JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sábado, 11 de fevereiro de 2017

RIO - FAMILIARES DE POLICIAIS MILITARES SE REUNIRAM COM O COMANDANTE GERAL

Prezados leitores, negociar é importante para solucionar qualquer crise. 




"Jornal Extra 
RAYANDERSON GUERRA 
11/02/17 17:11 | Atualizado: 11/02/17 19:19
O comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, com esposas de policiais 
RIO - Após uma reunião de cerca de três horas entre 40 mulheres de policiais e o comando geral da PM, não houve acordo entre as partes para a paralisação do movimento. De acordo com elas, as manifestações vão continuar até que uma lista de exigências entregue ao Comandante Geral da corporação, coronel Wolney Dias, seja atendida. 
As mulheres exigem, em suas reivindicações, pagamento dos salários, férias atrasadas, décimo terceiro salário, gratificações, melhores condições de trabalho, Ras, Proeis e metas de 2015 e 2016. O cumprimento da escala de trabalho também entrou em pauta. Segundo elas, as escalas de 12 horas de trabalho por 60 horas de descanso e de 24 horas por 72 horas não são aplicadas. 
A reunião foi realizada no Quartel General (QG) da corporação, no Centro do Rio. O encontro teve início por volta das 15h e foi mediado por três promotoras do Ministério Público Estadual e uma procuradora 
Verônica Nunes, mulher de um dos policiais, afirma que as manifestações não vão parar e que elas se organizam para atuar em outros locais além dos batalhões. 
- Queremos que eles tenham um armamento decente. Todos os dias morrem policiais por não terem um fuzil que funcione ou uma viatura blindada. Disseram que vão marcar uma reunião com o governador e com o secretário de segurança para tentar nos ajudar. Então, enquanto isso não acontecer, o movimento não vai parar. Vamos continuar nas portas dos batalhões e descobrir onde eles estão abastecendo. Amanhã tem jogo no Engenhão e nós vamos tomar medidas contra esse jogo também (Leiam mais).

Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. Este movimento vai durar por dias e gradativamente vai perdendo força até sumir e deixar de existir por completo. O policiamento ostensivo por parte da PMERJ, das praças da PMERJ, não vai deixar de ser realizado. As praças estão altamente condicionadas a executar todas as ordens emanadas pelos oficiais, ainda que absurdas, o que não é o caso de sair das unidades para realizar o rotineiro patrulhamento ostensivo como determina a constituição brasileira e a principal função das polícias militares. Os coronéis pouco, ou nada, se importam com as condições de trabalho de seus comandados, bem como salário, dignidade e até mesmo suas vidas. A praça pra eles é apenas um número, de estatística ou RG. Tudo que importa pra eles são as vantagens lícitas e "ilícitas" conseguem com o comando de uma unidade, e sabemos, não são poucas. Não me venham com essa ideologia furada de juramento e lealdade ao estado e à instituição. Isso é lenga lenga e qualquer policial com menos de um ano de PMERJ já sabe disso. Mas façamos aqui também o nosso "mea culpa", quem ensina os caminhos tortuosos e obscuros da corrupção aos jovens tenentes recém saídos da academia são as próprias praças que, como um traficante sedento por dinheiro e vantagens, os aliciam e os viciam em dinheiro e regalias oferecidas por "padrinhos" das mais variadas formas de crimes e contravenções. E assim eles trilham sua carreira desde jovens tenentes até mais alta patente da polícia militar, deixando em segundo ou terceiro plano a honra da instituição, a dignidade e a preocupação com a vida de quem está na linha de frente da cotidiana guerra que destrói e mata a sociedade fluminense, as praças. Isso já virou a muito conduta e cultura dentro da polícia militar, o dinheiro em primeiro lugar, "vender" a dignidade e a vida do subordinado em troca de vantagens, cargos e dinheiro.
    Eu amo a PMERJ. Ela me fez quem eu sou hoje, me ensinou a ser homem e responsável, me deu a chance de, honestamente, ter tudo que tenho hoje, e não é muito. Mas eu não me iludo, sei que a PMERJ não me ama, não sabe sequer o meu nome, apenas me conhece por meu RG e pela minha ficha disciplinar, que tem em 16 anos de bons serviços prestados, todos na rua e não em um gabinete ou seção, apenas uma advertência por atraso. Sei que se eu morrer amanhã, domingo, na segunda-feira o comandante geral sequer vai lembrar do meu nome. Sei e aprendi que um coronel jamais vai brigar pela tropa... Como disse o coronel Gordon Tall, personagem de Nick Nolte no filme "além da linha vermelha", "você só começa a se preocupar com um soldado (praça) quando ele parar de reclamar".
    Já dizia o general George Armstrong Custer "um bom oficial deve estar sempre disposto a sacrificar a vida de seus soldados".

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  2. Perda de tempo. É capacho.

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