chefe Cabral.
Para mim a morte de um único Policial em serviço é fato hediondo e inaceitável. Deveria ser também para toda a cúpula de Segurança Pública chefiada por você.
Perfeito!
ExcluirVou postar como artigo.
#JSF!