JORNALISMO INVESTIGATIVO

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

CPMI DO CACHOEIRA: POR QUE AGNELLO E CABRAL NÃO FAZEM O MESMO?


Prezados leitores, bom dia!
Eu planejava escrever um artigo sobre o fato do governador Marconi Perillo (PSDB) estar se voluntariando para depor da CPMI do Cachoeira e os decorrentes incômodos que tal posição estaria causando aos governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Agnello Queiroz (PT), que aparentemente buscam blindagem para não serem convocados através de seus partidos, os atuais donos do Brasil. Felizmente, como faço habitualmente, encontrei um artigo do jornalista Reinaldo de Azevedo sobre o tema, que certamente tratou o assunto muito melhor que eu faria. Transcrevo o artigo no final.
Para não passar em branco, comento uma experiência que vivi ontem.
Não sei o desgaste que Agnello Queiroz (PT) está sofrendo no Distrito Federal, mas sei que no Rio de Janeiro o desgaste de Sérgio Cabral (PMDB) tem sido enorme. Pior, Cabral com as suas fintas na imprensa e o seu silêncio, está levando consigo para a vala comum da desmoralização política, a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) e o próprio futuro do PMDB no estado. Calar-se, não apresentar qualquer prova a seu favor e acreditar que a tática de esperar esfriar os escândalos, confiando que o povo tem memória curta, parece uma estratégia suicida em termos políticos.
Ontem, eu estive em um evento em Niterói, cidade de um povo assustado com a violência crescente, fruto de uma das contra-indicações das UPPs, como já escrevi. Lá constatei e escrevi ontem mesmo no twitter que a reprovação de Sérgio Cabral (PMDB) é de 100%. E olha que não era um evento político, mas sim uma festa particular. Ao longo do encontro eu conversei com várias pessoas e ninguém disse qualquer palavra positiva em relação ao governador, muito pelo contrário.
Penso que Sérgio Cabral (PMDB) deva falar, apresentar os comprovantes dos pagamentos das despesas das viagens para a Europa e desvendar a sua relação com Fernando Cavendish, o homem da Delta. Caso contrário, o PMDB perderá a eleição na capital fluminense (2012) e ele não elegerá seu substituto (2014), isso no mínimo, isso no melhor dos cenários para o governador e seu partido.
Para derrotar Eduardo Paes (PMDB) atualmente no Rio de Janeiro basta dizer:
Votar em Paes é igual a votar em Cabral!
REVISTA VEJA:
Blog do Reinaldo Azevedo.
29/05/2012. 
Perillo se apresenta à comissão e, na prática, pergunta: "Por que Agnello e Cabral não fazem o mesmo?"
O governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, fez a coisa certa. Foi ao Congresso e entregou um requerimento ao presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rego, oferecendo-se para falar à comissão. Em entrevista coletiva, disse não ter nada a temer, negou que tenha alguma relação indevida com Carlinhos Cachoeira ou que o contraventor tenha interferido em seu governo.
“Pura estratégia! Puro despiste!”, podem dizer muitos. Digamos que sim… Mas então cabe uma pergunta: por que Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal, e Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio, não fazem o mesmo? Assim, todos demonstrariam não temer as indagações dos membros da comissão. E olhem que Perillo teria um verdadeiro exército da base aliada pela frente, não é? Cabral e Agnelo, ao contrário, enfrentariam uns poucos aguerridos da oposição — todos parlamentares experientes, sem dúvida, mas poucos.
Ao se apresentar à CPI, Perillo tenta furar uma bolha no noticiário criada pelo PT, inflada hoje em vídeo gravado por Rui Falcão, segundo a qual ele temeria ser convocado. Ao ir ao Congresso e se apresentar, concedendo entrevistas, perguntou na prática: “Por que Agnelo e Cabral não fazem o mesmo?”.
Taí: por que eles não fazem o mesmo?
Por Reinaldo Azevedo.
Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 29 de maio de 2012

CPMI DO CACHOEIRA: OS GOVERNADORES SERÃO CONVOCADOS?

Prezados leitores, bom dia!
Hoje os integrantes da CPMI decidem se convocam para depor os três governadores: Sérgio Cabral, Agnelo Queiroz e Marconi Perillo.
A base governista tem feito um esforço enorme para blindar os "seus".
Marconi Perillo diz que deseja ser ouvido, mas a tendência é que nenhum dos três preste esclarecimentos.
Ao final do dia saberemos se os políticos resolveram melhorar a imagem da classe ou afundaram mais ainda a classe política na lama.
Juntos Somos Fortes!

