JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sábado, 26 de fevereiro de 2022

POLÍCIA MILITAR - 46 ANOS DE INCORPORAÇÃO DA TURMA DE ASPIRANTES DE 1.978



Hoje a turma de Oficiais a qual pertenço completa 46 anos de incorporação nas fileiras da PMERJ.

Cursamos a então Escola de Formação de Oficiais no período 1976-1978, hoje denominada Academia de Polícia Militar D. João VI.

É com imenso prazer que integro essa turma.

Idealismo, destemor e competência.

Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O POLICIAL MILITAR DO RIO DE JANEIRO TEM MEDO DE LUTAR POR SEUS DIREITOS ?

40 da Evaristo

Coronéis Barbonos


Prezados leitores, ninguém pode duvidar do idealismo e do destemor dos Policiais Militares do Rio de Janeiro.
No estado a violência e a covardia  dos criminosos são imensas, isso faz com que o fato de estar fardado nas ruas ou estar no interior de uma viatura, já constituem demonstrações de rara coragem.
Enfrentar no curso de operações policiais dentro das vielas das comunidades carentes, criminosos que usam armas de guerra, parece suicídio, tamanho o risco.
São Oficiais e Praças, homens e mulheres, maduros e jovens, de coragem incomum.
Como explicar que tanta coragem para exercer as atividades policiais militares, parece desaparecer quando precisam lutar por seus direitos?
Seria o receio de ser enquadrado no Regulamento Disciplinar da PMERJ e/ou no Código Penal Militar?
Teriam eles mais medo de ficar preso do que de morrer?
Não é possível.
Mas muitos apresentam essa versão para explicar a inércia de Oficiais e de Praças na busca dos seus direitos.
Seria o medo dos Oficiais de perderem gratificações oriundas das funções de Comandante, Chefe ou Diretor e o medo dos Praças de serem transferidos para uma OPM sem gratificação? 
Nesse caso, eles teria mais amor ao dinheiro do que a vida.
Inconcebível.
Maior dificuldade para encontrar a resposta aparece quando constatamos que até em atos que não constituem transgressão ou crime militar, muito pelo contrário, são apenas expressões do exercício da cidadania, os Policiais Militares não aparecem.
Temos uma opinião que pode até não ser a certa, mas nos parece lógica: a desqualificação profissional.
O Policial Militar desconhece o que pode fazer na busca dos seus direitos.
Não sabe quando as suas ações são absolutamente legais.
É o medo do desconhecimento.
Nós temos certeza que nem na APM D. João VI e nem no CFAP - 31 de Voluntários os novos Oficiais e Soldados recebem instruções a respeito dos direitos e das maneiras de solicitá-los ou cobrá-los.
Não se fala nos 40 da Evaristo.
Não se fala dos Coronéis Barbonos.
Movimentos que sempre foram centrados na legalidade.
Até hoje recebemos comentários críticos no blog, no Facebook e no Twitter de que quando estávamos na ativa não lutamos pela tropa.
Comentários frutos da ignorância, pois eu era Corregedor Interno e os outros Barbonos ocupavam funções também de extrema relevância e ganhávamos todos ótimas gratificações.
É preciso estudar a história das lutas dos Policiais Militares, não apenas a distante participação na guerra do Paraguai e o simpático cão Brutus, mas a história recente e as represálias ilegais impostas pelo governo.
Nós fomos exonerados, perdemos gratificações, fomos presos e quase excluídos, mas estamos vivos e lutando.
Estudar é indispensável para conhecer.
O conhecimento facilita a gestão do medo que todos temos por natureza.
Lembramos que cumprindo uma promessa feita quando escrevíamos nosso primeiro livro, após o sepultamento de um Policial Militar, fomos à APM e ao CFAP para entregar os primeiros exemplares, um para cada turma.
Cerca de meia hora após o início da distribuição gratuita, chegou ao CFAP um esbaforido Comandante, o qual cumprindo ordem oriunda do Comandante Geral recolheu todos os livros que tinham sido doados.
Neste caso, o Comandante Geral expressou outro tipo de medo, o medo da verdade.
Basta de medo!

Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

JORNAL PAÚL NELES! - 19 NOV 2014 - 2a EDIÇÃO - O CORONEL ÍBIS DEVE CONTINUAR COMO COMANDANTE DA PM

Prezados leitores, o Coronel Paúl comenta uma palestra do Coronel PM Íbis, Comandante Geral da Polícia Militar, para os alunos do 3o Ano do Curso de Formação de Oficiais e opina no sentido de que ele deve continuar na função, não sendo substituído pelo Coronel PM Pinheiro Neto, como é vontade do secretário de segurança Beltrame.





Assistam a palestra do Coronel PM Íbis (Link).

Juntos Somos Fortes!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

"POLICIAL MILITAR" FAZ COMENTÁRIO MUITO PERTINENTE SOBRE A REALIDADE DA CORPORAÇÃO

(O Globo)

Prezados leitores, mais uma vez, transcrevemos um comentário anônimo postado no blog.
Só que dessa vez não faremos a ressalva para que tenham cuidado antes de acreditar em razão de ser anônimo, tendo em vista que concordamos com boa parte do que foi escrito, inclusive escrevemos sobre esses temas de outra forma.
Por favor, Policiais Militares, leiam e opinem:

"Blog do Coronel Paúl
Já falei aqui outras vezes, talvez com outras palavras, que o grande problema da PMERJ é a falta de identidade. Ninguém sabe ao certo o que é nem o que fazer. Todos são cabos ou críticos eleitorais de alguém, são todos caçadores de gratificações, comando, abrigo, promoções, do soldado ao coronel, direta ou indiretamente. A PMERJ virou instrumento de política e sequer tem como prioridade o policiamento ostensivo. Dê uma circulada pela cidade e conte quantos policiais você vai encontrar patrulhando e quantas supervisões eles sofrerão. Pode parecer mentira, mas vejo bastante viatura da polícia civil andando por aí e quase nada da PM. Parafraseando o coronel (...) numa ocasião (reservando-me ao direito de não comentar seus equívocos ou arbitrariedades), faltam HIERARQUIA e DISCIPLINA na corporação. Falta pulso. Faltam policiais militares de verdade (oficiais e praças) e sobram vampiros sugando a jugular da corporação. Hoje, você pode ser aluno-oficial, tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel... ou Praça. Tanto faz se você é um recruta que acabou de sair dos cueiros ou um subtenente eficiente e experimentado, ambos são praças e não têm valor algum (aliás, só vemos soldados em UPP). Para ter algum valor, basta ser oficial e permanecer ao lado de um político qualquer. Depois precisa se aliar a um político sem qualquer compromisso com a corporação e orientá-lo como entrar e usar a caserna via decretos eleitoreiros. Aí o político resolve colocar soldados novatos para trabalhar com soldados novatos vestindo roupa diferente; e estes novatos, em 6 anos, são promovidos à cabo e voltam a trabalhar com outro cabo ou soldado novato... Todos sem referência ou cultura corporativa. Onde estão os sargentos, subtenentes e tenentes experientes? Já sei, procurando emprego à disposição de outros órgãos porque não querem fazer parte de uma polícia marqueteira, não querem ser manipulados como os novatos. Resultado: um monte de soldados, cabos e sargentos novatos brincando de xerife, comandados por jovens oficiais embriagados pela ideologia do político e todos fazendo um monte de (...) por pura diversão (ou por falta de qualidade técnica) sem serem submetidos às rigorosas supervisões eficientes de sargentos, subtenentes e oficiais experientes. Depois é muito simples: basta culpar o PM, expulsá-lo em 15 dias, noticiar a medida adotada através da mídia e colocar outro bobão descartável no lugar daquele. Pronto, tudo devidamente apurado, publicado e usado politicamente para a roda voltar a girar. A PM É A PRINCIPAL CULPADA POR TANTA TRAPALHADA DOS SEUS FUNCIONÁRIOS.
Postado por Anônimo no blog Paulo Ricardo Paúl, um cidadão indignado. em 25 de julho de 2014 14:44".

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