Prezados leitores, o meia Héverton concedeu uma entrevista para o site do Globo Esporte e trouxe fatos novos, que não tinham sido citados quando foi ouvido pelo MP-SP através de carta precatória, quando estava no Pará.
Na entrevista Héverton afirmou:
1) "Foi uma história mal contada. Só quem viveu sabe o que aconteceu. As pessoas usaram o clube para fazer que a Portuguesa chegasse como chegou".
2) "Não sou eu quem vou falar que "fulano" ou "cicrano" me deixou jogar."
Quem usou o clube?
Como "fulano ou cicrano me deixou jogar"?
O que ele está escondendo?
Quem o deixou ele jogar irregularmente?
Por que deixou ele jogar?
"Globo Esporte
22/03/2017 15h57 - Atualizado em 22/03/2017 17h18
Pivô de queda da Lusa, Héverton larga futebol e investe em padaria
Dono de imóveis, ex-meia fez três cursos de administração e está focado em gerir empresas. Ele não descarta voltar à Portuguesa na condição de investidor
Por Lucas Strabko
São Paulo
Héverton agora é um empreendedor. Conhecido por ser o pivô do rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão de 2013, o ex-meia diz ter se desiludido com o futebol e decidiu pendurar as chuteiras para focar na vida empresarial. Aos 31 anos, ele está prestes a abrir uma padaria no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo.
– Chega uma hora que cansa. Tem que dar um basta. O cara tem que ter muita cabeça para jogar futebol. Começa a pingar de time em time, joga em clubes ruins, que não pagam. Você não tem muita vida quando joga bola. Perdi muitas oportunidades. Não estava acordando com alegria para jogar. Não adianta fazer algo em que não se está feliz – diz Héverton.
O ex-meia está se preparando para a nova vida: fez três cursos na área de administração. Dono de imóveis, Héverton apostará na padaria Nova Veredas, que está em reforma e deve ser reaberta em pouco mais de um mês.
– Sou empreendedor. Quando eu jogava, não tinha tempo de administrar meus imóveis. Esse negócio da padaria é um sonho. Conheço muita gente que mexe com isso. Eles têm me dado respaldo grande. 90% de chance de dar certo. Não gosto de falar muito porque ainda não está aberta. Dá dinheiro, mas tem que saber administrar. Falta acabar a reforma e alguns trâmites legais para abrirmos – afirma o atual empresário.
No futuro, Héverton não descarta fazer investimentos na Portuguesa. O ex-jogador, porém, não pensa em voltar a algum cargo no meio do futebol.
– Quem sabe? Não tenho projeto agora. Eu não vou abandonar a Portuguesa nunca. Tenho muito carinho pelo clube. Talvez um dia eu tente investir. É o começo para ajudar de alguma forma – diz Héverton.
– Lá, tem mais gente para atrapalhar do que para ajudar. Quero separar as coisas. Tudo ainda é muito recente. Quando alguém me pergunta, eu digo que nunca joguei bola. As pessoas falam muita besteira de jogador – completa o ex-jogador.
O último clube dele foi o XV de Piracicaba, no começo do ano passado. Após lesão no púbis, decidiu abandonar o futebol, ideia que cultivava desde 2013, quando se viu em meio ao caso que culminou no rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão. Ele estava suspenso e foi escalado na última rodada do torneio, contra o Grêmio.
– Esse caso da Portuguesa foi o grande causador para eu querer parar. Minha vida virou de cabeça para baixo. Hoje sou mais tranquilo em relação a isso. Foi uma história mal contada. Só quem viveu sabe o que aconteceu. As pessoas usaram o clube para fazer que a Portuguesa chegasse como chegou. Eu não fiz nada. Eu era funcionário, trabalhador – explica.
Quase quatro anos após o "caso Héverton", o ex-meia prefere não dar detalhes sobre sua opinião sobre o ocorrido.
– É muito difícil falar. Até hoje não provaram nada. Não sou eu quem vou falar que "fulano" ou "cicrano" me deixou jogar. Foi um erro muito grotesco. Quem mais se prejudicou foi o clube. Espero que a Portuguesa volte a ser o que era antes. Tínhamos um clube, por mais que enrolaram e fizeram um monte de coisa. Vai voltar, tenho certeza absoluta – finaliza Héverton, que não teme represália de torcedores da Lusa à sua padaria (Fonte)".
Juntos Somos Fortes!
O que não dá para entender é como os torcedores da Portuguesa assistem a tudo isso sem se indignar. Choram de vitimas mas não cobram as investigações que nunca aconteceram. Preferem ser os coitadinhos do que lutar pelo esclarecimento do caso que manchou a história do clube e marcou sua maior derrocada. Fazem coro com os péssimos jornalistas que fizeram cobertura horrível e destorcida do caso, e nunca exigiram dos mesmos que cumprissem seus deveres de quarto poder.
ResponderExcluirNo início tove pena, mas vi que merecem o que estão passando. Torcida sem brio...
Coronel Paúl, em resposta ao comentário do Anônimo acima, o que eu acho que aconteceu é que os torcedores da Portuguesa não aceitam admitir que foram enganados desde o começo pela "solidariedade" do flamengo, que ficou ao lado da Lusa desde o primeiro momento, nas entrevistas, nos julgamentos, nas passeatas, etc.
ResponderExcluirAté advogado os urubus emprestaram.
Os lusos preferem continuar como burros do que admitir que foram burros desde o início.
Na mosca! É exatamente isso, Alberto Dias.
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