sábado, 26 de maio de 2012

A CPI E O RISCO DA PANTONIMA AUTORITÁRIA DA BASE ALIADA - REINALDO AZEVEDO


REVISTA VEJA:
Blog do Reinandlo de Azevedo.
26/05/2012
A CPI e o risco da pantonima autoritária da base aliada. Se for o caso, oposição tem que deixar comissão e denunciar o jogo fraudulento.
É grande o risco de a CPI do Cachoeira degenerar — ou voltar às suas origens no que concerne às intenções — numa pantomima autoritária. PT e PMDB se articulam para convocar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deixando de fora os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). A justificativa vigarista, pilantra, para pegar trouxas mesmo, é que Cabral nem mesmo é citado nas gravações e que os indícios contra Agnelo seriam menos graves do que os contra Perillo. Esse é só o argumento da força contra a força do argumento; é a desculpa da maioria para intimidar a minoria.
Que fique claro: dado o que circula até agora, acho, sim, que Perillo tem de ser convocado. Mas livrar a cara de Agnelo e Cabral é um acinte, que desmoraliza a comissão. Do mesmo modo, a articulação de peemedebistas e petistas contra a quebra de sigilo da Delta nacional é uma ofensa à inteligência dos brasileiros. Reportagens do jornal O Globo já demonstraram que a empresa tem um verdadeiro laranjal no Rio e em São Paulo. O deputado Odair Cunha (PT-MG) já havia afirmado que a quebra seria inevitável, mas, diante das pressões, recuou. O relator emitiu outro péssimo sinal quando, no não depoimento de Wladimir Garcez, formulou 19 perguntas tentando implicar o governador tucano e apenas uma sobre o governador petista. Uma desnecessidade! A maioria governista na CPI já é acachapante. O relator até pode se dar ao luxo da isenção. Mas ele preferiu, nesse caso, ser um petsita típico: “Estou aqui para pegar adversários, não para o bem do país”.
Picaretagem
HÁ UMA PICARETAGEM ESSENCIAL NESSAS DESCULPAS QUE AINDA NÃO FOI DEVIDAMENTE EXPLICITADA. A CPI não está ali apenas para ler relatórios da Polícia Federal e ouvir grampos, ora essa! Que sentido faria investigar só o que já foi investigado? Uma comissão DE INQUÉRITO pode e deve, como diz o nome, avançar. Ou não tem razão de ser. Qualquer pessoa razoavelmente informada sobre o assunto já percebeu que Carlinhos Cachoeira é só um braço, uma parcela, de um corpo bem maior chamado “Delta”. E, minhas caras, meus caros, ninguém neste Brasil é tão íntimo de Fernando Cavendish, como as fotos deixaram pateticamente claro, quanto Cabral.
Não houvesse entre os dois amigos contratos que ultrapassam R$ 1 bilhão, boa parte sem licitação, ninguém estaria tentando xeretar relações privadas. E, é evidente, a venda da empresa a toque de caixa a um grupo que recebeu uma fabulosa injeção de dinheiro do BNDES é um escândalo em si. Cumpre agora só apurar a sua extensão e conhecer detalhes.
Quanto a Agnelo, dizer o quê? Um de seus braços direitos caiu logo na segunda semana do escândalo. O esforço para fazer do petista apenas uma pobre vítima de chantagistas perversos é história da carochinha. Não obstante, os petistas decidiram blindar Agnelo, os peemedebistas decidiram proteger Cabral, e ambos decidiram preservar a Delta. Juntos, formam a maioria da CPI. A rigor podem convocar e livrar a cara de quem bem entenderem.
Comissões de inquérito no Poder Legislativo, em todo o mundo democrático, são um instrumento a mais de que dispõe a minoria para vigiar e conter o governo — e o governismo. CPI da maioria contra a minoria está mais para regimes autoritários. Caso petistas e peemedebistas se juntem para proteger a Delta e seus respectivos governadores, resolvendo convocar apenas Perillo, não restará às oposições outra saída que não melar o jogo. Têm, a meu ver, de abandonar a CPI, denunciar a manipulação e acusar o ato político fraudulento. O deputado Odair Cunha reflita com cuidado. A única personagem politicamente inimputável do Brasil é Lula. Nenhum outro petista tem a mesma licença.
A sessão administrativa em que essas coisas serão decididas ocorrerá na terça. Vai dizer se essa CPI tem salvação ou se vai se perder na politicagem mais rasteira. Qualquer decisão que não passe pela convocação dos três governadores e pela quebra do sigilo nacional da Delta merece ser qualificada de vigarista e de tentativa das forças do governismo de usar uma comissão de inquérito, que é uma prerrogativa do Poder Legislativo, para fazer a política partidária da pior espécie. Que façam, mas sob o signo da ilegitimidade, sem que a oposição seja cúmplice da pantomima.
Por Reinaldo Azevedo.
Comento:
Concordo, a CPI deve considerar não apenas o que foi investigado, deve investigar.
Caso os três governadores sejam blindados pela união do PT com o PMDB, a oposição deve abandonar a CPI e denunciar, essa é a melhor opção.
Sérgio Cabral (PMDB) deve ser ouvido.
Agnelo Queiroz (PT) deve ser ouvido.
Marconi Perillo (PSDB) deve ser ouvido.
Sem a oitiva dos três, melhor todo mundo ir para casa.
Se existisse uma bolsa de aposta sobre a convocação ou não dos governadores, eu apostaria na convocação, considerando que se isso não ocorrer, a desmoralização, inclusive do governo federal, será total.
Juntos Somos Fortes!

