JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sábado, 19 de outubro de 2013

GOVERNO CABRAL-BELTRAME ESTÁ TRANSFORMANDO A PM NA INSTITUIÇÃO MAIS ODIADA DO BRASIL

Eu amo a Polícia Militar.
Milhares de Policiais Militares também a amam, Oficiais e Praças, embora uma parcela cada vez mais considerável fere de morte os nossos valores e a nossa missão de servir e proteger a população ao praticar graves desvios de conduta (crimes e transgressões).
Nossos familiares e amigos também amam a PM. Nós os ensinamos as verdades sobre a gloriosa e bicentenária instituição organizada militarmente.
Milhares de cidadãos que já foram beneficiados pelas ações heroicas dos Policiais Militares também aprenderam a amar os azuís, eles e elas que arriscam a própria vida em defesa do povo, recebendo salários miseráveis e sem as adequadas condições de trabalho.
Infelizmente, a própria natureza das missões, repletas de ações fiscalizadoras, acaba acarretando um estereotipo negativo para os Policiais Militares e para a Polícia Militar. Situação que se agrava diante dos desvios de conduta ligados à corrupção, que ninguém lembra que precisa dos polos ativo e passivo. É comum um corruptor na roda de amigos, acusar o PM de corrupto por ter recebido uma propina paga por ele. Ele é o "honesto", o policial é o corrupto.
Faço essa introdução para destacar que o amor e o ódio pela Polícia Militar é muito anterior ao governo Cabral e a gestão do secretário de segurança Beltrame. Eles receberam tal herança, mas estão agravando muito o quadro de ódio pela Polícia Militar, sobretudo em razão da forma como estão empregando a corporação no controle dos atos populares e nas denominadas Unidades de Polícia Pacificadora. Sem uma linha de ação definida, longe dos parâmetros legais que regem a ação da polícia, eles empregam a PMERJ ao sabor do "politicamente correto". Um dia os Policiais Militares são orientados para reprimir, usando os meios necessários. Assistimos a violência dos vândalos, os excessos policiais e uma Polícia Militar que corre de um lado para o outro, lançando gases e atirando balas de borracha, inteiramente perdida nas ruas do Centro do Rio. O governo criou a "bala de borracha perdida", que já vitimou vários inocentes. No ato seguinte a orientação é para não reprimir. Assistimos Policiais Militares inertes diante do vandalismo, um quebra-quebra generalizado. Logo surge a acusação de omissão.
As duas formas de ação levam a população a odiar os PMs e a PM, citando a desqualificação e querendo a desmilitarização, como se isso fosse a solução para o caos do sistema policial brasileiro.
O Governo Cabral-Beltrame está mostrando nas ruas uma Polícia Militar sem rumo, desqualificada (não esqueçam também desvalorizada), composta por Policiais Militares que parecem estar à beira de um ataque de nervos. Homens e mulheres, heróis que arriscam a vida diariamente, mas que estão estressados física e emocionalmente, não só pelo emprego constante, mas pela falta de um norte para atuar.
Nas UPPs, para onde não poderiam ir os PMs antigos com seus vícios de corrupção e violência, colocaram os jovens PMs que em tese teriam uma melhor qualificação, formadoss sob a égide dos direitos humanos, da negociação de conflitos e do policiamento de proximidade, os resultados tem sido desastrosos.
Imersos nesse quadro de catástrofe na área da segurança, só falta passar pela cabeça de alguém que a saída seja exonerar, mais uma vez, o comandante geral da Polícia Militar, jogando a culpa para o andar de baixo. Beltrame já nomeou cinco comandantes gerais em pouco mais de seis anos. A responsabilidade pelos erros fica sempre no colo da PM, nunca chega ao prédio da Central do Brasil, onde funciona a secretaria de segurança.
Quem considera que eu estou exagero, convido a leitura dos vários artigos de terceiros que já publiquei nesse espaço democrático, todos com lugares comuns com o que transcrevo encerrando o artigo, o qual contém um pré-julgamento, sem dúvida.
REVISTA FORUM
Uma Lógica Policial Macabra
Mesmo no momento em que está comprovada a atuação truculenta e covarde dos policiais que torturam, mataram e sumiram com o Amarildo, na Rocinha, a lógica se repete 
Por Itamar Silva, diretor do Ibase 
O “fato”: um jovem negro de 18 anos, Paulo Roberto Pinto de Menezes, morador de Manguinhos, deu entrada na UPA da comunidade na madrugada do último dia 17, levado pelos policiais da UPP de Manguinhos. Já estava morto. 
O outro lado do “fato”: a família do jovem que deu entrada morto na UPA afirma que ele foi abordado pelos policiais da UPP de Manguinhos e levado para um caminho escuro da favela conhecido como “Beco da Esperança”. E ali foi espancado até a morte. 
O que dizem os policiais: estavam fazendo policiamento em um ponto de uso de drogas quando avistaram quatro jovens em situação suspeita. E que, quando foram revistar o Paulo Roberto, ele teve um tipo de convulsão: por isso o levaram para a UPA de Manguinhos. Em outra matéria publicada pelos jornais, os policiais dizem que o jovem correu quando da aproximação da polícia e caiu desacordado. Isso os fez levá-lo para a UPA de Manguinhos. “Aí a história carece de exatidão” (Leia a íntegra).
Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

  1. Ilustre Coronel PM.
    Durante alguns anos, através de missivas, venho discutindo tese, sugerindo a unificação da Policia Civil e Policia Militar em uma Força de Policia Estadual, transformando cargos militares em denominações adjetivas da Policia Civil sob novas nomenclaturas, com aproveitamento do pessoal em atividade de ambas corporações. Em principio, ninguém ousou em estabelecer parâmetros entre os cargos de natureza policial militar com os da policia civil. Com a futura extirpação do mundo jurídico do Inquérito Policial, a Policia Civil servirá tão somente de supedâneo das investigações para o Ministério Publico deflagar eventual ação penal. Com máxima vênia, considero autoridade policial todos aqueles que possui no mister de suas atribuições poder de polícia. Por consequência, policiais civis ou Oficiais possuidores de Curso Superior em Direito tem pleno conhecimento do Direito, e portanto, poder de autuar em flagrante de delito (significa formar autos), prescindindo da figura do Delegado de Policia.Sob a minha ótica, seria pertinente equiparar para efeitos financeiros,Coronel da Policia Militar com Delegado de Policia, assim como, os Inspetores de Policia com Oficiais da Policia Militar, desde que sejam possuidores de formação do curso superior; Aos demais, sem formação universitária, com segundo grau, poderiam ser equiparados desde Sub Tenente ao Terceiro Sargentos. Feitas essas considerações, não existiria óbice á pretensa unificação, seguindo modelo de Policia Norte Americano ., devemos deixar as paixões de lado e repensarmos na evolução social, que exige mudanças no sistema da Segurança Publica.

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  2. Cabral e Beltrame estão tentando melhorar a questão da polícia. Não acho que eles sejam os responsáveis por piorar. Antes dos protestos o projeto das UPP´s e a PMERJ eram muito bem vistas pela população.

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  3. Grato pelos comentários.
    Caro Lobão, publicarei seu comentário como artigo para estimular a discussão do tema.
    Cabral e Beltrame nunca têm culpa de nada, apesar dos cargos que ocupam e do caos instalado no Rio de Janeiro.
    Juntos Somos Fortes!

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