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sexta-feira, 25 de julho de 2014

"POLICIAL MILITAR" FAZ COMENTÁRIO MUITO PERTINENTE SOBRE A REALIDADE DA CORPORAÇÃO

(O Globo)

Prezados leitores, mais uma vez, transcrevemos um comentário anônimo postado no blog.
Só que dessa vez não faremos a ressalva para que tenham cuidado antes de acreditar em razão de ser anônimo, tendo em vista que concordamos com boa parte do que foi escrito, inclusive escrevemos sobre esses temas de outra forma.
Por favor, Policiais Militares, leiam e opinem:

"Blog do Coronel Paúl
Já falei aqui outras vezes, talvez com outras palavras, que o grande problema da PMERJ é a falta de identidade. Ninguém sabe ao certo o que é nem o que fazer. Todos são cabos ou críticos eleitorais de alguém, são todos caçadores de gratificações, comando, abrigo, promoções, do soldado ao coronel, direta ou indiretamente. A PMERJ virou instrumento de política e sequer tem como prioridade o policiamento ostensivo. Dê uma circulada pela cidade e conte quantos policiais você vai encontrar patrulhando e quantas supervisões eles sofrerão. Pode parecer mentira, mas vejo bastante viatura da polícia civil andando por aí e quase nada da PM. Parafraseando o coronel (...) numa ocasião (reservando-me ao direito de não comentar seus equívocos ou arbitrariedades), faltam HIERARQUIA e DISCIPLINA na corporação. Falta pulso. Faltam policiais militares de verdade (oficiais e praças) e sobram vampiros sugando a jugular da corporação. Hoje, você pode ser aluno-oficial, tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel... ou Praça. Tanto faz se você é um recruta que acabou de sair dos cueiros ou um subtenente eficiente e experimentado, ambos são praças e não têm valor algum (aliás, só vemos soldados em UPP). Para ter algum valor, basta ser oficial e permanecer ao lado de um político qualquer. Depois precisa se aliar a um político sem qualquer compromisso com a corporação e orientá-lo como entrar e usar a caserna via decretos eleitoreiros. Aí o político resolve colocar soldados novatos para trabalhar com soldados novatos vestindo roupa diferente; e estes novatos, em 6 anos, são promovidos à cabo e voltam a trabalhar com outro cabo ou soldado novato... Todos sem referência ou cultura corporativa. Onde estão os sargentos, subtenentes e tenentes experientes? Já sei, procurando emprego à disposição de outros órgãos porque não querem fazer parte de uma polícia marqueteira, não querem ser manipulados como os novatos. Resultado: um monte de soldados, cabos e sargentos novatos brincando de xerife, comandados por jovens oficiais embriagados pela ideologia do político e todos fazendo um monte de (...) por pura diversão (ou por falta de qualidade técnica) sem serem submetidos às rigorosas supervisões eficientes de sargentos, subtenentes e oficiais experientes. Depois é muito simples: basta culpar o PM, expulsá-lo em 15 dias, noticiar a medida adotada através da mídia e colocar outro bobão descartável no lugar daquele. Pronto, tudo devidamente apurado, publicado e usado politicamente para a roda voltar a girar. A PM É A PRINCIPAL CULPADA POR TANTA TRAPALHADA DOS SEUS FUNCIONÁRIOS.
Postado por Anônimo no blog Paulo Ricardo Paúl, um cidadão indignado. em 25 de julho de 2014 14:44".

Juntos Somos Fortes!

5 comentários:

  1. Por isso q esta corporação tem q acabar. Hj no sbt um del pol defendeu a pmerj. Pois quem deveria fazer não o faz.

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  2. POIS É, O ANÔNIMO TEM RAZÃO. PROCUREM NO YOUTUBE "O DESABAFO DE UM AUDAZ PARAQUEDISTA" E PODERÃO VER QUE ALÉM DO TEXTO DO ANÔNIMO SER PERTINENTE PRECISAMOS DE UM CORONEL DE PESSOA NA PMERJ. INFELIZMENTE, PERDEMOS A QUALIDADE PARA PRIORIZAR A QUANTIDADE.

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  3. Vamos respeitar o autor, foi coerente ao extremo. Não está falando mal de recruta, mas reclamando a covardia que fazem contra eles.Acho que é o sentimento de um verdadeiro policial gritando contra a destruição da pmerj. Estas cenas de PM preso como os dois da história do sumaré não ocorrem somente porque eles não tem carater, mas porque não tem referência para trabalhar, estão abandonados a própria sorte. Parabéns, fez ótima leitura da situação atual.

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  4. O comandante geral deveria ser sempre o coronel mais antigo em um período de tempo determinado, assim como os demais cargos de sua cúpula deveriam ser ocupados na sequência de antiguidade com prazo de validade também. Não teríamos ingerência de pessoas sem compromisso institucional. Pena que apadrinhado político dá cangalha em mais antigos para depois ser empregado de políticos em detrimento da corporação. Raros tem coragem para fazer o que o TC Vilares fez recentemente, não se curvou aos desmandos e enganação porque tem dignidade que gratificação alguma pode corromper.

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