sábado, 12 de maio de 2012

O PT E OS GOVERNADORES NAS ÁGUAS DO CACHOEIRA

UOL NOTÍCIAS: 
BLOG DO JOSIAS. 
12/05/2012 - 6:10 hs. 
PT desiste de convocar Gurgel e já fala em adiar decisão sobre presença de governadores na CPI.
O PT realiza nesta segunda-feira (14) uma reunião para definir a estratégia que vai adotar na CPI do Cachoeira após a inquirição dos delegados da Polícia Federal que conduziram as operações Vegas e Monte Carlo. Participarão os representantes do partido na comissão e seus líderes no Congresso.
Uma das deliberações que o PT tomará nesse encontro diz respeito ao procurador-geral da República Roberto Gurgel. Pretende-se reiterar a cobrança para que o chefe do Ministério Público Federal explique o fato de ter paralisado o inquérito da Operação Vegas, que lhe chegou às mãos em 15 de setembro de 2009. Porém…
O PT já não faz questão de aprovar o requerimento de convocação para que Gurgel se explique na CPI. Líder do partido no Senado, Walter Pinheiro (BA) disse ao blog: “Nós tínhamos definido que a primeira fase, até o dia 17 de maio, seria de coleta de informações. Agora é a hora de cruzar os dados.”
Pinheiro prosseguiu: “De posse das informações, temos condições de responder às perguntas. Os dados foram coletados? Chegaram à Procuradoria? Quem recebeu deu prosseguimento à investigação? Se os elementos forem tão fortes que evidenciem um caso de negligência, nem precisamos ouvir o procurador-geral.”
Nessa hipótese, disse Pinheiro, “não cabe à CPI fazer um julgamento político” de Gurgel. A comissão tampouco está credenciada para “fazer um julgamento jurídico”. A providência a ser adotada, na opinião do líder petista, é submeter o caso à apreciação do Conselho Nacional do Ministério Público.”
(...)
E quanto aos governadores? Consolida-se na bancada do PT a tendência de protelar a votação dos requerimentos de convocação do tucano Marconi Perillo (GO), do petê Agnelo Queiroz (DF) e do pemedebê Sérgio Cabral (RJ) - (Leiam na íntegra).
Juntos Somos Fortes!

domingo, 15 de abril de 2012

CPMI DO CACHOEIRA LISTA GOVERNADORES E DONO DA REVISTA VEJA.

