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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

RIO DE JANEIRO - A CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA TEM CULPADOS? SIM



Baseado em fatos reais, faço vertiginosas ficções...

Uma incursão da Polícia Militar em uma comunidade limítrofe à Avenida Brasil, incontáveis tiros de fuzis, três cidadãos mortos, eis o contexto que fez com que todos abrissem os olhos para uma realidade que a população do Rio de Janeiro conhece há anos, ou seja, o fato dos governos não demonstrarem capacidade para pelo menos controlar a criminalidade violenta, garantindo um mínimo de segurança.

Fato é que governo após governo o fracasso na gestão da segurança pública é cada vez maior e a população está cada dia mais insegura.

A responsabilidade pelo fracasso permeia os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e ainda, o Ministério Público Estaduais, sendo que o Executivo e o Legislativo carregam a grande parcela dessa responsabilidade.

A maior parcela de culpa é fácil de explicar.

Embora a gestão da segurança pública seja uma atribuição do Executivo, poder que cabe o estabelecimento da política estadual de segurança pública e a escolha e a nomeação do Secretário Estadual de Segurança, a quem cabe a escolha do Comandante Geral da Polícia Militar e o Chefe da Polícia Civil a serem nomeados pelo Governador, isso não ocorre no Rio de Janeiro há décadas.

Maus políticos do Legislativo Federal e Estadual (Deputados) e dos Executivos Municipais (Prefeitos), principalmente, ao longo do tempo têm indicado (escolhido) Secretários de Segurança, Comandantes Gerais, Chefes da Polícia Civil, Comandantes de Batalhões da PMERJ, Delegados das Unidades da PCERJ, entre outros cargos.

Estão matando a meritocracia.

Se não bastasse esse absurdo escolhem seus apadrinhados para serem promovidos.

Estão matando ainda mais a meritocracia.

O resultado dessas ações só poderia ser o caos administrativo e operacional que assistimos nas Instituições Policiais.

Agindo assim governo após governo destruíram todos os valores institucionais.

Nesse ponto por questão de justiça deve ser esclarecido que muitos Policiai Militares e Policiais Civis de todo o espectro da hierarquia se aproximam dos maus políticos para obterem vantagens, o que reforça o poder político de ingerência.

É uma simbiose.

Uma relação ganha ganha, maus políticos e maus policiais.

Perde a população.

Perdem os verdadeiros Policiais Militares e Policiais Civis.

Mas para os maus políticos e maus policiais a solução é simples: deu um problema, troca o Secretário de Segurança ou o Comandante Geral ou o Chefe da Polícia Civil ou o Comandante do Batalhão ou o Delegado.

Cortam as cabeças embaixo para protegerem as suas, assim nunca enfrentam o carrasco e a guilhotina.

Hoje a criminalidade venceu todo o aparato da segurança pública fluminense, eis a verdade.

Os culpados?

Os maus políticos e os maus Policiais Militares e Civis.

Por derradeiro, óbvio que esse quadro favorece muito a prática de desvios de conduta (corrupção, por exemplo) e o crescimento de toda modalidade criminosa, desde o furto de celulares até o tráfico internacional de armas e drogas.

Transformaram o Rio de Janeiro no próprio Inferno, onde padece a população, refém do mau instalado.

E a solução?

Maus políticos tirem agora as mãos das nossas gloriosas instituições policiais, sem a vossa presença nelas, quem sabe em dez ou vinte anos, os bons policiais consigam reverter essa tragédia.

Paulo Ricardo Paúl

Coronel de Polícia Reformado

sexta-feira, 25 de julho de 2014

"POLICIAL MILITAR" FAZ COMENTÁRIO MUITO PERTINENTE SOBRE A REALIDADE DA CORPORAÇÃO

(O Globo)

Prezados leitores, mais uma vez, transcrevemos um comentário anônimo postado no blog.
Só que dessa vez não faremos a ressalva para que tenham cuidado antes de acreditar em razão de ser anônimo, tendo em vista que concordamos com boa parte do que foi escrito, inclusive escrevemos sobre esses temas de outra forma.
Por favor, Policiais Militares, leiam e opinem:

"Blog do Coronel Paúl
Já falei aqui outras vezes, talvez com outras palavras, que o grande problema da PMERJ é a falta de identidade. Ninguém sabe ao certo o que é nem o que fazer. Todos são cabos ou críticos eleitorais de alguém, são todos caçadores de gratificações, comando, abrigo, promoções, do soldado ao coronel, direta ou indiretamente. A PMERJ virou instrumento de política e sequer tem como prioridade o policiamento ostensivo. Dê uma circulada pela cidade e conte quantos policiais você vai encontrar patrulhando e quantas supervisões eles sofrerão. Pode parecer mentira, mas vejo bastante viatura da polícia civil andando por aí e quase nada da PM. Parafraseando o coronel (...) numa ocasião (reservando-me ao direito de não comentar seus equívocos ou arbitrariedades), faltam HIERARQUIA e DISCIPLINA na corporação. Falta pulso. Faltam policiais militares de verdade (oficiais e praças) e sobram vampiros sugando a jugular da corporação. Hoje, você pode ser aluno-oficial, tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel... ou Praça. Tanto faz se você é um recruta que acabou de sair dos cueiros ou um subtenente eficiente e experimentado, ambos são praças e não têm valor algum (aliás, só vemos soldados em UPP). Para ter algum valor, basta ser oficial e permanecer ao lado de um político qualquer. Depois precisa se aliar a um político sem qualquer compromisso com a corporação e orientá-lo como entrar e usar a caserna via decretos eleitoreiros. Aí o político resolve colocar soldados novatos para trabalhar com soldados novatos vestindo roupa diferente; e estes novatos, em 6 anos, são promovidos à cabo e voltam a trabalhar com outro cabo ou soldado novato... Todos sem referência ou cultura corporativa. Onde estão os sargentos, subtenentes e tenentes experientes? Já sei, procurando emprego à disposição de outros órgãos porque não querem fazer parte de uma polícia marqueteira, não querem ser manipulados como os novatos. Resultado: um monte de soldados, cabos e sargentos novatos brincando de xerife, comandados por jovens oficiais embriagados pela ideologia do político e todos fazendo um monte de (...) por pura diversão (ou por falta de qualidade técnica) sem serem submetidos às rigorosas supervisões eficientes de sargentos, subtenentes e oficiais experientes. Depois é muito simples: basta culpar o PM, expulsá-lo em 15 dias, noticiar a medida adotada através da mídia e colocar outro bobão descartável no lugar daquele. Pronto, tudo devidamente apurado, publicado e usado politicamente para a roda voltar a girar. A PM É A PRINCIPAL CULPADA POR TANTA TRAPALHADA DOS SEUS FUNCIONÁRIOS.
Postado por Anônimo no blog Paulo Ricardo Paúl, um cidadão indignado. em 25 de julho de 2014 14:44".

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