ELEIÇÕES: A MUDANÇA DE LADO

Prezados leitores, mudar de opinião é um ato próprio do ser humano.

O mundo vive em constante movimento e o conhecimento se renova a cada instante, derrubando conceitos tidos antes como pétreos nas relações humanas e construindo novos com uma velocidade espantosa.

Apesar dessa realidade, tal verdade não vale para todos os conceitos que regulam a nossa vida em sociedade, alguns perduram por séculos e continuarão sendo válidos ainda por muito tempo.

No campo da política, por sua vez, mudar de opinião parece ser uma regra, as opiniões parecem flutuar, nunca criam raízes, tendo em vista a alternância de opiniões que certos políticos demonstram dependendo de um único parâmetro: o lado que ocupam com relação ao poder.

A busca pelo poder faz com alguns políticos mudem radicalmente de opinião, passando da crítica ácida para o elogio exagerado com extrema facilidade.

Interessante destacar que tal característica atinge até alguns candidatos, os quais mudam de opinião em busca do poder através de uma eleição vitoriosa.

No Rio de Janeiro, tal fenômeno está ocorrendo.

Candidatos militares que gritavam “Fora Cabral” e/ou criticavam duramente o governo Cabral, hoje apoiam Pezão, o candidato de Sérgio Cabral, o continuísmo.

Nós não concordamos com tal postura, mas quem somos nós para criticar a flexibilidade do caráter de cada candidato, porém, queremos deixar bem claro que combateremos nesse espaço não esses candidatos, mas o fato de se apresentarem como “candidatos corporativos”, coisa que não podem pretender de modo algum.

Como aceitar que um Policial Militar ou Bombeiro Militar apoie o governo Cabral-Pezão - concorrendo por um partido da coligação -, o governo que rasgou leis e encarcerou companheiros de fardas na Penitenciária Bangu 1.

Isso é inaceitável.

Eis a nossa opinião, assim agiremos.

Juntos Somos Fortes!