CORREIO DO BRASIL:
CPMI do Cachoeira lista governadores e dono da Veja para explicar ligações com crime organizado.
13/4/2012 14:21, Por Redação - do Rio de Janeiro e Brasília.
Os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e o dono da revista semanal de ultradireita Veja, Roberto Civita, além do senador Demóstenes Torres – que figura em primeiro lugar na lista dos convocados para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira – deverão ser ouvidos no Congresso sobre as ligações que manteriam com o crime organizado no país. Segundo o deputado Fernando Ferro (PT/PE), Civita deverá ser convocado para explicar os cerca de 200 telefonemas trocados entre o redator-chefe da revista em Brasília, Policarpo Júnior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A CPI também deverá investigar os engavetamentos de investigações pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e as relações entre Demóstenes Torres e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Nas duas últimas semanas, o noticiário da revista tenta tergiversar com uma tentativa de trazer à pauta o noticiário do julgamento, no STF, que tende a inocentar vários dos acusados de integrar um possível sistema organizado de corrupção na Câmara e no Senado. A CPI também terá a oportunidade de verificar o que há por trás das denúncias que os veículos da mídia conservadora estabeleceram como “mensalão”, após a PF descobrir que haviam interesses nada republicanos, e sim, ao que tudo indica, de organizações criminosas com interesses escusos contrariados na série de denúncias que culminou, ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na queda do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Nos grampos efetuados pela PF e vazados para a imprensa, aparecem telefonemas de Cachoeira para Policarpo Júnior que levantam suspeitas de que o bicheiro encomendava matérias de seu interesse para lhe favorecer nos negócios ou prejudicar seus inimigos. Dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish também está na lista dos possíveis convocados para depor na CPMI do Cachoeira. Ele é amigo pessoal dos governadores Marconi Perillo (Goiás) e Sérgio Cabral Filho (Rio de Janeiro), responsáveis pela liberação de recursos milionários para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em seus Estados.
Na véspera, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou a intenção do governo de investigar todas as denúncias que envolvem a Delta Construções, maior empreiteira do PAC e corrigir eventuais irregularidades. A empreiteira, com acesso franqueado aos governos estaduais do Rio de Janeiro e de Goiás, é citada na Operação Monte Carlo, que prendeu o bicheiro Cachoeira. O diretor regional de Brasília e Goiás, Cláudio Abreu, é apontado como integrante do esquema de Carlinhos Cachoeira.
– Isso vai ser investigado. De qualquer maneira, qualquer irregularidade terá de ser corrigida, como a gente sempre faz cada vez que elas são identificadas – disse a ministra.
A Delta Construções recebeu do governo de Marconi Perillo, entre janeiro de 2011 a março deste ano, R$ 151,5 milhões em contratos licitados, segundo informações do site ComprasNet, da Secretaria estadual de Gestão e Planejamento, e do Transparência Goiás. Em 2010, por sua vez, na gestão do então governador Alcides Rodrigues, a administração estadual pagou à Delta cerca de R$ 46,7 milhões em serviços de custeio para manutenção de atividades de instâncias de governo. O chega a ser oito vezes maior do que em 2009, quando a empresa recebeu apenas R$ 5,5 milhões.
Dos contratos realizados nos últimos 13 meses entre a Delta e o governo de Goiás, 11 deles foram com a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), principalmente para a execução de obras realizadas em rodovias. Dois outros convênios foram relacionados à secretaria estadual de Segurança Pública (SSP), referentes à locação de automóveis e a obras. No Estado do Rio, a empreiteira recebeu, em 2001, R$ 47 milhões, em 2002, R$ 61,8 milhões, em 2003, R$ 15,1 milhões, em 2004, R$ 76,1 milhões, em 2005, R$ 142,8 milhões, em 2006, R$ 163,9 milhões, em 2007, R$ 67,2 milhões, em 2008, R$ 126,8 milhões, em 2009, R$ 243,4 milhões, em 2010, R$ 554,8 milhões, em 2011, R$ 358,5 milhões e, até agora em 2012, R$ 138,4 milhões.
Na Prefeitura do Rio, a Delta também conseguiu fechar contratos milionários, entre 2008 e 2011, no total de R$ 420,2 milhões. Deste total, R$ 186,7 milhões na gestão do atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB), em contratos com obras de urbanização e na locação de veículos e equipamentos de limpeza urbana. O último deles, fechado em agosto do ano passado, refere-se à implantação do Parque de Madureira, estimado em R$ 71 milhões. O restante foi pago à Delta Engenharia na administração do ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que também deverá ser chamado a depor na CPMI do Cachoeira.
A Delta também foi acusada de praticar preços escorchantes na construção da nova sede do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no antigo prédio do Jornal do Brasil, do qual foi diretor o atual secretário de Saúde do governo Cabral, Sérgio Côrtes. Em agosto do ano passado, a Controladoria Geral da União (CGU) recomendou à direção do Into que exija da empreiteira a imediata “devolução dos valores pagos com sobrepreço e dos serviços executados em duplicidade”. Segundo denúncia do site Consultor Jurídico, o relatório da CGU encontrou um sobrepreço estimado em R$ 23,5 milhões no custo da segunda etapa da construção do hospital.
Composição
A Secretaria-Geral da Mesa do Senado entregou, na noite passada, ao presidente da Casa e do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), o levantamento sobre como ficará a composição da CPMI do Cachoeira. As indicações dos membros que irão compor a parte do Senado na CPMI serão divididas de acordo com os blocos formados pelos diversos partidos políticos, segundo as informações da Secretaria-Geral da Mesa. Dessa forma, caberão ao bloco de apoio ao governo – que inclui PT, PCdoB, PSB, PDT e PRB – cinco indicações de membros titulares. Ao bloco da maioria – composto exclusivamente pelo PMDB – caberão mais cinco indicações de membros. Ao bloco da minoria, formado no Senado por PSDB e DEM, serão destinadas três vagas. O novo bloco União e Força, formado por PR, PSC e PTB, terá direito a duas vagas.
Com essa divisão serão preenchidas as 15 vagas do Senado na comissão mista. Além delas, de acordo com a secretaria, haverá uma vaga extra para garantir espaço aos partidos que não fazem parte de blocos e, portanto, não alcançam o critério da proporcionalidade. Nesse caso, essa vaga deverá ser dividida entre PSOL, PP, PV e PSD. O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já adiantou que o partido fará indicações internas para todas as vagas a que terá direito e não pretende ceder para outras legendas.
– Somos 21 senadores. Se tivemos 15 membros (do Senado na CPMI), o PMDB irá indicar cinco membros. Não teremos dificuldade porque a bancada é grande – declarou Renan após reunião com o presidente Sarney e o líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM).
Juntos Somos Fortes!