Prezados leitores, o nosso espaço democrático foi durante muitos anos o contraponto com relação ao projeto de implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), enquanto todos aplaudiam, nós mostrávamos que o fracasso era completo.
A grande diferença entre nós e eles reside no fato de que sempre comparecemos às UPPs e conversávamos com os Policiais Militares, portanto, tínhamos elementos para criticar e mostrar a verdade, diante de uma programa maciça que a pólvora tinha sido redescoberta.
Quem não lembra da imprensa noticiando que o projeto de se espalharia pelo Brasil, tamanho o sucesso.
E, nós, publicando um livro com o título "UPP, uma farsa eleitoral", lançamento que não foi noticiado por nenhum órgão de imprensa na época.
Hoje, os que bateram palamas entusiasticamente, criticam.
Diante do fracasso amplo, geral e irrestrito, isso ficou fácil, mas no governo Cabral...
"Jornal do Brasil
11/03 às 12h57 - Atualizada em 11/03 às 13h00
Santa Marta e o que nunca houve: pacificação nas comunidades
A comunidade Santa Marta representa o que nunca houve: a pacificação nas comunidades. O noticiário informa que houve um tiroteio entre policiais e bandidos nessas áreas. A Secretaria Estadual de Segurança Pública, aplaudida, endeusada e que servia de exemplo para conter o crime nas comunidades, não existe. E por que não existe? O chefe da quadrilha, tido em tempos passados como homem exemplar, e que junto com seus comparsas foram os responsáveis pelas pacificações, estão hoje em Bangu. Eles eram realmente os responsáveis por tudo isso o que está acontecendo no Rio de Janeiro, e até mesmo no Brasil. Como poderiam pacificar essas comunidades se roubaram o direito de crianças estudarem, idosos receberem suas aposentadorias e se tratarem em hospitais públicos?
A mídia, no entanto, insiste em querer falar em pacificação nas comunidades sob a responsabilidade daqueles que deram o exemplo de como roubar. Só mesmo as grandes assessorias de imprensa, assessorias que ganharam fortunas de corruptos e corruptores e montavam um teatro que nesses últimos oito anos teve suas lotações sempre esgotadas, seria cúmplice na desinformação do povo sobre as realidades escondidas.
Os artistas desse teatro eram bem vendidos por essas assessorias, mas estão agora presos. Peleiam-se fisicamente em seus cubículos do presídio de Bangu para ver como podem mentir novamente nas versões que querem dar, imaginando que suas condenações serão reduzidas (Fonte)".
Juntos Somos Fortes!
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